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Capítulo 824: Capítulo 824 Refeição Grátis
A mulher e Alice a encararam, os olhos se estreitando—claramente a vendo como uma oportunista superficial. A expressão de Alice curvou-se em um sorriso satisfeito, como se silenciosamente zombasse: ‘Viu? Não importa quão nobre você aja, ainda se dobra quando há dinheiro na mesa.’
Mas do outro lado da sala, Liz, Atena e Minerva encararam Hera, espantadas e confusas. Elas não podiam dizer o que Hera estava mirando—mas sabiam de uma coisa com certeza: ela não era alguém que desistiria tão facilmente. Algo estava prestes a acontecer por trás daquela expressão composta.
A mulher resfolegou ao ouvir que Hera estava recuando e desistindo do quarto, mas, apesar de sua reação presunçosa, seu coração doía. Ela estava prestes a se separar de $100,000—suas economias duramente ganhas—por um único quarto.
Sentia como se estivesse arrancando um pedaço de si mesma, mas não podia deixar a oportunidade escapar. Com grande relutância, ela pegou o telefone, os dedos tremendo enquanto transferia o dinheiro para o cartão bancário na mão de Hera. Assistir à quantia desaparecer de sua conta foi como um soco no estômago, mas ela sabia que estar ali poderia moldar seu futuro. Incapaz de esconder seu ressentimento, ela disparou um olhar venenoso para Hera.
Hera casualmente entregou o cartão bancário para seu segurança, que estava ao lado da porta, o cartão preso entre seu dedo médio e indicador. Foi só então que a mulher notou o segurança, seus olhos instantaneamente se iluminaram de excitação ao ver um homem bonito e bem-construído. Mas antes que pudesse reagir mais, o segurança fez uma reverência respeitosa para Hera.
“Jovem Senhorita, seu pedido?”
“Retire todo o dinheiro desta conta. Vamos comer fora depois,” Hera respondeu, seu tom calmo e indiferente aos olhares curiosos da mulher e de Alice.
O segurança assentiu sem hesitação, então saiu da sala com passos decididos. Ele não estava a par do plano completo de Hera, mas isso não importava. Seu papel era claro—seguir cada comando de Hera.
Minerva puxou a manga de Hera, seu rosto uma mistura de confusão e descrença. “Por que você aceitou o dinheiro dela? É claro que ela nos olha de cima,” ela perguntou, ainda processando a situação.
Hera estendeu a mão e bagunçou carinhosamente o cabelo macio de Minerva. “Vocês estão com fome?” ela perguntou casualmente. “Já que alguém estava tão ansioso para pagar nossa refeição, por que não aproveitar? Afinal, quantas pessoas seriam tontas o suficiente para gastar $100,000 apenas por uma suíte normal, você não acha?”
Os olhos de Hera então piscaram com uma realização. Este hotel estava na verdade sob a bandeira da família Avery, o que explicava como Cindy conseguiu reservar a suíte presidencial tão rapidamente, apesar de todo o hotel estar totalmente reservado por meses, como Liz havia mencionado. No final, aceitar o dinheiro da mulher não foi uma perda—foi uma vitória.
Elas estavam pagando pelo quarto, e agora tinham uma razão legítima para ficar na suíte presidencial com seus amigos, tudo enquanto ganhavam uma refeição generosa como bônus.
Ouvindo as palavras provocativas de Hera, a mulher congelou, visivelmente abalada. Seu rosto se contorceu de indignação, seu corpo tremendo pelo insulto. Ser chamada de tola claramente atingiu um nervo.
“Você… Você!!!” ela gaguejou, apontando para Hera, mas incapaz de formar uma frase coerente. Até Alice permaneceu em silêncio estupefato, sem saber o que Hera estava tentando alcançar.
“Hera,” Alice finalmente disse, sua voz baixa mas com uma reprovação, “era realmente necessário humilhá-la assim—especialmente depois de você já ter aceitado o dinheiro dela? E o que você quis dizer com ‘sua refeição’? Você não deveria estar procurando outro quarto de hotel, em vez disso?”
Seu tom pairava entre preocupação e curiosidade, mas havia uma corrente sutil—uma que sugeria que ela estava tanto defendendo a mulher quanto sutilmente mexendo os pauzinhos.
Hera, no entanto, viu através dela. Ela apenas deu de ombros. “Exatamente o que eu disse,” ela respondeu friamente, então ficou em silêncio.
A sala estava densa com tensão. Ninguém falou. Ninguém se moveu. Era como se todos estivessem prendendo a respiração, esperando por algo que quebrasse o impasse.
Momentos depois, o segurança que Hera havia enviado anteriormente retornou, um maço grosso de dinheiro em sua mão. Ele entregou a Hera sem palavras. Felizmente, um banco próximo o permitiu sacar rapidamente a quantia total.
Hera pegou o dinheiro sem olhar para a mulher. Ela não tinha intenção de deixar que ficasse em uma conta onde poderia ser recuperado. Melhor transformá-lo em dinheiro—limpo, não rastreável, e definitivo.
Então, com um sorriso zombeteiro, Hera se virou e balançou o maço grosso de dinheiro na frente da mulher.
“Obrigado pela refeição, senhorita,” ela disse docemente, seu tom encharcado de deboche.
Ela caminhou em direção à porta, mas parou pouco antes de sair. “Ah, certo,” ela acrescentou casualmente, olhando por sobre o ombro. “Já que você ofereceu este dinheiro tão generosamente… você não pode pegar de volta agora. E sobre aquele ‘problema’ que você mencionou, de encontrar um novo quarto—”
Nesse momento, Atena, que havia percebido o plano de Hera, deslizou um cartão-chave na mão de Hera com um sorriso cúmplice. Sem perder o ritmo, Hera ergueu o cartão e o balançou como um troféu.
“Não se preocupe,” ela disse piscando. “Sempre tivemos uma suíte presidencial neste hotel pronta para nós.”
E com isso, ela saiu, seu passo confiante e despreocupado. Atrás dela, o rosto da mulher se contorcia em uma máscara de fúria, humilhação e arrependimento emergente. Hera podia sentir a satisfação borbulhando em seu peito—era melhor do que qualquer discurso de vitória. Ela não estava brincando; ela pretendia gastar aquele dinheiro ‘doado’ em boa comida e uma noite divertida com seus amigos.
O Francês, tendo testemunhado a dominância graciosa de Hera, sentiu seu coração palpitar. Ele a seguiu sem hesitação, junto com os outros, deixando Alice e a mulher atordoada sozinhas na sala silenciosa.
“Argh!!!” a mulher gritou, seus olhos ardendo de raiva enquanto se fixavam em Alice.
O olhar sozinho foi suficiente para enviar o coração de Alice correndo em terror. Sem pensar duas vezes, ela disparou em seu quarto e bateu a porta, não querendo se tornar o próximo alvo da ira da mulher. Por trás da segurança de sua porta, ela ainda podia ouvir a mulher gritando em frustração antes de finalmente sair da suíte.
No corredor, Hera e seu grupo—Atena, Liz, Minerva, seu segurança, e o Francês—já estavam esperando no elevador. Mesmo à distância, podiam ouvir os gritos furiosos da mulher ecoando pelo corredor.
Assim que as portas do elevador se fecharam, o silêncio caiu—brevemente.
Então Atena explodiu em risadas, dobrando-se. Liz rapidamente a seguiu, incapaz de conter suas gargalhadas.
Minerva, no entanto, parecia perplexa, piscando devagar como se ainda estivesse juntando as peças do que havia acabado de acontecer.
Vendo sua expressão, Atena enxugou uma lágrima do olho e sorriu. “Oh, Minerva… deixe-me explicar para você,” ela disse, ainda sem fôlego de tanto rir.
“Não se preocupe, Minerva,” Atena disse com um sorriso, ainda no alto do momento. “Hera estava apenas lhes ensinando uma lição. Quem disse que podiam tentar nos humilhar com dinheiro e nos tratar como mendigos? Claro, viemos de famílias ricas e não nos falta nada—mas isso não significa que vamos recusar dinheiro gratuito.”
Ela encostou-se na parede do elevador, ainda sorrindo. “Hera estava certa. Vamos usar esse dinheiro bem esta noite—nos tratar, nos divertir, e chamar isso de um presente de boas-vindas caloroso dos locais. Aquela mulher era francesa, certo? Então, tecnicamente, é hospitalidade.”