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O Renascimento da Ômega - Capítulo 773

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Capítulo 773: Uma Verdade (Ch.774)

A enorme copa das árvores bloqueava uma boa parte da luz da lua, mas a floresta estava bem iluminada pelos vastos agrupamentos de grandes cogumelos brilhantes. Eles alinhavam os lados das árvores, tão grandes quanto o punho de um humano, e sua luz emanava de uma secreção verde e viscosa que cobria seu topo.

O brilho mergulhava a floresta em uma tonalidade verde apagada, mas a luz era suficiente para enxergar o caminho. Um caminho serpenteava pela floresta, quase imperceptível, pois não era frequentemente pisado e estava lentamente sendo absorvido pela própria floresta.

A floresta era silenciosa, de forma inquietante. Os agrupamentos de cogumelos venenosos espalhados por ela eram mais do que suficientes para garantir que nenhuma forma de vida permanecesse ali. Com exceção de répteis igualmente, ou até mais, venenosos.

Este lugar sombrio era infame pelos centenas que encontraram seu fim ali, após aventurarem-se em suas profundezas aparentemente inofensivas.

Houve um farfalhar nas árvores acima. Parecia tão sutil que poderia ser confundido com o vento, mas Menarx sabia melhor.

Ele já sabia há algum tempo e isso estava começando a lhe irritar.

“Saia.” Murmurou Menarx, num tom apenas audível suficiente para sua companhia ouvir.

Sem resposta.

“Você me toma por idiota? Eu sei que você está aí.” Menarx sibilou. “Eu posso praticamente sentir você respirando no meu pescoço.”

Um suspiro audível e então um baque atrás, quando ele caiu das árvores imponentes ao chão. Menarx virou-se ligeiramente, fixando um olhar questionador nele.

Kirgan. Exatamente como ele esperava.

Kirgan sorriu constrangido, levantando uma mão em um aceno fingido. “Há quanto tempo você sabia?”

“Você me segue por metade da fortaleza e de alguma forma espera ser sutil o suficiente para escapar dos meus sentidos?” A resposta de Menarx foi uma pergunta por si só.

“O tempo todo, então.” Murmurou Kirgan para si mesmo. “Deveria ter esperado por isso.”

“Isso e… escamas verdes são difíceis de ignorar nos céus.” Menarx disse com um tom seco, cruzando os braços sobre o peito. “Aqui é o fim da trilha, Kirgan. Vá para casa.” Seu tom era calmo, mas havia inconfundivelmente uma nota de aviso.

Uma que ele sabia que Kirgan não ignoraria. Não era necessário ser duro com um irmão, mas neste ponto, Menarx realmente não se importava mais com nada disso.

A expressão geralmente brincalhona de Kirgan tornou-se séria. “Você sabe que eu não posso fazer isso.”

“Eu não gosto de me repetir, Kirgan.” Ele continuou, ainda desconcertantemente calmo.

“O que você acha que isso é? Uma intervenção? Eu não vou a lugar nenhum sem você, Narx. E se você tem um problema com isso, podemos resolver na luta… ambos sabemos como isso terminaria.” Kirgan respondeu simplesmente.

“Comigo te derrotando?” Menarx perguntou incisivamente.

“Exatamente.” Kirgan sorriu. “Mas você não ficaria em melhor estado do que eu. E eu me recuperaria em um ou dois dias e estaria bem na sua trilha novamente. Por que passar por esse esforço?”

As sobrancelhas de Menarx se contraíram, o único sinal visível de sua irritação.

“Veah não te pediu para parar de me caçar?” Ele perguntou.

Ele havia feito especialmente esse pedido, egoísta que fosse. Mas sabia naquele momento que Neveah não negaria nada a ele. Nem mesmo se isso a machucasse.

“Ah, ela pediu.” Kirgan disse.

“Desde quando você ignora as palavras da Rainha?” O tom de Menarx tornou-se sombrio agora e ele encarou Kirgan completamente. “Ficando rebelde, Kirgan?”

“Não seja dramático.” Kirgan descartou, revirando os olhos, embora parecesse visivelmente ofendido. “Eu reconheci Minha Rainha, dobrei os joelhos. Eu vivo e morro por suas ordens.”

“E então, quando ela disse para não caçar você… mas te acompanhar. Não te levar de volta para casa contra sua vontade, mas te proteger em silêncio das sombras, não importa o quão longe você escolha ir, ou por quanto tempo….” Kirgan pausou, soltando um suspiro agudo.

“Mesmo que isso significasse enviar mais dois pilares em um momento em que ela mais precisa de nós… ela deu a ordem. E eu… eu não hesitei.”

“Então não me desonre nem questione minha lealdade à Minha Rainha, ou você não me achará uma companhia muito agradável.” Finalizou Kirgan, seu olhar estreitado.

Menarx ficou quieto por um momento. As palavras de Kirgan não o surpreenderam necessariamente. Veah havia deixado ele ir, mas dificilmente havia chance de que ela tivesse feito isso sem um plano de contingência.

Se havia algo que Neveah jamais faria, era deixá-lo desprotegido. Mesmo que ele alegasse não precisar de proteção.

Ela sempre sabia… o que ele realmente precisava.

“Eu devia saber que ela não me deixaria em paz.” Murmurou Menarx, mais para si mesmo do que para Kirgan.

Kirgan respondeu mesmo assim. “Neveah só quer que você esteja seguro, como todos nós. Nada mais, nada menos. Ela não fez nenhuma outra solicitação além de te acompanhar e te ajudar quando necessário.”

“Eu ficarei fora do seu caminho. Desde que você não planeje se envenenar até a morte neste lugar sombrio.” Garantiu Kirgan. “Embora, se estiver atrás de toxinas mata-dragões, pode estar no lugar errado.”

Menarx franziu levemente o cenho com isso. “Ela disse para… me ajudar?”

“Sim. Como se soubesse que você seria atacado…” Kirgan começou, mas parou. “Ou, que você estava planejando algo mais.”

Menarx suspirou silenciosamente, passando a mão pelos cabelos.

“É isso, não é?” Kirgan perguntou. “Você não está apenas voando por aí buscando o lugar ideal para se matar ou para se afogar na dor. Você está procurando… algo.”

Menarx não respondeu, mas isso foi resposta suficiente para Kirgan.

“E aqui você pensou que estava sendo discreto. Ela te entende, Narx. Eu diria que ela te conhece melhor do que nós…” Kirgan deixou as palavras no ar.

“Isso acontece quando você compartilha sua alma.” Murmurou Menarx. “Mesmo que só por um momento fugaz… é como se vocês se conhecessem há mil anos.”

“Que maneira de me fazer sentir como uma criança.” Resmungou Kirgan sob sua respiração.

Ele observou Menarx em silêncio por um longo momento, “Você ainda… a ama, não é?”

O olhar de Menarx endureceu quase instantaneamente. “Eu amo Adrienne.” Ele disse com firmeza.

“Isso não responde à pergunta.” Kirgan respondeu calmamente. “A realidade de um não tira a outra. Duas verdades podem coexistir.”

“Não no meu mundo.” Menarx respondeu de forma apática. Ele se virou para continuar na trilha, mas parou.

“Quando você encontra um amor que te completa dessa forma. O coração pode conhecer outros… mas nunca esquece o primeiro.” Admitiu Menarx, em voz baixa.

“Eu achava que era diferente dos outros homens. No final, sou como qualquer outro. Eu falhei com um por causa do outro, e agora… eu nem sei mais minha verdade.” Ele disse.

“Sua verdade é que você acabou de perder sua verdadeira ligação. E o amor que você manteve todo esse tempo é a única razão pela qual o rompimento ainda não te consumiu completamente…”

“E porque você sabe disso, está se afogando em culpa. Que está lidando com a dor melhor do que esperava… porque ainda tem algo pelo qual viver.” Kirgan se arrependeu das palavras no momento em que as disse.

A expressão de Menarx mudou. Transformando-se em algo vazio. “Eu deveria ter morrido naquele vulcão.”

Kirgan suspirou enquanto observava Menarx desaparecer na floresta, sumindo na escuridão à frente.

“Sério? Você escolhe ser brutalmente honesto agora? Você nunca aprendeu a ler o momento?” Ele questionou a si mesmo. Soltando um suspiro, ele seguiu Menarx, mantendo-se longe o suficiente para não interferir mais do que já havia feito.

Quanto mais eles adentravam na floresta, a atmosfera mudava rapidamente até que o próprio ar se tornasse denso com as toxinas.

“Sabe, qualquer humano que aventurasse até aqui já estaria morto.” Chamou Kirgan. “Este lugar foi interditado por uma razão. Quais são as chances de você encontrar o que procura aqui?”

“O que disse sobre me deixar em paz?” Respondeu Menarx entre dentes cerrados, sem sequer desperdiçar um olhar para Kirgan enquanto seguia em frente.

O caminho havia desaparecido há muito tempo e agora, eles caminhavam pela densa floresta, sem nenhum trajeto definido à vista.

“Estou todo aqui atrás. Há uns dez passos entre nós.” Kirgan apontou. “E algumas árvores.”

Menarx gemeu. “De todas as pessoas para me vigiar, ela escolheu você?”

Kirgan ofegou, colocando a mão no peito. “Isso é doloroso, irmão.”

“Se fosse qualquer outra pessoa, você ignoraria completamente. Eu sou o único que consegue fazer você falar mesmo quando não quer…”

“Bem, eu e Neveah. Mas isso não vem ao caso.”

“Fique quieto, Kirg.” Menarx alertou.

Kirgan estava prestes a protestar, mas ficou completamente em silêncio quando percebeu. Uma trilha de uma faixa prateada cintilante pairava sobre um ponto na floresta.

Sua testa franziu e ele rapidamente alcançou Menarx, observando a faixa prateada cautelosamente. Ela se movia inquieta, mas mais do que o que era, a aura que exalava…

“Isso é…” Kirgan perguntou, perplexo.

Menarx suspirou pesadamente. “A última faixa de magia de Adrienne.” Admitiu.

“E a razão de eu estar aqui, metade da fortaleza longe.”

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