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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1535

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Capítulo 1535: Conflito Interno (Parte 2)

O que Alen estava sugerindo parecia uma boa ideia, pelo menos no papel. Liam não expressou em voz alta, mas o pensamento pairava em sua mente. Depois do que havia acontecido, depois que os dois grupos quase se enfrentaram no pátio, eles poderiam realmente trabalhar juntos? Poderia existir confiança entre lados que já eram tão diferentes em seus ideais?

“Eu acho que o plano pode funcionar,” disse Raze finalmente, quebrando o silêncio que pesava na sala, “mas será diferente de antes. Com algo assim, o próprio Grande Mago poderia se envolver diretamente, e a Guilda Cérbero é muito mais forte que a Guilda da Glória. Para lidar com eles, acho que teremos que dividir nossa atenção desta vez.”

O grupo entrou em um ritmo constante de discussão. Eles lançavam ideias de um lado para o outro, pesando os riscos e benefícios. Houve propostas para atacar diretamente as casas da guilda, para plantar espiões dentro de suas redes, para privá-los de recursos. Cada ideia tinha seu mérito, mas cada uma também carregava perigo. Eles precisavam de mais do que um ataque ousado, precisavam de coordenação.

Eventualmente, após o que pareceu horas circulando pelos mesmos argumentos, o esboço de um plano surgiu.

Alen e seus soldados ficariam encarregados de investigar as empresas farmacêuticas. Eles tinham os recursos, o alcance e as conexões para investigar as cadeias de suprimentos, para examinar as fábricas e negócios que poderiam estar ligados às negociações de Gizin. Se houvesse algo oculto em plena vista, os homens de Alen eram os mais indicados para descobri-lo.

Raze, por sua vez, juntamente com os guerreiros Pagna, se moveriam nas sombras das ruas. Eles passariam pelo submundo, alcançando aqueles que já lidavam com substâncias ilegais. Se ele pudesse seguir os fios, os negociantes, contrabandistas, viciados, talvez ele pudesse encontrar a verdadeira linha que levava de volta às guildas, à Guilda Cérbero, ou até mesmo ao próprio Gizin. Era o tipo de trabalho para o qual Raze estava bem preparado, e o mantinha perto do núcleo do problema.

Finalmente, a Guilda Negra assumiria o trabalho mais sujo. Elas enfraqueceriam diretamente a Guilda Cérbero. Mordain e seu grupo fingiriam ter capturado membros da Guilda Negra e relatariam isso como se fosse uma vitória. A esperança era simples: atrair a Guilda Cérbero para a luz do dia. Quando seus soldados viessem investigar, eles cairiam em uma emboscada.

Mordain não gostou do som disso. Cada parte dele se agitava contra a tática. Não havia honra nisso. Nenhuma chance para o inimigo se defender, nenhuma chance para uma batalha limpa. Era uma enganação calculada e implacável. Mas que escolha ele tinha? Alen já tinha sua tarefa, e Varkos era ainda mais abertamente contra. Alguém tinha que desempenhar o papel, e coube a ele.

O debate se estendeu até tarde da noite. Eles revisaram contingências, rotas de fuga, planos de recuo, e como cobrir as falhas uns dos outros. No final, foi decidido: daqui a dois dias, eles colocariam tudo em movimento.

Por enquanto, no entanto, pouco mais havia a fazer além de descansar.

Raze sentia o cansaço pesar sobre ele, mas também sentia algo mais, uma coceira sob a superfície. Seu corpo vibrava com o recente surto de poder de seu avanço para Mago de Oito Estrelas. Ele queria, precisava, testar os limites disso, entender quais novas capacidades tinham despertado. Gizin não seria como os outros. Ele se lembrava muito bem das coisas estranhas que havia visto em Pagna, as dicas de algo mais sombrio escondido por trás do homem. Enfrentar Gizin despreparado poderia ser fatal.

Claro, Alen havia oferecido sua casa mais uma vez como um local de descanso. Seus soldados deram ao grupo algum espaço, guiando-os para seus aposentos, mas não demorou muito para que o próprio Alen procurasse Raze. Seus olhos carregavam um peso, o tipo de fardo que vem de carregar a responsabilidade pelos outros.

“Raze,” Alen disse em voz baixa, gesticulando em direção a uma sala mais privada. “Quero falar com você a sós.”

Raze assentiu. Ele já esperava que essa conversa acontecesse.

A sala estava mal iluminada, apenas pelo brilho de uma única lanterna. As paredes estavam nuas, o ar pesado. Os dois homens sentaram-se frente a frente, olho no olho. Nenhum piscou. Nenhum desviou o olhar.

“Sinto muito pelo que aconteceu,” Alen disse finalmente, sua voz baixa mas firme. “Sobre meu ataque à Guilda Negra. Eu sei que agora somos parceiros, mas quando eu vi o que estava acontecendo, não pude ficar parado. Eu sabia exatamente para onde as coisas estavam indo. Para mim… para mim, eu fui quem arrastou meus soldados para isso. Eles são minha responsabilidade, Raze. Cada um deles. Eu não posso, não, eu não vou, deixá-los serem tratados como peões.”

Raze ouviu em silêncio. Ele não interrompeu, não desconsiderou as palavras do homem. Ele podia ver a maneira como os punhos de Alen se apertavam sobre os joelhos, a maneira como sua mandíbula se contraía com frustração não expressa.

“Eu vou protegê-los,” Alen continuou, sua voz ficando mais dura. “Não importa o que eu precise fazer. Se isso significa enfrentar sua Guilda Negra, se significa enfrentar até você, então é isso que farei.”

Os olhos de Raze se estreitaram ligeiramente, mas não em raiva. Ele entendeu o peso por trás das palavras de Alen. Ele próprio já havia carregado tal peso antes.

“Pelo que vi hoje,” Alen prosseguiu, “você está disposto a fazer o mesmo. Você protegeu seu povo. Você nos protegeu. Talvez tenha sido porque você construiu aquele grupo, talvez tenha sido porque você queria proteger ambos os lados… Eu não sei. Mas quero que você me entenda claramente, Raze.”

O silêncio entre eles era afiado, como a lâmina de uma espada.

“Se algo acontecer ao meu povo por causa da Guilda Negra,” disse Alen, sua voz firme como pedra, “não poderei mais fazer parte disso. Eu não vou ficar parado enquanto eles são sacrificados por uma causa que eu não escolhi. Lembre-se disso, para as operações à frente.”

O ar pairava pesado após suas palavras. Raze se inclinou levemente para trás, deixando seu olhar suavizar, embora sua mente já estivesse se movendo. Ele não podia culpar Alen. Em outra vida, talvez ele dissesse o mesmo. Talvez ele já tivesse dito.

Por agora, no entanto, ele manteve sua resposta simples.

“Eu entendo.”

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