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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1536

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Capítulo 1536: Começando Algo Grande (Parte 1)

Raze e os guerreiros Pagna, junto com Kelly, começaram a trabalhar imediatamente, cada um assumindo os papéis atribuídos para esta parte da tarefa. A decisão de Kelly de se juntar a Raze não foi casual. Sua razão era simples, embora não fosse algo que ela quisesse verbalizar muito alto. Não era exatamente que ela desconfiava de Harvey, pelo menos não no sentido mais estrito da palavra, mas havia algo nele que sempre a deixava inquieta.

Harvey carregava uma intensidade que era difícil para ela lidar. Toda vez que ele falava, parecia carregar uma autoridade inabalável que tornava difícil para ela dar sua própria opinião. Se a discussão era sobre a Guilda Negra e sua progressão, ela frequentemente sentia que suas opiniões seriam apenas ignoradas ou abafadas, então mais frequentemente do que não, ela simplesmente permanecia em silêncio.

Foi por isso que ela escolheu vir aqui em vez disso. Com Raze, mesmo que ele nem sempre respondesse calorosamente, ela pelo menos podia expressar sua opinião. Junto com ela veio Sophie, que pousava em seu ombro como de costume, relutante em sair do seu lado. A presença de Sophie era estabilizadora, um lembrete de que ela não estava sozinha nessas escolhas.

O local que Raze havia escolhido para eles era o Submundo.

O mundo do Submundo era imenso, incrivelmente vasto, se estendendo em todas as direções. Em tamanho, poderia rivalizar com a cidade capital de Alterian. Em algumas partes, parecia até se estender mais longe. Eles só precisavam se dirigir ao centro, porque era onde a Guilda Negra havia estabelecido sua base.

Vindos do lugar de Alen, o grupo havia entrado pela borda da cidade e descido diretamente por um dos esgotos. Quanto mais fundo iam, mais forte o fedor ficava, mas o que mais impressionou o grupo não foi o cheiro, foram as pessoas.

Mesmo que Raze já lhes tivesse falado sobre o Submundo, ainda era chocante vê-lo com seus próprios olhos. O lugar fervilhava de vida. Multidões preenchiam as ruas, os becos, os cantos apertados. Era quase um espelho da cidade acima, a população tão grande quanto, talvez até maior.

“Quando essas pessoas caem aqui, elas não têm vontade de se mover”, explicou Raze ao ouvir os murmúrios dos outros atrás dele, suas vozes baixas carregando choque e inquietação. “Não é como se as coisas subitamente se tornassem melhores se elas se mudarem para mais perto do centro. A vida permanece muito a mesma, não importa para onde vão.”

Os olhos de Liam vagaram sobre os indivíduos pelos quais passaram. Ele os estudou cuidadosamente, percebendo como muitos de seus olhares estavam vazios, esgotados de luz e esperança. No entanto, ao mesmo tempo, havia outros que sorriam, outros que riam como se isso não fosse nada incomum. As pessoas cavavam em enormes montes de sucata para encontrar quaisquer materiais que pudessem recuperar, vestidas em trajes de proteção desgastados, suas luvas remendadas várias vezes.

“Não parece tão ruim assim,” comentou Liam suavemente, seu tom uma mistura de surpresa e reflexão.

“Certo,” respondeu Raze, sua voz calma mas fria. “Não é tão ruim quanto era antes, não para aqueles que nasceram aqui. À medida que gerações vivem e crescem no Submundo, elas se adaptam, encontram suas próprias maneiras de sobreviver. Mas, infelizmente, não estamos aqui para procurar os que estão felizes.”

Raze parou subitamente no meio de uma rua desgastada. Sua cabeça girou, seus olhos afiados fixando-se em um homem frágil coçando o lado de seus braços. O corpo do homem era magro, sua pele pálida, e ainda assim ele vestia um blazer mágico, que claramente pertencia a alguém que vivia acima.

Sem hesitar, Raze estendeu a mão, puxando a cabeça do homem para cima para que seus olhos vazios encontrassem os seus. Não houve reação, nem mesmo um lampejo de consciência.

“Embora aqueles no Submundo raramente tenham a capacidade de usar magia, isso não se aplica a todos,” Raze explicou, seu tom equilibrado. “Alguns deles já viveram acima, e quando caíram neste lugar, nunca saíram. Este homem provavelmente nem tirou esse blazer desde que chegou aqui.”

“Certo,” murmurou Liam, enrugando o nariz. “Quero dizer, podíamos sentir que ele nunca havia trocado de roupa. Não acho que precisei do sistema para descobrir isso.”

“Pare com isso,” repreendeu Beatrix severamente, dando-lhe um rápido chute. “Essas pessoas não estão em uma situação onde têm muita escolha. Onde você acha que elas conseguiriam água limpa?”

O olhar de Kelly permaneceu no homem à sua frente, e seu peito se apertou. A visão dele trouxe de volta memórias que ela tentava não pensar, memórias de sua mãe e das dificuldades que enfrentaram juntas. Era difícil de engolir, mas naquele momento ela percebeu o que Raze estava planejando.

“Você está tentando rastrear, não está? O caminho das substâncias ilegais?” Kelly perguntou, sua voz baixa mas firme.

“Certo,” respondeu Raze. “Já estou certo de que uma grande parte delas está sendo feita por Gizin. Mas não podemos começar pelo topo. Temos que rastrear corretamente. Primeiro os vendedores, depois os fornecedores, e finalmente chegaremos à fonte.”

Ele fez uma pausa, sua expressão endurecendo. “Mas isso não é tudo o que eu planejo fazer.”

Raze virou-se para Safa, seus olhos se encontrando com os dela.

“Você se lembra do que fizemos para consertar o núcleo do aluno Wilton?” ele perguntou. “Eu quero tentar a mesma coisa aqui. O plano é simples: Eu vou usar minha Magia das Trevas para destruir a interferência das substâncias ilegais, e você vai curar o resto do corpo.”

Ele continuou, sua voz firme, mas pesada. “Será um procedimento intenso para nós dois, especialmente para você. Você precisará usar seus olhos divinos para identificar exatamente onde eu devo destruir a interferência, porque não estará apenas no núcleo. Muito disso estará espalhado pelo corpo, substância no cérebro, fios nos canais. Se a cura não for rápida o suficiente, a pessoa pode perecer.”

Na verdade, pode não haver mais ninguém no mundo que pudesse tentar algo assim. Com os olhos divinos de Safa, sua poderosa magia de luz e a Lança Lux que carregava sua vontade, e com o domínio destrutivo de Raze de Magia das Trevas, eles podem ser as únicas duas pessoas vivas capazes de curar completamente alguém assim no local.

“Eu vou tentar,” Safa disse com firmeza. “Se pudermos ajudar, então isso será para o melhor.”

Juntos, Safa e Raze se ajoelharam ao lado do homem. Ele parecia quase alheio ao mundo ao seu redor, não respondendo, mesmo agora. Os dois começaram seu trabalho, Safa chamando e explicando tudo que podia ver, guiando a magia de Raze com a precisão de seus olhos.

O procedimento se arrastou, cada segundo se estendendo em uma eternidade. Levou quase trinta minutos de esforço incessante, ambos suando, seu foco afiado como uma lâmina enquanto trabalhavam. Finalmente, quando os últimos fios de corrupção foram queimados e a luz final de cura selou as feridas, eles puderam ver um leve brilho de vida retornando aos olhos do homem.

Todo o processo tinha sido um sucesso.

Uma lágrima escorregou pela bochecha de Kelly enquanto ela assistia. Ela não podia parar o pensamento que entrou em sua mente: por que esses dois não estavam por perto quando sua mãe estava viva? Se estivessem, talvez ela e sua mãe não precisassem suportar a dor e o sofrimento que passaram. Talvez as coisas fossem diferentes.

“Vamos limpar um dos prédios e deixá-lo descansar,” Raze instruiu. Sua voz não carregava triunfo, apenas propósito. Ele se virou para Kelly. “Kelly, você se importa em comprar suprimentos para aqueles acima? Precisamos dele completamente energizado. Porque eu não planejo apenas obter informação…”

Ele estreitou os olhos, suas palavras firmes.

“Vamos começar uma revolução.”

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