O Médico Urbano Lendário - Capítulo 288

288: Fúria Estrondosa 288: Fúria Estrondosa Su Han já estava furioso por terem demolido a casa de sua família, nem mesmo a compensação básica havia sido paga, forçando seu tio e sua tia idosos a viverem na casa de outras pessoas. Ele não podia tolerar isso.

“Su Han, por favor, não seja precipitado!” Su Yang imediatamente ficou ansioso. Ele implorou amargamente, “Nós somos apenas pessoas comuns; não podemos lutar contra eles!”

Sua tia correu para fora da cozinha, igualmente preocupada.

Quando ela estava prestes a chorar: “Xiao Han! Sua tia te proíbe de ir. Tudo bem se a casa se foi, contanto que você esteja seguro. Não seja como o seu tio…”

Su Yang olhou para ela severamente, impedindo-a de falar mais. Sua voz ficou embargada.

Su Han notou alguns hematomas no pescoço de Su Yang, e seu peito se encheu de raiva.

“Tio, eles te bateram?” Su Han se levantou enquanto seu rosto se enchia de raiva.

Su Yang suspirou e balançou a cabeça: “Eu tentei argumentar com eles…”

Mas foi inútil. Aqueles malandros, não satisfeitos em reter a compensação, ainda contrataram capangas para guardar o local, impedindo qualquer um de se aproximar.

Su Han respirou fundo, nunca tendo ficado tão furioso antes, nem mesmo com a família Zheng da cidade provincial.

Pensar que havia tais bandoleiros em sua cidade natal!

“Se eu soubesse que isso iria acontecer, não teria te pedido para voltar para casa!” Su Yang deu um tapa na coxa em arrependimento, com medo de que a impulsividade de Su Han pudesse arruinar sua vida.

“Tio, não se preocupe. Eu não sou uma criança. Eu sei como lidar com isso.” Su Han o tranquilizou, dando um tapinha em seu ombro, “O que pertence à nossa família Su, ninguém pode tirar. Eu vou fazer eles devolverem tudo o que pegaram!”

Após dizer isso, Su Han se virou e saiu, com Qiao Yu Shan seguindo-o rapidamente.

“Xiao Han, para onde ele está indo a essa hora da noite?” Quando eles já tinham ido, ela se virou e repreendeu Su Yang, “Veja o que você fez. Se algo acontecer ao Su Han, como você vai explicar para o resto da família?”

Su Han estava furioso, ele não podia mais se conter, mesmo no meio da noite.

Ele nunca pensou que sua família seria intimidada até esse ponto!

Qiao Yu Shan o seguia de perto, igualmente irritada. Ela sabia que Su Han era sensato, mas ela também acreditava que tal comportamento sem lei não deveria ser tolerado.

“Tie Pao!” Su Han chamou.

O carro estacionado nas proximidades imediatamente se iluminou. Tie Pao pulou para fora ao som da voz de Su Han.

“Vamos para a antiga casa da minha família,” Su Han entrou no carro com Qiao Yu Shan.

Tie Pao sentiu um calafrio percorrer seu corpo, sentindo a raiva incomum emanando de Su Han.

O Mestre Su raramente ficava com raiva.

Então quem teve a audácia de provocá-lo?

“Imediatamente!”

Sem hesitação, Tie Pao dirigiu na direção que Su Han havia indicado.

No carro, a atmosfera estava tensa. Su Han permaneceu em silêncio, sua raiva evidente em seu rosto.

Até mesmo Qiao Yu Shan nunca o tinha visto tão furioso antes.

“Não se preocupe, sempre há uma solução. Este é uma sociedade governada pela lei, ninguém pode agir imprudentemente.” Qiao Yu Shan confortou Su Han, surpresa por estar em posição de consolá-lo.

Su Han permaneceu em silêncio, simplesmente acenando com a cabeça. Ele queria nada mais do que buscar justiça para seu tio e tia.

A antiga casa de sua família, localizada nos subúrbios e a uma certa distância do centro da cidade, estava em uma área de casas antigas agora visadas por um desenvolvedor planejando demolir e construir novas moradias.

A compensação oferecida era insultantemente baixa, e os moradores não tinham voz no assunto.

Aqueles que resistiam enfrentavam ‘acidentes’.

O pior foi um incêndio à noite que quase destruiu uma dúzia de casas, forçando as pessoas a concordarem com a demolição.

Depois de concordarem com a demolição, o pagamento da compensação era atrasado, uma injustiça ultrajante!

Chegando à antiga casa à noite, a área estava brilhantemente iluminada mas em ruínas.

Muitas casas já foram demolidas, e as escavadeiras continuaram seu trabalho, seus motores rugindo alto, despedaçando paredes e quebrando vigas, uma cena de devastação.

Su Han saiu do carro e olhou em volta, incapaz de reconhecer suas memórias de infância no meio dos escombros.

Ele avistou um canto da casa de sua família, a única peça restante de seu passado, justo quando uma escavadeira estendeu seu braço em direção a ela.

“Parem aí!” Su Han subitamente rugiu furiosamente, sua voz soando como a de um leão, dominando os motores.

Ele ficou ali incapaz de suportar ver sua casa de infância destruída.

Seu rugido assustou o operador, que pensou que um acidente havia ocorrido.

Ele rapidamente parou a máquina e desligou o motor, olhando ao redor em pânico. Ao ver Su Han, ele não conseguia acreditar que alguém pudesse gritar tão alto.

“Por que você está parando? Continue! Precisamos trabalhar!”

Alguns homens de duas vans estacionadas nas proximidades praguejaram ao ver a escavadeira parar. “Estou ficando acordado até tarde por vocês, e vocês não estão trabalhando rápido o suficiente!”

“Eu disse para parar!”

Su Han gritou novamente, sua raiva transbordando como uma onda de maré.

Qiao Yu Shan, parada atrás dele, queria dizer algo mas permaneceu em silêncio, pois ela também entendia os sentimentos de Su Han.

“Quem diabos é você?” um dos homens, saindo da van, olhou para Su Han e xingou, “Quem você pensa que é, gritando a essa hora? Vaza, ou você quer apanhar de novo?”

Ele levantou a mão para dar um tapa em Su Han, mostrando nenhuma cortesia.

“Tie Pao!”

Boom!

Como um canhão disparando, Tie Pao, incapaz de se conter mais, atacou assim que o homem ousou atacar Su Han.

Seu soco mandou o homem voar. “Como ousa encostar um dedo no Mestre Su!”

As portas das vans se abriram com um estouro, e homens jogando cartas lá dentro correram para fora.

Alguns deles até pegaram canos de aço e paus de madeira dos veículos.

Kacha~~
“Parece que temos mais tolos procurando confusão!”

“Só com dois caras!?”

Um grupo de uns trinta ou quarenta homens robustos emergiu, radiando arrogância e hostilidade.

Su Han riu com desdém. Não é à toa que seu tio não ousou confrontá-los, por que seus parentes preferiram abrir mão da compensação e viver em casas alugadas em vez de reivindicar sua propriedade.

“Tudo por causa de vocês, desgraçados!” Su Han rugiu e ele estava em movimento.