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O Renascimento da Ômega - Capítulo 852

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Capítulo 852: Chapter 853: Uma Mulher Congelada

Neveah desacelerou a respiração até quase parar para ocultar sua presença. Metade do estudo estava recheada de estantes imponentes, e ela rapidamente encontrou um lugar para se esconder. Um confronto não lhe seria útil no momento.

Felizmente, as estantes iam do chão ao teto e havia muitos pequenos espaços para se enfiar e esperar.

De lá, ela observou a maçaneta girar e, quando a porta se abriu, alguém entrou.

Roupas vermelhas, um estranho pendão pendurado no cinto e o cheiro de lavanda e especiarias estrangeiras.

Era Karan. Surpreendentemente não.

Neveah estava corretamente cautelosa ao cruzar caminhos com o médico. Além de Alessio, ele era o que ela mais temia.

Embora Karan parecesse ser servil a Alessio, Neveah sabia que havia mais nele do que ele deixava transparecer. Algo bem escondido, talvez até de Alessio.

Não importava para Neveah quantas verdades eles haviam compartilhado um com o outro e quantos segredos escondiam de si mesmos. O que importava era que ambos os homens eram extremamente perigosos e estavam prontos para distorcer sua realidade.

Agora, ele tinha entrado neste estudo que estava tão longe de seus aposentos privados. Com que propósito?

Entre Alessio e Karan, ambos tinham seus respectivos escritórios em uma ala diferente do Palácio Eclipse. Alessio tinha seu estudo privado e Karan, um salão onde ele preparava seus tônicos. Pelo menos era isso que a haviam feito acreditar enquanto visitava ambos os salões em ocasiões diferentes.

Mas parecia a Neveah que esta ala abandonada do Palácio Eclipse era precisamente onde os verdadeiros negócios de Alessio aconteciam, e o único que saberia se movimentar além de Alessio, seria Karan.

Obviamente, não era a primeira vez dele ali, pois caminhou diretamente até a mesa de Alessio, sem olhar para qualquer outro lugar. Ele se inclinou sobre ela e puxou algo. Neveah observou surpresa quando uma estante na parede esquerda da sala se moveu levemente.

Karan caminhou até a estante e puxou um livro na segunda fileira. A estante deslizou para o lado, revelando uma porta de metal escondida equipada com um cadeado de código.

Neveah apertou os olhos, estudando os movimentos das mãos de Karan. Ela permaneceu perfeitamente imóvel, suas mãos cerradas firmemente ao seu lado. Em apenas um momento, a porta de metal se abriu e Karan desapareceu na escuridão.

Tudo se restaurou ao lugar, selando a entrada escondida como se não tivesse existido.

O que quer que alimentasse esse mecanismo foi construído de forma intrincada e cumpria o propósito de ocultar essa entrada secreta perfeitamente. Ela não tinha certeza de que conseguiria descobrir isso se não tivesse visto por si mesma.

Neveah exalou o ar que estava segurando, seus olhos levemente estreitados.

Ela contemplava seu próximo curso de ação. Não havia muito tempo até a cerimônia da lua, e retornar agora que finalmente conseguiu uma pista era a última coisa em sua mente,

Por outro lado, essa era a aposta mais segura. Era uma aposta, esperar ali. Karan poderia deixar o quarto secreto em pouco tempo ou ficar lá a noite toda, ela não poderia prever.

E se Alessio voltasse, a primeira coisa que faria seria verificar se ela ainda estava inconsciente. Neveah tinha que estar lá quando ele fizesse. Ela absolutamente tinha que estar!

“Devo voltar por agora e aguardar minha hora.” Ela murmurou para si mesma, “Uma nova oportunidade se apresentará.”

Neveah estava decidida, mas antes que pudesse sair do seu esconderijo, a estante se moveu novamente. Ela congelou, recuando silenciosamente nas sombras.

Karan emergiu do corredor escuro atrás da porta de metal, um pequeno baú na mão.

Neveah pressionou-se contra a estante, observando-a se restaurar ao lugar, seu coração batendo forte dentro de si. E ela só relaxou quando Karan deixou o estudo, fechando a porta atrás de si.

Ele se foi. Era a sua chance!

Havia toda a possibilidade de que Karan pudesse voltar, mas Neveah não deixou o medo do desconhecido desencorajá-la.

Ela rapidamente replicou as ações de Karan como ela as tinha visto, e a estante deslizou para o lado mais uma vez. Ela se apressou até ela, puxando o livro como Karan fez, e a entrada secreta se revelou.

Neveah não sabia o código para a porta, mas ela memorizou o padrão dos movimentos das mãos de Karan. Ela só confirmou que acertou quando a porta fez um clique e se abriu com um gemido abafado.

Neveah olhou ao redor por trás dela, antes de se dirigir ao corredor escuro. A porta bateu atrás dela, ecoando a finalidade de sua escolha.

A temperatura ao seu redor caiu quase instantaneamente e um vento gélido soprou pelo corredor.

O corredor era um caminho semelhante a um túnel com apenas uma direção e Neveah seguiu o caminho até ele se abrir em uma caverna.

Neste ponto, a temperatura passou de fria a congelante e a razão estava bem no centro deste salão.

Havia uma plataforma circular construída com puro gelo. Ela emergia do centro do chão e ao seu redor, uma névoa branca e espessa girava, exalando uma aura congelante diferente de qualquer coisa que Neveah já havia sentido.

Havia runas estranhas desenhadas ao redor da plataforma e no chão e paredes da caverna também. Elas brilhavam com uma cor estranha, vermelho escuro que escurecia para negro em intervalos.

Mas o que era ainda mais surpreendente era a silhueta de uma pessoa deitada na plataforma, cercada pela névoa branca.

Era difícil dizer se era um homem ou uma mulher através da névoa. Ela se aproximou da plataforma, suas sobrancelhas franzidas, e assim que alcançou o primeiro degrau, a silhueta finalmente ficou visível para ela.

Era uma mulher congelada! Mas isso não era tudo!

O coração de Neveah falhou de choque. Ela cambaleou para trás, a boca aberta.

Deitada nesta plataforma de gelo estava não apenas qualquer mulher, mas o que Neveah podia apenas descrever como uma versão um pouco mais velha de si mesma.

Havia diferenças, é claro. Ela podia notá-las instantaneamente. Onde seu cabelo era de um tom dourado como os raios do sol, a mulher tinha fios tão brancos quanto o deserto de inverno.

A curva de seu rosto era ligeiramente mais afiada em comparação com as características mais suaves de Neveah, suas maçãs do rosto eram mais proeminentes e seu nariz era um pouco mais pontudo do que o de Neveah, salpicado de sardas.

Neveah podia ver que ela era alguns centímetros mais alta que essa mulher.

Apesar de tudo isso, a semelhança era impressionante! Tanto que Neveah não podia acreditar em seus olhos!

“O que no mundo…” Ela engasgou, ousando dar um passo mais perto. Seu coração batia dentro dela, batendo um ritmo instável mais rápido do que tinha nos últimos meses.

Um arrepio percorreu sua espinha, o frio da plataforma a atacava de todos os lados, mas Neveah não deu atenção. Ela não conseguia pensar em nada além do que estava diante de seus olhos!

Ela se aproximou até ficar ao lado da plataforma, olhando para a mulher. E a partir dessa proximidade, Neveah ficou ainda mais espantada.

A mulher estava pálida, seus lábios e bochechas haviam perdido a cor e o gelo cobria suas sobrancelhas e raiz do cabelo. Ela parecia quase… morta.

No entanto, seu corpo estava perfeitamente intacto, intocado pela decomposição. Como se estivesse em algum lugar entre a morte e a vida… era inacreditável.

O coração de Neveah se contraiu fortemente, como se uma faca estivesse sendo torcida através dele.

“Esta… deve ser Eira…” murmurou Neveah inaudivelmente. “Mas como… o que…”

Balançando a cabeça em descrença, ela recuou lentamente da plataforma. Incapaz de compreender o que estava vendo ou o que sentia no momento.

“Negar isso não mudará a verdade.” Uma voz rouca interrompeu os pensamentos de Neveah.

Neveah deu um salto. Ela se virou, seus olhos varrendo o salão. Além da plataforma, o resto da caverna era escuro e sombrio.

Ela não havia percebido que não estava sozinha. Ela tinha sido muito descuidada!

Mas aquela voz… não parecia com nada que ela tivesse ouvido recentemente. Nem Karan, e certamente não Alessio.

Mas ainda assim, enviou um frio arrepio rastejando pela espinha de Neveah. Mais frio do que a plataforma gelada e a névoa fria.

Suas mãos tremiam contra sua vontade e Neveah as apertou com força para conter os tremores.

Ela estava apavorada, percebeu. Seus instintos gritavam para ela fugir. Correr e nunca olhar para trás.

E houve apenas uma pessoa que tinha despertado tal reação nela desde que ela havia despertado naquela noite há um mês atrás.

Alessio… o homem que supostamente era seu marido.

Quem quer que estivesse se escondendo nas sombras, era alguém que ela conhecia… e era alguém que ela temia!

Neveah inspirou profundamente, afastando o terror que ameaçava dominá-la. Ela não cederia a ele… ela não cederia!

“Quem é você?!” Neveah sibilou sombriamente, “Mostre-se!”

Uma tosse violenta e ofegante respondeu à sua pergunta. E então, o som de metal arrastando-se contra a pedra.

Cadeias? Neveah se perguntou.

Ela não se moveu. Seus olhos fixos onde o som havia se originado.

Ela estava encurralada. Ela sabia disso. Mas não planejava cair facilmente. Ela exigiria respostas e as obteria, se fosse a última coisa que fizesse!

“Mostre-se!” Neveah rosnou.

Um som de reprovação ecoou das sombras,

A voz rouca veio novamente. “Ômega… depois de tanto tempo, é essa a maneira de cumprimentar seu pai?”

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