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O Noivo do Senhor Demônio (BL) - Capítulo 214

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  3. Capítulo 214 - 214 Capítulo bônus A Sede A Pressa e O Êxtase Terrível (M)
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214: [Capítulo bônus] A Sede, A Pressa e O Êxtase Terrível (M) 214: [Capítulo bônus] A Sede, A Pressa e O Êxtase Terrível (M) Não era a picada dos dois pontos perfurantes que ele temia — era o êxtase.

O êxtase do seu sangue sendo drenado e do doce veneno voltando a fluir em sua veia. Cheirava a desejo, a indulgência carnal desenfreada. Ainda assim, infiltrava-se em sua alma e se apossava dela.

Apossava-se de sua mente, confusa com fogos de artifício ensurdecedores e luzes cegantes. Apossava-se dos seus sentidos, calafrios percorrendo sua espinha e pele nua. Apossava-se de sua respiração, reduzida a apenas sussurros ofegantes; implorando, etéreo, sem ar.

“E-Eru…”

A única coisa que ele conseguia articular entre seus lábios, além de ofegos sufocados e gemidos sem sentido, era o nome de alguém. Mas até isso estava sendo empurrado de volta para dentro de sua garganta por dedos invasivos pressionando sua língua e raspando seu céu da boca.

Os cílios escuros tremiam entre o medo e o desejo, a cabeça jogada para trás no ombro pálido. Seu pescoço pulsava com vida; com dor e prazer.

Gemidos escapavam entre seus lábios brilhantes assim que a presa perfurante recuava. Não, o êxtase não cessava. Conforme seu sangue e mana começavam a circular pelo seu corpo novamente, o doce veneno se espalhava ainda mais, infiltrando-se em cada canto de sua consciência, como se sua mente já não estivesse transformada em uma bagunça lasciva.

“Mmh–ahh…” os dedos se retiravam de sua boca, e ele estava livre para expressar ainda mais seu desejo, gemendo no ar frio e na respiração aquecida.

“Do que você tem medo, mm?” o vampiro beijava a ferida da mordida, lambendo o sangue residual para que não manchasse o lençol sob eles. “Da dor?” os lábios vermelhos viajavam até a orelha do demônio, sussurrando em uma voz baixa e aérea enquanto acariciava o genital escorrendo. “Ou do prazer?”

O demônio arfava, arqueando as costas e se impalando mais no vampiro. “…muito,” ele gemia. “D-demais…”

“Então é o último,” Eruha ria suavemente, soltando o membro escuro e pulsante do demônio. Eruha ofegava áspero, lábios entreabertos e ofegantes, implorando por ar, implorando por um beijo… quem sabe.

Quantas vezes eles já haviam feito isso? Quantos anos? Quantas décadas? Ainda assim, Lesta se via temendo o êxtase do prazer que mascarava a dor subjacente. Ele nem tinha certeza de que odiava a dor, mas aquele prazer — oh, aquela delícia e luzes cegantes explodindo dentro de seu cérebro era demais. Fazia-o perder toda razão e controle.

Lesta odiava perder sua razão e controle.

Ainda assim ele amava o toque leve daquelas mãos finas e o sopro quente e aéreo sussurrando em seus ouvidos. Ele amava os lábios escorregadios deslizando por seu ombro, e quando sentia uma leve raspada daqueles dentes afiados contra sua nuca, ele se arrepiava.

Mas ele não fugia, ele não se afastava. Ele pressionava sua pele nos lábios molhados e nos dentes afiados, como se ansiando por outra dose de feridas ardentes. Mas tudo que ele conseguia sentir era o sopro de ar quente e a suave vibração em sua pele enquanto o som de risadas suaves e divertidas preenchia o quarto.

Lesta gemia, suas calmas células cerebrais sendo desmontadas por venenos doces, preenchendo-o com apenas um pensamento; Eru. Eru… Deus, seu Eru.

“Eru…” ele conseguiu emitir seu gemido desta vez, a mão agarrando a nuca do vampiro, agarrando-se desesperadamente aos fios de cabelo na nuca do outro. Ele virou a cabeça para poder olhar nos olhos rubis profundos e no rosto delicado.

Tão bonito, tão cruel, colocando-o nesta deliciosa agonia.

Lesta não tinha ideia de quando começou a se esfregar no outro, quadris torcendo em medida desesperada para encontrar algum atrito, dedos pressionando seu abdômen para sentir a grande intrusão dentro dele. Eruha estava dentro dele, confortavelmente, talvez confortavelmente demais, porque ele não havia se movido desde antes, apenas mantendo seu membro duro dentro como se Lesta não fosse nada mais que um aquecedor de pênis.

E isso não era suficiente. Mesmo com o doce, doce veneno se enroscando em seus nervos ardentes, isso não era suficiente.

“Aghh…” Lesta se pressionava contra o vampiro, arqueando-se lindamente, cravando as unhas na carne pálida, gemendo não de prazer, mas de desespero. “Eru!”

Os lábios vermelhos do vampiro se abriram em um sorriso, deixando escapar um sussurro contra o próprio par brilhante de Lesta. “O que você quer, Eta?” ele acariciava a mandíbula tensa, encarando os olhos escuros vidrados. “Diga-me,”
“Você,” a resposta veio com uma respiração ofegante. “Eru, eu quero você,” o calor do veneno havia se infiltrado em seu todo, e estava coçando… uma coceira insaciável que só poderia ser apagada pelo toque do envenenador. “Eu quero você… fundo–haa–eu quero você–”
O resto das palavras se perdeu em um beijo fervoroso que tinha gosto de sangue e de desejo. Eruha percorria a pele escura com suas mãos ávidas, não mais leves e suaves; beliscando os mamilos pretos e pressionando a pele saliente abaixo do umbigo do demônio. E como Lesta queria e desejava e implorava, ele avançava dentro, batendo forte, preenchendo o demônio bem.

Não havia necessidade de consideração; eles faziam isso há tanto tempo que seus corpos se moviam automaticamente. Eles haviam se moldado em um quebra-cabeça perfeito, suas formas feitas uma para a outra, que um simples empurrão já disparava uma sensação prazerosa pela espinha. Ainda assim…

“Afrouxe, Eta, não quero ter que morder você de novo,” Eruha acariciava a mandíbula do demônio, pressionando os lábios contra o ombro de Lesta.

Mas a cabeça confusa entendeu mal a instrução. “Morder… eu?” ele olhou para o vampiro com respiração pesada e olhos semicerrados, a língua passando pelos lábios brilhantes. Aquela mordida equivalia a outra dose do doce veneno que queimava seus nervos e o fazia formigar por inteiro. Aquela mordida soava bem agora para sua mente dominada pelo desejo.

Eruha riu dessa reação. “Que fofo,” ele beijou o pescoço esticado em vez de mordê-lo. “Você estava evitando minha mordida como se fosse uma praga mais cedo,”
“…Eu–Eu estava?” as sobrancelhas suadas se franziram, o canto de seus lábios desceu em decepção.

Eruha escondeu seu arrependimento e desagrado com uma risada suave. Lesta estava adorável e sedutor nesse estado, mas ele odiava o modo como o demônio esqueceria a maior parte disso assim que o afrodisíaco natural em seu sistema se esgotasse.

“Não quero te afundar ainda mais,” Eruha beijou novamente o pescoço oferecido, e sem nenhum outro aviso, começou a se movimentar de verdade, segurando o demônio firmemente e penetrando intensamente, martelando mais forte e rápido para saciar o desejo carnal de ambos.

Lesta não tinha pensamentos coerentes ou palavras coerentes para dizer, seu vocabulário consistia em engasgos sufocados e gemidos de desejo enquanto o calor se espalhava por sua pele e se concentrava sob seu abdômen. A sensação elétrica subia implacavelmente ao longo de sua espinha e, em uma explosão cegante, o atravessava de cabeça aos pés com um prazer indescritível.

Nada saía de sua boca, e nada saía de lá embaixo. Apenas convulsão sobre convulsão ondulante fritando seus nervos em um orgasmo alucinante.

Lesta nem percebeu o fluido pegajoso escorrendo de seu orifício que havia descido pela coxa interna. Seus olhos escuros cintilavam, registrando vagamente o lençol da cama; imaculado e arrumado, como Eruha, a única dobra vinha de onde seus joelhos e dedos dos pés pressionavam e davam peso.

Isso parecia errado.

Eruha o soltou, e Lesta, intencionalmente, afundou no lençol limpo, sujando-o com o suor que cobria sua pele, com lágrimas e saliva. Uma cama não deveria estar tão arrumada após um sexo tão entorpecente. Como eles faziam isso?

Essa questão ficou oscilando no precipício de seu cérebro atordoado enquanto Eruha o virava para cima, e ele encarava os profundos olhos vermelho-sangue brilhando como um par de rubis. Era tão cativante, e Lesta ficou decepcionado quando não pôde mais vê-los, enquanto Eruha mergulhava em direção ao seu peito. Lábios percorrendo acima de seu coração; sugando, mordendo, lambendo, deixando marcas em apenas um lugar, e apenas um lugar.

Repetidamente por dezenas de anos.

“Eruha,” o sussurro viajava por seu peito, se espalhando ao redor da marca florescendo. “Meu Eruha,”
Com o peito arfando e os olhos turvos, Lesta observava aquele par de olhos rubis fitá-lo novamente, profundamente e afetuosamente. Um polegar separava seus lábios, e seu nome voava entre eles. “La Lesta,”
Ele bebia aquilo, seu nome soando tão doce dos lábios de Eruha, como se estivesse gotejando com mel e sangue.

“Um dia,” os lábios vermelhos se abriram e se curvaram suavemente, tão suaves quanto o olhar rubi adorável. “Um dia, você será meu eterno.”

Os olhos escuros do demônio cintilaram, seu coração formigando com uma vibração quase infinita.

Sim, isso parecia errado.

Este lençol quase imaculado, a adoração dentro daqueles olhos insensíveis, este calor interminável.

Isso estava errado. Lesta esticou a mão em direção às bochechas pálidas; isso também estava errado. Por que eles permaneciam pálidos mesmo depois de sugar tanto sangue e mana dele? Tudo parecia errado, e ele queria corrigir isso.

Mas sua mente estava confusa demais para isso. Então seu corpo assumiu o controle, arqueando as costas e levantando os quadris para caçar a pele do vampiro. Membros estendendo-se, enganchando em outros membros, puxando o peso para si e fazendo-os afundar mais no colchão.

“Eru…” ele sussurrou em uma voz doce e exigente. Ele queria fazer essas bochechas corarem, transformar o lençol em uma pilha desordenada, expulsar o calor de suas veias.

Mantendo essa adoração eterna.

Mas Eruha apenas acariciou sua cabeça suada e o empurrou de volta para o lençol, pressionando em seu peito como se lhe dissesse para ficar parado. Lesta gemeu em desapontamento, porque o calor ainda estava lá, apesar da exaustão que pesava seu corpo.

Eruha riu baixinho, pressionando seus dedos no aglomerado de marcas que ele fez acima do coração do demônio. “Se ao menos você pudesse ser tão honesto o tempo todo,” sua voz estava carregada de arrependimento e impaciência. “Se ao menos você pudesse me amar com sua mente lúcida,”
Lesta piscou lentamente, antes de sorrir docemente, suavemente, desorientado, ainda acariciando as bochechas pálidas como se tentasse fazê-las florescer em vermelho. Eruha esfregou os lábios sorridentes, antes de pressionar os seus no topo da cabeça suada.

“Durma,” ele ordenou.

Os olhos escuros lentamente se fecharam, a mente atordoada afundando mais enquanto o doce veneno diminuía. Enquanto sua mente derivava para o nada, Lesta sentiu os braços pálidos puxá-lo para um abraço, dedos roçando a ferida de perfuração; a marca de sua dor e prazer.

Quando foi mesmo…

Quando foi que seu prazer começou a vir acompanhado de medo?

Tão agonizante… tão maravilhoso.

Assim como naquele dia de primavera, há cinco décadas atrás. Sim, quando tudo começou entre eles.

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