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O Retorno da Herdeira Tostão de Trilhões - Capítulo 889

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Capítulo 889: Chapter 889: Um Só Objetivo

Os visualizadores na transmissão ao vivo começaram a notar que algo estava errado. Hera ainda parecia composta, mas aqueles com olhos aguçados perceberam — seus ombros tensos, seus olhos se voltando com muita frequência para o painel. Ela estava lutando, e isso era claro para qualquer um que prestasse atenção.

Ela tentou o freio de emergência.

Ele também mal estava respondendo. Mas era melhor do que nada.

Eles nem tinham terminado a primeira volta, e depois disso, ainda havia mais uma para percorrer. Não havia tempo para voltar para a garagem, e Hera não tinha um carro sobressalente registrado. Ela e sua equipe nunca precisaram de um; seu carro estava sempre em perfeitas condições. Os pneus eram trocados antes de cada corrida, as pastilhas de freio regularmente substituídas, e o motor monitorado obsessivamente. Não havia razão para isso acontecer.

E ainda assim… aconteceu.

O que significava apenas uma coisa: foi sabotagem.

Seu maxilar se apertou enquanto seus olhos escureciam, reluzindo frios e afiados. A ideia de que alguém havia mexido em seu carro enquanto sua própria equipe técnica e engenheiros trabalhavam incessantemente a assustava. Isso só podia significar uma coisa: foi um trabalho interno.

Ela caçaria o traidor mais tarde.

No momento, ela tinha um objetivo — sobreviver a essa corrida.

Hera segurou o freio de emergência, mantendo sua mão firmemente nele enquanto dirigia com uma mão só pela curva acentuada. Parecia legal, sem esforço, até, mas qualquer um que entendesse de corrida saberia o quão imprudente era. Ela tinha que girar o volante rápido, e fazer isso com uma mão tornava ainda mais difícil. Mas ela não podia soltar o freio; era seu único salva-vidas. Se algo saísse errado, ela precisaria puxá-lo num piscar de olhos.

Seu coração batia forte no peito, suor começando a brotar em sua testa. Só ela sabia o quão perto do desastre ela estava. Se tivesse entrado em pânico no momento em que percebeu que seus freios não estavam funcionando, ela teria colidido, especialmente com seu hábito de frear no último segundo. Mas ela manteve a calma.

O pensamento rápido a salvou.

Quando saiu da curva, Hera pressionou calmamente o comunicador em seu capacete para contatar o gerente e o treinador da ENR. Sua voz estava firme, apesar de tudo.

“Por favor, preparem uma almofada de segurança na linha de chegada. Eu vou precisar dela após a última volta.”

E então ela pisou fundo no acelerador.

Claro, seus freios estavam fora, mas isso não significava que ela perderia. Não. Alguém queria ela morta ou humilhada na pista. Ela não sabia qual, mas, de qualquer forma, ela não daria essa satisfação a eles.

Ela não tinha ideia de quem poderia ter uma intenção tão maliciosa. Alice já estava fora de cena. Após ser exposta por plágio e falsas acusações, Alice tinha sido colocada na lista negra, atingida por uma onda de processos e provavelmente estava a caminho da prisão. Ela não tinha o poder ou os recursos para subornar alguém da equipe da Hera.

O que significava que isso ia mais fundo do que Alice.

E Hera lidaria com isso mais tarde. Primeiro, ela tinha uma corrida para ganhar.

Ela queria que a pessoa por trás da sabotagem sufocasse em sua própria raiva quando ela cruzasse a linha de chegada vitoriosa, apesar de todas as armadilhas que lhe foram impostas. Esse pensamento sozinho acendeu um fogo nas veias de Hera. Ela estava mais determinada do que nunca.

Ela queria que quem estivesse por trás da sabotagem sufocasse de raiva quando ela cruzasse a linha de chegada, apesar de cada armadilha que haviam preparado para ela. Esse pensamento alimentou a determinação de Hera. Mas suas palavras calmas e medidas pelo comunicador não permaneceram privadas. Devido ao microfone de lapela fixo no capacete dela, todo o público da transmissão ao vivo a ouviu.

E quando ouviram, um frio percorreu os visualizadores.

Finalmente perceberam por que Hera estava dirigindo com uma mão e por que sua outra mão nunca deixava o freio de emergência. O pânico se espalhou pelo chat. Isso não era uma estratégia. Era a maneira dela de sobreviver a um possível acidente.

Ninguém estava mais abalado do que os mais próximos dela. Xavier, Luke, Zhane, Dave, Rafael—e até mesmo Alexandre—assistiam em silêncio atônito, olhos fixos na tela enquanto a voz de Hera ecoava em seus ouvidos. A constatação os atingiu como um soco no estômago.

Dentro da garagem, suor frio escorria pela testa do gerente NRT enquanto ele dava ordens urgentes. Ele não era um novato. Já tinha visto inúmeras corridas, inúmeras falhas. Mas isso não era apenas um problema técnico. Não, isso cheirava a sabotagem.

Ele imediatamente fechou a garagem, permitindo que apenas seu pessoal de confiança se movesse. Ninguém tinha permissão para entrar ou sair. A equipe da Hera exibia expressões sombrias, o peso da situação recaindo fortemente sobre seus ombros. Aquele carro era seu orgulho. Sua obra-prima. E alguém o havia transformado em uma armadilha mortal.

Até a equipe nacional, endurecida por anos de competição, estava em silêncio tenso, aterrorizada com o que poderia acontecer a seguir.

“Hera, volte para a garagem e deixe-nos verificar o carro. Nada é mais importante do que sua segurança. Podemos pular a Corrida da Europa deste ano e mirar para o próximo ano!” pediu o gerente, a voz tensa de preocupação.

Mas Hera não respondeu.

Ela manteve o pé no acelerador, o rugido do motor abafando tudo o mais. ‘Desistir? Nem pensar.’

Se perdesse, não seria apenas uma questão de orgulho; seria humilhação pública. Ela perderia a aposta, e não tinha ilusões sobre aquele piloto loiro arrogante ser um cavalheiro. Ele provavelmente trataria sua derrota como um convite para cobrar da maneira mais humilhante possível.

E pior, alguém lá fora estava manipulando para orquestrar seu acidente.

O principal suspeito obviamente seria o piloto loiro, afinal, ele tinha mais a ganhar com a derrota dela. Mas Hera sabia que a manipulação havia começado antes mesmo de ela cruzar o caminho com ele. O que levantava uma possibilidade inquietante: ou era ele, ou e se ele era apenas um peão? Enviado para provocá-la, para levá-la a fazer uma aposta imprudente, para colocá-la exatamente onde alguém queria que ela estivesse, derrotada, desgraçada e vulnerável. Na pior das hipóteses, no hospital.

Ainda assim, tudo isso era apenas especulação.

Agora, seu foco não era desvendar a conspiração. Era sobreviver a ela e vencer mesmo assim.

Por causa dos freios quebrados, Hera mal os usava mais. Ela só continuava acelerando, rápido, preciso, destemido.

Em pouco tempo, ela estava logo atrás do piloto loiro e do segundo colocado, ambos lutando ferozmente pela primeira posição. Eles provocavam e bloqueavam um ao outro agressivamente, determinados a não deixar ninguém passar. Mas a aparição repentina de Hera atrás deles desconcertou os dois homens.

Os olhos do piloto loiro se arregalaram quando a reconheceu. Sem hesitar, ele se jogou à frente dela e pisou nos freios—tentando abalá-la, forçá-la a desacelerar e perder o embalo.

Mas Hera não vacilou.

Em vez de frear, ela reduziu a marcha e pisou fundo no acelerador. Seu carro avançou, o nariz praticamente levantando a traseira do veículo do piloto loiro.

Ele entrou em pânico.

Com uma curva acentuada logo à frente, ele foi forçado a desviar para evitar ser atingido por trás. “Que louca!” ele gritou pela janela aberta, mostrando o dedo do meio em frustração.

Hera nem sequer olhou para ele. Com uma mão no volante e a outra ainda pronta no freio de emergência, ela contornou a curva acentuada com uma calma desconcertante.

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