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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1502

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Capítulo 1502: O Nascimento de uma Rivalidade

Ibarin nem sempre foi um Grande Mago. Na verdade, o conceito de Grande Mago nem existia quando ele e Raze estavam lado a lado.

Naquela época, eles eram simplesmente colegas, dois magos ambiciosos trabalhando dentro da academia, moldando estudantes, impulsionando pesquisa e construindo reputações. Para Raze, era uma parceria honesta. Ele acreditava que eram colegas de trabalho, talvez até amigos. Mas no coração de Ibarin, a verdade sempre fora diferente. Ele nunca viu Raze como um aliado. Ele o via como um rival.

Essa verdade se revelou claramente quando a posição de diretor se abriu na academia. Raze era o favorito. Todos sabiam disso. Seu histórico era limpo, sua pesquisa pioneira, seu ensino admirado. Mesmo sem uma afinidade natural que deslumbrasse, sua capacidade de inovar e trabalhar incansavelmente lhe tinha conquistado respeito.

Quase todos os colegas que foram consultados responderam da mesma forma: Raze Cromwell seria o melhor diretor.

E esse pensamento se alojou na mente de Ibarin como um espinho que ele nunca poderia remover.

Desde o momento em que Raze chegou, um homem das terras inferiores, um homem que deveria ter sido um estranho, as inseguranças de Ibarin fervilharam. Se alguém de baixo poderia subir tão alto, poderia ofuscá-lo tão facilmente, então o que isso significaria para seu próprio lugar no mundo? O que significaria para seu futuro?

Mesmo após atingir a elevada posição de Grande Mago, mesmo depois de construir poder e influência, a sombra permanecia. Não importava quantos degraus ele subisse, a voz sussurrava no fundo de sua mente: Eles queriam Raze, não você.

O que ele nunca percebeu, cegado pela inveja e medo, foi que Raze Cromwell era único. Seu gênio não estava em feitiços chamativos ou talento inato. Estava na persistência, na fome de aprender, na maneira como sua mente dissecava mistérios que outros aceitavam como insolúveis. Ele não precisava ser dotado; seu próprio trabalho árduo era seu dom.

Ibarin nunca precisou se preocupar, porque nunca haveria outro Raze Cromwell. Não em Alterian. Não no mundo.

E ainda assim, toda sua vida, Ibarin viveu sob essa sombra. Ele pensou que finalmente a havia afastado quando o Mago Negro, o homem em que Raze se tornou, foi destruído. Ele estava lá. Ele viu com seus próprios olhos, o telhado onde a cabeça de Raze foi explodida. Para Ibarin, aquele foi o dia em que ele estava livre.

Então, o que era essa figura diante dele agora, se chamando Raze, afirmando o impossível?

“Você me enganou por um segundo”, Ibarin zombou, embora sua voz tremesse de inquietação. “Você acha que nós, o Grande Mago, temíamos o Mago Negro? Em qualquer momento poderíamos ter lidado com ele. Esse nome, esse título, não significa nada.”

“Posso ver por que diria isso, Ibarin”, Raze respondeu calmamente, usando seu nome com uma intimidade que cortava mais fundo do que qualquer feitiço. “Mas você já deveria saber a verdade. Você acha que sou apenas um garoto emprestando um nome? Olhe para mim. Ouça. Agora mesmo, estou neste corpo jovem… mas você realmente acreditou, naquele telhado, que eu não tinha um plano?”

Os olhos de Raze se estreitaram. Suas palavras caíram como pedras no peito de Ibarin.

“Você não matou o Mago Negro. Eu me matei. E quando o fiz, deixei-lhe um presente.”

A cor sumiu do rosto de Ibarin. Seu sorriso vacilou, desaparecendo completamente.

Como alguém poderia saber disso? Aquele telhado foi reduzido a cinzas. Idore mesmo garantiu que as evidências fossem apagadas. Apenas cinco pessoas já souberam dos detalhes daquela noite, os cinco Grandes Magos, e o próprio Mago Negro. Ninguém mais poderia falar sobre isso.

E ainda assim Raze falou.

“Como você acha que o mundo reagiria”, Raze continuou, sua voz crescendo como uma tempestade, “se soubessem a verdade? Que você, você, Ibarin, foi quem criou o Mago Negro em primeiro lugar?”

“Que absurdo é esse,” Ibarin retrucou, seu braço se estendendo instintivamente como se para afastar as palavras. “Você está apenas lançando acusações falsas!”

“Falso?” O tom de Raze afiado como aço. Sua voz estalou como trovão enquanto ele gritava, “Você armou para mim!”

As palavras atingiram Ibarin mais forte do que qualquer feitiço.

“Você estava trabalhando com Gizin, vendendo aquelas substâncias amaldiçoadas para os estudantes. Você me incriminou por seus crimes, arrastou meu nome pelos tribunais, me declarou culpado enquanto sorria nas sombras!”

A voz de Raze tremia, mas não de fraqueza. De raiva. De memória.

“Eu perdi tudo naquele dia. Meu emprego. Minha reputação. Minha vida. E Sabrina… Sabrina foi deixada para suportar o peso. Tudo que ela sempre quis foi me ajudar, me proteger, encontrar a verdade. Mas ela pagou o preço, não pagou? Ela morreu por causa do que você e seu colega Grande Mago encobriram.”

Os olhos de Raze queimavam enquanto ele dava um passo à frente, sua presença esmagando Ibarin.

“O dia em que Sabrina morreu,” ele sussurrou, sua voz quebrando com veneno, “foi o dia em que jurei destruir todos vocês.”

Silêncio.

Os lábios de Ibarin tremiam. Seu rosto se contorcia. Seu corpo o traía com pequenos tremores de pânico. Cada detalhe, cada palavra que Raze falava era verdade. Coisas que apenas o próprio Mago Negro poderia saber. Durante anos, ele havia enterrado a suspeita, convencido a si mesmo de que Raze Cromwell estava realmente morto. Mas lá no fundo, ele temia esse momento, e agora ele estava diante dele.

“Hah… hahahah!” A risada de Ibarin soou, aguda e frágil, como vidro prestes a se estilhaçar. Seus olhos brilhavam com histeria. “E o que te faz pensar que algo mudou? Você não conseguiu nos derrotar antes, e não pode me derrotar agora! Então você está em um novo corpo, e daí? Sua magia está mais fraca do que nunca, Raze. A mesma coisa acontecerá novamente!”

“Não,” Raze disse suavemente, sua voz cortando a loucura como uma lâmina. “Desta vez, não.”

Seus olhos se fixaram nos de Ibarin, sem vacilar, inabalável.

“Me diga uma coisa, Ibarin. Onde está Enaxx?”

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