O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 671
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Capítulo 671: Chapter 671: Domando o Quinto Ano – 1º Exame de Coleta – 9
A enorme cabeça do Gato-Urso se inclinou.
Seus olhos, cada um maior que todo o corpo do Louva-a-deus, escanearam o tronco. Procurando o que havia feito aquele som.
O tempo se estendeu, segundos se tornando eternidades.
E através do fragmento de cristal flutuando diante do olho de Ren, a centenas de quilômetros de distância…
Ele observava.
Segurava a respiração junto com sua besta.
Compartilhava o medo e a tensão. A esperança desesperada pela sobrevivência.
O nariz do Gato-Urso se aproximou… Farejando.
Mais perto.
Mais perto.
Tão perto que o Louva-a-deus podia ver seus bigodes individuais. Podia contar os padrões em sua pelagem. Podia sentir o cheiro do hálito rico em mana.
O Gato respirou forte…
E então o Louva-a-deus cometeu um erro.
Ele pulou.
O impulso de terror era forte demais, o pânico sobrepondo a paciência.
A mana interferiu em sua camuflagem.
Seu pouso no próximo galho não produziu som. Mas não importava…
Agora ele estava visível.
Revelado… Vulnerável.
A enorme cabeça do Gato-Urso se virou com velocidade impossível.
Seus olhos, que estavam vidrados e desfocados, se aguçaram com a percepção que apenas uma besta Ouro 3 poderia possuir. Enormes, apesar de não serem uma besta focada em detecção.
Viu algo pequeno.
Não uma refeição substancial ou importante.
Mas algo brilhante para um gato…
O tipo de besta cheia de curiosidade e instinto de caça. A pior combinação possível.
A pata se moveu.
Mais rápida que um relâmpago para algo tão grande. Esmagou o Louva-a-deus contra o tronco com força suficiente para pulverizar ferro, com pressão suficiente para eliminar a pobre criatura dez vezes e quebrar o vínculo de mana.
Aniquilação absoluta.
O Gato-Urso levantou sua pata.
Não havia nada restando da besta protegida por mana.
Piscou, confuso.
Sentiu algo… viu algo. O gato tinha certeza disso.
Cheirou o ar, depois cheirou a casca onde sua pata havia esmagado. Procurando confirmação do que seus sentidos tinham registrado.
Nada.
Talvez tivesse sido sua imaginação?
Talvez a fome o estivesse fazendo ver coisas. Os frutos de mana estavam muito bem guardados e perigosos nesta temporada de evolução da Árvore Dragão, afinal.
Ele se afastou, perdendo o interesse, seus olhos já buscando as esferas brilhantes que realmente importavam acima. Refeições realmente substanciais.
Vinte metros abaixo do ponto de impacto, completamente imóvel, camuflado contra um nó na casca…
O Louva-a-deus aguardava.
Coração acelerado, se ele possuísse tal órgão. Todo instinto gritando para fugir.
Mas ele se conteve.
A ilusão funcionou.
Projetou uma cópia de si mesmo exatamente onde o Gato esperava encontrá-lo. Suficientemente brilhante na aparência para satisfazer os sentidos da besta maciça por uma fração de segundo.
O engano perfeito… A melhor forma de distração.
Apenas tempo suficiente para o corpo verdadeiro pular camuflado para baixo e se esconder.
Projeções eram sua habilidade mais desenvolvida.
Ilusões de uma criatura que já era quase uma ilusão em si.
Aguardou mais trinta segundos.
Então se moveu novamente.
Mais cuidadoso agora.
Mais devagar.
A mana ambiental continuava interferindo, mas o Louva-a-deus aprendeu, se adaptou. Cada salto era mais suave que o anterior, cada pouso mais silencioso.
E finalmente…
Finalmente ele chegou à clareira.
Na verdade, não era uma clareira. Mais como uma ferida na floresta.
Uma árvore caída.
Mas não uma ‘árvore’ normal.
Esta tinha sido uma das maiores. Um gigante entre gigantes que estava prestes a evoluir, cuja queda criou um espaço onde a luz do sol realmente tocou o chão.
Uma cicatriz no dossel. Uma anomalia na escuridão verde.
A garra que Zhao mencionou não estava lá.
As bestas corrompidas a haviam movido, a corromperam para atacar a cidade e a usaram como arma em seu assalto.
Mas a árvore caída estava lá, coberta de grama anti-mana que estava perdendo qualidade.
E em seu centro…
Um buraco.
Enorme e escuro. Descendo para profundidades que a luz do sol nunca alcançava.
Esse era o caminho.
Onde Sirius tinha ido.
Onde o Louva-a-deus tinha que ir.
Mas o problema principal era óbvio…
O buraco descia diretamente através do domínio dos brotos dourados. Dezenas deles, talvez até centenas. Seus sistemas radiculares entrelaçados, criando uma rede de detecção no subsolo.
Uma teia de fome e violência esperando por presas tolas o suficiente para entrar e causar qualquer perturbação.
Se o Louva-a-deus tocasse um…
Jogo terminado.
Fim da missão… Fim da esperança.
Ilusões não funcionariam. Os brotos eram cegos, caçavam por pura vibração e pressão. O menor contato com sua enorme rede de raízes…
Eles não deixariam nada para trás.
Mas o Louva-a-deus podia voar.
Bem.
Não exatamente voar.
‘Planar com estilo’ era uma descrição mais precisa.
Suas asas não eram projetadas para voo sustentado ainda em Bronze 1. Elas foram projetadas para saltos controlados, para ajustes no ar ou quedas que se tornavam pousos.
Não podia voar. Mas em um espaço vertical…
Em um buraco onde só havia para baixo…
Poderia funcionar.
O Louva-a-deus se posicionou na borda do buraco.
Suas asas se desdobraram. Membranas finas como papel que refletiam a luz filtrada do dossel, criando padrões caleidoscópicos que desapareciam tão rapidamente quanto apareciam.
Abaixo, na escuridão, algo se moveu.
Os brotos dourados podiam sentir o ar deslocado. Podiam sentir até algumas das mudanças de pressão…
Podiam saborear a presença de presas potenciais.
Eles estavam esperando.
Famintos.
O Louva-a-deus saltou.
E começou a descer em direção à escuridão.
Em direção às respostas.
Em direção à verdade sobre Sirius Starweaver.
Uma verdade que Ren veria através do fragmento de ilusão na frente de seu olho esquerdo. Através da janela de cristal que sua menor besta fornecia.
Porque ele prometeu não ir.
Mas nunca prometeu não olhar.
♢♢♢♢
Os portões da academia eram visíveis novamente, guardas em posição de sentido enquanto grupos de estudantes começavam a voltar de suas próprias expedições de coleta.
O período de avaliação entrando em suas horas finais.
O prazo se aproximando.
Alguns grupos pareciam bem-sucedidos, com mochilas cheias e expressões satisfeitas. O orgulho da realização escrito em rostos cansados.
Outros… nem tanto.
Ren viu uma equipe passar mancando, um de seus membros sendo meio carregado por companheiros. Sangue manchava seu uniforme, escuro e úmido.
“Eles foram muito fundo para suas capacidades,” Zhao murmurou, observando o grupo com olhar treinado. Avaliação profissional ainda, não julgamento. “Ou confiaram em sua classificação em vez de sua experiência… Erro clássico.”
“Eles ficarão bem?” Fã 1 perguntou, preocupação evidente em sua voz. Preocupação genuína pelos colegas de classe, apesar do caráter competitivo dos exames.
“Sim, os curandeiros se reuniram como em todo semestre, e desta vez parece que temos novos números com melhor qualidade. A escassez de curandeiros comum nessas datas foi bastante reduzida graças aos novos métodos de cultivo…”
Ele parou e lançou um olhar significativo para Ren.
Reconhecimento… Crédito onde crédito era devido.
“…Mas eles vão falhar nesta avaliação.” Zhao balançou a cabeça. “Coletar não é apenas obter materiais. É saber quando recuar. Quando os ganhos potenciais não valem o risco.”
Sobrevivência acima do sucesso. A lição que alguns estudantes aprenderam tarde demais…
O prédio de avaliação era um caos quando o grupo de Ren entrou.
Estudantes preenchiam quase todos os cantos disponíveis, formando filas em frente às mesas de avaliação onde seus materiais eram pesados, catalogados, registrados. O ar cheirava a suor, terra e a tensão nervosa daqueles que sabiam que os próximos minutos determinariam sua nota.
Futuros sendo decididos, oportunidades se abrindo ou fechando. Tudo comprimido em números em um formulário.
Ren vasculhou o espaço enquanto seu grupo se dirigia para as mesas. Seus olhos encontraram rostos familiares entre a multidão.
Larissa estava perto da entrada, enquanto avaliadores pesavam pilhas de videiras de classificação ouro de qualidade decente. Sua postura era perfeita como sempre. Havia satisfação em sua expressão, o orgulho silencioso de uma conquista alcançada através do esforço.
Ao lado dela, Liora conversava animadamente com sua equipe, gesticulando em direção aos seus próprios materiais. Energia irradiando dela, apesar do óbvio cansaço.
Quantidades impressionantes.
Pequenas fortunas, na verdade.
Mas comparado ao que a equipe de Ren tinha trazido em suas duas viagens…
Talvez um quarto do total. Talvez um quinto.
Ainda excepcional pelos padrões normais… Apenas não pelos de Ren, que eram cada vez mais anormais.
Taro se aproximou ao vê-lo, um largo sorriso dividindo seu rosto.
“Eles fizeram duas viagens,” ele murmurou, seguindo o olhar de Ren em direção a Larissa e Liora. “Sem um Wolverine para carga. Devem ter levado suas bestas ao máximo.”
“E eles conseguiram,” Ren respondeu, impressionado. Larissa e Liora não tinham a vantagem do espaço dimensional. Mas eles compensaram com planejamento meticuloso e pura determinação.
Inteligência e esforço fechando a lacuna que vantagens brutas haviam aberto.
“Eu também não fiquei para trás.”
Ren se virou ao ouvir Taro tão confiante. Seu enorme Túnel Vivo Real era Ouro 1, como uma montanha ambulante de rocha e músculo que com certeza deu à sua equipe uma grande vantagem.
Era uma nova espécie. A vanguarda na linha de besouros escavadores que tinha se tornado famosa, com muitos usuários seguindo seu caminho à risca. O primeiro caso de sucesso que gerou imitadores.
E naquele casco maciço, apoiado por uma força igualmente maciça…
Taro transportou seus materiais. Uma montanha deles, amarrados com cordas e redes improvisadas.