O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 672
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Capítulo 672: Chapter 672: Domando o Quinto Ano – 1º Exame de Coleta – Final
“Nada mal, certo?” Taro sorriu, apontando para sua montanha de tesouros com confiança, embora houvesse cansaço em seus olhos. “Infelizmente, não conseguimos fazer duas viagens como você sugeriu. O Túnel pode carregar toneladas em uma enorme placa de rocha nas costas como você me ensinou. Mas é… bem, lento.” Taro coçou a nuca. “Não é tão rápido e prático quanto o seu Wolverine, obviamente. Mas ainda é constante…”
A abordagem de tartaruga…
“Quantidade impressionante de materiais para uma única viagem,” Ren disse honestamente, com genuíno apreço na voz. “Ouro 1?”
“Prata 3 principalmente. Um pouco de Ouro 1 quando nos sentimos corajosos.”
Níveis comparáveis a Larissa e Liora, Ren estimou. Talvez um pouco menos… A velocidade de coleta importava tanto quanto a capacidade de carga.
O tempo era um recurso como qualquer outro.
Min apareceu atrás de Taro, sua enorme serpente de água reluzindo com umidade nas escamas. Ele também parecia exausto, mas satisfeito. O tipo de cansaço que vinha com a realização.
“Minha equipe também… Prata 3 e Ouro 1,” ele anunciou sem que ninguém perguntasse. Orgulho evidente apesar da fadiga. “Mantive aquela equipe de aleatórios com quem fui emparelhado lutando, curando-os toda vez que algo dava errado. Eles eram como guerreiros zumbis, irmão. Eles eram atingidos, eu os curava, eles voltavam a lutar.”
“Parece brutal,” Liu comentou.
“Foi.” Min sorriu, mas a expressão carregava peso. Memória de momentos críticos. “Mas funcionou. Embora…” ele olhou para onde Taro supervisionava a descarga do Túnel, “carga era o problema. Sem espaço dimensional ou bestas especializadas, estávamos limitados ao que podíamos carregar fisicamente, mesmo com duas viagens.”
Um pouco abaixo de Taro, Ren calculou. Desempenho sólido, mas limitado pela logística.
“E você sabe quem…” Min sussurrou, baixando a voz conspiratoriamente.
“Luna?” Liu sussurrou de volta, olhando ao redor, procurando na multidão.
Eles a encontraram perto do fundo do edifício, cercada por sombras que não deveriam existir sob tantas luzes.
Seu enorme Lobo Devorador Elemental estava parcialmente materializado das sombras do chão, e das sombras ele projetava…
Materiais emergiam.
Não era um espaço no estômago como o Wolverine de Ren.
Um espaço dimensional nas próprias sombras.
Abordagem diferente… Mesmo princípio. Inovação nascida da necessidade e habilidade única.
“O que…” Min sussurrou.
A quantidade era enorme. Não tanto quanto o que Ren havia trazido, mas…
Quase um terço, talvez.
Considerando que Luna não tinha a vantagem de conhecimento perfeito do ecossistema que Ren possuía, nem sua “habilidade” de “negociar” com bestas selvagens…
Era extraordinário.
“Parece que ela fez duas viagens também,” Taro murmurou. “Deve ter levado sua equipe ao limite.”
Luna não os olhou. Sua atenção estava completamente nos avaliadores, verificando cada peso, cada classificação. Sua expressão era indecifrável.
Distante.
Como esteve por meses.
Uma parede construída pela necessidade e pela dor.
Ren desviou o olhar antes que ela pudesse sentir seus olhos sobre ela.
“Jin?” Liu perguntou para mudar de assunto, sentindo a tensão.
“Ali.” Min apontou em direção a uma mesa onde Jin estava claramente insatisfeito com seus resultados. Sua coleção era… medíocre. Respeitável para um estudante médio, talvez, mas nada notável.
Nada que justificasse suas constantes vanglórias.
“Klein não foi mal,” Taro acrescentou. “Teve a sorte de ter um membro da equipe com um Wolverine. Mas…” ele deu de ombros.
Não superou Taro e Min.
“Equipe 15, líder Ren,” um dos avaliadores originais chamou, aquele que estava lá desde o primeiro retorno deles. Seu rosto estava pálido. “Por favor, me diga que você não está trazendo uma montanha igualmente grande.”
“Igualmente?” Ren perguntou.
O avaliador fechou os olhos como se estivesse rezando.
“Claro que sim,” Ren respondeu.
O Wolverine de Ren se materializou completamente, abrindo suas mandíbulas amplamente.
E a avalanche começou.
Materiais.
Mais materiais.
Uma quantidade que fez as conversas próximas pararem. Que fez cabeças se virarem. Que transformou o barulho do edifício em um silêncio gradual e crescente à medida que mais e mais estudantes percebiam o que estavam testemunhando.
História sendo feita enquanto recordes eram quebrados.
“É o dobro das princesas,” alguém sussurrou, as palavras ecoando através do silêncio.
“Impossível.”
“Você está vendo a mesma coisa que eu?”
Os avaliadores trabalhavam em silêncio agora, suas expressões oscilando entre profissionalismo forçado e exaustão.
Os números cresciam.
E cresciam.
E continuavam crescendo.
Larissa e Liora se aproximaram sem que Ren notasse, observando mais de perto.
“É obsceno,” Liora murmurou, mas ela não parecia chateada. Apenas… impressionada, admirada até. “Como diabos você teve tempo de…?”
“Conhecimento é poder,” Larissa respondeu suavemente. “Ren entende seu ambiente bem demais. Vê coisas que outros nem sabem que existem.”
“Ainda assim…”
“Eu sei.”
Luna estava observando agora também. Sua expressão permanecia indecifrável, mas suas mãos se fecharam ao seu lado… Punhos cerrados.
“Primeira posição, sem nenhuma dúvida,” anunciou finalmente o chefe dos avaliadores, sua voz ressoando no edifício agora silencioso. Autoridade e descrença se misturando. “Por… por uma margem que, francamente, desafia toda a lógica. Senhor Patinder, você e sua equipe coletaram mais do que as três próximas melhores equipes juntas… Quase 4.”
Murmuros.
Alguns de admiração… Respeito conquistado por meio de uma realização inegável.
Outros de ressentimento… Ciúmes disfarçados de ceticismo.
Ren mal os ouviu.
Porque naquele momento, algo mudou em sua visão.
Seu olho esquerdo.
Onde o fragmento de ilusão flutuava quase invisível.
A perspectiva mudou. Ele não via mais o edifício de avaliação. Ele via…
Escuridão.
Mas não escuridão completa.
Havia luz. Fraca. Fosforescente. O tipo de bioluminescência que existia apenas naquela caverna.
E as paredes…
As paredes do túnel que o Louva-a-deus estava descendo.
Elas não eram naturais.
Eram esculpidas…
Runas.
As linhas caóticas que ele havia visto quando ativou os esporos dourados ancestrais. Estas eram… diferentes, adormecidas? Parecia que os mutantes não tinham destruído estas.
“Então é uma daquelas ruínas,” Ren sussurrou, tão baixo que ninguém ao seu redor ouviu por causa do barulho da celebração de sua equipe.
Era como o túnel que ele havia encontrado anos atrás. Aquele com os esporos dourados no final. Aquele que lhe deu seu poder inicial.
Mas este era diferente.
Maior.
Bem maior.
O túnel não se estreitava em direção a uma caverna pequena. Ele se expandia. Abrindo-se para algo… vasto.
Os mesmos escritos cobriam as paredes, mas havia muito mais aqui. Mais complexidade. Mais camadas de significado esculpidas na pedra antiga.
História escrita por mãos há muito mortas. Conhecimento preservado de forma permanente.
E no final do túnel…
Uma porta.
Aberta.
Como se alguém tivesse passado por ela.
O coração de Ren bateu mais rápido. A adrenalina disparando, apesar da distância, apesar da segurança de seu corpo físico.
“Ren?” A voz de Liu o puxou parcialmente para fora de seu transe, preocupação evidente. “Você está bem? Você parece…”
“Distraído,” completou o Fã 1.
“Estou bem,” Ren mentiu, forçando sua atenção de volta para o edifício. Para as celebrações e para Liu dando tapinhas em suas costas. Para Zhao o observando com um sorriso…
Mas parte de sua mente permaneceu lá.
Na escuridão.
Observando através dos espelhos de seu Louva-a-deus enquanto a criatura se aproximava daquela porta antiga.
Em direção a respostas.
Em direção à verdade.
Em direção a qualquer coisa que tenha acontecido a Sirius Starweaver.
E Ren não podia fazer nada além de assistir.
E esperar.
E rezar para que sua menor projeção de mana fosse forte o suficiente para sobreviver ao que quer que esperasse do outro lado daquela porta.
Quaisquer segredos que estivessem enterrados sob a floresta.
“Ren!” Min o sacudiu suavemente. “Sério, irmão… Você parece estar em outro mundo.”
Acertou. Mais acertado do que Min poderia imaginar.
“Só cansado,” Ren disse, sorrindo de um jeito que esperava ser convincente. “Foram duas viagens intensas.”
“Então vamos comemorar antes que você desmaie,” declarou Liu, arrastando-o até onde o resto do grupo já estava planejando como gastar uma pequena parte de seus lucros projetados.
E Ren deixou.
Deixou que eles comemorassem.
Deixou que falassem e rissem e fizessem planos.
Enquanto seu olho esquerdo via coisas que ninguém mais podia ver.
Coisas que talvez ninguém mais devesse ver.
Mas que ele precisava ver de qualquer maneira.
Porque algumas verdades não podiam permanecer enterradas.
Não quando a porta estava aberta.
Não quando as respostas estavam tão próximas.