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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1573

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Capítulo 1573: Mudança Mundial (Parte 2)

No Submundo, a tensão preenchia cada corredor.

O ar vibrava levemente por causa das telas alimentadas por mana que revestiam o corredor, todas sintonizadas nos canais do mundo da superfície. Cada pessoa reunida, magos, soldados e refugiados, aguardava a mesma coisa.

A transmissão.

Quando finalmente apareceu, uma onda de suspiros percorreu a multidão.

Uma das principais redes de transmissão, uma estação confiável em toda a nação Alteriana, havia quebrado o silêncio. A tela se iluminou e um emblema familiar apareceu no canto.

Eles estavam mostrando.

A verdade.

As imagens que Alen e sua equipe arriscaram suas vidas para gravar.

Inicialmente, havia apenas o som da voz do repórter e o leve zumbido da estática. Então as imagens apareceram, a visão da câmera de Alen tremendo enquanto ele caminhava pelos corredores escuros das instalações do Cérbero. Celas alinhavam ambos os lados. Dentro delas, rostos magros, olhos fundos. Pessoas que tinham sido usadas como experimentos.

Sobre as imagens, foi reproduzida a própria narração de Alen, gravada após a missão. Sua voz era firme, mas por baixo havia uma raiva contida.

Ele descreveu o que haviam visto, como os cativos foram drenados, experimentados e deixados para morrer. Ele explicou qual era o propósito das instalações, empurrar os limites da magia da luz e criar soldados que não pudessem morrer.

Então veio a evidência de apoio, trechos coletados por Varkos, declarações de múltiplas guildas.

O vídeo mudou de cena: diferentes magos de várias regiões, cada um se identificando antes de admitir sua conexão com a Guilda Cérbero. Eles explicaram as ordens que receberam, para entregar vítimas, silenciar testemunhas, destruir qualquer coisa que pudesse expô-los.

Havia até confissões do Submundo. Sobreviventes que uma vez foram escravizados lá apareceram na câmera, rostos trêmulos, mas vozes firmes, recontando os experimentos que transformaram suas vidas em pesadelos.

A evidência era esmagadora.

“Uma investigação em larga escala está em andamento há algum tempo,” anunciou gravemente o âncora do noticiário. “Liderada por uma filial especial do exército Alteriano. Por razões de segurança, o departamento não foi nomeado, mas fontes confirmam que essa força-tarefa acredita que nenhuma injustiça deve passar impune, mesmo aquelas ligadas diretamente ao Grande Mago e às guildas sob seu controle.”

Seu tom mudou ligeiramente, a tensão em sua voz traindo o quão histórico esse momento era.

“Já, líderes mundiais estão exigindo respostas. O que acontecerá com a Guilda Cérbero? E o Grande Mago, que governou Alterian por séculos, ainda pode ser confiável?”

No momento em que essas palavras foram ao ar, tudo mudou.

Começou como uma faísca, uma única transmissão, mas em segundos tornou-se uma reação em cadeia que se espalhou pelo mundo.

Uma vez que uma rede transmitiu as imagens, outras seguiram. Eles não podiam se dar ao luxo de ficar em silêncio. Emissoras concorrentes correram para confirmar a história, cada uma desesperada para não ficar para trás.

Ninguém queria ser acusado de proteger as Guildas.

E à medida que mais canais aderiam, criou-se um escudo de segurança. As redes raciocinavam que, se todas transmitissem juntas, nenhuma poderia ser apontada para punição.

Em minutos, a história estava em todo lugar.

Transmissões de emergência funcionavam em todos os canais.

Telões em arranha-céus e nas praças das cidades exibiam as mesmas imagens.

Até os outdoors publicitários mudaram para exibir as palavras:

“Últimas notícias: Grande Mago e Guilda acusados de atrocidades.”

A internet inundou com repostagens, traduções e comentários. Cada plataforma, cada cidade, cada pessoa estava falando sobre isso.

A imagem antes intocável do Grande Mago estava se rachando diante dos olhos de todos.

Safa juntou as mãos enquanto assistia. “O que vai acontecer agora?” ela perguntou suavemente. “Quando as notícias se espalham tão rápido em Pagna, é caos. Geralmente leva a uma guerra civil… ou à queda de guildas inteiras.”

Raze não respondeu de imediato. Seus olhos afiados estavam fixos nas telas, reflexos de luz de fogo cintilando em suas pupilas.

Então ele se voltou para Alen.

“Você esteve no exército a vida toda,” disse Raze. “Você viu como os governos reagem quando seu poder é ameaçado. O que você acha que vem a seguir?”

“`

O maxilar de Alen se apertou. “O povo começará com protestos. Eles vão exigir justiça e respostas. Então, em pânico, os governos vão se apressar para emitir declarações.”

Ele começou a andar lentamente enquanto explicava, suas palavras pesadas e deliberadas.

“A Guilda Cérbero está intimamente ligada a vários grandes políticos. Para se salvar, eles cortarão os laços, alegarão ignorância, talvez até prendam alguns membros inferiores para parecerem inocentes.

“Isso significa que a Guilda Cérbero perderá seu financiamento, seus privilégios, sua capacidade de se mover livremente.”

Ele olhou de volta para as imagens. “Mas não confunda isso com vitória. O Grande Mago ainda detém uma enorme influência. Eles ainda têm aliados, exércitos e inúmeros cidadãos que lhes devem tudo.”

“Então não será suficiente,” Safa murmurou.

“Não,” Alen admitiu. “Haverá indignação por algumas semanas, talvez um mês. Então os Grande Mago irão distorcer a história. Eles alegarão que foi um ramo rebelde, que a justiça foi feita, e as pessoas vão querer acreditar nisso. Elas vão querer seguir em frente.”

Ele exalou lentamente. “É por isso que não podemos parar aqui.”

Raze assentiu, sua expressão calma mas resoluta. “Então não vamos.”

Ele se aproximou da mesa onde a tela de cristal brilhava.

“Nesse mês, enquanto a Guilda Cérbero se esforça para se defender, nós atacaremos,” Raze disse. “Nós os destruiremos completamente, raiz e caule. E quando isso estiver feito, iremos atrás de Gizin.”

Ele se virou para o grupo, sua voz aumentando ligeiramente, ressoando pelo salão.

“Este é o momento perfeito. A opinião pública está do nosso lado. Se eliminarmos Gizin enquanto a atenção do mundo ainda está nestes crimes, o Grande Mago não será capaz de distorcer a verdade. Eles não terão tempo para reconstruir sua reputação.”

Todos ouviram em silêncio. Mesmo aqueles que não conheciam Gizin pessoalmente podiam sentir a convicção na voz de Raze.

Ele esperou anos por isso.

O grupo permaneceria escondido no Submundo por enquanto, reunindo forças e monitorando como a superfície reagia. Relatórios chegavam a cada hora.

Os movimentos da Guilda Cérbero tinham desacelerado dramaticamente. Seus membros estavam recuando, se reunindo em uma fortaleza, um ato nascido do medo e desespero.

Isso significava uma coisa: eles estavam vulneráveis.

“Todos,” Raze disse finalmente, “preparem-se. Esta será nossa investida final. Quando subirmos novamente, talvez nem precisemos esconder nossos rostos. O mundo pode finalmente estar pronto para ver quem realmente somos.”

Um leve sorriso se formou em seus lábios.

“O mundo pode até nos pedir para trazer justiça, e quando isso acontecer, nós responderemos.”

Por um momento, o salão inteiro ficou em silêncio. Então murmúrios discretos se espalharam pela multidão, não de medo, mas de determinação.

Pela primeira vez, a vitória não parecia impossível.

Enquanto Raze olhava para as telas piscando, suas mãos se apertaram firmemente ao lado do corpo.

Ele podia quase vê-la, sua esposa, sorrindo no reflexo.

Gizin.

O homem que havia tirado tudo dele.

Agora, finalmente, ele estava ao alcance.

E desta vez, Raze não pararia até que o mundo inteiro o visse cair.

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