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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 726

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Capítulo 726: Chapter 726: Domando o Quinto Ano – A Mão Deles – 2

Finalmente, o dia havia chegado.

Os estudantes tinham um espaço específico para praticar, um salão de baile privado reservado para os alunos do quinto ano. Era elegante, mas não ostentoso, com pisos de madeira polida e espelhos nas paredes para que os casais pudessem observar e corrigir sua postura.

Luna não queria aparecer.

Cada fibra de seu ser gritava para fugir, fingir doença, encontrar qualquer desculpa para evitar esse momento. Seu lobo estava andando em sua sombra a manhã toda, captando sua ansiedade e refletindo-a amplificada.

Mas ela era Luna.

Luna nunca foge.

Não importa quão difícil a situação, não importa quão pessoal se torne, um Trançaceleste encara seus desafios de frente.

Então ela respirou fundo, verificou se sua postura estava perfeita, se sua expressão estava neutra, se nenhuma emoção traiçoeira passava por sua máscara.

A armadura de compostura que os nobres aprendem a usar como uma segunda pele. A proteção que permite funcionar mesmo quando tudo por dentro está gritando.

E ela entrou no salão.

Ren já estava lá.

De pé no centro do piso de prática, vestido adequadamente para a ocasião, com uma roupa formal simples mas bem cortada. Não a ostentação de alguns nobres, sem bordados excessivos ou marcadores de status. Apenas algo elegante em sua simplicidade.

Ele parecia… bem.

A observação chegou indesejada… Inútil.

Fazendo isso mais difícil do que já era.

Ren estava olhando diretamente para ela.

Não com a intensidade que ela temia. Não com raiva, acusação ou mágoa visível após semanas de distância fria e tentativas de conexão rejeitadas.

Apenas… olhando.

Esperando.

Seu mana estava calmo e estável. Não a mistura turbulenta que ela esperava depois de tudo que havia acontecido.

Outros estudantes estavam no salão também, praticando com seus próprios parceiros designados. Música tocava suavemente. Instrutores se moviam entre os casais oferecendo correções e conselhos.

Mas naquele momento, para Luna, eles podiam não ter existido.

Todo o mundo dela havia se reduzido a esse momento.

A essa decisão.

Ren estendeu a mão.

Ainda em silêncio, sem dizer uma palavra, simplesmente convidando-a a praticar enquanto olhava firmemente para ela com aqueles olhos que viam demais, que entendiam demais.

Olhos que haviam aprendido a lê-la apesar de todos os seus esforços para permanecer ilegível. Que notavam coisas que ela pensava ter escondido com sucesso. Que faziam a mentira parecer impossível mesmo quando mentir era a opção mais gentil.

Luna congelou na entrada, seu lobo sombrio pressionando contra seus pés a partir de sua sombra em apoio silencioso. A presença da besta era reconfortante, mas incapaz de tornar isso mais fácil.

Um passo à frente significava confrontar tudo o que ela vinha evitando.

Tudo contra o que ela havia construído muros. Toda conversa que ela esquivou, todo momento de conexão que ela cuidadosamente impediu. Tudo isso esperando para desabar no momento em que ela se aproximasse o suficiente para seus muros falharem.

Um passo à frente significava arriscar que ele visse por trás de todas as suas mentiras e meias-verdades e visse exatamente o quão desesperada, assustada e perdida ela realmente estava.

Ver além da herdeira composta para a garota que chorava sozinha em seu quarto. Que contava padrões no teto porque o sono não vinha.

Mas Luna Trançaceleste não foge.

Nunca foge.

O código que a sustentou por tudo. Pela morte de sua mãe e a ausência de seu pai e os esquemas de seus tios e o peso impossível das expectativas que ela não conseguia atender.

Então ela respirou fundo.

Ajustou sua postura à perfeição absoluta. A postura nobre que foi incutida nela até se tornar automática.

Deixou sua máscara firmemente no lugar. A Luna que todos esperavam ver, ao invés da Luna que existia por baixo.

E deu aquele passo à frente.

Depois outro.

E outro.

Cada passo exigindo uma escolha ativa e coragem ativa. Mas a chance de fugir para a segurança não existia mais porque a dança era obrigatória e evitar Ren para sempre era impossível.

Até que ela se encontrou em frente a Ren, olhando para aquela mão estendida que representava muito mais do que um simples convite para dançar.

Representava uma conexão que ela vinha tentando desesperadamente cortar, mas que nunca realmente conseguiu.

Luna levantou o olhar, encontrando os olhos de Ren.

Ele ainda não dizia nada… Apenas esperava, paciente e inabalável.

Nem exigindo nem forçando. Apenas… ali.

Presente de uma maneira que sugeria que ele esperaria o tempo que fosse necessário para ela decidir. Que ele não a pressionaria, mas também não fingiria que isso era simples ou fácil ou qualquer outra coisa além do que realmente era.

Dando a ela a opção de pegar sua mão.

Ou de fugir.

Sabendo, provavelmente, exatamente o que cada opção significava.

A mão parecia forte e capaz, grande por causa do treinamento de combate. Não as mãos macias de alguém que nunca trabalhou, mas evidências de alguém que ganhou habilidade através do esforço.

Estava firme… Não tremia nem mostrava qualquer sinal de incerteza.

Luna fechou os olhos por um momento, reunindo toda a sua coragem.

‘Mamãe,’ ela pensou desesperadamente, ‘se você pode me ouvir… me diga que estou fazendo a coisa certa.’

Ela quase podia imaginar o que sua mãe diria. Podia ouvir aquela voz na memória mesmo que não pudesse ouvi-la na realidade.

“Amor não é algo para esconder ou conter, minha estrela. Amor é para gritar das montanhas, escrever nos céus, mostrar sem vergonha!”

Sua mãe não teria hesitado. Não teria construído muros. Teria pegado aquela mão imediatamente e declarado seus sentimentos tão alto que todos ficariam envergonhados.

Mas Luna não era sua mãe.

Luna havia aprendido a contenção.

Ela abriu os olhos.

E olhou para Ren mais uma vez.

Realmente olhou…

Além da superfície para a pessoa por baixo que de alguma forma se tornou importante o bastante para que evitá-lo doesse mais do que enfrentá-lo.

A expressão dele não havia mudado. Dando a ela todo o tempo que precisava para fazer essa escolha.

Luna respirou fundo. Sentiu seu lobo pressionar em encorajamento. Sentiu o peso da memória de sua mãe e a ausência de seu pai e os esquemas de seus tios e tudo o mais pressionando.

E fez sua escolha.

Ela estendeu a mão.

Sua mão tremeu levemente, apesar de todos os seus esforços para controlar. Uma pequena traição dos nervos que ela estava tentando esconder. Evidência física de que sua compostura era uma atuação ao invés de realidade.

Seus dedos tocaram a palma dele… Quente e sólida.

Real de um jeito que fazia tudo o mais parecer menos substancial.

E então ela completou a conexão.

Sua mão deslizou para a dele.

Se encaixando de uma maneira que parecia ao mesmo tempo estranha e familiar. Como algo que ela já havia feito antes em sonhos ou vidas passadas. Como voltar para casa em um lugar onde nunca esteve.

Os dedos dele se fecharam suavemente em torno dos dela.

Sem apertar.

Sem prender.

Apenas… segurando.

Seguro sem ser restritivo. Presente sem ser esmagador.

O contato enviou algo através dela… Não exatamente eletricidade.

Apenas consciência. Hiperconsciência de cada ponto onde suas peles se tocavam, do calor que irradiava da mão dele para a dela, do pulso firme que ela podia sentir em seu pulso.

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