O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 79
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79: Capítulo 79 – Domesticando Mal-Entendidos 79: Capítulo 79 – Domesticando Mal-Entendidos “Agora você está mentindo,” Ren sorriu, os cogumelos em seu cabelo pulsando com entusiasmo. “Acho que estou entendendo o truque.”
“Impossível,” Luna recuou, perdendo a compostura pela primeira vez. “Você não podia ver…”
“Meu esporo também pode detectar padrões de mana,” Ren avançou, sentindo pela primeira vez que tinha vantagem em sua disputa verbal.
Luna o encarou enquanto confirmava que o que Ren disse era verdade.
“Mostre para mim,” disse Ren, seu sorriso se alargando ao ver Luna perder a compostura e recuar à medida que ele se aproximava, invertendo as táticas de intimidação dela. “Mostre como realmente funciona.”
“Não se ache,” Luna recuperou parte de sua dureza usual. “Você ainda é apenas um cogumelo tolo que fala bobagens sobre evoluções ilógicas e ‘acredita’ que são verdadeiras.”
Ela levantou as mãos para empurrá-lo para trás, agarrando seus pulsos. “Por que você insiste em dizer coisas que vão contra toda lógica?”
Ela tentou empurrá-lo para trás, esperando dominá-lo facilmente com sua porcentagem de aumento de força superior. Seus olhos se arregalaram de surpresa ao encontrar forte resistência.
“Surpreso?” Ren manteve sua posição, o treinamento de Lin finalmente mostrando resultados. “Aprimoramentos não importam se eles estão multiplicando valores miseráveis.”
Luna estreitou os olhos, seu orgulho ferido.
Sua loba começou a se manifestar mais plenamente, preparando-se para se fundir e aumentar sua força.
A porta se abriu com estrondo.
“Ren! Você não vai acreditar no que…” Min congelou no meio da frase, seus olhos arregalando como pires.
Liu e Taro bateram em suas costas, curiosos para ver o que o havia detido. Seus queixos caíram quase em uníssono.
A cena diante deles era… difícil de explicar.
Ren, sem camisa e coberto de suor, seus cogumelos brilhando intensamente. Luna, a intocável Luna, com as mãos agarrando os pulsos de Ren, seu cabelo azul perfeito desgrenhado de forma incomum.
O quarto cheirava estranho, lençóis pendurados criando sombras misteriosas, e havia uma tensão no ar que quase poderia ser cortada com uma faca.
Ambos congelados no que parecia ser uma luta de poder.
“Oh…” Min recuou, colidindo com Taro.
“Minha…” continuou Taro, tropeçando em Liu.
“Dragão…” completou Liu, seu morcego se manifestando brevemente por nervosismo.
“Eu… nós…” Taro gaguejou, as marcas de seu besouro piscando com constrangimento. “Devemos voltar mais tarde.”
“Não!” Luna soltou Ren como se ele queimasse, esquecendo completamente sua graça habitual. “Não é o que…”
“Vamos dormir no corredor!” Min anunciou de repente, sua voz dois tons mais alta que o normal, sua serpente d’água se enrolando nervosamente em seu pescoço.
“Sim! O corredor!” Taro concordou freneticamente. “É uma bela noite para dormir no chão!”
“Muito higiênico!” acrescentou Liu, recuando. “Poeira é boa para os pulmões!”
“Espera! Não é o que parece!” Ren tentou explicar, mas seus amigos estavam praticamente se escalando uns aos outros para escapar.
“Levem o tempo que precisarem!” Min gritou do corredor, sua voz falhando.
“Sim, não se preocupem conosco!” a voz de Taro soou estrangulada.
Luna se virou para ele, suas bochechas vermelhas de fúria e constrangimento. “Isso é culpa sua!”
“Minha culpa? Você que começou!”
“Ugh,” Luna foi em direção à porta, suas orelhas de loba manifestadas pendendo com constrangimento.
“Isso não acabou, cogumelo. E na próxima vez…” ela parou, tentando recuperar sua dignidade. “Na próxima será em um lugar mais apropriado. Mas se alguém,” ela sibilou, “ouvir uma única palavra sobre isso…”
Ela não terminou a ameaça. As sombras do quarto pareciam ganhar vida, envolvendo-a como uma capa escura. Num piscar de olhos, Luna e sua loba se fundiram a elas, desaparecendo como se nunca estivessem lá.
Ren ficou no meio do quarto, sem camisa, suado e de repente muito consciente de quão ridícula era toda a situação.
Os cogumelos em seu cabelo pulsaram uma vez, como se estivessem rindo.
“Pessoal!” ele chamou em direção ao corredor. “Vocês podem voltar! Não é o que vocês estão pensando!”
“Não estamos pensando em nada!” a voz de Min veio de longe. “Absolutamente nada!”
“Nossas mentes estão completamente vazias!” acrescentou Taro.
“Como a minha futura memória desta noite!” completou Liu.
Ren suspirou.
Ao menos ele tinha descoberto o segredo da Luna sobre detectar mentiras…
E ela descobriu que talvez, apenas talvez, ela havia subestimado o “cogumelo tolo.”
♢♢♢♢
Houve um longo silêncio no corredor.
“Ela já foi embora?” A voz de Min soou cautelosa.
“Sim, ela já foi.”
“Pela porta?” perguntou Liu.
“Não exatamente…”
“Usou as sombras de novo?” Taro soava impressionado.
Os três espiaram suas cabeças pela porta, uma acima da outra como uma torre improvisada, suas bestas se manifestando brevemente em curiosidade.
“É seguro entrar?” Min cheirou o ar. “E… que cheiro é esse?”
“É uma longa história,” Ren começou a juntar suas coisas de banho preguiçosamente, exausto após tudo que tinha acontecido.
“Ah, temos a noite toda,” Liu entrou primeiro, seu morcego se manifestando para inspecionar o quarto. “Especialmente depois… disso.”
“Não é o que parece,” Ren se defendeu enquanto Taro e Min também entravam, fechando a porta atrás deles.
“Você não estava tendo um momento romântico com a Luna?” Min arqueou uma sobrancelha, sua serpente aquática se enrolando brincalhona.
“Romântico?” Ren quase engasgou. “Ela estava me interrogando!”
“Sem camisa?” Taro sorriu, as marcas de seu besouro mudando em diversão.
“Eu ia tomar um banho quando ela apareceu!”
“Uh-huh,” Liu assentiu solenemente. “E suponho que ela tropeçou e você caiu em cima dela.”
“Não! Ela estava…” Ren parou, lembrando que não podia explicar o motivo real. “Nós estávamos apenas conversando.”
“Muito de perto?” Min mexeu as sobrancelhas sugestivamente.
“E no escuro,” adicionou Taro.
“Com lençóis misteriosamente pendurados,” completou Liu.
Ren gemeu, desabando na cama. “Vocês são impossíveis.”
“E você é um destruidor de corações,” Min sentou ao lado dele. “Quem diria?”
“Primeiro Lin, agora Luna…” Taro fingiu enxugar uma lágrima. “Nosso pequeno cogumelo está crescendo.”
“Lin só me treina!” Ren protestou. “E Luna me odeia!”
“Ódio e amor são muito próximos,” filosofou Liu, seu morcego acenando sabiamente.
“Podemos mudar de assunto?” Ren implorou. “Vocês não iam me contar algo quando entraram?”
Os três trocaram olhares.
“Ah, certo, sobre as minas,” Min sorriu. “Mas isso,” ele gesticulou para o quarto e os lençóis pendurados, “é muito mais interessante.”
“Embora cheire mal,” adicionou Taro. “O que você estava realmente fazendo?”
Ren suspirou. Esta seria uma noite muito longa.
“Vou tomar um banho,” ele anunciou, levantando-se. “E quando eu voltar, vamos falar sobre qualquer coisa, menos a Luna, entendido?”
“Como quiser,” Liu piscou. “Romeu.”
A risada de seus amigos o seguiu pelo corredor. Os cogumelos em seu cabelo pulsavam com resignação, eles nunca o deixariam esquecer isso.
Ao menos Luna estava igualmente envergonhada. Isso era um pequeno consolo.