O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1561
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Capítulo 1561: A Luta de Beatrix (Parte 1)
Enquanto Yellum vasculhava o campo de batalha, duas pessoas imediatamente chamaram sua atenção. Agora que Tonto estava lidando com Alen, seu foco mudou para o outro problema, a mulher radiante cortando suas fileiras como um lampejo de luz.
Beatrix.
Yellum girou bruscamente, seus olhos fixando-se na figura que brilhava em meio ao caos, espada em punho. Havia algo em sua presença, uma firmeza, uma confiança, que a fazia se destacar mesmo em meio ao caos dos feitiços.
O membro da Guilda Cérbero que estava lutando contra Beatrix levantou ambas as mãos. Energia dourada reuniu-se em suas pontas dos dedos, condensando-se em oito disparos separados que explodiram em todas as direções.
Os feixes curvaram-se, perseguindo-a de todos os ângulos.
Beatrix não hesitou. No momento em que o ar ao seu redor começou a vibrar, ela liberou uma onda de Qi, impulsionando-se para cima. Seu corpo disparou do chão, e os ataques colidiram com o lugar onde ela estava, explodindo em um estrondo ensurdecedor.
“Ha!” o mago do Cérbero riu. “Eu pensei que você pudesse desviar, mas a energia ainda está vindo para você!”
Enquanto suas palavras ecoavam, quatro dos feixes dourados torceram-se no ar, rastreando seus movimentos. A magia era adaptativa, quase viva, perseguindo-a enquanto ela subia mais alto. Então, com ambas as mãos estendidas para a frente, o homem liberou um último disparo, um raio dourado maciço que rugiu direto em direção a ela.
A armadilha era perfeita. Não havia para onde correr.
Mas Beatrix não sentiu medo.
Ela entendia exatamente quão poderosa era a energia deles. Ela sabia que mesmo com seu corpo endurecido pelo Pagna, um único golpe poderia quebrar ossos. A chave não era bloquear. Era nunca ser atingida.
Sua mão apertou em torno de sua vara à medida que ela mudava, sua forma se dissolvendo em luz antes de reaparecer como uma espada azul quase translúcida. A arma cintilava como cristal líquido, vibrando com energia de outro mundo.
Os feixes atingiram. De todos os lados, a luz dourada colidiu com ela de uma vez, engolfando-a em uma violenta explosão que iluminou todo o campo.
O mago do Cérbero sorriu amplamente. “É isso que acontece quando você luta conosco,” ele disse orgulhosamente. “Você, ”
Suas palavras foram interrompidas.
Uma figura surgiu pela explosão, completamente ilesa. A luz se desvaneceu, revelando Beatrix, sua espada azul brilhando na névoa. Ela se moveu como uma rajada de vento, aparecendo na frente dele antes que ele pudesse sequer levantar a mão.
Era a espada que Raze havia dado a ela, a arma amaldiçoada que permitia ao portador atravessar qualquer coisa. Mas toda vez que ela a usava, o custo era alto. Seu corpo envelhecia. Sua vida se consumia pedaço por pedaço.
Ainda assim, ela não hesitou.
“Eu vou apenas curar qualquer dano que você me causar!” o mago do Cérbero gritou, levantando sua mão.
A lâmina de Beatrix cortou o ar.
Em um único movimento limpo, ela cortou o pescoço dele. Seu corpo congelou por um instante, então sua cabeça deslizou dos ombros, caindo ao chão com um baque surdo.
Normalmente, Beatrix evitava matar quando podia. Ela preferia incapacitar, trazer seus inimigos vivos. Mas esta não era uma dessas vezes.
Depois de ver os horrores dentro daquela instalação, depois de assistir os inocentes sofrerem nas mãos desses chamados pesquisadores, ela soube que misericórdia não tinha lugar ali.
E quando ela viu o corpo do homem colapsar, sua luz dourada tremulando e desaparecendo, ela soube que essa era uma ferida que nem a Guilda Cérbero poderia curar.
Sua respiração estabilizou. Por um momento, o campo de batalha pareceu desacelerar.
Então, sem aviso, Beatrix sentiu uma onda de mana atrás dela.
Ela se virou rapidamente, saltando para trás, assim que múltiplas rajadas de energia rasgaram o local onde ela tinha estado. Traços dourados rasgaram o ar, um após o outro, forçando-a a se mover de um lado para o outro em rápidos movimentos. Seus reflexos a salvaram, mas apenas por pouco.
Quando a barragem finalmente parou, Beatrix olhou à frente.
Yellum havia pousado.
Seu cabelo escuro emoldurava seu rosto como lâminas, e sua expressão era fria. Seus olhos permaneceram no aliado caído antes de se levantarem para encontrar os de Beatrix.
“Droga,” Yellum disse friamente. “Tarde demais.” Ela exalou bruscamente. “Eu sabia que você seria um problema.”
Seu olhar voltou-se para o cadáver a seus pés, seu tom se tornou agudo e amargo. “Que desperdício. Depois de toda essa energia, anos e anos de desenvolvimento, e para quê? Cair aqui? Ele deveria contribuir para algo maior.”
Sua voz ficou mais dura, tingida de convicção. “Vocês não entendem. Não estamos destinados a morrer aqui. Somos feitos para algo maior. Vocês estão atrapalhando tudo pelo qual trabalhamos!”
Beatrix não respondeu.
Ela avançou.
Seus pés rasgaram o chão, seu Qi flamejando enquanto ela se movia de um lado para o outro. O ar estalou com seu ímpeto.
Yellum levantou a mão, sua expressão ainda calma. Correntes de luz dourada irromperam de suas pontas dos dedos, finas, precisas, contínuas. Raios de energia, como fios brilhantes, cortaram o ar.
Não eram rajadas; eram lasers. Cada um movendo-se com precisão mortal, seguindo os movimentos de Beatrix como lâminas guiadas.
Beatrix torceu seu corpo, abaixando-se e deslizando através da barragem. Os raios cortaram seu manto, mas não sua pele. Então, vendo que não havia outra opção, ela invocou a habilidade de sua espada mais uma vez.
Sua forma cintilou. A energia dourada passou através de seu corpo sem danos, distorcendo o ar ao seu redor como ondas de calor.
No mesmo instante, ela avançou, aparecendo ao lado de Yellum em um surto de velocidade. Sua espada balançou em direção ao pescoço da mulher, visando terminar a luta em um único golpe limpo.
Mas Yellum estava pronta.
De sua outra mão, um único feixe de luz condensada disparou. Não foi uma rajada ampla desta vez, mas um fluxo fino como uma agulha, tão denso e focado que encontrou a lâmina de Beatrix e a parou friamente.
As duas forças colidiram, a espada amaldiçoada de Beatrix contra a luz penetrante de Yellum. Faíscas de energia dourada e azul espalharam-se entre elas.
Os olhos de Yellum endureceram. “Por quê?” ela exigiu, sua voz tremendo de fúria. “Por que você está no nosso caminho? Você não entende o quanto sacrificamos, por todos nós?”
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