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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1551

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Capítulo 1551: Ao Minus três (Parte 2)

Alen tinha certeza de que eles haviam reunido evidências mais do que suficientes para expor o que estava acontecendo dentro das instalações. Tudo o que tinham visto, os registros, os experimentos, os pacientes torturados, tudo isso pintava um quadro claro. Este lugar não era apenas suspeito; era completamente maligno.

Se eles conseguissem conectar esses dados ao que já sabiam sobre a Guilda Cérbero, seria inegável. Não haveria maneira de o Grande Mago explicar ou desculpas convincentes o suficiente para fazer o mundo ignorar isso.

Mesmo que as pessoas ainda quisessem acreditar nele, a verdade esmagaria essa fé. O Grande Mago estaria acabado, por fechar os olhos e permitir que esses horrores acontecessem sob sua autoridade.

E agora, a sorte estava do lado deles. Revelações recentes já haviam abalado a confiança do público. As anteriormente indiscutíveis palavras do Grande Mago não carregavam mais peso absoluto. As pessoas estavam começando a duvidar.

Essa dúvida seria a rachadura que abriria tudo.

Mas essa não era a única arma que tinham. No Submundo, Raze estava reunindo algo completamente diferente, uma revolta. Aqueles que sofreram em silêncio estavam ganhando voz. Muitos não tinham ideia do porquê tinham sido levados ou como acabaram escravizados inicialmente. Agora teriam respostas, e seus testemunhos seriam impossíveis de ignorar.

Alen apertou seu dispositivo de gravação. “Só falta mais um local para verificarmos,” ele disse firmemente. “Quando liberarmos isso, teremos o suficiente para avançar em todas as frentes. Vamos atacar hoje, em um movimento único, antes que possam alertar os outros.”

Beatrix assentiu, determinação piscando em seus olhos. Ela se aproximou da porta, verificando o corredor. Sua mente corria com possíveis rotas de fuga.

“Podemos voltar através dos banheiros,” ela sussurrou. “Todos parecem ligados verticalmente, o mesmo alinhamento de um andar para o outro. É a rota mais segura para descer, e ninguém está guardando.”

Alen concordou com um aceno. O caminho havia funcionado uma vez; poderia funcionar novamente. Mas quando Beatrix olhou para fora, o movimento chamou sua atenção, figuras se aproximando rapidamente. Um grupo de guardas já estava vindo pelo corredor, indo direto em direção a eles.

“Mudança de plano,” ela sibilou.

Ela girou seu cajado em uma mão. “Venha perto!”

Alen não hesitou; ele avançou e pressionou-se contra ela, praticamente envolvendo seus braços em torno de sua cintura. Beatrix bateu o cabo do cajado contra o chão. Um anel de luz pulsou abaixo deles e, de repente, o mundo desapareceu.

Eles caíram diretamente pelo chão, a gravidade os pegando no meio da queda. Alen reagiu instantaneamente, sussurrando um feitiço que os envolveu em uma cúpula de silêncio. Sua descida tornou-se sem peso, sem som, como deslizar pela água.

Quando aterrissaram, a magia de Beatrix selou o teto acima deles novamente, não deixando rastros de sua passagem.

E então eles viram onde haviam caído.

O cômodo era enorme, quadrado, metálico, quase tão grande quanto o laboratório acima. Uma luz branca fria zumbia das paredes, refletindo nas superfícies de aço e instrumentos de cristal. Pelo menos uma dúzia de pessoas trabalhava ali, mas apenas três se destacavam. Eles estavam sentados diante de um console maciço que se estendia pelo centro da sala, coberto de runas brilhantes e mostradores mágicos.

Os dois intrusos haviam aterrissado atrás de uma pilha de caixas de armazenamento, despercebidos. As costas dos trabalhadores estavam viradas, a atenção deles fixada no que estava à frente.

Beatrix seguiu seus olhares, e congelou.

Um painel de vidro colossal preenchia a parede frontal. Atrás dele havia uma câmara revestida de celas, cada uma contendo um paciente.

Alguns estavam caídos no chão, imóveis. Outros estavam curvados contra as paredes, sua pele pálida, olhos vazios. Alguns ainda se moviam, sussurrando para si mesmos, alheios a tudo ao redor.

E então um deles olhou para cima.

“Ei! Você está assistindo, não está?” o homem gritou roucamente. Ele bateu o punho contra o vidro. “Eu sei que você pode me ouvir! Por favor, por favor, nos deixe sair! O que fizemos para merecer isso? O que fizemos!?”

Sua voz se quebrou em soluços, ecoando pela sala estéril. Mas os homens no console não lançaram sequer um olhar em sua direção. Seus rostos estavam inexpressivos, ocupados ajustando controles, marcando leituras, movendo alavancas.

O estômago de Alen se revirou. “O que… o que nós encontramos?” ele sussurrou.

A mandíbula de Beatrix se firmou. “O homem lá em cima disse que aqueles levados para baixo nunca voltam. Agora sabemos o porquê.”

Ambos falaram em tom baixo, sabendo que o feitiço de silêncio ainda os protegia. “Estamos seguros para falar,” ela disse suavemente. “Eles não podem nos ouvir, certo?”

“Certo,” Alen confirmou. “Eles estão muito focados nos seus trabalhos. Não havia registros deste nível inferior no banco de dados. O que quer que estejam fazendo aqui, está completamente fora dos registros. Temos que documentar tudo.”

Ele alcançou novamente seu dispositivo de gravação, posicionando-o através de uma pequena abertura nas caixas. “Se conseguirmos captar o áudio também, teremos provas incontestáveis.”

Para evitar chamar atenção, ele modificou o feitiço, removendo seu efeito em torno dos seus ouvidos enquanto o mantinha intacto em outros lugares. Agora podiam ouvir a sala claramente.

Está estática crepitando suavemente dos painéis de controle. Então um dos homens falou.

“Certo,” ele disse, girando um dial. “Parece que estamos prontos. Hora de começar a operação de hoje.”

Os outros dois assentiram, começando a cantar em voz baixa. Símbolos iluminaram-se através da parede de vidro, marcando cada uma das celas.

Beatrix e Alen trocaram um olhar, a mesma pergunta em ambos os olhos.

Que tipo de operação poderia ser esta?

Por um momento, o coração de Beatrix abafou o zumbido das máquinas. Cada instinto gritava para que ela agisse, para quebrar o vidro e libertá-los. Mas ela se forçou a ficar parada. Ainda não. Não até saberem exatamente com o que estavam lidando.

Ela apertou o bastão enquanto sussurrava, “Vamos gravar tudo. Então… vamos garantir que este lugar nunca machuque ninguém novamente.”

***

*****

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