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- Capítulo 79 - 79 VOCÊ ESTÁ COM CIÚMES 79 VOCÊ ESTÁ COM CIÚMES Prata se mexeu
79: VOCÊ ESTÁ COM CIÚMES? 79: VOCÊ ESTÁ COM CIÚMES? Prata se mexeu debaixo do cobertor ao som do alarme do telefone. Ela gemeu e esticou a mão para o criado-mudo em busca do celular. Abriu os olhos e se sentou na cama, pois não conseguia encontrá-lo. Levantou-se e começou a procurar o telefone na cama. Atirou o travesseiro para fora da cama e encontrou o celular embaixo. Suspirou aliviada e pegou o telefone antes de desligar o alarme.
Na noite anterior, ela não conseguia dormir depois de lembrar como Lorenzo tentara matá-la. Queria ligar para Ann para se certificar de que ela estava segura e informada sobre a soltura de Lorenzo da prisão, mas lembrou-se de que ela estava com Marcus e isso poderia distraí-la. Ela não quer que Ann se sinta insegura por Lorenzo estar livre da prisão, isso a faria sentir-se mal. Ela passou os dedos pelos cabelos desgrenhados enquanto estava confusa em pensamentos e reflexões.
“Oh Deus, o que devo fazer?”. Prata perguntou para si mesma. Ela estava preocupada e precisava de algo que pudesse libertar sua mente. Ela sorriu quando uma ideia lhe ocorreu.
Caminhou até o guarda-roupa, abriu-o e tirou uma camisa vermelha combinada com um top crop preto. “Isso vai servir”. Prata disse a si mesma enquanto entrava no banheiro. Ela se arrumou e vestiu suas roupas antes de sair do banheiro com uma toalha enrolada no cabelo para mantê-lo seco. Caminhou até a penteadeira de tamanho médio, próxima à janela, e pegou a escova de cabelo. Ela soltou a toalha e a drapejou sobre a cadeira oposta à mesa, depois escovou o cabelo antes de prender em um rabo de cavalo alto. “Perfeito”. Disse enquanto admirava sua aparência no espelho; Sentia-se satisfeita com seu reflexo, pois estava se sentindo totalmente atraente. Pegou o celular da cama onde o havia deixado e caminhou até a porta.
Prata ouviu uma risadinha leve enquanto saía do quarto. Ela se aproximou do quarto de Dante, de onde vinha o barulho, e espionou. Colocou a mão na porta e pressionou o ouvido contra ela para ouvir, já que não conseguia escutar claramente. Notou que ele não estava sozinho no quarto, pois podia ouvir vozes diferentes. Desesperada para saber o que estava acontecendo no quarto, ela se inclinou para frente e, sem perceber, a porta se abriu e ela foi ao chão.
Lorenzo e Dante, que estavam sentados na cama, desviaram o olhar para a porta para ver quem tinha entrado no quarto, apenas para encontrar Prata caída no chão. Ela levantou o rosto e deu um sorriso forçado para os dois. Embora estivesse surpresa de ver Lorenzo no quarto de Dante, o que a fez questionar como os dois poderiam se dar bem tão facilmente. Por algum motivo, sentia que não deveria confiar na amizade de Lorenzo com Dante, como se isso fosse parte do plano dele para conseguir que ela revelasse onde sua melhor amiga Ann estava agora.
“Já está com saudades?”. Dante se levantou com um meio sorriso no rosto bonito enquanto se aproximava dela. Ele estendeu a mão, que ela aceitou antes de levantá-la. “Você está bem?”. Ele perguntou com um sorriso travesso enquanto a segurava nos dois braços para mantê-la no lugar e inspecioná-la. Ele notou um hematoma na testa dela e se preocupou que ela devesse ter batido com força no chão.
“Ahhh…”. Prata gritou de dor quando Dante tentou tocar sua cabeça.
“Desculpe-me muito”. Dante pediu sinceramente antes de soltá-la.
“Tudo bem”. Prata disse, quase soando envergonhada enquanto se afastava dele. Ela acariciou a cabeça, aliviando suavemente as dores.
“Depois conversamos, Dante”. Lorenzo disse enquanto se levantava da cama e dava um tapinha no ombro de Dante antes de deixar o quarto.
“Por que estava me espionando?”. Dante perguntou.
“Não, eu não estava”. Prata mentiu.
“Então o quê?”
“Só vim aqui pra perguntar se você quer dar uma caminhada matinal comigo”
“Caminhada matinal?”. Ele perguntou incrédulo enquanto se inclinava para observar a aparência dela de cima a baixo, e pela expressão no rosto dele, ele não estava confortável com as roupas que ela vestia.
“Qual o problema? Por que está me olhando assim?”. Prata perguntou ao perceber que ele a encarava.
“Você quer dizer lá fora ou aqui dentro?”. Dante ignorou a pergunta e perguntou. Ele admirava como ela estava atraente e sexy naquela roupa, mas sair para fora assim era algo que ele se sentia estranho.
“Você vem ou não?”. Prata perguntou, irritada com a pergunta inapropriada dele.
“Claro… Sim”. Dante respondeu prontamente, pois não queria que ela saísse pelas ruas com aquela roupa, permitindo que outros homens, que não fossem ele, cobiçassem seu corpo.
“Ótimo, vou te esperar lá embaixo”. Prata disse e virou-se para sair, mas ele a impediu.
“Espere!”
Prata revirou os olhos antes de virar-se para encará-lo, “O que foi?”.
“Você se importaria de trocar essa roupa?”. Ele perguntou. “Não fica bem em você”. Dante disse, esperando que ela aceitasse seu conselho e trocasse aquela roupa estranha.
Prata se inclinou e se pôs na ponta dos pés para encontrar seu rosto antes de sussurrar, “Não”. Apesar de ver o olhar implorante em seu rosto, ela não se preocupou com isso, afinal foi assim que ele disse que seus seios eram pequenos, o que a levou a usar um sutiã com enchimento. “Ou ele está falando sério dessa vez quando diz que essa roupa não fica bem em mim?”. Ela se perguntou, lembrando-se de quando Ann lhe disse que os meninos não mentem quando se trata de aparência. Ela sacudiu esses pensamentos da cabeça, “Não importa o que ele pense, não vou trocar de roupa por ele”. Ela se assegurou antes de virar e sair do quarto.
“Merda”. Ele amaldiçoou enquanto passava a mão pelo cabelo. “Lorenzo”. Dante chamou assim que Prata saiu. Ele caminhou até o quarto de Lorenzo, ao lado do dele, abriu a porta e entrou.
“Qual o problema?”. A voz de Lorenzo saiu do banheiro. Ele vestiu seu short de boxeador depois de enxugar o corpo com a toalha e pendurou a toalha no ombro antes de sair para ver Dante parado na porta. “Entra aí, cara”. Ele respondeu e Dante trancou a porta atrás de si.
“Eu e Prata vamos caminhar”.
“E daí?”
“E eu não gosto da roupa que ela está usando”.
“Então diga a ela que você não gosta”.
Dante exalou profundamente, “Eu disse, mas ela não me escutou”.
Lorenzo debochou e caminhou até o guarda-roupa. “Ela não é sua futura esposa?”. Ele perguntou e antes que Dante pudesse responder, acrescentou. “Você tem direito sobre ela, então se você diz que não gosta, ela vai tirar. Pare de ser reticente”. Disse.
“Você não entende, Lorenzo”.
Lorenzo parou e virou-se para olhar para Dante, “Faça-me entender”.
“Depois te explico tudo, mas por favor me diga o que devo fazer para dar o troco nela”. Dante pediu calmamente enquanto se aproximava de Lorenzo.
“Não disse que não vou te ajudar e na verdade”. Ele disse. “Eu tenho um plano”. Lorenzo disse com um sorriso diabólico no rosto.
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Prata estava sentada no sofá na sala, pacientemente esperando por Dante para que pudessem sair para caminhar. “Arghh”. Ela resmungou frustrada, já que estava esperando quase uma hora e ele ainda não tinha descido. “O que caralhos ele ainda está fazendo lá em cima?”. Ela se levantou do sofá e caminhou até as escadas. Subiu alguns degraus, verificando se conseguia vê-lo, mas não conseguiu. “Quer saber, foda-se! Ele deveria ter me dito se não queria sair”. Ela disse irritada e virou-se para sair, mas parou quando ouviu uma voz familiar chamando seu nome.
“Prata”
Ela parou quando ouviu a voz de Dante antes de se virar, “Dante, por que…”. Sua voz sumiu e o queixo caiu ao ver Dante em um moletom branco e uma regata preta. Os músculos masculinos do seu corpo estavam expostos. Ela baixou o olhar para a cintura dele, onde podia ver o contorno do seu pau balançando dentro da calça enquanto ele descia as escadas correndo.
“Vamos, vamos sair”. Dante disse, agindo como se não tivesse notado o olhar surpreso no rosto dela enquanto passava por ela.
Ela engoliu em seco enquanto seus olhos não se desviavam da figura atraente dele. “O que diabos você está vestindo, Dante? Isso não é uma roupa do Lorenzo?”. Prata questionou.
“É”. Dante respondeu enquanto caminhava até a porta que levava para fora da casa.
“Mas Lorenzo não empresta suas roupas para mais ninguém usar”. Prata disse, o coração batendo rápido, pois não estava satisfeita com o que ele estava vestindo. “Por favor, me diga que você não vai sair comigo assim?”. Ela perguntou enquanto o seguia.
“Você está com ciúmes?”. Dante se virou para encará-la e perguntou quando estava do lado de fora da casa. Ela se chocou contra ele com a cabeça batendo em seu peito, o que a impediu de avançar mais.
“Com ciúmes?”. Ela zombou e debochou. “Ah, com certeza”. Ela resmungou. “Nosso relacionamento é só uma encenação, é um jogo, então eu… eu… eu não estou incomodada”. Prata gaguejou enquanto evitava que seu olhar encontrasse os olhos dele. Ela correu para a rua vazia e começou a correr para não se distrair com o rosto dele.
Ele a seguiu, “Por que você não admite?”. Dante começou.
“Admitir o quê?”. Prata perguntou, tentando evitá-lo enquanto corria sem destino.
“Que você gosta de mim”.
Ela explodiu numa risada alta, “Eu não gosto de você, Dante, você é só uma transa de uma noite pra mim e daqui a quatro dias toda essa encenação vai acabar”. Prata disse.
“Oh é mesmo?”. Dante perguntou, fazendo-a pausar e se virar para olhar para ele, pois ela queria que ele visse a seriedade em seu rosto.
“Você não é meu tipo”. Prata disse sem muita emoção.
Ele congelou, atordoado pela resposta dela. Isso foi direto; ele pensou. “Ah… essa foi uma…”
“Sim, eu sei, mas que bom que você vai ser pago para agir como meu noivo, certo?”. Ela deu uma risada com suas palavras.
“Caramba”. Dante murmurou enquanto observava uma moça correndo pela rua. Ela estava de frente para ele, então ele tirou um momento para admirar os seios dela balançando enquanto ela corria.
“Dinheiro é tudo”. Prata disse.
“Olha só aquela bunda”. Dante disse, observando a bunda da moça quicando enquanto ela passava correndo por ele.
Prata seguiu o olhar dele e ficou chocada ao perceber que ele não estava se referindo a ela, mas à moça que corria pela rua, “Você está olhando ela?”. Ela perguntou, mas ele não respondeu. Em vez disso, virou-se e começou a seguir a bela moça. “DANTE!!!”. Ela gritou seu nome, mas não obteve resposta, pois ele estava focado nos atributos da moça atraente. Ela tentou correr atrás dele para impedi-lo de sair com outra mulher, mas tropeçou numa pedra e caiu no chão. “Aiii…”. Ela gritou de dor, mas Dante pareceu não notar. Ela se sentou e apertou os joelhos contra o peito para observar seu joelho machucado. Ela tinha um corte pequeno que estava sangrando.
“Você se machucou?”
Ela ouviu uma voz suave perguntar, mas não se importou em olhar para cima enquanto seus olhos permaneciam nos joelhos, “Não, obrigada, estou bem”. Prata respondeu de forma indiferente.
“Aqui”. Uma mão estendida apareceu bem na frente do seu campo de visão. “Deixe-me te ajudar a levantar”. A voz disse com um gesto gentil antes que ela traçasse o olhar até o rosto do homem que se oferecia para ajudar. Os olhos de Prata arregalaram-se para a sua grande surpresa, reconhecendo-o como JASON, seu…
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