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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1470

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Capítulo 1470: Aviso à Meia-Noite

Todos haviam ido para seus dormitórios individuais para descansar à noite. A academia finalmente ficou quieta, embora silêncio aqui nunca significasse realmente paz. Para a maioria dos guerreiros Pagna, o sono não era uma necessidade da mesma forma que era para humanos comuns; era mais um luxo, um conforto momentâneo, algo em que se entregavam para relaxar em vez de sobreviver.

Raze, no entanto, permaneceu bem acordado.

Ele estava sentado em sua mesa, cercado por livros, pergaminhos e cristais que pulsavam suavemente com mana residual. Seu cabelo branco foi capturado pelo brilho tênue de uma lâmpada enquanto seus olhos examinavam as notas espalhadas à sua frente. Ele não estava cansado, nem perto disso. Sua mente estava afiada demais, inquieta demais.

Magia do Tempo. Era isso que ele estava estudando.

A afinidade era estranha, escorregadia, quase impossível de se compreender, e ainda assim as possibilidades que ela continha eram infinitas. Raze traçava runas no ar com seus dedos, apenas para os símbolos piscarem e se dissolverem. Ele repetia a tentativa várias vezes, a determinação fria marcada em seu rosto.

Além disso, havia as formações. Nada revolucionário naquela noite, mas ele queria aprimorar seu trabalho anterior, ajustando as runas para serem mais compatíveis com sua rede de cristal. Cada alteração sutil poderia significar a diferença entre estabilidade e colapso quando demonstrado diante dos outros. Planejamento era tudo, e Raze planejava muito mais adiante do que qualquer um ousava imaginar.

Então, na tranquilidade da noite, ele sentiu.

O ar mudou. A mana ao redor dele se alterou, dobrando-se de maneira antinatural, preenchendo os corredores como uma névoa invisível.

Raze congelou.

Isso não era apenas um ondular de poder, era uma inundação. Bruto, avassalador, tão denso que até os alunos dormindo em suas camas poderiam ter se virado inquietos. Apenas uma pessoa poderia emitir uma presença tão aterrorizante.

O Grande Mago.

‘Ibarin,’ pensou Raze instantaneamente, seus olhos estreitando. ‘Mas por que ele viria aqui no meio da noite?’

O pensamento fez seu pulso acelerar. Isso não era uma visita casual. Uma aparição inesperada nos dormitórios, envolta em um poder tão perigoso, só poderia significar problemas.

A mente de Raze correu. Ele repassou o que sabia sobre Ibarin: a fachada educada, a máscara calma, e por baixo de tudo, a instabilidade violenta que ele havia vislumbrado antes. Sua intuição sussurrava a verdade, o homem estava agindo de maneira errática, perigosa, e esta noite poderia ser a noite em que ele perderia todo autocontrole.

‘Ele não ousaria tocar nos alunos. Isso geraria muita suspeita. O que significa… ele irá atrás de outra coisa. Alguém mais.’

A realização se encaixou na mente de Raze como peças de um quebra-cabeça se encaixando.

‘Ele vai querer saber de onde nós viemos. E se ele tem feito perguntas… então ele deve ter descoberto sobre Alen.’

Os convidados e os competidores eram mantidos em seções separadas da habitação da academia. A onda de mana tinha sido mais forte quando apareceu pela primeira vez, mas já Raze podia sentir que estava mudando, movendo-se. Estava se tornando mais fraca na direção dele, o que significava que Ibarin havia se voltado para outro lugar, provavelmente em direção aos aposentos dos convidados.

Seu suspeita solidificou-se em certeza.

‘Ele está indo para Alen.’

Raze levantou-se abruptamente, empurrando sua cadeira para trás. Ele pesou suas escolhas. Se confrontasse Ibarin aqui e agora, no coração dos dormitórios, a batalha seria catastrófica. Dezenas, talvez centenas, morreriam no fogo cruzado.

Mas não fazer nada acarretaria seu próprio custo.

Alen.

O Grande Mago poderia hesitar contra um colega oficial de alta patente, alguém com uma posição no exército, mas… Raze quase zombou do pensamento. Quem ele estava enganando? Homens como Ibarin não hesitam. Eles silenciam ameaças antes que se espalhem.

A escolha lógica era ficar fora disso, deixar os eventos se desenrolarem e proteger sua própria missão. Mas a lógica não apagava a obrigação. Alen já havia arriscado muito para ajudá-lo e seus companheiros. Ele tinha dado seu apoio a eles, os abrigado, até mesmo enfrentado o sistema da academia por eles. Esse tipo de lealdade exigia retribuição.

Raze cerrou os punhos. “Eu não posso ficar aqui sem fazer nada.”

Ele deslizou silenciosamente para fora do seu quarto, sua capa tremulando ao redor dos tornozelos.

Enquanto isso, Alen dormia pacificamente, alheio à tempestade que se formava ao seu redor. Ao contrário dos guerreiros Pagna, ele precisava de descanso, e depois de tudo que havia acontecido, o cansaço finalmente o havia dominado. Sua respiração era constante, seus sonhos distantes.

Na névoa do sono, pensamentos persistiam. Ele se lembrava da determinação solene de Raze, da maneira como o garoto carregava fardos pesados demais para seus ombros. Ele se lembrava do acordo, do trato que haviam feito.

‘Ele ainda não agiu contra Ibarin,’ Alen refletiu em sua consciência flutuante. ‘Talvez… talvez ele esteja se segurando por minha causa. Por causa da promessa que fizemos. Me pergunto quanto tempo isso vai durar.’

A violenta rajada de vento quebrou a calmaria.

As janelas chacoalharam como se uma tempestade tivesse entrado, e então se abriram com um estalo ensurdecedor. A súbita rajada de ar passou pelo quarto, fria e cortante, rasgando papéis e puxando cortinas.

Alen levantou-se abruptamente. Seus instintos de treinamento despertaram. Impossível… os quartos de hóspedes não são fortificados com magia de proteção? Para as barreiras falharem tão abruptamente só significava uma coisa: alguém as havia rompido deliberadamente.

Por um momento aterrorizante, ele se preparou para a visão da fúria de Ibarin.

Em vez disso, uma figura familiar adentrou pelo vento que rodopiava.

Cabelos brancos brilhavam fracamente à luz da lua. Olhos frios escanearam o quarto. Era o estudante, Raze.

O corpo de Alen tensionou-se instintivamente, mas logo relaxou. Ele soltou um suspiro que não percebera estar prendendo. Estranho. Ele não tinha certeza se confiava completamente em Raze ainda. E, no entanto, seu corpo reagia como se confiasse. Não havia senso de ameaça na presença do garoto, apenas uma calma inquieta.

“Acho que poderia haver outras maneiras para nós conversarmos,” disse Alen secamente, forçando sua voz a ficar firme. “Você não precisava fazer uma entrada assim. Mas… suponho que não queria que ninguém nos visse.”

Raze não desperdiçou palavras. Seu olhar era afiado, sua voz baixa.

“Tenho te procurado há um tempo,” ele disse. “Não temos muito tempo.”

Alen franziu a testa. “Por quê? O que há de errado? Por que você parece tão apavorado?”

Raze avançou mais para dentro, a capa de escuridão o seguindo. Ele havia usado fragmentos de magia negra para espiar através de pequenos buracos em cada quarto enquanto voava pelas janelas do dormitório, à procura da localização de Alen. Era um método arriscado, mas necessário , Ibarin já estava se movendo, e qualquer momento desperdiçado poderia custar uma vida.

“O Grande Mago,” Raze explicou secamente. “Ele está vindo. Ele estará aqui a qualquer segundo. E há uma boa chance… de que ele planeje tirar sua vida.”

As palavras pairaram pesadamente no ar, cortando o ambiente como uma lâmina.

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