Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 675

  1. Home
  2. O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS
  3. Capítulo 675 - Capítulo 675: Chapter 675: Domando o Quinto Ano - Compreensão
Anterior
Próximo

Capítulo 675: Chapter 675: Domando o Quinto Ano – Compreensão

“Ren?” A voz de Liu soava distante, preocupada, filtrando-se pela névoa da dor. “Irmão, você está bem?”

“Estou bem,” Ren mentiu, forçando ar em seus pulmões com esforço consciente. Forçando sua expressão em algo que esperava que fosse neutro, controlando suas feições apenas com a vontade. “Só um pouco tonto. Deve ser o cansaço.”

Liu não pareceu convencido, a preocupação estampada em suas feições, mas ele não insistiu no assunto.

Porque ao redor deles, a celebração continuava.

Alguns perceberam que algo havia mudado em sua mana.

Larissa, Liora…

E Zhao, cujos olhos se estreitaram do outro lado da sala. O professor o observava com uma intensidade que sugeria saber que algo estava errado, instinto profissional reconhecendo a aflição apesar das tentativas de Ren de escondê-la.

Mas ele nada disse.

E Ren fechou o olho esquerdo por um momento. O fragmento da ilusão havia se quebrado junto com o vínculo, a janela de cristal se despedaçando quando sua âncora foi destruída.

Mas o tempo foi suficiente para ver, graças à Percepção enormemente aprimorada de Ren, que lhe permitia processar informações em velocidades que faziam segundos parecerem minutos.

E através disso, nos últimos momentos do Louva-a-deus antes do vínculo se romper completamente, ele viu uma câmara.

E do outro lado, distante mas visível através das ópticas danificadas que falhavam mas ainda funcionavam, havia uma porta.

Enorme. Brilhante. Coberta de runas que brilhavam com uma luz branca real, não fraca como as outras durante a descida. Estas eram ativas, poderosas, funcionando exatamente como seus criadores pretendiam.

E ao lado da porta havia algo que fazia todo o resto desaparecer em insignificância.

O coração de Ren afundou.

Uma dor diferente alcançou seu peito, não física como quando o vínculo se quebrou, mas emocional, do tipo que vem de entender coisas que você gostaria de não saber.

Porque ali, ao lado da porta brilhante, congelada em um eterno alcance, estava uma estátua.

Feita de cristal.

Não esculpida, não artificial. O trauma de Dragarion que ele tinha empurrado para o lado enquanto investigava a cristalização emergiu com força, feridas antigas reabrindo enquanto novas eram formadas.

Outra pessoa cristalizada. A postura era de um alcance desesperado, ajoelhada, um braço estendido em direção à porta, dedos a poucos centímetros de tocá-la.

Como se estivesse prestes a alcançar algo.

Como se o sucesso estivesse tão próximo que ele pudesse saboreá-lo.

E então o tempo parou.

Eternamente.

A porta tinha duas partes, dois painéis que se encontravam no centro. E em cada painel havia um espaço oco, receptáculos projetados para algo específico.

Um tinha um cristal embutido dentro dele, brilhando com uma luz que pulsava como um coração batendo. O outro estava vazio, esperando por seu contraparte com a paciência de séculos.

E o peito da estátua, o lugar onde um coração humano deveria bater, tinha um espaço oco.

Um vazio de onde algo havia sido removido ou talvez nunca tivesse sido adequadamente posto.

O peito de Sirius Starweaver, porque era óbvio quem era, havia sido esvaziado de qualquer cristal que deveria residir ali.

A verdade parecia pior do que Ren havia imaginado.

♢♢♢♢

Ren cobriu a boca, fingindo um bocejo para esconder sua expressão. Ele não podia deixar ninguém ver o que sentia neste momento, não podia deixá-los testemunhar a compreensão se espalhar por sua mente como veneno.

A terrível e impossível compreensão do que havia acontecido.

Sirius havia chegado tão longe… Havia lutado contra milhares de mutantes. Havia descido dez níveis guardados por criaturas cada vez mais poderosas, cada andar um teste de habilidade e determinação.

E ele havia chegado à porta, uma que havia roubado seu próprio coração para colocá-lo no espaço oco de uma porta que ele de alguma forma falhou em alcançar completamente.

Será que ele tentou abri-la?

Algo deu errado na tentativa?

O que o cristalizou?

No momento em que talvez ele achasse que conseguiria, quando a vitória parecia inevitável, algo o congelou no tempo.

E o cristal na própria porta…

Ren sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

O cristal que brilhava com aquele pulso de batimento cardíaco, rítmico e eterno…

Era muito semelhante aos sete cristais na segunda câmara sob o Castelo Dravenholm, aqueles que o pequeno cogumelo de Ren chamava de ‘Corações de Dragão’. Aqueles que deram sua energia a Dragarion e acabaram cristalizando-o também.

Um padrão emergente… Uma conexão que não podia ser coincidência.

“Ren, sério, você está péssimo,” Liu insistiu, agora genuinamente preocupado. Sua mão se estendeu como se fosse trazer equilíbrio ao amigo. “Deveríamos levá-lo a um curandeiro.”

“Não, eu posso fazer a cura sozinho,” respondeu Ren rápido demais, demasiado enfaticamente. Então, mais suave, com um esforço consciente para moderar seu tom: “Eu só preciso de ar… Preciso sair por um momento.”

Ele se afastou antes que Liu pudesse detê-lo, antes que alguém pudesse ver sua expressão corretamente. Antes que pudessem testemunhar as rachaduras formando-se em sua fachada frágil.

Antes de verem as lágrimas ameaçando se formar, apesar dos seus melhores esforços para suprimi-las.

Porque Sirius estava lá.

Congelado no tempo, estendendo a mão em direção a algo que nunca tocaria. E Ren ainda não sabia se poderia reverter a situação do Rei, muito menos esta.

E Luna…

Luna não sabia. Estava sozinha com sua tristeza e distância.

E seu pai estava lá embaixo, estendendo a mão em direção a algo apenas fora de alcance.

Eternamente inalcançado.

♢♢♢♢

Ren respirou profundamente enquanto tentava se recompor, forçando o ar em pulmões que queriam se fechar com emoção.

Agora ele entendia por que disseram que não valia a pena ir.

Não era apenas o perigo da jornada, embora fosse real o suficiente para matar a maioria das pessoas que a tentassem. Ele não tinha certeza se poderia lidar com os mutantes abaixo, talvez sim com preparação e estratégia suficiente, mas isso não importaria.

Se ele fosse sozinho e eliminasse os mutantes pela força ou astúcia…

Apenas para encontrar uma estátua sobre a qual não poderia fazer nada, seria apenas desmoralizante, especialmente após a árdua jornada por territórios perigosos. Esforço expendido apenas para confirmação da impotência.

Ren percebeu algo…

Selphira e Júlio pareciam saber sobre isso como um fato consumado quando ele leu suas manas naquele dia. A resignação deles havia sido completa demais, aceita demais de algo que deveria tê-los levado a ação desesperada.

O que significava que ou eles mesmos haviam descido, ou enviado alguém.

Mas ainda havia guardiões nas escadas. Ren havia calculado seu poder aproximado, cada um maior e mais poderoso que o anterior em uma escalada sistemática. Se Selphira ou Júlio desceram e os derrotaram, por que havia mutantes guardando as escadas?

Será que os mutantes enviaram novos guardiões?

Será que os novos enviados seriam mais poderosos cada vez que os anteriores fossem derrotados?

Parecia implícito que os mutantes queriam estar cientes do momento em que a porta fosse aberta, mantendo sua vigilância com paciência nascida de algum propósito desconhecido.

A ideia o fez estremecer. Os mutantes já eram um grande problema com os artefatos, mas queriam algo do outro lado daquela porta, isso era óbvio pelo comportamento dos guardiões. E se toda vez que alguém descesse e os matasse, apenas para eles retornarem mais fortes…

Isso explicaria por que mesmo Selphira e Júlio, com todo seu poder, não visitavam Sirius regularmente.

Porque talvez não pudessem depois. Ou talvez temessem algo mais fundamental do que combate…

Talvez…

A própria porta?

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter