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- O Retorno da Herdeira Tostão de Trilhões
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Capítulo 878: Capítulo 878 Armadilha Doce da Manhã
Mas a maneira como eles estavam posicionados colocava toda a pressão em Hera, tornando difícil para ela se mover. Xavier ainda não havia saído, e ela mal conseguia falar, sua garganta seca, lábios entreabertos enquanto arfava como um peixe fora d’água.
Vendo-a nesse estado, Xavier finalmente se moveu. Ele lentamente retirou-se dela, seu pênis ainda rígido e brilhando com sua liberação compartilhada. Um leve sorriso divertido surgiu em seus lábios antes de ele se virar em direção à mesa de centro, onde um jarro de água e um copo estavam.
Ele serviu uma bebida para ela e voltou ao seu lado, gentilmente sustentando sua cabeça enquanto a ajudava a se sentar. Hera, ressecada e exausta, bebeu avidamente. Mas no momento em que o líquido frio atingiu sua garganta, ela engasgou.
Alarmado, Xavier imediatamente colocou o copo na mesa de cabeceira e esfregou círculos calmantes em suas costas, murmurando suavemente palavras de conforto enquanto ela tossia e tentava recuperar o fôlego.
“Calma, Hera…” A voz de Xavier era agora um murmúrio suave, um contraste gritante com a fome que preenchera seu olhar momentos antes. Hera, completamente esgotada, simplesmente fechou os olhos e se concentrou em acalmar sua respiração enquanto sua garganta gradualmente se recuperava.
Uma faísca de culpa despertou no peito de Xavier. Ele havia cedido ao seu desejo avassalador, tão feroz e repentinamente, que não considerou o quão exausta ela devia estar. Mesmo agora, seu corpo ainda ardia com uma fome profunda e inquieta, sua excitação se recusando a desaparecer. Era enlouquecedor, uma necessidade avassaladora como nada que ele já havia sentido. Mas ele já se indulgenciava uma vez. Hera precisava de cuidado agora, não mais intensidade.
“Deixe-me ajudar você a se lavar um pouco, hmm?” ele sussurrou.
Levantando-a com facilidade prática, Xavier a segurou gentilmente em seus braços como algo frágil e precioso. Levou-a até o banheiro e sentou-se na beira da banheira enquanto enchia um banho morno, o vapor crescente amaciando o ar. Hera não protestou; sua respiração havia se estabilizado, seu corpo estava relaxado e confiando em seu abraço. O conforto de seu calor, o ritmo constante de sua respiração, e o brilho residual do amor que fizeram a deixavam ainda mais sonolenta. Sua mente, antes nublada com preocupações, começou a se silenciar.
Enquanto ela cochilava, Xavier entrou cuidadosamente na banheira com ela, posicionando-a em seu colo para evitar que ela escorregasse sob a superfície. Seus movimentos eram lentos, deliberados, reverentes.
Ele alcançou os luxuosos produtos de banho do hotel, itens dignos da suíte presidencial que ela ocupava. O sabonete líquido tinha um aroma cremoso de baunilha que se prendia suavemente à pele dela. Era sutil, quente e profundamente atraente. Ele levou seu tempo, espumando-o suavemente em uma toalha antes de deslizá-lo pela pele dela, tomando cuidado para não acordá-la. O suave murmúrio que ela deu em resposta apenas incentivou seu cuidado.
Quando passou a lavar o cabelo dela, seus dedos massagearam o couro cabeludo em pequenos círculos ternos. Hera soltou um ronronar suave e contente em seu sono, e Xavier não pôde deixar de sorrir. Nesse momento de paz, seu desejo deu lugar a algo mais profundo, algo terno, estabilizante, e quase sagrado.
Enquanto lavava Hera, Xavier não resistiu a dar alguns beijos ternos em seu pescoço e bochechas macias. Quando terminou, ele a envolveu cuidadosamente em uma toalha grande, secando-a gentilmente antes de ajudá-la a vestir uma roupa de baixo fresca e uma camisola. Uma vez que ela estava vestida, ele a sentou e secou seu cabelo com um secador, protegendo seus olhos e ouvidos do ar quente com suas mãos, sendo o mais gentil possível.
Só depois de ter certeza de que ela estava completamente cuidada, ele voltou ao banheiro para tomar seu próprio banho. Mas mesmo assim, sua excitação não havia diminuído. O calor persistente em seu corpo se recusava a esfriar, sua ereção teimosa e inflexível. Era como se ele estivesse queimando de dentro para fora, como se estivesse preso em uma febre que não conseguia dissipar.
Não importava quanto tempo ficasse sob a água fria, sua mente permanecia fixada em Hera, na necessidade de ser um com ela, de reivindicá-la de uma maneira que beirava o desespero possessivo. Ele não entendia isso. Não era apenas desejo; era mais profundo, primal. E isso o assustava um pouco.
Ele já havia feito amor com ela uma vez, e ela estava exausta dos eventos do dia e de tudo o que estava por vir no dia seguinte. Forçá-la além disso seria egoísta. Ainda assim, ele não podia ignorar a estranha intensidade crescendo dentro dele. Não era apenas luxúria. Sentia como se algo estivesse mudando dentro dele, algo que ele não compreendia completamente. Seu ciúme estava se inflamando, irracional e selvagem, tão diferente dele.
Era como se ele estivesse agindo como uma mistura de Dave, Rafael e Luke ao mesmo tempo, motivado, territorial e estranhamente obcecado.
Reconhecendo o quão fora de controle estava se tornando, Xavier deu um tapa firme em suas bochechas, como se tentasse se chocar de volta à realidade. Uma vez que o calor dentro dele começou a diminuir, pouco a pouco, ele saiu do chuveiro, secou o cabelo com uma toalha e vestiu uma calça de moletom cinza.
Ele deslizou silenciosamente sob os cobertores ao lado de Hera, que já estava profundamente adormecida. No momento em que sentiu o calor dela ao seu lado e inalou seu aroma familiar, uma profunda sensação de paz o inundou. Era fundamentador, calmante. Ele enterrou o nariz na curva do pescoço dela, ouvindo sua respiração suave e constante até que isso o embalasse para o sono.
Todo o silêncio profundo e tranquilo tomou conta da suíte presidencial. No entanto, em outro lugar do quarto, os outros ainda dormiam com a música tocando em seus fones de ouvido, sem se incomodarem em tirá-los até de manhã.
Quando Hera acordou ao amanhecer, sentiu-se revigorada, embora ainda um pouco grogue. Ela alongou os braços acima da cabeça e soltou um suspiro suave. Seu corpo se sentia ótimo, completamente descansado. Então, ela percebeu Xavier enrolado ao redor dela como um koala apegado, seus braços firmemente ao redor de sua cintura, seu rosto enterrado na curva de seu pescoço e enredado em seu cabelo.
Ele parecia tão pacífico ao dormir, sua pele lisa e pálida como porcelana, completamente sem manchas, seus longos cílios tremulando levemente como delicadas asas de borboleta. Hera se lembrou do que havia acontecido na noite anterior, mas ao contrário da primeira vez, ela não se sentiu mais envergonhada.
Ela olhou para si mesma, notando que estava vestida com uma camisola limpa, e seu corpo não parecia pegajoso. Isso só podia significar uma coisa: Xavier a havia banhado depois que ela desmaiou. Estranhamente, isso também não a deixou desconcertada. Eles já haviam feito isso antes. De fato, ela se sentia tão cuidada, tão completamente mimada, que estava começando a se acostumar com isso. E com esse pensamento veio uma pontada de culpa, eles estavam fazendo mais por ela do que ela jamais fez por eles?
Hera se virou suavemente de lado, os olhos repousando no rosto adormecido de Xavier. Nesse momento, ele se mexeu, abrindo os olhos lentamente. Ainda carregados de sono, ele parecia irresistivelmente cativante, preguiçoso, bonito, e quase irreal.
Contudo, Hera não desviou o olhar. Ela não se sentia tímida por ser pega observando-o. Em vez disso, parecia incrivelmente íntimo, como o entendimento silencioso entre duas pessoas que compartilham algo mais profundo do que palavras. Naquele momento, não havia manipulação, nem cálculos, apenas afeto cru e sem filtros.
“Bom dia…” Hera disse suavemente, sua voz tingida de doçura enquanto observava Xavier, que sorriu em seu meio-sono e a puxou para mais perto. Desta vez, ele enterrou o rosto contra o peito dela, abraçando-a como um gato sonolento se enrolando em busca de calor.
“Bom dia, Morango…” Xavier murmurou, sua voz profunda e rouca, mal acima de um sussurro.
Ainda claramente sonolento, suas mãos estavam longe disso. Elas vaguearam por baixo da camisola de Hera, as pontas dos dedos deslizando pela pele nua de suas costas, fazendo-a estremecer. Com os olhos ainda fechados, ele aninhou-se em seu peito e murmurou: “Querida, você é tão macia e fofinha… como um brinquedo de pelúcia que quero te encher até que esteja cheia até a borda.”
O rosto de Hera imediatamente corou com o duplo sentido das palavras dele, ficando ruborizado. Ela gentilmente bateu na cabeça dele com os nós dos dedos, fingindo estar exasperada.
“Seu pervertido! Mal é manhã, e você já está assim?”
“Bem, é porque ainda estou faminto,” Xavier provocou, sua voz rouca enquanto mordiscava suavemente o suave inchaço de seu seio, como se estivesse mordendo um pãozinho recém-cozido no vapor. “Meu Morango adormeceu em mim ontem à noite, deixou-me completamente sozinho… Não me saciei.” Ele levantou o olhar para encontrar o dela, olhos brilhando com travessura. “Hmm, este pãozinho macio parece quente e saboroso. Posso dar uma mordida?” Ele piscou para ela com aquela mesma expressão de piedade que sempre usava para conseguir o que queria.
“Argh! Xavier, onde diabos você aprende esses truques?” Hera bufou, puxando suas bochechas em falsa frustração.
Mas ele não tinha terminado.
Com a ponta do nariz, ele roçou no mamilo endurecido dela por baixo da camisola transparente, enviando um choque direto para seu núcleo. Ela ofegou, seu fôlego preso na garganta. Ele sorriu, então pegou o pequeno nó endurecido entre os dentes e puxou suavemente, molhando o tecido fino com a boca enquanto brincava com ela.