- Home
- O MÉDICO SEXUAL (SUA SUBMISSIVA)18+
- Capítulo 111 - 111 QUAL É A SUA POSIÇÃO FAVORITA 111 QUAL É A SUA POSIÇÃO
111: QUAL É A SUA POSIÇÃO FAVORITA? 111: QUAL É A SUA POSIÇÃO FAVORITA? “Merda, chega disso”. Prata resmungou de raiva e jogou o teste de gravidez no balcão. Ela estava irritada, pois já tinha se passado quase uma hora sentada no vaso sanitário e nem uma gota de urina saiu dela. Levantou-se do vaso e puxou sua calcinha para cima até a cintura, começando a andar pelo banheiro até que uma ideia lhe ocorreu. ‘Como ela saberia se eu não fizesse o teste?’. Ela se perguntou e deu uma risada irônica. Saiu do banheiro, vestiu um vestido vermelho e desceu as escadas.
“Bom dia, pai, bom dia, mãe”. Prata cumprimentou e seu pai respondeu aos cumprimentos, exceto Garcia, que apenas observou Prata por alguns segundos antes de responder. Ela sentou-se ao lado de Dante e juntou-se a eles para comer.
“Prata, você fez?”, perguntou Garcia e Prata assentiu com a cabeça em confirmação.
“Mm-mm”. Prata murmurou enquanto comia.
“Bom”. Garcia disse secamente e continuou comendo.
Dante se inclinou mais perto de Prata e sussurrou em seu ouvido, “Do que ela está falando?”. Ele perguntou.
“Nada”, Prata sussurrou de volta, e ele sabia que ela estava apenas tentando esconder algo dele.
“Ok então”, disse Dante, em seguida, despejou uma colherada na boca. Ele levantou o olhar e viu Garcia o encarando intensamente, o que o deixou meio desconfortável. Ele tinha que pensar em algo para distraí-la. Ele tinha certeza de que todos sabiam o que aconteceu na noite passada pela forma como estavam quietos hoje e não disseram uma palavra. Os pais de Prata estavam ambos lançando olhares furtivos para ele, como se ele fosse um estranho entre eles. “Posso te fazer uma pergunta, senhora?”. Ele levantou uma pergunta enquanto apontava sua colher para Garcia.
“Claro, pergunte qualquer coisa”. Garcia disse.
“Você é jogadora de futebol?”. Dante perguntou e ela forçou um sorriso falso.
“Claro que eu era. Eu até fazia parte do time de líderes de torcida naquela época”. Garcia respondeu. Suas perguntas pareciam fazer com que ela se lembrasse dos seus dias de escola.
“Nossa, que legal”. Ele disse. “Qual é a sua posição favorita?”. Dante fez uma pergunta complicada e todos soltaram a colher na mesa, virando o olhar para ele com uma expressão confusa. O primeiro pensamento que veio à cabeça deles foi que ele estava perguntando a posição favorita de Garcia na cama, o que eles acharam desrespeitoso.
“Dante”. Prata o cutucou com raiva no estômago. Ela não podia acreditar que Dante teve a coragem de fazer tal pergunta à mãe dela, até mesmo na frente do pai.
O ambiente ficou completamente silencioso e frio, ninguém tentou sequer falar enquanto todos olhavam para Dante.
“O que você disse de novo?”. Garcia perguntou, apenas para confirmar se tinha ouvido certo antes de tomar qualquer outra atitude.
Dante suspirou e bateu na testa, percebendo que toda a família o havia entendido mal. “Eu quis dizer… qual é a sua posição favorita no futebol”. Ele disse e Garcia ficou muda. “Você disse que é boa no futebol, então perguntei qual é a sua posição favorita”. Ele explicou brevemente.
Prata limpou a garganta para tirar a mente de todos do que acabara de acontecer, “Dante, você pode me passar a água, por favor”. Ela pediu, tentando soar o mais educada possível.
“Claro”. Dante serviu um pouco de água em um copo e ofereceu a ela. “Aqui está, tome”. Ele disse, mas então ela segurou sua mão contra a dela. Ele a olhou e leu seus lábios enquanto ela falava.
“Palavras, Dante, cuidado com o que diz”. Prata advertiu quando seus olhares se encontraram antes dela soltar a mão dele e pegar o copo.
“DING-DONG”. A campainha da casa tocou do lado de fora.
“É a porta”. Prata anunciou.
Dante levantou-se, “Eu vou atender”. Ele disse, mas foi distraído pelo telefone tocando no seu bolso.
“Não se preocupe, eu atendo”. Prata disse quando percebeu que o telefone dele estava tocando. Ela se levantou da cadeira e foi até a sala de estar para ver quem estava na porta, enquanto Dante subia para o seu quarto para atender a ligação.
“Por favor, quem é?”. Ele atendeu o interlocutor.
“É a Melinda”. Ela respondeu. “Por que você desligou na minha cara?”. Melinda perguntou.
“O que você quer de mim?”. Dante retrucou.
“Você chegou a ver as mensagens que eu te enviei?”
“Para de me perturber Melinda, estou num jantar em família!”
“Que jantar de família?”
“Não quero falar com você, vá para o inferno!”. Dante disse com raiva.
“Dante, por favor, espera, eu sei que eu estraguei tudo”. Ela não completou sua fala antes dele desligar.
“Vadia”. Ele desligou o telefone e jogou o aparelho na sua cama antes de descer. “Desculpa pela ligação”. Dante pediu desculpas enquanto puxava a cadeira antes de se sentar.
.
.
.
.
Prata abriu a porta e ofegou ao ver Jason parado na frente da sua casa.
“E aí”. Jason deu uma risada e disse quando seus olhares se encontraram.
“Meu Deus… você me seguiu até aqui? E como você sabe onde eu moro??”. Prata questionou.
Ele riu por um segundo antes de dizer, “Eu vi Dante te levando para casa na primeira vez que nos encontramos. Lembra?”. Jason lembrou e ela assentiu em afirmação.
“Ah sim”
“E eu moro ao lado então decidi vir dizer oi para minha nova vizinha”. Jason disse e apontou para o apartamento dele, que ficava no segundo bloco ao lado do dela.
“Nossa”. Ela exclamou.
“E por um segundo pensei que seu namorado ia aparecer e me dar um soco na cara”. Jason disse com um sorriso.
Prata deu uma risada e começou a brincar com o cabelo, “Você está brincando, não é?”. Ela perguntou. “Ele não é meu namorado”. Ela adicionou.
“Ah, isso deve ser uma boa coisa, porque agora você tem a mim”. Ele disse, cortando antes que ela pudesse responder. “De qualquer forma, vim te convidar para ir à minha casa hoje à noite. Porque vamos ter uma festa noturna para celebrar minha nova casa”. Jason disse e Prata apenas balançou a cabeça enquanto ria. Ela não podia acreditar que ainda era o mesmo cara do ensino médio que adorava festas. “Então, você vem?”
“Casa nova?”. Ela perguntou. “Isso é mesmo uma coisa”. Ela adicionou e riu novamente. “Claro, eu adoraria ir”. Prata respondeu.
“Ok então, te vejo hoje à noite”. Ele piscou para ela e começou a se afastar enquanto ela acenava para ele. Ele pisou em algo e quase caiu, mas se segurou.
“Desculpe” Prata riu e ele enfiou a mão no bolso. “Tchau então. Estarei esperando só você hoje à noite”. Jason disse e acenou para ela mais uma vez antes de se virar e se afastar.
Prata corou, então trancou a porta atrás de si e subiu para o seu quarto.