O Retorno da Herdeira Tostão de Trilhões - Capítulo 970
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Capítulo 970: Chapter 970: Uma Promessa de Zhane
Mordendo o lábio inferior, ele dirigiu os dedos mais fundo, para dentro e para fora, extraindo cada arrepio dela. Sua voz caiu para um murmúrio persuasivo, baixo e pecaminoso, como o diabo sussurrando tentação em seu ouvido. “Hera… me diga—você quer um terceiro dedo? Hmm?”
“Sim! Sim, por favor… Eu quero mais…” Hera implorou sem fôlego, sua resposta transbordando com necessidade crua e obediente.
Um sorriso lento e diabólico curvou os lábios de Zhane enquanto ele introduzia outro dedo, fazendo Hera se contorcer e seus gemidos aumentarem.
“Shhh… Hera, mantenha sua voz baixa. Os seguranças estão bem do lado de fora. Eu não quero que eles ouçam sua linda voz…” ele sussurrou, antes de capturar seus lábios novamente, engolindo cada gemido desesperado em sua boca.
Mas quanto mais profundo seus movimentos iam, mais difícil se tornava para Hera recuperar o fôlego, suas paredes apertavam em torno dos dedos dele, mais fortes e mais quentes a cada onda de prazer.
“Ugh, você está apertando meus dedos tão forte, querida… relaxe um pouco, hmm?” ele persuadiu, embora a fome em seus olhos traísse o quanto ele gostava de vê-la se desmanchar sob seu toque.
A visão dela, tremendo, sem fôlego, enquanto se agarrava a ele, apenas alimentava o fogo queimando dentro dele. Seu pênis pulsava dolorosamente em suas calças, duro como aço e exigindo liberação. Ele já podia imaginar como seria, substituindo seus dedos por seu pênis, entrando nela repetidamente até que ela não pudesse mais segurar seus gritos. O pensamento sozinho era pura tortura, fazendo sua contenção parecer que poderia se desfazer a qualquer momento.
Impulsionado por seu próprio desejo e crescente frustração, Zhane continuava reivindicando os lábios de Hera repetidamente, engolindo cada gemido que ela soltava. Cada vez que ela o empurrava para trás só para recuperar o fôlego, ele permitia, apenas para roubar outro beijo no momento em que seus lábios se separavam.
Suas paredes começaram a espasmar ao redor dos dedos dele, apertando tão forte que era como se seu corpo estivesse tentando forçá-lo para fora. Ele sabia que ela estava à beira do orgasmo. Com um rosnado baixo, ele acelerou o ritmo, empurrando mais forte, mais profundo, até que Hera finalmente explodiu.
“Ahh—! Hnnn…” Seu grito foi capturado em sua boca, abafado enquanto seus cílios piscavam freneticamente e seus olhos se reviravam de puro êxtase.
Seu corpo estremeceu violentamente, convulsionando em seus braços, e através do beijo, Zhane deixou um sorriso malicioso surgir em seus lábios. Ele mordeu levemente o lábio inferior dela, puxando-o gentilmente, saboreando a maneira como ela tremia em seus braços enquanto onda após onda de prazer a dominava.
Zhane sentiu o quente jorro de seu suco de amor cobrindo seus dedos enquanto a perna não machucada de Hera se esticava, seus dedos dos pés se curvando com força. Ele retirou seus dedos, dando-lhe apenas um segundo de alívio, mas antes que ela pudesse recuperar o fôlego, aqueles mesmos dedos molhados encontraram seu clitóris.
Ele esfregava em círculos rápidos e implacáveis, e Hera soltou um grito, sua voz se quebrando enquanto outra onda a atingia. Seu corpo se sacudiu violentamente, e na súbita explosão de êxtase, ela se esguichou—sua visão piscando em branco como se tivesse desmaiado por um instante.
Depois de um momento, Hera abriu os olhos fracamente, apenas para se deparar com o olhar escuro de desejo de Zhane. Antes que ela pudesse esboçar um leve sorriso, ele levantou a mão e lentamente lambeu os dedos que tinham acabado de estar dentro dela. Ela observou, prendendo a respiração, enquanto sua língua percorria cada centímetro, sua umidade brilhando em um fio prateado que tornava a visão insuportavelmente obscena.
“Não…” Hera sussurrou rouca, mas a palavra enfraqueceu quando Zhane deslizou todos os três dedos por seus lábios, sugando-os lentamente, seus olhos nunca deixando os dela. Como um predador reivindicando sua presa. O corpo de Hera a traiu, tremendo com a visão, um calor a percorrendo enquanto engolia o nó apertado em sua garganta.
Os olhos de Zhane queimavam com uma promessa não dita, como se dissesse, ‘Se você não fosse uma paciente agora, eu te faria tão intensamente que você me sentiria por dias.’
O pensamento sozinho enviou outro arrepio correndo pelo corpo de Hera, uma emoção perigosa acendendo profundamente dentro dela. Mas ela não ousou expressá-lo, afinal, as pessoas diziam nunca provocar um lobo faminto, e com a forma que Zhane a olhava, ela temia que ele pudesse simplesmente perder o controle.
Seu corpo ansiava por ele, mas a realidade pesava fortemente. Um braço e uma perna estavam presas em gessos, e embora isso pudesse não impedir a intimidade deles, ela não podia ignorar a dura realidade de suas costelas fraturadas. A lembrança diminuía sua excitação, deixando-a com uma dor de frustração que se enrolava firmemente em seu peito.
Depois de chupar seus dedos limpos, Zhane se aproximou, seus lábios roçando o ouvido de Hera enquanto falava em um arrastado baixo e lânguido cheio de calor. “Não se preocupe, eu prometo a você, quando estiver melhor, farei amor com você e garantirei que você me sinta por dias até que minha forma esteja gravada em seu corpo…”
Enquanto ele levantava aqueles mesmos dedos úmidos em direção aos lábios dela, Hera engoliu um fôlego agudo. A antecipação se enrolava dentro dela, sua garganta secando enquanto sua mente a traía com imagens vívidas do dia em que ele finalmente a reivindicaria. O desejo queimava tão intensamente que ela quase doía por isso.
Mas o que nenhum dos dois percebia era que não estavam sozinhos no momento deles. Do outro lado da sala, alguém havia se mexido.
Leo tinha acordado no meio do jogo deles, lutando para manter a respiração estável. Seu corpo o traiu. Seu pênis pulsava dolorosamente, pressionando contra suas roupas, enquanto os gemidos abafados da Hera permaneciam em seus ouvidos. No entanto, ele não podia falar, não podia se revelar sem vergonha.
E enquanto a medicação o puxava de volta para baixo, os sons que ele tinha ouvido se transformaram em seus sonhos. Neles, ele era o único penetrando Hera, repetidamente, até que ela não fosse nada além de um confuso e gemido embaixo dele.
Mas era realmente apenas um sonho?
Parecia muito vívido, tão real que Leo podia ver cada detalhe da expressão corada de Hera, podia ouvir seus próprios suspiros rasgados escapando no ar, e podia sentir o aperto apertado e aveludado das paredes internas dela envolvendo seu grosso eixo enquanto ele entrava e saía dela. A sensação era tão envolvente, tão completa, que ele jurou que poderia explodir no local.
Ou… seria isso outra coisa? Um fragmento de memória, talvez, um dos momentos preciosos que ele compartilhou com sua noiva quando sua intimidade não conhecia limites? O pensamento borrava a linha entre fantasia e realidade até que Leo se rendesse totalmente ao sonho, desejando nunca acordar.
Mas o tempo passou. Eventualmente, o peso em seus membros e a dor em seu corpo o forçaram de volta à consciência. Relutantemente, ele abriu os olhos, apenas para encontrar Hera e Zhane desaparecidos; talvez eles tenham saído para tomar um ar fresco ou fazer algumas tarefas. Até mesmo Rafael não estava em lugar nenhum. Ele estava sozinho.
Com um leve gemido, Leo alcançou o controle remoto e ajustou a cama, colocando-se em uma posição sentada. Justamente então, a porta se abriu. Uma médica com máscara entrou, movendo-se rapidamente para o lado dele. Ela olhou para o prontuário dele, verificou o aparelho ao lado dele e começou a anotar algumas observações, a caneta riscando suavemente o papel.
“Como você está se sentindo?” ela perguntou, sua voz carregando um leve tom, quase uma nota melodiosa que chamou a atenção de Leo. Suas sobrancelhas se juntaram enquanto ele a observava.
Por um breve momento, os olhos dela brilharam, um lampejo desprotegido antes que ela forçasse sua compostura de volta ao lugar. Foi sutil, mas Leo percebeu.
Aquele deslize fugaz lhe disse algo: essa mulher pode conhecê-lo. No entanto, por mais que ele buscasse em sua memória, ele não conseguia se lembrar de seu rosto. Um frio de suspeita percorreu por ele, o pensamento de que ela pudesse ter sido enviada por seus inimigos.
Suas defesas se elevaram instantaneamente, e seu olhar endureceu, tornando-se frio e afiado.
“Bem,” ele respondeu friamente, sua voz cortando o espaço entre eles como gelo.
A médica pareceu completamente imperturbável com sua resposta fria, como se estivesse acostumada com esse lado dele. Para ela, aquela única palavra parecia um presente, quase como se ela tivesse recebido mais do que esperava.
Leo podia ver nos olhos dela, a maneira como eles suavizavam em uma admiração aberta, talvez até algo mais próximo do amor.
Ele não queria pensar sobre isso. O próprio pensamento o inquietava. Seu olhar escureceu enquanto ele a fixava com um olhar cortante.
“Você já terminou de verificar? Por favor, saia. Estou cansado e quero descansar.”
Era uma mentira.
Ele tinha acabado de acordar, seus olhos ainda marcados com o leve vermelho do sono. Mas ele nem mesmo vacilou enquanto mentia descaradamente. A verdade não importava; ele só queria que ela fosse embora.
“Ainda preciso verificar algumas coisas. Por favor, fique quieto por um momento,” a médica disse suavemente enquanto se aproximava, colocando o estetoscópio nos ouvidos. Sua mão se moveu para a roupa do paciente, dedos roçando o tecido enquanto ela se preparava para pressionar o metal frio do estetoscópio contra o peito nu dele.
Bem nesse momento, a porta deslizou aberta. Rafael entrou primeiro, empurrando Hera dentro na cadeira de rodas dela, com Zhane logo atrás. Os três carregavam sacolas de comida para viagem, suas vozes e presença quebrando o silêncio carregado que tinha se estabelecido no quarto.