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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 725

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Capítulo 725: Chapter 725: Domando o Quinto Ano – A Mão Deles

“Minha pequena estrela!” sua mãe exclamou ao vê-la, seu rosto se iluminando de pura alegria.

Ela estendeu a mão em direção a Luna, convidando-a.

E então começou.

A habitual tempestade de elogios…

“Minha linda menina, meu tesouro perfeito, minha luz brilhante,” sua mãe a pegou nos braços, girando-a no ar enquanto Luna gritava entre risos e mortificação. “Você é a coisa mais preciosa que existe em todo o mundo. Você é mais linda do que as estrelas, mais brilhante do que doze luas juntas!”

As palavras saíam em torrente. Exageradas e dramáticas, mas completamente sinceras apesar de soarem como diálogos de uma peça romântica.

“Mamãe,” Luna protestou, seu rosto queimando de vergonha. “Pare!”

“Parar?” sua mãe riu, o som como música. Como a alegria ganhando voz. “Parar de dizer à minha filha perfeita o quanto eu a amo? Impossível! Você é minha razão para acordar a cada manhã, meu último pensamento antes de dormir, meu tudo!”

“Mamããããe,” Luna gemeu, enterrando o rosto no ombro da mãe, tentando se esconder do constrangimento que parecia que a consumiria. “É embaraçoso!”

“O quê?” sua mãe apertou mais forte, a voz abafada pelo cabelo de Luna mas ainda audível. “Meu amor por você é embaraçoso? Como você é cruel com sua mãe, minha pequena estrela impiedosa!”

Mas ela ria enquanto dizia isso, beijando repetidamente a cabeça de Luna. Cada beijo aterrissando com efeitos sonoros exagerados que faziam Luna querer desaparecer.

“Eu te amo eu te amo eu te amo eu te amo,” cada beijo vinha com outra declaração. “Minha menina perfeita. Meu anjo. Minha razão de existir.”

Luna ficou tão vermelha que provavelmente brilhou na escuridão.

Era demais.

Sua mãe era demais.

Afetuosa demais, expressiva demais, intensa demais em seu amor. Como se ela tivesse pego o afeto parental normal e amplificado por dez até se tornar essa força avassaladora que preenchia cada espaço que tocava.

Isso a fazia se encolher, honestamente.

Todos aqueles elogios exagerados, todas aquelas declarações dramáticas de amor que pareciam pertencer a uma poesia terrível em vez de uma conversa normal.

Era muito embaraçoso.

Especialmente quando ela fazia isso na frente de outros nobres, que olhavam com expressões entre divertidas e desconfortáveis enquanto a mãe de Luna proclamava seu amor eterno por sua filha perfeita.

“Mamãe,” Luna implorou, desesperada por misericórdia. “Por favor, aja normal.”

“Normal?” sua mãe perguntou, finalmente colocando-a no chão mas mantendo as mãos nos ombros de Luna. Não soltando completamente porque isso significaria criar distância e a distância era o inimigo. “Meu amor, normal é entediante, normal é frio, normal é o que os outros são.”

Ela se ajoelhou para ficar na altura de Luna, seus olhos do mesmo azul intenso olhando para ela com absoluta ternura.

“Eu não quero ser normal com você. Eu quero que você saiba, a cada segundo de cada dia, o quanto eu te amo… O quanto você significa para mim. Porque amor não é algo para esconder ou conter, minha estrela, amor é para gritar das montanhas, para escrever nos céus, para mostrar sem vergonha!”

Ela beijou suavemente a testa de Luna.

O gesto de alguma forma mais poderoso por sua gentileza após todas as exibições exageradas. Afeição silenciosa após proclamações ruidosas, provando que a intensidade era real em vez de atuação.

“E eu te amo, com cada fibra do meu ser, com cada batida do meu coração… Vou te amar até que as estrelas se apaguem e as luas caiam do céu… Vou te amar além da própria morte!!”

Luna revirou os olhos. “Você é tão dramática, Mamãe.”

“Eu não estou sozinha,” sua mãe respondeu piscando. “Seu pai é igualmente dramático quando se trata de pessoas que ama. Na verdade…”

E então ela chamou Sirius, que estava ‘observando’ algo do outro lado do jardim, completamente vermelho.

E quando ele veio, sua mãe começou seu próprio ataque de elogios em direção a ele, enquanto ele brilhava no mesmo vermelho intenso que Luna. A mortificação aparentemente genética, passada pelas linhagens Starweaver.

Até que sua esposa o forçou a falar…

E embora ele o fizesse com extremo embaraço, ele também o fez com um amor intenso que superou a vergonha. Os dois acabaram declarando seu amor eterno com uma linguagem tão florida e exagerada que Luna genuinamente quis desaparecer na terra.

Os pais dela eram tão constrangedores.

Tão intensos.

Tão completamente, irrevogavelmente apaixonados um pelo outro e por ela.

E Luna achava, com a sabedoria de seus seis anos, que ela desejava que eles pudessem ser um pouco mais… quietos.

♢♢♢♢

Luna abriu os olhos, uma lágrima escorrendo pela bochecha sem permissão.

Agora ela daria qualquer coisa, absolutamente qualquer coisa, para ouvir aquela tempestade de elogios mais uma vez.

Para sentir aqueles braços apertando forte demais. Para ser abraçada com tanta intensidade que ficava desconfortável, mas você não reclamava porque o desconforto significava que você era amada além da medida.

Para ver aquele sorriso radiante que fazia o mundo inteiro parecer mais brilhante. Que transformava tudo o que tocava em algo mais belo apenas por existir em proximidade.

Para ser chamada de “minha perfeita pequena estrela” mesmo que isso gerasse vergonha. Para suportar a vergonha se significasse que sua mãe estava lá para constrangê-la.

Porque sua mãe não agia normalmente.

Sua mãe amava intensamente, completamente, sem reservas ou vergonha. Sem se importar com o que os outros pensavam ou se suas demonstrações eram apropriadas pelos padrões nobres.

E aquele amor tinha sido o mais real, o mais puro, a coisa mais preciosa que Luna já tivera em sua vida.

E ela não tinha desfrutado disso ao máximo… Enquanto durou.

Antes que a única coisa restante fosse um coração cristalizado que seus tios agora usavam como arma, gastando um pouco mais de sua essência a cada uso. Consumindo o último vestígio físico daquele amor avassalador até que eventualmente nada restasse.

“Sinto sua falta,” Luna sussurrou para a parede, afundando as mãos nas sombras e abraçando-as, sua voz quebrando. “Sinto tanto a sua falta… E eu sinto muito.”

‘Desculpe por revirar os olhos. Por não dizer eu te amo de volta o suficiente. Por ficar constrangida ao invés de grata. Por não entender até que fosse tarde demais…’

Seu lobo sombrio choramingou suavemente, pressionando sua enorme cabeça contra Luna. Conforto sólido de uma besta que não podia falar mas entendia mesmo assim.

“E agora tudo o que eu quero,” Luna continuou, as palavras fluindo em um turbilhão agora que ela havia começado, incapaz de parar uma vez que a barragem havia estourado, “é recuperar seu coração… Tê-lo de volta, segurá-lo e dizer tudo o que nunca disse quando você estava viva…”

Tudo o que ela tinha sido jovem demais e estúpida para entender que importava. Todas as declarações que ela deveria ter feito quando podiam ser ouvidas por ouvidos vivos ao invés de sussurradas para restos cristalizados.

“…Minha perfeita pequena estrela,” Luna sussurrou para si mesma, tentando imitar o tom de sua mãe. “Minha razão de existir.”

Mas não soava igual.

Nunca soaria igual.

Sua voz carecia de calor. Da convicção absoluta. Do amor avassalador que fazia até as palavras mais exageradas parecerem verdadeiras porque eram verdadeiras, faladas por alguém incapaz de amar pela metade.

Somente o eco de suas palavras permanecia na mana.

E um coração cristalizado que Luna recuperaria.

Porque aquele coração era tudo o que restava da mulher que a amara tão intensamente que era constrangedor.

E Luna queria isso de volta.

O que fosse preciso.

♢♢♢♢

Finalmente, o dia havia chegado.

Os alunos tinham um espaço específico para praticar, um salão de baile privado reservado para alunos do quinto ano.

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