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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 655

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Capítulo 655: Chapter 655: Domando o Quinto Ano – Impasse

Conversar com Liora sobre o que havia acontecido com as meninas de Aldric não tinha sido tão difícil quanto Ren havia antecipado.

Larissa estava lá, ajudando-o a explicar a situação.

Houve um momento tenso quando Ren mencionou cedo demais que havia “perdoado” as três meninas, e Liora franziu a testa perigosamente. Mas Larissa interveio bem a tempo, reformulando a situação em termos que Liora podia entender e, eventualmente, aceitar.

Ela não ficou muito contente. Sua expressão deixou isso claro…. Mas ela entendeu. Entendeu a pressão política, as situações impossíveis, a falta de uma escolha real que as três meninas enfrentaram.

Mas agora chegava a parte mais difícil.

Luna.

As meninas haviam dito a ele que deixariam o quarto compartilhado vazio na hora que Luna costumava chegar, para lhe dar privacidade. Para que ele pudesse se desculpar sozinho, sem uma audiência para tornar as coisas mais complicadas do que já eram.

Ren chegou no horário combinado, seus passos desacelerando enquanto se aproximava da porta. Cada passo parecia mais pesado que o anterior, o temor se acumulando em seu peito como nuvens de tempestade se formando.

E então ele viu Klein saindo do quarto.

Ren parou, piscando surpreso. “Klein?”

Klein o viu e seu rosto ficou ligeiramente vermelho. Ele desviou o olhar imediatamente, suas mãos se cerrando em punhos ao lado do corpo.

“Sinto muito,” ele murmurou rapidamente, sua voz saindo tensa e forçada. “Eu não posso… eu não posso falar, tchau.”

E ele foi embora, praticamente fugindo pelo corredor antes que Ren pudesse perguntar o que ele estava fazendo ali. Seus passos eram rápidos, quase correndo, intenções de retirada em cada linha de seu corpo.

‘Estranho,’ pensou Ren, observando-o ir. Mas ele tinha coisas mais importantes para descobrir além do estranho comportamento de Klein naquele momento.

Então ele se aproximou da porta e bateu suavemente. “Luna?”

Silêncio.

Mas ele podia sentir a mana dentro do quarto. Errática, fúria e tons mais escuros que Ren não conseguia identificar completamente. Como uma tempestade contida atrás de paredes frágeis. Ela estava lá.

“Luna,” ele tentou novamente, mantendo a voz suave. “Posso entrar? Preciso conversar com você.”

“Vá embora,” a voz de Luna veio abafada pela porta, mas a emoção nela era clara mesmo através da madeira e da distância. “Eu não quero te ver agora.”

Ren sentiu seu peito apertar. Ele podia sentir que era uma mentira em sua mana. Não, não uma mentira completa, uma meia-verdade. Ela queria vê-lo, sim, mas também… algo mais. Algo complicado e doloroso que se entrelaçava com um desejo.

“Luna, sinto muito,” ele disse, decidindo ser cuidadoso e falar do lado de fora sem insistir, como Larissa havia sugerido que era uma opção. “Sobre as meninas, por não ter explicado antes para você. Sobre…”

“Você não tem por que se desculpar,” Luna o interrompeu, sua voz mais firme agora. “Você pode ir embora agora. Não precisa se preocupar com nada.”

Mas Ren permaneceu parado em frente à porta, processando suas palavras.

‘Não precisa se preocupar, é…’

Como se não houvesse motivo para se importar. Como se assumir que ela não importasse o suficiente para ele se preocupar com ela. Como se ela estivesse pedindo para ele tratá-la como menos importante do que ela era para ele.

Ele poderia fazer isso?

Ren lembrou de Sirius. Lembrou de não conseguir detê-lo. Lembrou de ver Luna chorando, sua mana gritando ‘dor’.

Lembrou o que mais importava para Luna: sua família. Os Starweavers. Sua relíquia luminosa que estava nas mãos de outras pessoas.

Lembrou do beijo. Aquele momento em que Luna pressionou seus lábios contra os dele e depois o negou. Disse que foi um erro. Que não significou nada.

Tinha sido uma mentira…

Ele também pensou em Liora, sobre sua confissão honesta naquela árvore. Sobre seu pedido de tempo recentemente.

Pensou em Larissa, no que Júlio havia lhe dito.

“Não morda mais do que você pode mastigar.”

Estaria ele sendo ganancioso? Tentando se cercar de todas essas belas meninas sem pensar na visão geral ou nas consequências?

Talvez ele devesse deixar Luna sozinha…

Dar espaço a ela. Não complicar mais sua vida quando ela já tinha tantos problemas políticos e familiares para resolver.

Mas então…

‘NÃO! Por que eu teria que deixar de ajudar uma amiga querida?’

O pensamento veio feroz, quase zangado. Faria ele o mesmo por Min? Sim, certo? Por Taro? Por Liu? Por qualquer um de seus amigos?

‘Sim! É o mesmo!’

Os sentimentos “maduros” que os adultos falavam… aqueles podiam esperar.

Agora, Ren só queria ajudar.

“Luna!” ele gritou, sua voz mais alta. As palavras vinham de algum lugar profundo. “Eu quero te ajudar! Quero te apoiar. Eu me importo porque você importa para mim!”

O silêncio que se seguiu foi profundo.

Ren sentiu como se o mundo tivesse parado de respirar, esperando pela resposta dela.

Ele podia sentir o redemoinho emocional na mana do outro lado da porta. Mais caótico agora.

E então, com uma voz quebrada, Luna falou.

“Por favor…” sua vulnerabilidade transparecendo apesar de suas tentativas de controle. “Não insista mais!”

Ela fez uma pausa, e Ren podia ouvir como ela respirava trêmula.

“Se você realmente quer ajudar… por favor, afaste-se um pouco.”

Ren sentiu como se tivesse levado um soco no peito. “O quê… Por quê?”

“Você é um obstáculo para meus objetivos, Ren,” Luna continuou, sua voz se tornando mais firme embora ainda tremesse. “Sua presença… complica as coisas. Torna as decisões que preciso tomar mais difíceis. Então, se você realmente se importa comigo, se você realmente quer ajudar…”

Ela parou novamente, e desta vez Ren ouviu algo que poderia ter sido um soluço reprimido.

“Afaste-se.”

Ren permaneceu paralisado em frente à porta, sentindo a mana dela. Lendo a intenção por trás das suas palavras, a dor e a resolução.

E ele percebeu.

Era VERDADE…

Ele era um obstáculo.

De alguma forma, sua presença na vida de Luna estava complicando as coisas que ela precisava fazer.

“Nesse caso,” Ren disse finalmente, sua voz saindo mais triste do que pretendia, “tudo bem.”

Ele se afastou da porta, dando um passo físico para trás que parecia simbólico. Final.

“Eu vou me distanciar…”

Silêncio do outro lado.

Ren esperou um momento, talvez esperando que Luna mudasse de ideia. Que ela abrisse a porta e dissesse que não quis dizer isso. Que eles pudessem resolver isso juntos.

Mas a porta permaneceu fechada.

A mana do outro lado continuava sendo um redemoinho, mas não havia movimento em direção à porta. Nenhum som de passos. Nenhum clique de uma fechadura girando.

“Sinto muito,” Ren adicionou suavemente, as palavras mal audíveis até para ele mesmo. “Por complicar as coisas.”

E ele partiu.

Cada passo longe daquela porta parecia mais pesado que o anterior.

Ele não sabia que momentos depois, do outro lado, Luna havia colapsado contra a porta, suas costas deslizando até que ela estivesse sentada no chão. Suas mãos cobriam a boca, tentando conter os soluços que ameaçavam escapar. Lágrimas desciam pelo rosto, quentes e amargas e impossíveis de parar.

Seu lobo sombrio se materializou, choramingando suavemente e pressionando contra o seu lado. Oferecendo conforto que não sabia como dar.

Enquanto Ren caminhava por um corredor vazio, alheio à dor do outro lado da porta, ele só conseguia pensar em uma coisa.

‘Eu sou um obstáculo.’

E se isso era verdade…

Então a melhor coisa que ele poderia fazer por Luna era exatamente o que ela havia pedido.

Distanciar-se dela.

Mesmo que doesse mais do que ele havia antecipado.

Mesmo que cada parte dele quisesse se virar, derrubar aquela porta e resolver os problemas magicamente.

Mas ele não podia… Ele não conseguia resolver. Não sabia como…

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