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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 659

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Capítulo 659: Chapter 659: Domando o Quinto Ano – Antecipação

Os torneios intercolegiais de meio de ano estavam se aproximando rapidamente, adicionando mais uma camada de pressão a tudo o mais.

Como se Ren precisasse de mais estresse.

Eles não eram como os primeiros exames de protocolo. Esses eram competições entre as três principais academias, projetadas para mostrar habilidade de combate, conquistas acadêmicas, contribuições e, sim, também protocolo nobre, mas em contextos competitivos.

Uma avaliação completa. Uma demonstração pública do nível deles.

“É basicamente duas semanas inteiras mostrando tudo o que você aprendeu,” Zhao explicou durante uma sessão de treinamento. “E sim, antes que você pergunte, é exaustivo.” Sua voz carregava experiência.

“Ótimo,” Ren resmungou, enxugando o próprio suor com as costas da mão.

Exatamente o que ele precisava… Duas semanas de pressão constante enquanto se preocupava com Luna e lidava com aqueles nobres que achavam que ele era uma fraude.

“Mas,” Zhao acrescentou com algo que parecia um sorriso, uma expressão rara em seu rosto geralmente severo, “é também sua oportunidade de calar todos aqueles nobres que continuam sussurrando que suas conquistas são fabricadas.”

Aquilo capturou a atenção de Ren, fazendo com que ele levantasse a cabeça abruptamente. “Eles ainda estão dizendo isso?”

“Tecelões Noturnos de Estrelas em particular,” Zhao confirmou. “Eles estão sendo muito vocais sobre como seus sucessos são apenas performances de ilusionistas e teatro de Selphira. Os torneios são sua chance de provar o contrário, onde eles não podem alegar que é influência política na frente dos olhos de todos e dos sentidos de mana.”

Algo tensionou no peito de Ren. Não era medo.

“Então vou ter que garantir que eles não possam argumentar nada.”

“Esse é o espírito,” Zhao aprovou, acenando com satisfação. “Agora, mais vinte formulários de queixa. Não vou deixar você entrar lá menos do que perfeitamente preparado.”

Enquanto Ren começava suas tarefas, sua mente já estava a mil.

Se os Tecelões Noturnos de Estrelas queriam prova, ele lhes daria prova. Do tipo que eles não poderiam negar, não poderiam explicar, não poderiam atribuir à influência de ninguém além da sua própria.

Ele mostraria exatamente do que Ren Patinder era capaz.

E eles nunca duvidariam dele novamente.

♢♢♢♢

Mas o bom humor não durou muito…

Ren estava sentado no refeitório dos estudantes Platina, empurrando a comida em seu prato sem realmente comê-la, quando Liora deslizou para o assento à sua frente.

O movimento foi suave, praticado agora.

“Você está péssimo,” ela disse sem rodeios, seu tom carregando preocupação por trás da franqueza usual.

Nenhum enfeite. Nunca com Liora… Apenas observação direta.

“Obrigado,” Ren respondeu secamente, sem olhar para cima do prato. “Exatamente o que eu precisava ouvir.”

“É verdade,” ela insistiu, estudando-o com aqueles olhos que viam demais. “Quando foi a última vez que você dormiu direito?”

Ren teve que pensar sobre isso. Sua mente parecia turva, como tentar enxergar através de uma névoa. “No dia 12?”

“Ren, hoje é dia 15.”

“Então três dias…”

“Três dias,” Liora repetiu, e a exasperação em sua voz também era praticada. Ela suspirou, o sentimento em igual parte frustração e afeto. “Você não pode ganhar os exames se desmaiar de exaustão antes mesmo de começarem.”

“Tenho alta Vitalidade. Posso dormir depois dos exames,” Ren murmurou, finalmente dando uma mordida na comida que não tinha gosto nenhum em sua boca. Textura sem sabor, substância sem satisfação.

Tudo estava assim ultimamente. Distante…

“Esse é o espírito errado e você sabe disso,” Liora inclinou-se para frente, sua voz baixando ligeiramente, mesmo que o refeitório estivesse sempre vazio na seção platina. “Ren, eu sei que você está preocupado com a Luna. Todos estamos. Mas eu também estou preocupada com você. Você precisa se concentrar.”

“Estou tentando.”

As palavras saíram mais defensivas do que ele pretendia. Porque ele estava tentando. Ele estava tentando há semanas.

“Não o suficiente,” Liora alcançou do outro lado da mesa, colocando a mão sobre a dele. O gesto foi breve, mal alguns segundos, mas deu um pouco do calor que Ren precisava. “Por enquanto, você tem que confiar que Luna sabe o que está fazendo. E você tem que confiar que Larissa e eu estamos cuidando dela o melhor que podemos.”

Confiança.

Uma palavra tão simples. Um conceito tão complicado.

Ren queria argumentar. Queria insistir que havia algo que ele deveria estar fazendo, alguma forma de consertar isso. Alguma ação que ele poderia tomar que faria tudo ficar bem novamente.

Mas ao olhar para o rosto de Liora, vendo a determinação misturada com sua própria preocupação, finalmente ele assentiu.

“Okay,” ele concedeu, a palavra soando como rendição. Como desistir. “Vou me concentrar. Vou…” ele respirou fundo, forçando as palavras a saírem, “Vou deixar Luna ir. Por enquanto.”

“Bom,” Liora se recostou, a satisfação passando pelo seu rosto. Missão cumprida, pelo menos parcialmente. Então, com um sorriso que carregava um tom competitivo. “Então podemos falar sobre como vamos encarar esses exames.”

“Nós?”

“Obviamente eu sei que estaremos competindo um contra o outro,” Liora disse. “Mas não há razão para que não possamos nos preparar juntos. Trocar estratégias. Identificar fraquezas. Ajudar um ao outro a ser o melhor possível.”

Ela fez uma pausa, seu sorriso se alargando.

“E depois esmagar você completamente no final.”

Apesar de tudo, Ren riu.

O som o surpreendeu. Uma diversão genuína rompendo a névoa de preocupação e exaustão que o vinha sufocando há semanas.

“Você tem confiança. Eu gosto disso.”

“Aprenda com os melhores,” Liora piscou para ele. “Agora termine de comer, então vamos para a sala de treinamento. Larissa já está lá.”

E assim, algo no peito de Ren afrouxou.

Não desapareceu. Não foi resolvido. Mas… aliviou.

Ele estava preso há meses em um drama interpessoal que não sabia como navegar. Meses se sentindo impotente em situações onde seu poder não importava, onde sua inteligência não conseguia resolver o problema.

Onde ser forte ou inteligente, talentoso ou até mesmo ‘sortudo’ significava nada contra as complexidades da emoção e dos relacionamentos humanos.

Mas isso…

Isso era diferente.

Isso era competição. Habilidade contra habilidade. Preparação contra preparação. O tipo de desafio onde ele poderia confiar em seus pontos fortes, onde o trabalho duro e uma estratégia inteligente poderiam fazer a diferença.

Onde ele finalmente teria controle sobre alguma coisa.

Onde as regras eram claras e o caminho para a vitória era direto: ser melhor do que todos os outros…

Enquanto Ren finalmente começava a comer com verdadeiramente apetite, a comida de repente tinha gosto de algo novamente, ele não notou a figura os observando das sombras no canto do outro lado do refeitório.

Luna estava lá, sua presença quase invisível graças à técnica de Ren e alguns artefatos… a menos que você soubesse procurar por ela especificamente.

Ela havia se tornado boa nisso nas últimas semanas. Em estar presente, mas não vista. Em observar sem ser observada.

Ela esteve lá durante essa conversa.

Observando Ren e Liora conversarem de longe como sempre agora. Observando a mão de Liora sobre a de Ren. Observando sua amiga e rival… não, sua ex-rival, oferecer o apoio que Luna sabia que Ren precisava.

O apoio que ela não poderia dar a ele.

Suas mãos se fecharam em punhos ao lado do corpo, as unhas se cravando em suas palmas. A dor era aguda, mantendo-a de fazer algo estúpido como pular ali.

Como romper a distância que ela tão cuidadosamente construiu.

‘Sinto muito,’ ela pensou, as palavras direcionadas a Ren, embora ela nunca as dissesse em voz alta. Embora ela não pudesse deixá-lo ouvir. ‘Sinto muito mesmo.’

Mas ela não se moveu. Não se aproximou. Não tentou se juntar a eles.

Porque ela havia tomado sua decisão.

E agora ela tinha que viver com as consequências.

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