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O Retorno da Herdeira Tostão de Trilhões - Capítulo 902

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Capítulo 902: Chapter 902: Planejando Contar a Verdade?

“Ótimo! Este é o comprimido de medicamento, você só precisará tomar um por dia,” Cindy explicou confiante. “Dependendo de como seu corpo reage, isso pode acelerar significativamente sua recuperação. Dr. Zigheart, juntamente com um nutricionista, também organizou um plano de dieta personalizado para apoiar sua cura. Com base na avaliação dele, seus ossos podem começar a recuperar dentro de um mês. E se você seguir o plano de tratamento completo, pode ser até antes.”

O tom de Cindy carregava uma confiança tranquila. Ela confiava no Dr. Zigheart; ele não era do tipo que exagera. Se ele dizia um mês, ele queria dizer isso. E considerando que o plano de dieta incluía ervas raras e valiosas, como ginseng centenário e outras que valiam milhões, havia todos os motivos para acreditar em uma recuperação completa e rápida. Afinal, embora os ossos sejam notoriamente lentos para cicatrizar, a combinação de medicina de ponta e uma dieta poderosa significava que Hera não tinha nada com que se preocupar.

Até Xavier ficou espantado com o que ouviu. Ele esperava que a recuperação da Hera pudesse ser acelerada em uma semana no máximo, mas cicatrizar em quatro semanas? Isso parecia irreal, quase uma piada. Ele não sabia se ficava feliz ou profundamente preocupado. A ideia de Hera andando, ou pior, correndo, depois de apenas um mês o preocupava. E se os tecidos ao redor dos ferimentos dela não estivessem totalmente cicatrizados? E se pressionar cedo demais apenas piorasse as coisas? Ele não queria arriscar com a saúde dela.

Mas então ele viu Hera assentindo com uma confiança tranquila, e ele reprimiu suas dúvidas.

Esse era o corpo dela, e ela claramente confiava em Cindy e no Dr. Zigheart. Quem era ele para se opor? Especialmente quando o Dr. Zigheart não era apenas um estranho, ele era alguém que Hera havia recrutado pessoalmente, assim como Sasha. E Cindy? Ela não era apenas uma assistente. Ela havia crescido junto à família Avery; sua família serviu a dos da Hera por gerações. Esses não eram estranhos para Hera. Eles eram as pessoas dela.

Assim como os outros, Xavier não sabia muito sobre eles, e que eles eram aqueles em quem ela confiava sua vida, é por isso que ele estava preocupado, mas ainda assim permaneceu em silêncio.

Além de investir todo o seu dinheiro em vários empreendimentos, Hera usou seu primeiro balde de ouro para apoiar a pesquisa inicial do Dr. Zigheart. Foi uma aposta, mas uma em que ela acreditava. Eventualmente, seu avô percebeu, não apenas as descobertas revolucionárias do Dr. Zigheart, mas também a crença de Hera em seu potencial.

Impressionado por ambos, ele começou a organizar pessoalmente o suporte ao trabalho do médico, chegando a construir para ele um laboratório de última geração no exterior. Dr. Zigheart foi nomeado como técnico principal e médico chefe em vários projetos de alto nível. Mas nada disso teria acontecido sem Hera dar o primeiro passo. Ela lhe deu a chance, e por isso, Dr. Zigheart era incansavelmente leal.

O laboratório deles também estava ligado à extensa rede de iniciativas de caridade da família Avery, fornecendo ajuda médica gratuita aos desfavorecidos. Graças a esses programas, eles nunca careciam de voluntários dispostos para testes clínicos.

Mesmo assim, Cindy lutou para inventar uma razão plausível para sua presença repentina, totalmente preparada com o plano de recuperação e dieta especializada de Hera. Felizmente, todos na sala foram discretos o suficiente para não pressioná-la sobre a inconsistência.

A verdade era que Cindy tinha ficado muito abalada com a experiência de quase morte de Hera para pensar direito. Hera não era apenas sua chefe; ela era a única herdeira de todo o grupo. Sua vida valia mais que ouro, e o perigo ao redor dela fazia todos sentirem como se seus corações estivessem pendurados em um precipício.

Talvez Cindy tivesse ficado um pouco confortável demais com sua desculpa agora mesmo, casual demais em suas palavras, porque confiava em todos dentro do quarto de Hera. Afinal, ela sabia que Hera não permitiria ninguém perto dela se não confiasse. E no fundo, Cindy acreditava que era apenas uma questão de tempo até Hera revelar sua verdadeira identidade aos seus namorados. Na verdade, parte dela estava conspirando para dar a Hera um empurrãozinho gentil. Quanto mais Hera mantivesse escondido, mais complicado tudo se tornaria.

Enquanto Hera se acalmava, embora sua alegria não tivesse desaparecido completamente, ela percebeu lentamente seu deslize. Não apenas dela, mas de Cindy e até de Atena. Seu olhar se desviou para Xavier, que estava atentamente lendo o plano nutricional no tablet que Cindy tinha lhe entregado. Hera estudou nervosamente sua expressão.

Ele parecia calmo, muito calmo.

Ela conhecia Xavier bem. Apesar de seu comportamento despreocupado e descontraído, ele era perspicaz e perceptivo, assim como os outros protagonistas masculinos. Seu silêncio não a tranquilizou; a deixou ainda mais inquieta. O fato de ele não fazer perguntas dizia mais do que se ele tivesse feito. O peito de Hera apertou-se com culpa.

Ele já estava começando a suspeitar.

Ela silenciosamente pressionou os lábios, a decisão formando-se claramente em sua mente.

Ela tinha que se abrir—muito em breve.

Ela estava apostando tudo na esperança de que eles não seguissem a linha original da história, que não regredissem e virassem contra ela para devorar o legado da família dela. Na verdade, a razão pela qual havia mantido sua identidade escondida por tanto tempo não era apenas cautela, era medo.

Ela estava apavorada que, se se abrisse, a ilusão em que estava vivendo iria se despedaçar. Que eles voltariam aos papéis escritos para eles, se reuniriam e destruiriam tudo o que ela prezava, sua família, o poder deles, o futuro deles.

Ela estava fugindo dessa possibilidade por tanto tempo que a fuga se tornou uma segunda natureza. Mas após o que aconteceu com Leo, algo mudou nela.

Ela começou a perceber que o tempo era mais precioso do que o medo.

Ela não sabia quanto tempo teria com as pessoas que amava. Ela não sabia qual despedida seria a última. E com essa clareza veio a coragem de enfrentar o que ela estava evitando. Era melhor ser honesta, ser corajosa, do que continuar vivendo à sombra de um medo que talvez nunca se concretizasse.

Se as coisas acontecessem como ela temia… então que assim fosse. Esse era o preço da verdade.

Mas e se seus medos estivessem errados?

E se contar-lhes a verdade fortalecesse o vínculo deles em vez de quebrá-lo? E se guardar segredos fosse a própria coisa que os afastaria?

Se ela os perdesse por causa de seu silêncio… a quem mais poderia culpar senão a si mesma?

Com um aceno firme para si mesma, Hera tomou sua decisão. O peso que ela estava carregando há tanto tempo finalmente começou a diminuir. Pela primeira vez em que parecia ser para sempre, ela sentiu alívio, leveza até, porque não precisava mais esconder sua identidade das pessoas que mais importavam para ela. Revelar a verdade significava mais do que apenas honestidade; significava confiança. Significava ter mais pessoas ao seu lado, pessoas nas quais poderia contar, que a apoiariam e ficariam com ela quando o mundo se tornasse cruel.

Ela não precisava mais enfrentar tudo sozinha. Ela não precisava lutar para mudar seu destino sozinha.

Sorrindo genuinamente enquanto conversava com Cindy, Hera começou a planejar sua confissão. Ela reuniria todos que mereciam saber: Leo, Luke, Dave, Rafael, Zhane e Xavier. Todos precisavam estar lá. Sem mais segredos. Sem mais esconderijos. Apenas verdade, confiança e a esperança de que, desta vez, isso os aproximaria mais.

E assim, depois de tomar sua decisão, Hera não agia mais como alguém sobrecarregada por segredos. Ela começou a falar abertamente com Cindy, casualmente perguntando sobre o paradeiro do Dr. Zigheart, o progresso da instalação de pesquisa e outros assuntos confidenciais sem hesitação.

Para qualquer um que prestasse atenção, estava claro: Hera não estava apenas informada sobre o laboratório, ela falava como alguém no comando, alguém que recebia atualizações regulares e dava diretrizes. Não era preciso muito para perceber que Cindy não era apenas uma amiga; ela estava relatando como uma subordinada.

Cindy, vendo Hera finalmente relaxada e não mais sobrecarregada pela necessidade de esconder, irradiava orgulho. Ela compartilhava atualizações ansiosamente, até mencionando que havia insistido para que o Dr. Zigheart descansasse no hotel depois de quase desmaiar de tanto trabalho. Agora parecia natural, como se um vislumbre da verdadeira Hera finalmente tivesse surgido.

Até Atena, geralmente brincalhona e composta, ficou brevemente atordoada com o quão abertamente Hera falava. Ela olhou ao redor nervosamente, apenas para ver Xavier olhando para o tablet com um leve sorriso nos lábios. Embora seus olhos estivessem na tela, estava claro que ele ouvia. Ele não estava lendo; estava absorvendo cada palavra que Hera dizia. E ele entendia.

Ela não estava mais se escondendo. Ela estava se preparando para revelar a verdade.

A realização fez seu coração inchar de alegria silenciosa, e pela primeira vez em bastante tempo, ele não conseguia se concentrar no que estava à sua frente.

Para Xavier, esse momento significava tudo. A última parede que Hera havia construído para se proteger das pessoas ao seu redor finalmente desmoronou, e não era apenas um pequeno avanço. Era uma vitória. Uma que ele e os outros esperavam silenciosamente, mas nunca ousaram forçar.

Para ele, valia a pena comemorar.

Ele mal podia conter o desejo de compartilhar a notícia com os outros, de elevar os espíritos deles e aliviar a tensão persistente que pairava sobre eles. Porque mesmo que Hera nunca tenha dito isso em voz alta, todos eles sentiam.

Aquela distância quieta, invisível. Aquele sentimento de que algo ainda estava sendo mantido em segredo. Seu segredo era um lembrete sutil de que eles ainda não haviam conquistado totalmente sua confiança, que seu coração ainda estava guardado, e talvez, de alguma forma pequena, ela ainda temesse que pudessem decepcioná-la.

Mas agora?

Agora, essa barreira se foi. E para Xavier, isso era mais do que progresso. Era uma prova. Prova de que eles haviam feito o suficiente… que haviam se tornado o tipo de pessoas nas quais Hera poderia confiar, não apenas em palavras, mas no fundo, onde realmente importava.

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