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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1416

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Capítulo 1416: A Verdade Por Trás da Máscara

Como com a maioria das coisas que Raze fazia, ele havia planejado para o pior cenário possível.

Em sua mente, ele sempre imaginava as coisas indo mal, por precaução. Era a maneira mais segura de operar. Então, quando ele entrou no escritório do diretor, ele já havia considerado a possibilidade de alguém descobrir sua presença lá.

Talvez houvesse armadilhas mágicas instaladas. Talvez alarmes tivessem sido acionados. Talvez a academia tivesse vigilância oculta ou dispositivos encantados destinados a alertar os professores ou convocar guardas em segredo.

No entanto… nada disso aconteceu.

Tudo correu bem. Bem demais.

O que significava que Raze tinha tido sorte. Por enquanto.

Estava se tornando seu melhor cenário possível. Mas mesmo assim, no caso de alguém aparecer, ele estava preparado. Preparado para fazer o necessário.

Isso significava eliminar a testemunha, de forma limpa e silenciosa. E com sua Magia das Trevas, ele poderia fazer um corpo desaparecer sem deixar sequer uma impressão digital para trás.

Ele nem precisaria causar muita destruição. Apenas um sussurro no ar. Um tremeluzir de mana. O corpo desapareceria, e ninguém suspeitaria de nada.

E se alguém desaparecesse? Bem, a suposição não seria que a pessoa foi morta, pelo menos, não de imediato.

Não seria seu primeiro pensamento.

Mesmo que houvesse vestígios de uma luta ou indícios de batalha, o modo como a Academia Central dos Magos funcionava, o modo como seus líderes pensavam, significava que eles nunca encerrariam o evento.

O orgulho da academia é muito profundo. A arrogância ainda mais.

Tudo o que significaria era que os movimentos de Raze se tornariam um pouco mais difíceis de realizar. Mas a missão não pararia.

E ainda assim, lá estava ele.

Diante do único resultado que ele não havia calculado completamente.

Alguém o pegou.

E não era qualquer um, era alguém com quem ele havia falado há apenas algumas horas. Alguém com perguntas. Alguém observando-o agora com a única expressão que Raze não queria ver: suspeita.

“Se eu te dissesse a verdade,” Raze disse, virando-se para encontrar o olhar do homem, “você não acreditaria em mim.”

Sua voz estava calma. Firme. Ele olhava diretamente nos olhos do homem.

Tink.

O rosto do professor se franziu enquanto ele dava um passo mais perto. “Raze,” Tink disse calmamente, balançando a cabeça. “Só pode haver algumas razões pelas quais você estava parado fora do escritório do diretor agora. Eu vi o selo que você desenhou. Você replicou o feitiço de barreira original perfeitamente.”

Ele fez uma pausa, cerrando o punho enquanto a frustração começava a crescer.

“E baseado nisso… e no momento da nossa última conversa, meu palpite é que você tem estado dentro daquele escritório por um tempo agora.” Sua voz ficou mais baixa. “Nenhuma das razões que posso imaginar para você estar lá… são boas.”

Tink respirou fundo, segurando por um momento.

“Mas por favor,” ele finalmente disse, seu tom rachando, “ao menos me diga por quê. Dê-me uma razão, qualquer razão.”

Ele ainda não estava acusando abertamente. Mas as implicações eram suficientemente claras.

Raze conseguia sentir o conflito interno.

Tink estava a caminho do local do evento. Ele havia passado muito tempo em seu escritório e decidiu dar uma volta pela academia para esticar as pernas. Apenas por acaso, ele havia se deparado com este momento.

E ele nunca esperava ver Raze parado lá.

Um aluno transferido. Talentoso além do que se pode acreditar. Mas também alguém que parecia saber tudo sobre a academia.

A mente de Tink não podia evitar ir para o pior lugar. Ele só podia presumir uma coisa: que Raze era um espião. Alguém plantado para agir contra a academia de dentro.

Mas mesmo com essa possibilidade corroendo na parte de trás de sua mente, Tink não queria acreditar nisso.

É por isso que ele perguntou. Por que ele segurou.

Ele queria que Raze dissesse algo, qualquer coisa, que lhe desse uma razão para duvidar de suas dúvidas.

“Tink,” Raze disse de repente, mudando de assunto. “Você estava aqui quando Cromwell era professor, não estava?”

A pergunta atingiu como um tijolo.

Tink piscou, confuso. Para um aluno mencionar aquele nome, aquele nome, não era apenas surpreendente. Era chocante.

“O nome verdadeiro…” ele murmurou. “Você quer dizer Cromwell?”

“Sim,” Raze respondeu. “É esse mesmo.”

Tink endireitou a postura. “Eu era,” ele respondeu lentamente. “Mas eu tinha acabado de começar. Eu tinha sido professor por cerca de seis meses naquela época.”

“Certo,” Raze assentiu. “Então você teve tempo para formar uma impressão, mas talvez não o suficiente para saber tudo.”

Tink não disse nada.

“E isso significa,” Raze continuou, “que você trabalhou com Ibarin por muito mais tempo do que trabalhou com Cromwell.” Seu olhar se intensificou. “Então, com base em tudo que você viu. Tudo que você sabe. Diga-me, você acha que Cromwell realmente fez o que disseram que ele fez?”

O ar entre eles mudou.

“Você acha que é possível,” Raze continuou, “que Ibarin tenha armado para Cromwell? Que ele o incriminou, só para poder assumir a posição de diretor para si mesmo?”

Tink não respondeu imediatamente.

Mesmo com tudo girando em sua mente, ele levou a pergunta a sério.

Se ele tivesse sido perguntado anos atrás, quando as acusações surgiram pela primeira vez, sua resposta teria sido simples. Na época, sua impressão de ambos os professores era a mesma. Eles eram bons homens. Dedicados ao trabalho. Altamente respeitados.

Mas ao longo dos anos… as coisas mudaram.

Ele testemunhou coisas, coisas sutis. Como Ibarin reivindicava crédito por pesquisas que não havia autorado. Como professores com potencial misteriosamente desapareciam dos holofotes da academia.

Eles não eram expulsos ou punidos. Mas pararam de ser mencionados. Pararam de ascender.

E de alguma forma, mesmo quando eles ingressavam em outras instituições, seus projetos desmoronavam.

Operações inteiras fechavam misteriosamente.

Ninguém falava sobre isso.

Ninguém se atrevia.

Porque todos sabiam, era Ibarin.

“Vou te dar minha resposta,” Tink finalmente disse. Sua voz era calma, mas resoluta. “Com base no que sei agora… sim. Acho que é possível. Acho que Ibarin pode ter feito algo assim.”

Raze não reagiu. Ele apenas ouviu.

“Mas só porque algo é possível…” Tink continuou, “não significa que seja verdade. Ainda não entendo, por que você está me perguntando isso?”

Raze levantou a mão e tocou seu rosto. Ele havia tomado sua decisão.

Ele tentaria o caminho pacífico, uma última vez.

“Eu te disse antes,” Raze disse. “Que se eu te contasse a verdade, você não acreditaria.”

Sua mão caiu de volta ao lado.

“Eu sou Raze Cromwell.”

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