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O Retorno da Herdeira Tostão de Trilhões - Capítulo 971

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Capítulo 971: Chapter 971: A Doutora

“Você está acordado? Saímos para te buscar alguma comida e comprar novos remédios porque o seu está acabando.” A voz alegre da Hera foi a primeira coisa que Leo ouviu.

A médica, que estava prestes a colocar seu estetoscópio contra o peito nu dele, parou e se virou. Seus olhos pousaram na garota na cadeira de rodas, com o braço e a perna engessados, mas cuja beleza permanecia inalterada.

Se é que alguma coisa, o toque de fragilidade só aumentava seu charme, evocando um instinto protetor que poucos homens podiam resistir.

O que impactou mais, no entanto, foi a calorosidade no tom de Hera ao se dirigir a Leo. Falava de proximidade, de familiaridade, algo que fez o olhar da médica escurecer enquanto o ciúme surgia em seu rosto.

Suas sobrancelhas se juntaram, mas ela rapidamente disciplinou sua expressão no momento em que percebeu o Dr. Zhane Everett seguindo atrás de Rafael e Hera. Com o diretor mais jovem do hospital presente, ela não se atrevia a correr o risco de parecer inadequada.

Ela silenciosamente retirou a mão de Leo e se afastou, como se nunca tivesse tido a intenção de ultrapassar seu limite desde o início.

Quer Hera e os outros tivessem chegado ou não, Leo já estava pronto para agir. O momento de Hera apenas poupou a médica de um pulso quebrado.

Ele detestava ser tocado sem aviso, especialmente por mulheres, e no momento em que ela se inclinou com o estetoscópio, ele estava preparado para apertar com seu agarro de aço. A entrada súbita de Hera foi a única salvação da médica.

No momento em que Leo viu Hera, seu sonho anterior voltou em detalhes vívidos, e ele não conseguia nem encará-la enquanto Rafael empurrava sua cadeira de rodas para mais perto da cama. O calor subiu ao seu rosto, tornando-o rubro.

A médica percebeu a mudança imediatamente, seus olhos se arregalaram ao notar como a expressão de Leo suavizava na presença de Hera. A frieza cortante em seu olhar se dissolveu completamente, substituída por algo desprotegido.

Ela não conseguia dizer se Leo percebia isso ou se era inconsciente, mas, de qualquer forma, isso revelava o quão significativa essa mulher era para ele. A realização fez seu peito apertar, e seus olhos escureceram enquanto ela os apertava com um ressentimento quieto e perigoso.

Leo, por outro lado, sentiu uma pontada de culpa. Ele já sabia que Hera era sua noiva, mas não conseguia se lembrar dela ou das memórias que deveriam compartilhar. Ele nem tinha certeza se o sonho que acabara de ter era apenas uma fantasia ou um fragmento de algo real.

De qualquer forma, ele havia se entregado a ele, afundando cada vez mais sem restrições. Agora, com Hera bem na sua frente em carne e osso, a vergonha queimava em seu peito. Sentia-se envergonhado por ter perdido o controle e culpado por ousar fantasiar sobre ela.

Mas à medida que a maré de culpa recuava, um sentimento mais escuro surgia em seu lugar.

Ciúme.

Lembranças de antes de ele adormecer voltaram correndo, alimentando seu sangue até seu olhar se aguçar perigosamente. Seus olhos deslizaram para Zhane, percorrendo-o de cima a baixo. O homem era mais uma vez a imagem da compostura—maduro, severo, intocável, como se as tentações mundanas não tivessem domínio sobre ele.

Se Leo não tivesse ouvido ele mesmo, poderia ter sido enganado pela fachada de Zhane, poderia nunca ter acreditado que o mesmo homem pudesse sussurrar tais palavras sujas para Hera enquanto seus lábios ainda estavam inchados de seus beijos.

Nesse momento, Leo estava consumido por ciúme e indignação. Queria saber se alguma vez cruzou esse limite com Hera. A pergunta o atormentava, mas ele não conseguia se forçar a perguntar diretamente.

Ao mesmo tempo, um medo mais sombrio o perturbava: e se ele nunca tivesse sequer feito um movimento? O pensamento sozinho era humilhante. Pensar que ele poderia ter ficado passivamente, guardando-a como um vigia, apenas para deixar outro homem roubar o próprio repolho que ele estava protegendo, não era apenas vergonhoso, era absolutamente intolerável.

Por dentro, Leo fervia ao lançar outro olhar para Zhane. Para sua irritação, Zhane parecia captar imediatamente o significado, encontrando seu olhar com o mais leve sorriso—uma provocação sutil, mas que Leo não perdeu. Esse pequeno curvar dos lábios só alimentava ainda mais a fúria de Leo.

Era raro para Zhane agir de maneira tão infantil, mas talvez fosse inevitável. Afinal, ambos estavam no topo da lista da Hera, primeiro e segundo, tão próximos de ultrapassar um ao outro que a rivalidade era tão natural quanto respirar.

Ou talvez fosse simplesmente uma questão de homens sendo homens. Zhane era amigo próximo de Dave há anos, e algumas das palhaçadas de Dave provavelmente tinham influenciado ele. Normalmente, Zhane não tinha motivo ou chance para agir de forma mesquinha.

Mas com Leo claramente demonstrando ciúmes pela primeira vez, Zhane não pôde resistir. Afinal, Leo sempre se comportou como a digna primeira esposa, a imperatriz de todo o harém, enquanto o resto deles não passava de concubinas orbitando ao redor. Não era todo dia que o viam desconcertado, então um pouco de provocação de Zhane não faria mal… certo?

Zhane deliberadamente se inclinou mais perto de Hera, uma provocação silenciosa direcionada diretamente a Leo. Como esperado, o rosto corado de Leo intensificou-se em cor — não de constrangimento desta vez, mas de raiva latente. Quando Zhane decidiu que Leo já tinha sofrido o suficiente, ele finalmente se rendeu, deixando de lado a provocação e voltando sua atenção para outro lugar.

Seu olhar se fixou na doutora na sala, o sorriso brincalhão desaparecendo enquanto sua expressão endurecia em uma de fria autoridade. Era como se a provocação nunca tivesse acontecido.

“O que você está fazendo aqui?” A voz de Zhane carregava uma borda afiada, seus olhos se estreitando perigosamente enquanto a examinava. “Este é um andar restrito. Nenhum funcionário do hospital está autorizado aqui, exceto as enfermeiras designadas e o médico assistente, que sou eu.”

Ele estudou intensamente o rosto dela, que estava meio coberto com uma máscara, suas sobrancelhas se franzindo mais quanto mais ele olhava. Ele não a reconheceu de forma alguma. O peso de sua suspeita pressionava sobre ela, e o pânico cintilava nos olhos dela enquanto gaguejava ao tentar se explicar.

“Dr. Everett, por favor, não fique chateado. Talvez você não se lembre de mim, mas na verdade fui recomendada aqui pelo Senhor Terry, assistente próximo do Senhor Léo Hendrix.”

Os olhos de Zhane se estreitaram em surpresa, uma memória surgindo no fundo de sua mente. Ele se lembrou de quando o assistente de Leo veio recomendar uma médica altamente qualificada. A princípio, Zhane estava cético, suspeitando que Leo estava apenas pregando uma peça nele, tentando empurrar alguém problemático para dentro de seu hospital.

Mesmo assim, ele a aceitou, em parte por curiosidade para ver o que Leo estava tramando.

No entanto, uma vez que revisou as credenciais da doutora, suas dúvidas se dissiparam. O histórico dela falava por si só. Mesmo assim, ele nunca a tinha encontrado pessoalmente e tinha deixado o assunto de lado na sua mente. Agora, vendo-a diante dele, sua guarda instintivamente caiu — só um pouco.

Leo, por outro lado, congelou com a revelação. Ele não tinha memória dessa mulher. Além de sentir que ela parecia nutrir alguns sentimentos por ele, ela não deixava nenhuma impressão.

Mas quando ela insistiu que tinha sido enviada em nome dele, ele instantaneamente entendeu por que seu antigo eu poderia ter permitido, embora a realização trouxesse pouco conforto.

Fazia sentido, de fato. Assim como ele mantinha seu próprio escritório exclusivamente com homens, Leo não tinha paciência para o drama de mulheres ciumentas e seus esquemas mesquinhos, distrações que apenas atrapalhavam seu trabalho.

E como ele já tinha uma noiva, era natural que ele se protegesse de problemas desnecessários. Se algo, o esforço que ele usou para evitar complicações sugeria que ele, no mínimo, tinha um certo apreço e sentimentos genuínos por sua noiva.

Essa doutora, por exemplo, sua paixão por ele era óbvia demais. Ao mandá-la embora, ele não apenas se afastou do problema; ele fechou qualquer brecha que ela pudesse usar para gerar problemas ou criar mal-entendidos com sua futura esposa.

E quanto a colocá-la no hospital de Zhane? Bem, talvez a suspeita de Zhane estivesse certa desde o início. Talvez Leo realmente tivesse apenas passado o problema para ele, deixando Zhane lidar com as consequências.

Mas é claro, Leo nunca admitiria isso abertamente. Mesmo antes de perder a memória, enquanto muitas vezes se comportava com um ar magnânimo e deixava as coisas parecerem fluir naturalmente, ele sempre foi mesquinho no fundo.

Era natural para ele jogar um pouco de problemas no caminho de seus rivais de vez em quando, apenas o suficiente para mantê-los ocupados e evitar que monopolizassem a atenção de Hera. Dessa forma, ele poderia roubar o máximo de tempo com ela possível.

Esses pequenos esquemas, no entanto, nunca se transformaram em verdadeira malícia. Em vez disso, se tornaram uma espécie de brincadeira sutil entre amigos, uma competição silenciosa que revelava como cada um deles pensava e operava.

No final, esses jogos apenas os aproximaram, ligando-os através de uma compreensão não verbal que nenhum dos lados reconheceu completamente.

Zhane lançou a Leo um sorriso conhecedor, como se dissesse, ‘Parece que sua pequena admiradora veio até aqui por você…’ Leo apenas revirou os olhos em resposta. Ele nem reconhecia essa mulher, muito menos reconhecia qualquer suposta admiração. Claramente, Zhane estava apenas provocando-o por diversão.

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