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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1550

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Capítulo 1550: Aos Menos Três (Parte 1)

O estrondo da pesada estrutura da porta ecoou através do corredor como um trovão. Todo o edifício pareceu tremer com o impacto. Em segundos, os guardas estavam se espalhando, aqueles estacionados no corredor, outros correndo das salas laterais, até alguns tropeçando para fora da área de descanso durante a refeição.

Um alarme soou acima, agudo e estridente, cortando o caos.

“Todos os pesquisadores, por favor, dirijam-se imediatamente para as salas de segurança! Repetindo, todos os pesquisadores para as salas de segurança!”

O anúncio surpreendeu Alen. Ele não esperava que a instalação tivesse um protocolo para algo assim. Não era a primeira vez que continham uma fuga, então. O pensamento fez seu estômago apertar.

No corredor, a mulher louca, a mesma que tinha gritado com Beatrix antes, fixou seu olhar nos guardas. Antes que eles pudessem terminar de entoar seus feitiços, ela os atacou com velocidade animal, uivando enquanto magia bruta pulsava ao seu redor.

Alen e Beatrix trocaram um olhar rápido. A distração funcionou melhor do que ambos esperavam. Eles não tinham ideia de quanto tempo tinham antes que reforços chegassem, mas uma coisa era certa, eles tinham que se mover.

“Vai!” incentivou Beatrix.

Eles correram de sala em sala, passando pelas portas, ignorando os pacientes aterrorizados lá dentro. O prédio estremecia com os alarmes, e cada segundo parecia tomado de empréstimo. Duas vezes passaram pelos mesmos corredores, um deles sendo a cela onde Beatrix havia falado com o homem antes.

Ele virou a cabeça com o barulho, mas não gritou.

Acho que essa comoção foi obra deles, pensou sombriamente.

Seguindo o som de passos e gritos, Beatrix liderou o caminho por outro corredor até que um leve cheiro metálico chamou sua atenção. Ela parou de repente.

“Por aqui,” ela sussurrou.

Momentos depois, abriram uma porta reforçada e entraram em um vasto laboratório.

Não era nada como as celas estéreis e vazias acima. O lugar estava vivo com máquinas e motores de cristal roncando. Fileiras de plantas brilhavam fracamente sob luzes encantadas, suspensas em tubos de vidro selados. Sobre as mesas havia frascos cheios de líquidos que mudavam de cor por conta própria. Estranhos instrumentos rúnicos gravavam símbolos luminosos no ar.

Beatrix teve que controlar sua respiração. “Que lugar é este…”

Alen já estava se movendo, olhos fixos na fileira de terminais de dados. “Um jackpot,” disse sombriamente. “Vamos ao trabalho.”

De sua mochila, ele puxou vários dispositivos compactos, de nível militar, claramente não eram equipamentos padrão de mago. Ele encaixou um na máquina mais próxima. Um rastro de luz percorreu a rede de cabos, e telas holográficas fracas começaram a florescer acima dos terminais.

“É uma sorte você ter me colocado neste trabalho,” disse ele, mãos voando sobre as projeções. “Oficiais militares são esperados para se adaptarem a todas as situações. Estas ferramentas podem extrair dados armazenados diretamente. Teremos cópias antes que eles sequer percebam que alguém está no sistema.”

Beatrix se posicionou perto da entrada, seu bastão empunhado e sentidos aguçados. Seus ouvidos se contraíram enquanto ela ouvia o caos abafado do lado de fora. Os alarmes ainda gritavam, embora mais baixos agora, talvez os guardas estivessem focados em subjugar a mulher que escapou. Ela só esperava que não a matassem.

Enquanto isso, os dedos de Alen dançavam pelas telas brilhantes. Símbolos piscavam, mudando rapidamente enquanto ele procurava por registros específicos. Então o terminal pulsou, e uma enxurrada de dados apareceu, nomes, datas, fórmulas, arquivos de casos inteiros.

“Consegui,” murmurou Alen. “Agora para gravar.”

O dispositivo especial projetou fileiras de texto translúcido que pairavam no ar, girando lentamente. Alen podia rearranjar, ampliar e até mesmo consultar palavras-chave com um gesto. Enquanto filtrava os arquivos, sua expressão endureceu.

“Você precisa ver isso,” ele disse em voz baixa. “Eles estão usando pessoas do Submundo para testar novas drogas.”

As sobrancelhas de Beatrix se franziram. “O quê?”

“Eles estão experimentando nelas,” Alen continuou, sua voz carregada de incredulidade. “Olhe para isso, quando os sujeitos de teste mostram efeitos colaterais, são descartados. Diz aqui: ‘Descartados devido à instabilidade.’ Eles visam o Submundo porque ninguém irá relatar um desaparecimento. Ninguém se importa.”

Ele cerrou o maxilar, rolando a tela mais rápido. “Talvez alguns nobres até pensem que é útil, sacrificar os pobres para avançar na medicina mágica. Mas isso não é o pior.”

O estômago de Beatrix revirou. “Há mais?”

“Eles não estão apenas usando pessoas do Submundo,” Alen disse. “Eles estão pegando magos, estudantes, famílias, até membros registrados de guildas. Olhe.”

Ele ampliou uma seção cheia de dados pessoais: idade, origem, capacidade mágica. “Certas guildas têm ‘programas seletivos.’ Essa é a frase deles. Eles recrutam candidatos potenciais, enviam-nos aqui sob o pretexto de treinamento ou tratamento, e então os usam como sujeitos de teste. Os relatórios até listam os grupos etários, eles estão medindo os efeitos das drogas através de gerações.”

Ele pausou, lendo uma entrada mais demoradamente que as outras. Sua garganta apertou. “Uma criança… sofreu alucinações tão severas que matou toda sua família. E eles apenas… documentaram isso.”

A luz tremeluzente da tela refletia em seus olhos, fria e distante. “Como alguém pode ordenar isso? Como alguém pode achar que isso é justificável?”

Beatrix não respondeu. Ela já havia visto crueldade antes, mas isso, era sistemático. Desapegado. Como assistir a humanidade se dissecando.

Finalmente, Alen falou novamente, a voz baixa. “Acho que agora entendi. O Grande Mago, ele se vê acima de todos. Um deus em seu próprio direito. Cada vida aqui… é apenas outra peça no tabuleiro dele.”

Um som distante os alertou, o estrondo do alarme se desvanecendo no silêncio.

“A luta parou,” Beatrix sussurrou. “Você tem o que precisamos?”

“Quase,” Alen respondeu, reunindo seus dispositivos. “Provavelmente estão reavaliando a situação. Não temos muito tempo antes que varram o prédio.”

Ele arrancou o último drive da máquina e selou dentro de uma cápsula protetora. “Não se preocupe,” ele disse, forçando um sorriso. “Vamos voltar para o resto, e libertaremos os outros, cada um deles. Mas por agora, vamos para o andar inferior.”

Beatrix assentiu, apertando seu cajado com mais força. “Então vamos terminar isso.”

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