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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 81

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81: Capítulo 81 – Domesticando a Aspiração 81: Capítulo 81 – Domesticando a Aspiração Ren caminhava lentamente de volta para seu quarto, os cinco mil cristais pesando no seu bolso como pedras de possibilidade. Os cogumelos em seu cabelo pulsavam suavemente enquanto seus pensamentos vagavam novamente para seus pais.

Ele parou diante de uma janela do corredor. Naquela hora, eles estariam preparando comida na cozinha do pequeno restaurante, ganhando apenas o suficiente para sobreviver.

“Cem mil cristais,” ele murmurou com sentimento nostálgico. “Em apenas dois meses…”

Memórias inundaram sem serem chamadas: sua mãe contando cristais na mesa da cozinha, a preocupação em seus olhos enquanto tentava esticar o dinheiro. Seu pai exausto mas sorrindo, sempre sorrindo.

“O investimento,” ele sussurrou enquanto os cogumelos pulsavam mais lentamente, como se compartilhassem suas memórias. “Eu poderia devolver tudo que eles gastaram comigo.”

Seus dedos tocaram os cristais no bolso. Cada um representava mais um passo em direção a retribuir o que eles haviam sacrificado por ele.

Outra lembrança atingiu sem aviso: seu pai naquela noite em que adoeceu, tossindo na cama enquanto pedia desculpas por ter que usar as economias em remédios. Sua mãe, tentando sorrir enquanto vendia suas melhores panelas para completar o pagamento do pior ovo.

“Meio milhão de cristais,” Ren sussurrou, recordando o preço da antiga casa deles. “Eu poderia recuperá-la em menos de um ano nesse ritmo.”

Os cogumelos pulsavam mais forte, como se tentassem mostrar algo a ele.

A imagem de sua antiga casa apareceu em sua mente. Não era grande, mas tinha sido o lar deles por anos…

Seus pais nunca reclamaram. Nem uma única vez.

Mesmo agora, pagando aluguel pela casa que antes era deles, continuavam sorrindo. Continuavam trabalhando duro.

Continuavam acreditando nele.

“Não,” ele disse de repente, sua voz firme. “Não é o suficiente.”

Os cogumelos brilhavam mais intensamente enquanto uma nova resolução crescia em seu peito.

“Eles… eles deram tudo,” ele continuou. “Não apenas a casa. Tudo. Trinta anos de economias. Seus sonhos. Suas chances.”

Ele começou a caminhar mais rápido em direção ao seu quarto, sua energia construindo a cada passo.

“Por que nos contentar em ficar onde estávamos?” as palavras vieram mais rápidas agora. “Mamãe sempre quis um jardim maior. Papai sonhou com uma cozinha maior e melhor equipada.”

Ele parou diante de outra janela, olhando em direção à cidade distante. Os distritos de alta patente brilhavam mais intensamente, seus prédios erguendo-se acima dos demais como lembretes constantes do que estava além do alcance deles.

“Trinta anos poupando,” sua voz tremeu levemente. “Trinta anos trabalhando em turnos dobrados. Trinta anos esperando ter um filho. E quando eu finalmente cheguei…”

Os cogumelos pulsavam com força, compartilhando sua emoção.

“Eles me deram tudo,” as palavras jorravam agora. “Sem hesitação. Sem segundo pensamentos. Apenas… tudo.”

Seus olhos umedeceram enquanto as memórias fluíam: sua mãe o ensinando a cozinhar mesmo quando o cansaço a curvava após um turno duplo, suas mãos gentis guiando as dele menores por cada movimento.

Seu pai o carregando nos ombros como um dragão, tecendo histórias de bestas lendárias apesar da dor nas costas de horas na cozinha, nunca deixando a dor transparecer em sua voz.

“Eles não merecem apenas recuperar sua casa,” ele declarou com renovada determinação. “Eles merecem mais. Muito mais.”

Ideias começaram a fluir em sua mente como um rio em correnteza: uma nova casa, maior que a antiga.

Um jardim enorme onde sua mãe poderia cultivar o que quisesse sem se preocupar com espaço.

Uma cozinha onde seu pai poderia experimentar novas receitas, com equipamentos adequados e espaço para se movimentar.

“Dez milhões,” ele murmurou, testando como o número soava em sua língua. “Uma casa na cidade custaria pelo menos dez milhões de cristais… Se eu apenas…”
Os cogumelos em seu cabelo pulsavam com força na magnitude da cifra, sua luz refletindo no vidro da janela.

“Não não… É impossível, estou me achando porque tive um pouco de sorte recentemente,” sussurrou a parte dele que ainda pensava como o filho de uma família de baixa patente.

“É demais?” respondeu a nova parte, aquela que havia ganhado mais de cem mil cristais em dois meses. “É realmente demais?”

Seus olhos se moveram para a runa de inteligência dentro de sua caixa com um cristal, onde esporos continuavam se desenvolvendo. Para os recipientes selados cheios de materiais que a maioria temeria tocar, mas que ele havia coletado sozinho. Para os cristais brilhando com poder contido que ele estava absorvendo diariamente agora.

“Dois meses,” ele repetiu, sua voz mais forte. “Cem mil em dois meses. E eu estou apenas começando.”

A imagem mental mudou. Já não era mais sua antiga casa com seus quartos familiares. Agora ele via uma nova casa, espaçosa e luminosa, digna das pessoas que tinham dado tudo por ele.

“Uma casa em qualquer distrito normal da cidade que eles escolherem, qualquer um que quiserem. Se eu puder provar que sou capaz de alcançar pelo menos o ranque Prata…”

“Eu poderia conseguir um bom lugar para eles… Sem restrições de ranque. Sem limitações.”

Os cogumelos brilhavam como estrelas capturadas enquanto sua determinação crescia, projetando sombras dançantes nas paredes do corredor.

“Eu vou mostrar a eles,” ele prometeu. “Vou mostrar que o sacrifício deles valeu a pena. Que a fé deles em mim não foi em vão.”

Suas mãos fecharam-se em punhos determinados, os nós dos dedos brancos de resolução.

“Eu não vou apenas recuperar o que eles perderam. Eu vou dar a eles o que eles sempre mereceram ter. O que eles nunca se permitiram sonhar porque estavam ocupados demais cuidando de mim.”

Ren sentiu algo novo despertando dentro dele. Ele já não era apenas uma criança tentando consertar o passado.

Ele era um filho determinado a construir um futuro melhor para aqueles que tinham dado tudo por ele.

“Dez milhões,” ele repetiu, desta vez como uma promessa. “E isso é só o começo.”

Os cogumelos pulsaram uma última vez, selando seu juramento com sua luz etérea.

Isso já não era mais sobre recuperar uma casa ou a mensalidade de um milhão.

O antigo objetivo de reconquistar o que foi perdido agora parecia tão pequeno, tão limitado. Ele já não queria voltar ao que eles tinham.

Ele queria levá-los aonde nunca imaginaram que poderiam ir.

Isso era sobre dar a eles o mundo que eles sempre mereceram.

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