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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1501

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Capítulo 1501: O Nome Que Não Deveria Existir

O som da multidão, o movimento do ar, até mesmo o incômodo mexer dos corpos no coliseu, tudo parou. O mundo congelou como se estivesse suspenso entre batidas do coração. Poeira pairava imóvel no ar, vaga-lumes de mana suspensos como estrelas em uma noite parada.

Apenas dois indivíduos permaneceram capazes de se mover.

Ibarin, Grande Mago e diretor da Academia Central.

E a figura de cabelo branco em pé diante dele.

“O que é isso?” Ibarin murmurou, sua voz afiada com inquietação. Ele ergueu a mão e a movimentou experimentalmente pelo ar congelado. Seus dedos abriram caminho através das partículas de poeira, espalhando-as como água, mas nada além de seu alcance imediato respondeu. O próprio ar estava travado, inflexível.

O Grande Mago estreitou os olhos. Sua mente era rápida, afiada por décadas de experiência. A imobilidade da multidão, o movimento congelado da arena, era óbvio.

“Você…” ele sibilou. “Você tem afinidade com magia do tempo? E já consegue manipulá-la a esse ponto?!”

Para um homem como Ibarin, as palavras eram quase impossíveis de dizer em voz alta. Sua voz tremia de indignação e descrença. “Você… você escondeu inúmeros truques até agora, e ainda assim, dominar o tempo entre todas as coisas, parar o próprio mundo! Como ninguém jamais ouviu falar de você? Onde você tem se escondido todo esse tempo?”

Para o Grande Mago, parecia que a própria realidade estava zombando dele. Se seus rivais entre os outros Grandes Magos tivessem conjurado tal força, ele poderia ter compreendido. Se outra facção tivesse lentamente elevado um prodígio para desafiá-lo, ele talvez aceitasse. Mas isso? Um estudante vindo do nada, que parecia possuir afinidade após afinidade, poder após poder? Era como se o próprio mundo tivesse gerado um inimigo projetado para quebrar seu orgulho.

Era o suficiente para levá-lo à beira da loucura.

“Um palpite correto,” Raze disse suavemente, um pequeno sorriso brincando em seus lábios.

Ele jamais admitiria isso em voz alta para Ibarin, mas mesmo com toda sua preparação, seu controle sobre a magia do tempo estava longe de ser perfeito. A propriedade especial do tempo a tornava resistente a métodos tradicionais de cultivo. Absorver pedras de mana não a fortalecia. Treinar do jeito usual mal arranhava a superfície.

Mas Raze tinha absorvido o poder de um homem que uma vez possuía a afinidade mais forte para o tempo em toda a história dos magos. Com isso, sua compreensão disparou. Ele estudou todos os pedaços de informação, todos os registros ocultos, cada fragmento de conhecimento enterrado.

E com esse conhecimento veio sua capacidade atual: congelar o próprio tempo em um espaço localizado, e decidir o que permaneceria inalterado.

Neste momento, o coliseu inteiro estava silencioso, preso em um quadro de antecipação. Apenas ele e Ibarin podiam se mover dentro dele.

Esse não era seu objetivo final, nem de perto. Com o tempo, com o estudo, ele sonhava em alcançar mais longe. Ser capaz de reverter pequenos períodos de tempo, desfazer feridas graves, apostar com o próprio destino. Esse era seu objetivo. Com tal poder, ele também poderia desbloquear todo o potencial de seu blazer de nível divino, uma arma capaz de absorver qualquer ataque, mas ao terrível custo de tirar pedaços de sua memória.

Se algum dia ele pudesse retroceder o tempo, mesmo que por alguns momentos, então o perigo de se perder desapareceria. Sua arma se tornaria um escudo perfeito, e suas batalhas… imparáveis.

Mas isso era para o futuro. Por enquanto, este mundo congelado era o suficiente.

A respiração de Ibarin vinha de forma áspera enquanto seus pensamentos giravam. Sua mente tentava encontrar sentido no absurdo. Finalmente, ele colocou uma mão contra o próprio rosto e soltou uma risada alta.

“Hah… o que é tudo isso? Isso é tudo para show, não é?” Sua risada se aprofundou, ecoando estranhamente no mundo imóvel. “Você congelou a multidão, travou tudo no lugar, para quê? Para me impressionar? Você acha que magia do tempo pode ser usada em batalha assim? Não pode! O tempo é muito rígido, intocável. Tudo o que você fez foi nos dar privacidade. Só isso.”

Suas palavras carregavam arrogância, mas as rachaduras eram óbvias. Por trás de seu sorriso, a fúria fervia. Por trás de seu tom zombeteiro, seu orgulho gritava que ele não poderia permitir que tal talento existisse.

E na verdade, ele não estava totalmente errado. Até o próprio Raze havia se perguntado sobre as estranhas limitações da magia do tempo. Quando ele lutou contra Heino, o mago do tempo de Alter, ele percebeu um padrão. Os próprios ataques nunca pareciam atingir enquanto o tempo estava congelado. Era como se a magia do tempo funcionasse apenas como um controle, resetando, atrasando, travando. Uma ferramenta para o campo de batalha, sim, mas não a própria arma.

Poderiam ele e Ibarin lutar assim, nesta bolha congelada? Raze não tinha certeza. E desperdiçar mana testando isso não serviria para nada. Ele não havia invocado esta quietude para lutar.

“Eu queria ter uma conversa privada com você,” Raze disse. Sua voz ressoou uniformemente através do ar imóvel. “Longe dos olhos de todos os outros.”

A resposta fez os lábios de Ibarin se contraírem. E então, mais uma vez, ele riu. Um som áspero e estridente que soava falso até para seus próprios ouvidos.

“Hahaha… Você é realmente algo, não é? Um mago de sete estrelas, uma criança, no entanto, você manipula tantas afinidades especiais. É antinatural. Agora que penso nisso, faz sentido. Meus feitiços, eles não estavam sendo bloqueados pela sua magia. Era aquela espada.”

Seus olhos afiados dispararam para a lâmina na mão de Raze. “Muito provavelmente ela foi encantada, não é? Algo extraordinário, algo criado com um poder que não temos acesso. E aquele blazer… é o mesmo. Todos artefatos encantados. Essa é a verdade, não é?”

Suas palavras ficaram mais duras, mais insistentes. “Eu sabia que esse dia chegaria. Há apenas um homem neste mundo capaz de encantar itens a tal nível. Criar alguém tão forte em segredo… deve ser ele.”

Os olhos de Ibarin se arregalaram com uma súbita clareza, sua voz subindo em um triunfo maníaco. “Idore. Foi Idore, não foi?! Ele te enviou. Eu sabia! Aquele desgraçado finalmente se moveu contra mim. Ele tinha medo de mim? Era isso? Medo da minha ascensão, medo do que eu me tornaria? HAHAHA!”

Ele jogou a cabeça para trás, rindo, levando a loucura ao vazio silencioso, preenchendo o ar congelado com insensatez.

Mas sua vitória foi de curta duração.

“Você está errado,” Raze disse, cortando a risada como uma lâmina. Sua voz era afiada, carregando não apenas confiança, mas veneno. “Não ouse dar crédito àquele homem pelo que eu fiz. Isso não tem nada a ver com Idore. Tudo o que eu conquistei… tudo o que me tornei… é só meu.”

Raze ergueu o queixo, seu cabelo branco brilhando na luz imóvel, e seus olhos arderam com uma verdade que abalou até mesmo o Grande Mago.

“Eu te disse, eu queria falar com você como eu mesmo. Não como aluno de Wilton. Não como um mago sem nome.”

Ele deu um passo à frente, suas palavras pesadas, implacáveis.

“Eu sou Raze Cromwell.”

O nome caiu como uma pedra em água parada, ondulações se espalhando pela mente de Ibarin. Seu queixo caiu. Seu fôlego se prendeu. Seus lábios gaguejaram as palavras como se elas não pudessem existir.

“C-Cromwell… como em… Raze Cromwell?” Seus olhos se arregalaram de horror. Sua voz tremeu. “Isso é impossível. Você não pode ser… você não pode ser o Mago Negro!”

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