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O Retorno do Mago Negro - Capítulo 1365

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Capítulo 1365: Sou Algo a Mais

Os professores, junto com o resto do grupo, estavam cautelosamente passando pela estranha dimensão. Eles seguiram o caminho supostamente estabelecido pela Guilda Underfang, um local que, segundo dizem, está próximo ao ponto de entrada original.

Mesmo que o caminho não fosse exato, a esperança geral era que ele os tirasse das feras mais perigosas. O grupo agora estava subindo a mesma grande colina que haviam descido anteriormente, abraçando o lado do penhasco onde grossas vinhas subiam pela pedra, oferecendo cobertura parcial. Todos faziam o melhor para ficar fora de vista, especialmente com a ameaça de novos e inesperados monstros possivelmente à espreita por perto.

Enquanto o grupo avançava cuidadosamente colina acima, isso deu a Raze a oportunidade perfeita para falar com Bronto em particular. Eles caminhavam atrás dos outros, apenas o suficiente para não serem ouvidos, embora Raze tivesse planos para garantir isso de qualquer maneira.

“Perguntas suas?” Bronto riu, olhando de lado. “Você não parece nem metade tão mau quanto seu amigo. Se vai me fazer perguntas estúpidas, é melhor trazê-lo também.”

A expressão de Raze não mudou. “Você sabe, eu tenho meus próprios métodos de fazer as pessoas falarem,” ele disse friamente. “E honestamente, tortura física? Isso é básico e fácil demais. Vamos começar com algo um pouco mais… refinado.”

Ele levantou a mão. Instantaneamente, Bronto notou a leve mudança no ar. Algumas folhas no chão da floresta mudaram de lugar, e o ruído ambiente diminuiu. Os pássaros ficaram quietos, o vento desapareceu, e até mesmo o som dos passos desapareceu.

Um feitiço de silêncio.

Apenas os dois podiam ouvir o que estava sendo dito agora.

Bronto tentou levantar as mãos, mas as encontrou pesadas, inúteis. Gelo endurecido se formou sobre a parte de trás de seus braços, congelando as articulações, tornando quase impossível lançar feitiços. Pior ainda, sua mana foi parcialmente drenada usando a técnica de extração que Raze havia empregado silenciosamente anteriormente.

Raze não havia tirado tudo, ele era experiente demais para isso. Se toda a mana de Bronto fosse embora, começaria a drenar sua força vital. Não, Raze havia retirado apenas o suficiente para deixá-lo fraco, mas não morto. Ele precisava dele vivo. Por enquanto.

Mesmo que Bronto estivesse em plena força, ele não teria tido chance. Não contra alguém como Raze.

Com uma mão, Raze a colocou gentilmente no ombro de Bronto.

“Você sabe,” ele começou, sua voz firme, “a magia de fogo é impressionante. Mas há usos para ela que a maioria das pessoas nunca sequer pensa… como elevar a temperatura interna do corpo de uma pessoa de dentro para fora.”

Assim que ele disse isso, Bronto começou a sentir. O calor percorreu seu núcleo, seus órgãos queimando de dentro, a dor aumentando em ondas. Parecia que seu interior estava fervendo, seu sistema tentando se desligar para sobreviver.

Era tortura, brutal, única e aterrorizante.

“Tenho muitos meios para extrair informações de você,” Raze continuou, levantando levemente a mão. “E confie em mim, eu sei quando alguém está mentindo.”

Bronto vacilou, seus passos pesados. Aquela explosão curta de calor quase fez seus joelhos cederem.

“Não estou aqui para perguntar por que sua guilda está nessa dimensão,” Raze disse firmemente. “Ou por que enviaram os estudantes para dentro. O que quero saber é por que vocês fingiram ser a Guilda Negra. O que foi tão importante que seu grupo teve que chegar a esse ponto?”

Bronto cuspiu para o lado, tentando recuperar a compostura. “Você está perguntando isso sério?” ele respondeu, sua voz ainda tensa. “Porque se nos vestíssemos como a Guilda Negra, então poderíamos escapar impunes. Se os estudantes saíssem e dissessem que a Guilda Negra os atacou, ninguém teria suspeitado da Underfang.”

Eletricidade faiscou nas pontas dos dedos de Raze, e no momento em que sua mão tocou Bronto novamente, um pulso de relâmpago atravessou seu corpo. A boca de Bronto se abriu em um grito, mas nenhum som escapou de seus lábios, silenciado pelo feitiço que ainda os cobria.

“Eu pensei que tivéssemos concordado, sem jogos,” Raze disse friamente. “Era óbvio que você estava planejando deixar alguns dos estudantes irem. Isso foi deliberado.”

Ele se aproximou, expressão endurecendo.

“Você queria que eles acreditassem que a Guilda Negra estava por trás do ataque. Talvez seu objetivo fosse para a Underfang surgir como heróis? Ganhar um aumento de reputação? Ganhar favor? Ou talvez você só quisesse iniciar algo com a Guilda Negra. De qualquer forma, eu quero a verdade. E também quero saber, por que dar à academia um item amaldiçoado? Não me diga que foi apenas coincidência.”

Bronto hesitou. Raze podia ouvir, a leve interrupção em sua respiração, o batimento mais profundo de seu coração.

“Parece que… você já sabe as respostas,” Bronto murmurou. “Você está apenas tentando me fazer confirmar isso?”

Faíscas chiaram novamente nas pontas dos dedos de Raze, e Bronto entrou em pânico, mãos se debatendo contra as restrições congeladas.

“Certo! Certo! Foram ordens, tudo isso. Tudo o que fazemos, cada movimento que fazemos, é ditado pela Guilda Cerberus,” Bronto disse rapidamente. “Eu sei que parece loucura, mas é a verdade. Eles nos disseram para entregar o item encantado. Eles nos disseram para armar isso com os estudantes. Cada detalhe veio de cima.”

Ele se encolheu, esperando dor, mas nada aconteceu.

Claro, Raze não precisava atacar novamente. Ele acreditava nele.

Uma guilda como a Underfang não poderia ter acessado um item encantado das trevas por conta própria.

Fazia sentido, tinha que ser Cerberus. Isso poderia ser útil mais tarde. Alen havia pedido a ele: se ele algum dia derrotasse um Grande Mago, ele precisaria garantir que os crimes viessem à tona. E isso? Isso era mais que suficiente para causar indignação.

“Com Bronto e Cerberus fazendo movimentos assim,” Raze pensou, “a verdade vai queimar através do véu eventualmente.”

Ele estreitou os olhos.

“Responda-me isso, então,” Raze perguntou. “Por que seguir as ordens deles? Não me diga que eles ameaçaram você. Porque, julgando pela forma como você agiu, estava aproveitando cada minuto disso.”

Bronto estalou a língua e olhou para o lado.

“A Guilda Underfang foi renomeada pela Guilda Cérbero,” ele disse finalmente. “E tenho certeza de que você já sabe, Cérbero trabalha de perto com a polícia e outros órgãos governamentais. A rede deles não é pequena. Eles têm conexões em vários países. Não somos apenas algum peão pequeno, somos parte de algo muito maior.”

“Eles têm o poder,” Bronto murmurou, “o tipo de poder que impede guildas culpadas de serem enviadas para certos… lugares sombrios.”

Ele não estava sendo totalmente direto, mas Raze entendeu a mensagem clara e evidente. A Underfang, renomeada ou não, era sem dúvida uma Guilda Negra.

Uma guilda escondida dos olhos do público—operando nas sombras, prosperando no mercado negro. Eles eram os responsáveis por assassinatos, contratos de mercenários, comércio ilegal de itens amaldiçoados e mais. Caçada pelo governo mundial e perseguida implacavelmente pelas forças do Grande Mago, a queda de uma Guilda Negra era algo que o público aplaudiria.

Esse tipo de guilda não pestanejaria ao executar as ordens de Cérbero. De fato, eles eram o encaixe perfeito. Quando as únicas opções eram a morte, prisão perpétua ou obediência total, não era surpreendente que escolhessem a sobrevivência.

“Claro,” Bronto disse com um sorriso, estufando o peito levemente, “não é qualquer Guilda Negra que é selecionada por Cérbero. Fomos escolhidos por causa de nosso talento—e por causa da minha força.”

Aquele sorriso arrogante não durou muito.

Paf!

Uma mão sólida acertou a nuca de Bronto, forte o suficiente para que seus joelhos cedessem. Ele quase desabou no chão, atordoado, antes de Raze segurá-lo pela gola do blazer e puxá-lo de volta para cima.

“Vocês…” Raze disse, repulsa torcendo sua voz, “vocês me dão nojo. Mesmo agora—mesmo agora—você está se vangloriando como algum tipo de herói distorcido. Diga-me, você realmente sabe por que a Guilda Cérbero lhe deu esta missão? Ou é apenas outro cachorro cego e obediente?”

Bronto tossiu, atordoado pelo golpe, mas conseguiu rir. “Nos chama de tolos?” ele disse, a voz rouca mas provocadora. “Você é apenas um estudante inocente fingindo entender como o mundo realmente funciona. E daí—você tem um pouco de poder, e agora acha que pode enfrentar alguém como a Guilda Cérbero?”

Suas palavras gotejavam com escárnio.

“Você realmente não entende, não é?”

Raze não piscou.

“Eu não sei como o mundo funciona?” ele repetiu suavemente. “Se eu não pudesse derrubar algo como a Guilda Cérbero…” Ele fez uma pausa, seu tom afiado se tornando algo mais frio. “Então eu poderia muito bem abandonar meu objetivo agora.”

Ele deu um passo à frente.

“Porque meu alvo… é muito mais alto que eles.”

Bronto piscou, atordoado em silêncio pela primeira vez. Raze não elaborou. Ele não precisava.

Sem olhar para trás, Raze começou a caminhar, deixando o feitiço do silêncio desaparecer. Com um aceno de seu pulso, uma rajada de vento soprou atrás dele, empurrando Bronto para a frente como uma marionete descartada.

Bronto tropeçou, se recuperou e continuou a andar—mas pela primeira vez, ele não estava sorrindo. Ele não estava rindo ou zombando. Seus olhos se estreitaram enquanto olhava para as costas de Raze.

‘Quem… é esse garoto?’ Bronto pensou, o coração ainda batendo forte.

‘Quem pode superar um Mago Seis Estrelas como eu… e dizer aquelas palavras com tanta certeza? E como ele sabe tanto assim?’

O vento que o havia empurrado para a frente ainda girava suavemente no ar, como a calmaria depois de uma tempestade. Mas Bronto não conseguia se livrar da sensação de que Raze não era apenas outro estudante talentoso.

Ele era algo completamente diferente.

****

(O cronograma de atualizações volta ao normal amanhã.)

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