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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1526

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Capítulo 1526: Submundo (Parte 1)

Após colocarem suas máscaras, o grupo embarcou em seus veículos voadores e partiu em direção à cidade. O zumbido da magia preenchia o ar enquanto as embarcações cortavam o céu, descendo em direção a uma das áreas de estacionamento da cidade. Quando pousaram, cada um deles já podia ver os resultados das ações de Raze espalhados por toda Alterian para o mundo testemunhar.

Por toda parte que olhavam, a cidade gritava caos. As vitrines traziam sinais luminosos com texto em movimento. Hologramas projetavam imagens enormes acima das ruas. Exibições mágicas passavam por linhas de notícias, escritas tão brilhantes no ar que podiam ser vistas do outro lado da praça. Cada uma repetia a mesma história, o Mago Negro, a Guilda Negra, e a chocante morte do Grande Mago.

Os guerreiros de Pagna tinham ouvido falar das façanhas passadas de Raze. Bubble havia espalhado essas histórias por toda parte, então nenhum deles duvidava que seu companheiro era capaz de abalar uma nação inteira. Mas testemunhar a infraestrutura de Alterian amplificando as notícias tão rapidamente era outra coisa. Informação aqui não rastejava. Espalhava-se como fogo selvagem, queimando seu caminho em cada mente.

Liam diminuiu o ritmo em frente a um holograma particularmente grande, encarando-o até que os outros se virassem para olhar. A projeção mostrava um cartaz de procurado, e olhando de volta para ele estava seu próprio rosto.

“Eles me fizeram mais feio de propósito?” Liam murmurou, apertando os olhos. “Eu sou melhor do que isso, certo?”

“Eu acho que é bem preciso,” Dame disse com um encolher de ombros. Seus lábios contraíram-se com diversão. “Na verdade, eu diria que é quase perfeito. Talvez seja o que você realmente pensa e sente ao ver a si mesmo.”

Liam fez uma careta. “Tch. Como se fosse.”

Os outros riram baixinho, mas Raze os manteve em movimento. O grupo não podia dar margem para parecer suspeito. Com um total de trinta e seis pessoas, desfilar pelas ruas da cidade como uma só chamaria atenção demais. Eles se dividiram em unidades menores de cinco, passando naturalmente pelo meio das multidões até que, um por um, escorregaram em um estreito beco.

A passagem exalava um leve cheiro de pedra úmida e lixo, mas em seu final, onde as sombras se acumulavam mais densamente, uma visão estranha os aguardava. Um grande objeto metálico circular, brilhando levemente na luz tênue, estava embutido no chão. Sua superfície lisa parecia completamente fora de lugar entre tijolos rachados e canos gotejantes.

“Então, o que exatamente é isso?” Liam perguntou, arqueando uma sobrancelha. “Vamos mesmo para o subterrâneo?”

“Pense em Pagna,” Raze disse. Sua voz era calma, medida, embora seus olhos brilhassem levemente por trás da máscara. “Você se lembra das cidades da Facção da Luz, onde eles tinham sistemas para lidar com resíduos? Algumas das maiores cidades de Pagna construíram estruturas semelhantes. O design de Alterian é muito maior. Sob esta terra reside uma rede inteira.”

“E eles chamam de… Submundo?” Liam murmurou.

“Você entenderá em breve.” Raze ergueu a mão, e magia do vento rodopiou em seus dedos. A tampa metálica gemeu e levantou no ar como se fosse sem peso, revelando um poço escancarado abaixo. Uma escada se estendia na escuridão, o cheiro de podridão já subindo das profundezas.

Ninguém falou. Um por um, eles começaram a descer. Primeiro foram Alen e seus soldados. Depois vieram os guerreiros de Pagna. Raze foi o último, assegurando que ninguém ficasse para trás.

A descida foi longa. Os degraus de ferro se estendiam para baixo sem fim, cada passo ecoando levemente contra a pedra. O ar ficava mais pesado quanto mais eles desciam, carregado pelo cheiro de esgoto. Quando suas botas atingiram o chão, a maioria deles estava apertando os narizes ou fazendo caretas.

No entanto, quando chegaram ao fundo, seu desgosto foi engolido pela admiração.

O túnel se abriu em um espaço cavernoso, e ali, se estendendo sob a superfície, estava uma cidade.

A escuridão cobria a maior parte dela, mas cristais de luz pontilhavam a extensão, brilhando suavemente, apenas o suficiente para iluminar as formas de casas construídas de pedaços de metal, madeira podre e materiais descartados recolhidos de cima. Estruturas improvisadas se aglomeravam, empilhadas e inclinadas como se pudessem desmoronar a qualquer momento.

Um rio atravessava o meio, exceto que não eram águas. Esgoto fluía em correntes espessas, sendo levado em canais esculpidos. Plataformas flutuantes e pontes improvisadas permitiam que os residentes cruzassem de um lado para o outro. Crianças equilibravam-se habilmente sobre tábuas, saltando como se tudo fosse um jogo. Adultos, cansados e com olhares vazios, caminhavam com baldes ou se agachavam em silêncio nas margens.

Era uma cidade de sombras, mas inegavelmente viva.

Magos entre o grupo rapidamente sussurraram feitiços, formando barreiras ao redor de seus rostos para filtrar o cheiro. Isso ajudou, mas nada os protegeu da visão. Para muitos, essa era a primeira vez que viam o Submundo.

Os soldados de Alen se mantinham próximos, suas mãos inconscientemente roçando suas armas. Os militares haviam esperado algo sombrio, mas não isso, uma sociedade enterrada viva sob os pés das cidades reluzentes de Alterian.

O que mais os chocou foi a reação. Ou melhor, a falta de uma.

Ninguém gritou. Ninguém apontou para eles com medo. As pessoas aqui embaixo mal olhavam para eles. Para os adultos desnutridos, outro grupo de forasteiros não significava nada. Para as crianças, risadas e jogos continuavam como se os novos chegados fossem invisíveis.

“Eu vi lugares ruins em Pagna,” Liam murmurou, sua voz baixa. Seus olhos passeavam pela sujeira, pelas sombras, pelos sorrisos frágeis. “Mas todos sabem sobre aqueles lixões. Isto… viver a vida inteira subterrânea? É realmente porque não há espaço acima?”

“Não,” Raze disse. Seus passos ecoavam enquanto avançava, o manto roçando contra a pedra úmida. Sua voz cortava o ar pesado, calma, mas com um tom de aço. “Alterian tem mais que espaço suficiente. Esse não é o motivo. Isto… é o lado que eles empurram para debaixo da terra. O lado que não querem que a superfície veja.

“Assim, a sociedade acima pode continuar fluindo com suas vidas perfeitas, enterram aqueles que caem longe demais. Pessoas que descem o suficiente nunca retornam à superfície. E essa ilusão de perfeição continua.”

“Ha!” Mordain soltou uma risada ríspida. Seu uniforme cinza parecia quase limpo demais para este lugar. “Você exagera. Essas pessoas estão aqui por causa de suas próprias ações. Viciados, criminosos, jogadores que se afogaram em dívidas. Pessoas que arruinaram suas próprias vidas. É por isso que estão aqui embaixo.

“Não é que o público desconheça o Submundo. Todo mundo sabe que existe. Mas todos também conhecem a verdade, os daqui merecem isso.”

As palavras soaram frias. Vários dos soldados assentiram levemente, talvez em concordância.

Raze parou de andar. Lentamente, deliberadamente, virou-se para encarar Mordain. O brilho fraco dos cristais de luz refletiu em seus olhos, afiados como lâminas de escuridão.

“É realmente isso que você pensa?” ele perguntou suavemente.

Mordain se endireitou, sem se intimidar sob o olhar do Mago Negro.

Os lábios de Raze se curvaram em algo que não era bem um sorriso. “Deixe-me lhe dizer uma coisa,” ele disse, a voz baixando, ecoando pela caverna.

“Eu odeio pessoas como você.”

***

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