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O Renascimento da Ômega - Capítulo 777

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Capítulo 777: Runas Incomuns 2 (Ch.778)

A névoa da escuridão lentamente dissipou-se e, com um leve gemido e uma dor pulsante em sua têmpora, Garron recuperou a consciência.

À medida que sua percepção aumentava, a memória da silhueta nas sombras retornou instantaneamente. Seus músculos se retesaram, seus instintos se aguçaram, aquela sede de sangue familiar, porém rara, instalou-se, como um abraço quente, um no qual ele não preferia muito se deleitar.

Mas havia momentos… momentos como este.

Garron podia sentir o cheiro dele, o fedor da magia negra estava pesado no ar. Mais potente do que havia sido quando era apenas a fenda no chão com o miasma escuro circulando acima dela.

Seus olhos se abriram abruptamente e Garron avançou. Não chegou tão longe, forçado a parar por uma picada aguda ao redor de seu pescoço, e então uma força o puxou para trás, suas costas batendo violentamente contra uma árvore.

“Escamas!” Garron sibilou, ele podia sentir a algema ao redor de seu pescoço, bordas ásperas rasgando sua carne, e suas mãos estavam contidas de maneira muito semelhante.

Algemas, um símbolo muito característico da relação compartilhada entre dragões e feiticeiros. Não era nem uma surpresa, que eles enfrentassem a aniquilação e ainda não superassem o desejo de domesticar dragões.

Garron ainda estava na floresta, ele percebeu. Não muito longe de onde tinha estado trabalhando, uma rápida varredura ao redor de seus arredores revelou que não poderia ter se passado mais de meia hora desde que perdeu a consciência.

Seus tomos e volumes nos quais estivera trabalhando ainda estavam espalhados perto de sua mochila, embora, a julgar pelo aspecto, alguém ou algo tinha vasculhado suas coisas. Elas não estavam fora do lugar, mas em uma ordem diferente da que ele as havia deixado, e isso já era desordem suficiente para Garron.

A raiva percorreu suas veias, seu sangue fervendo dentro dele. Um senhor dragão sabia que não deveria baixar a guarda, mas ele fez exatamente isso.

Os pensamentos de Garron se dissiparam quando sua companhia finalmente se revelou. Um menino, aparentando ter mal completado seu décimo ano, emergiu de trás de uma árvore, segurando um tomo em sua mão. Ele estava vestido com uma túnica surrada, um par de calças, botas marrons e um casaco que certamente já tinha visto dias melhores.

E Garron poderia tê-lo confundido com uma criança que tinha se aventurado demais em uma floresta tóxica e se perdido, mas aqueles brancos desalmados que ele tinha como olhos, e a pele pálida e doentia, eram um indicativo claro.

E claro, o fato de que tinha o conhecimento e os meios para algemar um dragão.

O garoto avançou lentamente em direção a Garron, parando a uma distância razoável. Ele olhou para baixo, encarando Garron, seus olhos completamente em branco. Não que Garron pudesse lê-los; não era da natureza usual dos olhos que ele estava familiarizado… pelo menos não em seres vivos.

“Essa não é uma maneira muito agradável de nos conhecermos, você não acha?” murmurou Garron, arqueando a sobrancelha. “Uma introdução educada nunca prejudicou ninguém.”

“A menos que, claro, essa fosse sua intenção. Nesse caso… execução perfeita.” Ele acrescentou.

“Você… é um dragão das Dunas. Posso sentir o cheiro dessas extensões desprezíveis de areias brancas infinitas em você.” Ele sibilou. “Você deve estar bem familiarizado… com a garota.”

“Garota? Que garota? E você não gostaria de saber o que sinto no seu cheiro?” respondeu Garron, enrugando o nariz em desgosto conforme o fedor da magia negra o atingia em ondas.

Ele exalava uma aura tão potente! Fazia muito tempo desde que Garron havia sentido uma magia negra dessa magnitude. Não era comum, mesmo na era das trevas, apenas o conselho do lorde das trevas podia se orgulhar de tal poder.

Garron também podia perceber que aquele feiticeiro não estava em plena força. Ele estava inquieto, embora tentasse disfarçar. Isso aparecia em seus passos e na maneira como sua cabeça se movia ligeiramente de vez em quando.

O feiticeiro só conseguiu deixá-lo inconsciente por meia hora; era óbvio para Garron que sua magia era instável. Ele havia usado muito, muito rápido, sem dar tempo a si mesmo para se recuperar. E também estava ferido…

Obra de Imagor, Garron supôs. Ele conhecia a batalha no Monte Edar; era definitivamente impressionante. Uma lição para quem pudesse ter interesse em abduzir filhotes de dragão.

“Seria sensato escolher suas palavras com cuidado. Não acha, Senhor Dragão?” provocou o feiticeiro, ainda circulando Garron. “É assim que vocês se chamam agora, não é? Firedrake?”

“Mas veja bem… um título não pode mudar o que sua espécie realmente é.” Ele sibilou, um sorriso sinistro em seus lábios.

Ele parecia confiante, predador. Garron sorriu de canto, ele talvez não conseguisse ler os olhos do feiticeiro, mas sua expressão? Essa ele podia ler bem o suficiente.

E ele não era um daqueles senhores dragões sensíveis sobre suas histórias passadas. A reação que o feiticeiro esperava obter, ele não a teria de Garron. A história era sombria, mas havia beleza nisso.

“Talvez você devesse levar suas preocupações ao Meu Senhor.” Garron respondeu friamente, ajustando sua posição para se recostar contra uma árvore. O movimento fez a algema cortar ainda mais sua carne, e ele suspirou com irritação. “Eu realmente não estava presente naquele conselho onde títulos e tudo mais foram decididos. Mas sei que títulos levaram muitos dos seus a serem reduzidos a cinzas.”

“O que foi que eu disse sobre medir suas palavras?” o feiticeiro rosnou, sua cabeça movendo-se ligeiramente.

Ele estava ficando mais inquieto, Garron notou. Ele devia saber que Menarx e Kirgan estavam em seu encalço. O que quer que o tivesse levado a capturar um dragão, era evidente que valia o risco de ter dois guardas do Rei à sua espreita.

“Se fosse me matar, você já teria feito isso.” Garron comentou secamente. “E se pretende sair algemando pessoas, o mínimo que poderia ter feito era conseguir algemas do meu tamanho. Estas estão um pouco apertadas.” Ele murmurou.

“E eu não gosto muito de aço encantado. Más lembranças.”

Os olhos do feiticeiro se estreitaram com as palavras de Garron. Ainda andando de um lado para o outro, como se estivesse estudando uma espécime estranha.

“Certo. Imagino que estas algemas não foram originalmente feitas para mim.” Garron deduziu. “Menarx? Ou talvez Kirgan? Eles são mais encorpados, comparados a mim. Dado nossos… interesses diferentes, então acho que estas também não serviriam.”

“Embora… não tenho certeza de como você planeja capturar e algemar a Guarda do Rei. Eles não costumam ser muito receptivos a esses… tipos de encontros.” Garron afirmou.

“Você fala muito para um dragão. Você se considera um?” zombou o feiticeiro, com tom de desdém.

“Já me perguntei o mesmo.” Garron admitiu. “Aqui está uma ideia. Tire essas algemas que suprimem minha transformação, e podemos confirmar novamente… só para ter certeza.”

“Não pense que não sei quem você é, dragão escriba.” o feiticeiro sibilou. “Dois dos meus discípulos morreram em suas chamas em Darken Falls.”

Garron inclinou a cabeça para o lado, sorrindo de canto. “Valeu a tentativa. Minhas desculpas, eu era jovem e um risco inflamável na época, literalmente. Não me recordo muito bem deles… não sobrou nada de Darken Falls para identificar dois entre dezenas de restos mortais.”

O feiticeiro sibilou, cerrando os punhos em sua ira.

“Você entende sobre runas.” o feiticeiro afirmou de repente, inclinando a cabeça em questionamento.

“Não é algo que todos sabem?” Garron respondeu com outra pergunta.

“Runas híbridas.” o feiticeiro ajustou. “Isso não é um conhecimento comum entre os seus.”

“Bem… você ainda não conheceu todos nós.” murmurou Garron.

“O que você sabe… sobre runas híbridas?!” o feiticeiro sibilou, seu movimento tornando-se mais ansioso a cada momento que passava.

“Certamente menos do que você. Quero dizer, essa é meio que sua especialidade.” Garron apontou.

“Eu quero uma resposta, dragão escriba!” Ele rosnou.

“Eu precisaria entender a pergunta primeiro para te dar uma resposta.” Garron disse, soltando outro suspiro. “O que sei sobre runas? O suficiente para dizer que você está tramando algo maligno aqui.”

“Então você deveria saber que não sou alguém com quem se brinca.” Ele sibilou.

“Existe uma runa que eu preciso… uma runa híbrida, há muito perdida após a queda de nosso grande império.” disse o feiticeiro, seu tom gelado.

“Acho que você já tem a resposta à sua pergunta em ‘há muito perdida’. Como eu deveria saber de algo sobre suas runas perdidas?” Garron zombou, incrédulo.

“É uma runa única. Sei que é formada a partir das três runas de origem mais poderosas. Fae… bruxa… Mer….” o feiticeiro continuou como se não tivesse ouvido as palavras de Garron.

“Uma combinação interessante.” Garron respondeu simplesmente.

“Você não entende a gravidade de sua situação atual, entende?” o feiticeiro sibilou.

“Você me dará a resposta que procuro! Você me dirá como posso conjurar a runa perdida!” ele rosnou.

“Você tem todos os recursos e claramente sabe como decifrar runas híbridas. Se não pode me encontrar a runa, então pode forjá-la.” ele afirmou categoricamente.

“Eu? Forjar uma runa?” Garron deu uma risada baixa com isso, mas sua diversão morreu quando o feiticeiro empurrou o tomo em sua direção.

“Ah… você está falando sério.” Garron murmurou.

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