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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1563

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Capítulo 1563: Mão Sangrenta

Beatrix sempre foi informada de que as duas personalidades dentro dela, os resquícios de si mesma e a Mulher Sangrenta, já haviam se moldado em uma só. Não foi como o que aconteceu com Raze, onde a presença da Mulher Sangrenta era uma voz persistente em sua mente, assombrando-o como uma sombra.

Para Beatrix, era diferente.

No final, foi sua personalidade que tomou a dianteira. Ela era a que estava à frente, sua própria vontade intacta. Para ela, não parecia que nada havia mudado, seus pensamentos eram os mesmos, suas emoções as mesmas. Até sua moral permanecia intocada.

Mas ainda havia medo.

Ela podia acessar o poder da Mulher Sangrenta agora, a energia ensanguentada que dormia nas profundezas de suas veias. No entanto, toda vez que o convocava, temia o que isso poderia custar. Quanto mais usava aquela força, mais temia perder pedaços de si mesma.

Isso já havia acontecido uma vez, na avaliação da Academia Wilton. Ela sentiu o poder crescer dentro dela como uma maré, engolindo tudo o mais. Essa mesma apreensão agora pairava em seu coração, sussurrando que quanto mais ela cedia, menos dela restaria.

Então, por muito tempo, ela evitou isso. Ela usava seu próprio Qi, sua própria força, e apenas tocava aquele poder mais profundo quando não tinha escolha.

Mas agora… depois de ver seus aliados morrerem bem na sua frente, pessoas que não fizeram nada além de lutar por justiça, algo dentro dela se partiu.

Ela não queria mais controlar isso.

‘Você está em algum lugar dentro de mim, certo?’ Beatrix pensou desesperadamente. Seu corpo tremia enquanto pressionava uma mão contra o peito. ‘Talvez você não esteja assistindo, talvez tenha desaparecido, mas seu poder ainda está aqui. Então pegue. Tome o controle e destrua cada um deles. Eu não me importo mais, apenas termine isso!’

Ela esperou por uma voz, uma faísca, qualquer coisa. Mas não houve resposta. Nenhum sussurro. Nenhum pulso de poder.

Apenas silêncio.

Os joelhos de Beatrix tocaram o chão. Sua espada escorregou de seus dedos e caiu ao seu lado. Lágrimas escorreram por suas bochechas, pingando na poeira abaixo.

À sua frente, Yellum pairava no ar, suas asas radiantes lançando um brilho dourado sobre o campo. Ela inclinou levemente a cabeça, observando Beatrix com uma mistura de pena e desgosto.

“Vamos lá,” Yellum zombou. “Você está chorando? Por causa disso?” Ela gesticulou para o chão chamuscado onde os aliados de Beatrix haviam caído. “Eram sua família? Pessoas de quem você realmente se importava? Duvido. Você provavelmente mal as conhecia, e agora está chorando como uma criança.”

Seus lábios se torceram em um sorriso. “Pessoas como você me enojam.”

Esta era sua chance. A última troca não havia ferido Beatrix, mas agora ela estava quebrada, emocionalmente destruída.

Yellum ergueu a mão, luz dourada se formando entre seus dedos. “Patética,” ela disse. “Chorando pelos mortos? Você nem entende o que significa sacrifício.”

O feixe se formou, uma lança concentrada de luz, menor que seu ataque anterior, mas focada e letal. Ele disparou de sua mão, cortando o ar em direção à cabeça de Beatrix.

“Isto é misericórdia,” Yellum sussurrou.

Mas pouco antes de atingir, uma mão ergueu-se do chão.

A mão de Beatrix.

Seus dedos se fecharam em torno do feixe, parando-o no ar.

A luz chiou e crepitou contra sua palma, a energia se debatendo selvagemente, mas não a queimou.

‘O que… o que é isso?’ Yellum pensou, seus olhos se arregalando. ‘Isso é energia de mana pura! Mesmo sem afinidade, é mais forte do que a magia comum! Ela não deveria ser capaz de tocá-la, muito menos pará-la!’

O feixe de luz dourada começou a diminuir, e Yellum percebeu algo mais. Em torno da mão de Beatrix, uma leve aura vermelha começava a girar. A luz carmesim pulsava e se retorcia, consumindo o brilho dourado que antes fora o ataque de Yellum.

Lentamente, Beatrix começou a se levantar. Sua cabeça permaneceu inclinada, seu cabelo caindo à frente, sombreando seu rosto. A energia vermelha ao redor de sua mão ficou mais brilhante, mais espessa, espalhando-se por seu braço como fogo líquido.

“O que é isso?” Yellum gritou, sua voz se elevando com frustração. “É mais um dos seus truques?”

Beatrix não respondeu.

“Você acha que isso muda alguma coisa?” Yellum gritou. “Todos vocês vão morrer! Cada um de vocês! Quando isso acabar, a Guilda Cérbero será saudada como os salvadores de Alterian!”

Yellum empurrou ambas as mãos para frente. Feixes gêmeos de luz dourada irromperam de suas palmas, avançando em direção a Beatrix. Suas asas se estenderam amplamente, brilhando intensamente enquanto ela colocava tudo o que tinha no ataque.

O ar tremeu. O chão rachou sob a força.

Mas Beatrix não se moveu.

A energia dourada colidiu com seu corpo, em sua mão estendida, e parou. Não a empurrou para trás. Não queimou sua pele. A aura carmesim ao redor de sua mão a absorveu, devorando cada centelha.

A luz se torceu e serpentou, alimentando a chama vermelha crescente que agora dançava pelo braço de Beatrix.

“Impossível,” Yellum sussurrou. Ela colocou mais poder em seu ataque, com os dentes cerrados, suor se formando em sua testa. Mas não importava quanta energia ela liberasse, o resultado era o mesmo.

A aura vermelha só ficava mais forte.

Os feixes de luz dourada começaram a se dissolver, engolidos por completo pelo poder carmesim. O ar ao redor de Beatrix tremeluzia como calor em metal fundido.

Então, ela fechou o punho.

A energia vermelha circular avançou, subindo por todo o seu braço, cobrindo-o como sangue líquido até brilhar mais que qualquer chama. Sua mão se fechou firmemente, e com um único movimento, ela balançou o braço para frente.

O soco não tocou Yellum diretamente.

Mas a onda de choque que se seguiu, sim.

A explosão de poder foi ensurdecedora. O chão se partiu sob os pés de Beatrix. A energia vermelha colidiu com a luz dourada e a destruiu instantaneamente. O próprio céu pareceu tremeluzir enquanto as duas forças se chocavam, e uma explosão de luz carmesim rasgou o campo.

Yellum gritou.

A força atravessou suas defesas, através de sua armadura de luz, através de seu próprio corpo. Quando a energia se dissipou, ela olhou para baixo, incrédula, todo o seu braço direito havia desaparecido.

Não queimado. Não cortado. Simplesmente… desaparecido.

Apagado.

A dor irradiou por todo o seu corpo enquanto ela cambaleava para trás, agarrando o espaço onde seu membro deveria estar. Suas asas douradas tremeluziram e enfraqueceram.

‘O que é esse poder?’ ela pensou, o pânico apertando seu peito. ‘Essa energia, não é mana… é algo mais. É viva.’

Seu corpo tremia enquanto ela encarava Beatrix.

***

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