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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 654

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Capítulo 654: Chapter 654: Domando o Quinto Ano – Compromisso – Final

Ren ainda estava rindo, não conseguia evitar. A ideia de Larissa, a pessoa mais controlada e diplomática que ele conhecia, chamando-se de imatura era tão absurda que o riso simplesmente explodiu.

Não era zombaria, apenas um divertimento genuíno pela desconexão entre a autopercepção dela e a realidade.

Larissa inflou as bochechas, sua expressão se transformando em algo entre ofendida e constrangida. O gesto era tão infantil e genuíno que fez Ren duvidar do ponto que estava prestes a fazer, mas…

‘Não, não é sobre aparência’, ele pensou.

“Não ria!” ela protestou, embora não houvesse verdadeira raiva em sua voz. Mais como indignação embaraçada.

Ren levantou a mão rapidamente, ainda sorrindo, mas tentando se controlar. “Não, não leve a mal. Só acho engraçado você se chamar de imatura quando você é a pessoa mais madura que conheço. Em níveis quase desumanos…”

Larissa olhou para ele com ceticismo, uma sobrancelha levantada. “Sério?”

“Sério,” Ren confirmou, seu sorriso amolecendo em um menos divertido. “Olha, meu pai sempre me disse algo sobre as mulheres. Ele disse que com minha mãe e todas as meninas e mulheres que conheceu na vida, aprendeu que um homem deve pedir desculpas e simplesmente aceitar a culpa. Assim, seria mais feliz, porque pelo que ele sabia, era muito difícil para uma mulher aceitar seus erros.”

Ele fez uma pausa, considerando suas palavras cuidadosamente. Esse era um território delicado, potencialmente ofensivo se expresso de forma errada ou deixado pela metade.

“E ele me disse que quando eu aprendesse a aceitar erros mesmo sem saber quais eram, seria um homem maduro. Mas percebo que não é verdade… Você pode conhecer todos os seus erros se se esforçar o suficiente para entender… E eu sei porque… percebo que nem todos são assim. Talvez eu tenha visto isso com várias pessoas, mas pelo menos não com você.”

Ele olhou para Larissa diretamente, encontrando seus olhos com uma sinceridade que tornava impossível desviar o olhar.

“Então eu acho que essa sua capacidade de aceitar quando está errada demonstra que você não é imatura. Nem um pouco… Você se esforça para entender, mesmo que pensemos diferente, gostemos de coisas diferentes e sejamos diferentes, você me mostrou que é só uma questão de analisar cuidadosamente o que nos parece normal mas pode incomodar os outros.”

As palavras pairaram entre eles, mais pesadas do que sua simples formulação sugeria. Um reconhecimento dos esforços dela, seu crescimento, sua disposição.

Larissa suspirou e recostou-se na cadeira, mas desta vez com um pequeno sorriso tocando seus lábios.

“Obrigada.”

Ela deixou que o silêncio se estabelecesse por um momento antes de continuar, reunindo seus pensamentos.

“É surpreendente e estressante… que você se preocupe e observe tanto os outros mas não perceba por que nos faz suspirar. Será que humildade implica negação?” Larissa olhou para o teto e sussurrou tão baixo que poderia ter sido um pensamento.

Questionando sobre a desconexão entre sua autopercepção e a realidade.

“Não há nada para agradecer, realmente eu…” Ren começou.

“Mas eu ainda… me sinto imatura. Porque há algo que eu quero,” sua voz o interrompeu apesar de ser suave, vulnerável, “e não consigo encontrar a ‘maturidade’ para ‘fazer acontecer’, ‘tomar’.

Ren não entendeu completamente a que ela se referia, mas falou mesmo assim…

“Se for esse o caso,” ele disse cuidadosamente, escolhendo palavras que pareciam seguras, “então ainda está tudo bem.”

Larissa piscou, olhando para ele com confusão. “Por que você tem tanta certeza de que está tudo bem?”

“Ainda está tudo bem,” Ren repetiu, sua expressão se tornando mais séria mas também mais calorosa. “Você tem uma longa vida pela frente. Não vejo sentido em apressar a maturidade quando você já está tão à frente de todos nós.”

“Estou à frente?” Larissa repetiu, a palavra soando estranha em sua boca.

“Sim,” Ren assentiu, convicção em sua voz. “Você tem opções, tempo para decidir exatamente o que quer e como conseguir. Não precisa se apressar.”

Larissa sentiu algo quente expandindo em seu peito. Ela sabia que ele não quis dizer exatamente o que ela queria… Mas Ren acertou em cheio sem perceber.

Sem entender completamente sobre o que ela estava falando, ele havia dito exatamente o que ela precisava ouvir.

Seu mana confirmou. Sinceridade pura, sem significados ocultos, apenas cuidado genuíno.

“Talvez você esteja certo,” ela disse finalmente, seu sorriso se tornando mais autêntico. “Não há pressa.”

Ren sorriu também, claramente aliviado por a tensão estar se dissipando. Seus ombros caíram ligeiramente, as linhas de preocupação ao redor de seus olhos suavizando.

Mas então Larissa endireitou-se um pouco, sua expressão se tornando mais séria. Estratégica. A diplomata retornando de debaixo da garota vulnerável.

“Então eu quero que você prometa algo.”

Ren piscou com a mudança de tom, pego de surpresa pela mudança. “Prometer o quê?”

“Se você disser que há muito tempo,” Larissa disse cuidadosamente, “mas se as coisas parecerem avançar muito rápido… você vai me ajudar com todo o seu ser a não perder o que eu quero.”

Ren franziu um pouco a testa, ponderando sobre o pedido estranho em sua mente.

‘Ajudá-la a não perder algo? Se as coisas avançarem muito rápido? É um pouco de paranoia ou insegurança? Suponho que seja algo que ela quer muito e teme perder se não se apressar para obtê-lo?’

Poderia estar relacionado aos seus estudos. Ou suas responsabilidades nobres. Ou talvez algum projeto que ela tinha em mente. Larissa sempre tinha vários planos em andamento, múltiplos esquemas ocorrendo simultaneamente.

E se fosse para ajudá-la, como ela havia pedido, então é claro que ele poderia fazer isso, certo? Que tipo de amigo recusaria?

“Certo,” disse ele finalmente. “Se eu puder te ajudar, farei isso sem dúvida.”

“Não,” Larissa insistiu, sua voz se tornando mais firme, seus olhos fixos nos dele com uma intensidade que fez Ren ficar muito imóvel. Como uma presa de repente ciente do foco de um predador. “É uma promessa, Ren. Não apenas um ‘se eu puder’. Uma promessa real.”

Ren engoliu em seco diante da seriedade em sua expressão. “Uma promessa sobre o quê exatamente?”

“Que quando eu estiver pronta para buscar o que eu quero,” Larissa disse lentamente, certificando-se de que cada palavra fosse clara, deliberada, impossível de interpretar mal depois, “você vai garantir que eu tenha tempo para buscá-lo sem pressa. Que você vai fazer tudo o possível para ouvir meu pedido e meus desejos. Que você não vai… deixar portas se fecharem antes que eu possa sequer bater nelas.”

Havia algo em como ela disse isso, na forma como suas bochechas coraram levemente na última parte, que fez Ren sentir que estava perdendo algo importante na conversa. Como ler um livro onde alguém havia rasgado páginas cruciais.

Mas era também Larissa. Sua amiga. Sua mentora em protocolos nobres. A pessoa que o havia ajudado muitas vezes sem pedir nada em troca.

Se ela precisava que ele prometesse ajudá-la, apoiá-la em qualquer coisa que quisesse buscar para se sentir menos ansiosa e paranoica…

“Eu prometo,” ele disse, sua voz firme, a convicção tornando as palavras mais pesadas do que ele pretendia. “Quando você estiver pronta, eu vou te ajudar. Certificarei com meu corpo e alma de que você tenha o tempo que precisa.”

Larissa sorriu, e havia algo naquele sorriso que era diferente dos seus sorrisos habituais. Mais brilhante. Mais aliviado. Mais… feliz de uma maneira que Ren não via há meses. Como se algo que ela carregava tivesse finalmente sido deixado de lado.

“Obrigada,” ela disse suavemente. Então, com um tom mais brincalhão: “E lembre-se, você prometeu. Não pode voltar atrás mais tarde.”

“Eu não volto atrás nas minhas promessas,” Ren respondeu com seriedade. Sua palavra era seu vínculo, sempre foi.

“Eu sei,” Larissa disse, seu sorriso se alargando em algo que quase poderia ser chamado de vitorioso.

Ela se recostou em sua cadeira, parte da tensão que ela vinha carregando por dias finalmente se desfazendo.

“Então, você vai me contar o que realmente está acontecendo com aquelas três garotas?”

Ren suspirou, sabendo que essa conversa viria. “É complicado.”

“Tudo envolvendo você é complicado,” Larissa apontou com diversão, seu tom mais leve agora. “Mas eu tenho tempo.”

“Certo,” ele concedeu, preparando-se para uma longa explicação.

E enquanto Ren começava a explicar a situação com Cassia, Seraphina e Jeannette… nenhum dos dois percebeu o verdadeiro peso da promessa que acabaram de trocar.

Era um compromisso.

Um que Ren fez com total inocência, pensando que estava prometendo apoiar as ambições de uma amiga.

E um que Larissa pediu com plena consciência de suas implicações. Ou pelo menos do que ela acreditava que essas implicações fossem.

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