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Capítulo 815: Capítulo 814 O Pequeno Romance de Atena e Zen
Zen soltou uma risadinha, achando engraçado a rara e estrondosa gargalhada de seu avô. Nunca tinha visto o velho rir tão livremente antes, especialmente quando falava sobre Hera. Isso o fazia parecer mais humano, mais acessível—e, de alguma forma, tornou mais fácil para Zen se conectar com ele.
Hera sorriu para Zen, sem saber ao certo se ele estava sendo sincero ou apenas tentando aliviar o clima—mas de qualquer forma, ter mais aliados era melhor do que carregar tudo sozinha. E como se pudesse ler seus pensamentos, Zen rapidamente pegou seu telefone e mandou uma mensagem para seu avô:
[Zen: Vovô, minha irmã Hera perguntou se você estaria disposto a apoiar o Ministro Jovem Dave na luta dele contra as máfias. Eles ficaram tão ousados que agora estão causando caos abertamente. Mas ela disse que teria que ser feito de forma secreta—Dave não pode mobilizar o exército diretamente sem alertar o inimigo, o que poderia provocá-los a retaliar e arrastar civis para o conflito.]
[Zen: Claro, a decisão final é sua. Mas só para você saber—se você não ajudar, outros podem. Quero dizer, a Hera é linda. Eu só não posso garantir que eles não terão… outros motivos.]
[Victor: Seu pestinha! Como você pode deixar sua irmã sofrer nas mãos de canalhas?! Claro que vou ajudar! Estou enviando nossa milícia—só me passe o contato daquele pestinha do Dave e eu cuido das negociações pessoalmente!]
[Zen: Vovô, eu nunca disse que deixei alguém machucar minha irmã. Por que você está agindo como se eu ficasse parado assistindo? Você engoliu um rojão esta manhã ou algo assim?]
[Victor: Está me chamando de esquentado agora?! Seu pestinha!]
[Victor: Quer apanhar?!]
[Zen: Nunca disse isso—é você que está tirando conclusões. Mas talvez, se a carapuça servir…? De qualquer forma, se você me bater, vou contar para a Hera. E com as filmagens começando na próxima semana, qualquer machucado vai aparecer na câmera. Mesmo se eu não disser nada, ela vai ver e vou chorar na frente dela e contar tudo. Então… a escolha é sua.]
[Zen: ( ͡°ω ͡°)]
[Victor: Você… Você…]
[Victor: Hmph!!!]
Zen riu enquanto trocava mensagens com seu avô. Quando percebeu Hera o observando curiosamente, ele enfiou o telefone no bolso e sorriu.
“Minha irmãzinha Hera,” ele disse de forma brincalhona, “acabei de mandar uma mensagem para o Vovô, e como esperado, ele respondeu instantaneamente. Ele me pediu para enviar o contato do Ministro Jovem Dave, e ele cuidará das negociações pessoalmente. Provavelmente ele não enviará o exército, mas vai mobilizar nossa milícia privada, que é igualmente capaz.”
“E como não estão oficialmente ligados ao governo, será mais secreto. Mesmo as máfias às vezes têm conexões dentro do exército ou da polícia, então um movimento em larga escala poderia alertá-los. Usar uma força privada como a nossa mantém as coisas silenciosas e limpas.”
Hera piscou de surpresa, impressionada com a percepção dele. Ficava claro que ninguém precisava explicar as coisas para ele—seu avô o havia criado bem e ensinado tudo o que ele precisava saber.
Afinal, não importava quão rigoroso fosse o processo de seleção ou quão bem disciplinados fossem o exército e a polícia, sempre haveria um risco—algumas pessoas ainda podiam ser compradas ou subornadas. O que Zen disse fazia perfeito sentido. Mesmo com o mais alto nível de sigilo, uma operação militar poderia vazar, e a máfia poderia perceber.
Poderiam fugir antes de uma incursão ou, pior, preparar uma emboscada com antecedência. Dado o quão ousados eles se tornaram, não seria surpreendente se eles ousassem virar o jogo contra as autoridades.
Hera concordou balançando a cabeça, pegou seu telefone e enviou o número de Dave para Zen. Ele encaminhou o contato para seu avô sem demora e guardou o telefone de volta no bolso.
Com isso resolvido, os dois conversaram casualmente sobre os personagens que estavam prestes a interpretar no próximo filme. O tempo passou rapidamente, e logo era hora da partida. Hera, junto com Atena, Liz e Minerva, seguiu para o portão de embarque.
“Atena, cuidem-se,” Zen disse de repente, sua voz suave mas com um toque de timidez. Seu rosto ficou corado, como se ele tivesse juntado toda a sua coragem apenas para chamá-la. Era tão diferente de seu eu habitual confiante e despreocupado. Ele coçou a nuca desajeitadamente, incapaz de encontrar o olhar de Atena quando ela olhou para ele.
Hera e Liz trocaram olhares de compreensão, seus olhos estreitando-se suspeitosamente enquanto observavam a cena se desenrolar. Uma risadinha silenciosa escapou delas ao notar a maneira como os dois pareciam se contorcer como adolescentes tímidos.
Enquanto isso, Minerva, que estava alheia à tensão, piscou confusa. Ela olhou entre Hera e Liz, claramente curiosa sobre o que estava acontecendo. Com um brilho travesso nos olhos, Hera e Liz simplesmente puxaram Minerva para assistir ao doce e desajeitado romance que se desenrolava diante delas, prometendo contar os detalhes mais tarde.
Atena, percebendo o nervosismo de Zen, não pôde deixar de se sentir um pouco tímida também. Ela mordeu o lábio interno, tentando acalmar os nervos. “Hum… V-Você vai nos buscar quando desembarcarmos de volta aqui?” ela perguntou, sua voz ligeiramente vacilante.
Não importa quanta experiência de namoro ela tivesse em sua vida passada, parecia inútil agora, pois sua mente ficou completamente em branco.
Talvez fosse a lembrança do que aconteceu entre eles—o que Zen ouviu ela falando com suas amigas—que a deixava tão atrapalhada. Ou talvez fosse a fagulha inegável que parecia surgir toda vez que seus olhares se encontravam, uma tensão no ar que ela não conseguia explicar. Seria apenas desejo, ela se perguntava, ou algo mais?
Ela não pôde deixar de se mexer, sentindo uma mistura de emoções que não conseguia definir claramente.
“Hum, vou buscar vocês quando voltarem,” Zen respondeu quase imediatamente. Sua mão se moveu instintivamente para bagunçar o cabelo de Atena, mas quando percebeu o que estava fazendo, já era tarde demais. Ambos ficaram instantaneamente corados, e Zen rapidamente puxou sua mão de volta.
Mas antes que ele pudesse se afastar completamente, Atena agarrou sua mão e a segurou no lugar, um brilho travesso, porém tímido, nos olhos. Com um sorrisinho provocante, ela fez um gesto sutil, incentivando-o a dar um tapinha em sua cabeça.
Apesar de seu rosto ficar vermelho como um tomate, ela parecia quase inocente demais, tão diferente de sua atitude habitual ousada, sem filtro, como uma guru do sexo quando falava com a Hera, quase como uma pessoa completamente diferente.
Hera, assistindo a cena se desenrolar, não pôde deixar de rir para si mesma. ‘Então, Atena também tem esse momento de inocência nela, né?’ ela refletiu. Naquele momento, ela se viu querendo pegar um pouco de pipoca, como se estivesse assistindo a um romance fofo de colegial. A cena era estranhamente cativante, e ela não pôde deixar de se sentir completamente investida nisso.
Depois que Atena relutantemente soltou a mão de Zen, Zen ficou lá, olhando distraído para sua figura que se afastava. Atena, constrangida além da conta, rapidamente se virou e puxou Hera junto com ela. Liz, que havia saído de seu transe, agarrou o braço de Minerva e a puxou também. Os guarda-costas de Hera, sempre educados, deram a Zen um aceno curto antes de seguir Hera até o portão de embarque.