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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 626

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Capítulo 626: Chapter 626: Domando o Quinto Ano – Tutor – 2

“Mas você provavelmente pensou nisso,” Aldric sorriu, sem malícia, apenas divertido.

Seus olhos se enrugaram nos cantos de um jeito que sugeria que ele achava toda a situação divertida em vez de ofensiva.

“É compreensível. Um tutor de outra academia, designado para ser ‘imparcial’, que por acaso é o pai de um dos principais candidatos a obter os territórios de Starweaver ou… de Goldcrest, se ele se destacar o suficiente. A matemática não é difícil.”

“Lorde…”

“Apenas Aldric.”

“Aldric,” Ren corrigiu, sentindo suas defesas começarem a baixar involuntariamente. A postura casual do homem era desarmante de um jeito que parecia quase perigoso. “Eu não quero presumir…”

“Mas você presume, e é normal,” Aldric colocou sua xícara na mesa, sua expressão se tornando mais séria, mas não fria. Havia compreensão ali, reconhecimento das realidades políticas em que ambos existiam. “Deixe-me ser completamente honesto com você, Ren. Eu poderia tornar as coisas muito difíceis para você e tentar fazê-lo cair. Mas eu não vou fazer isso.”

Ren piscou, a afirmação tão inesperada que levou um momento para processar. “Você não vai?”

“Não.” Aldric se inclinou para frente, descansando seus cotovelos na mesa em uma postura quase conspiratória. Seus olhos verdes mantiveram o olhar de Ren firmemente, sem nenhuma enganação visível em suas profundezas. “Olha, vou te explicar algo sobre política nobre que talvez ninguém mais te conte. Existem dois tipos de nobres: aqueles que jogam o jogo longo, e os idiotas que pensam que toda pequena vantagem importa.”

Ele tomou outro gole de chá antes de continuar, deixando as palavras se assentarem.

“Os idiotas são aqueles que tentam sabotar cada rival em potencial, que fazem inimigos desnecessários, que queimam pontes por vitórias temporárias. E geralmente acabam se destruindo porque eventualmente ficam sem aliados e têm muitos inimigos.”

“E você…?”

“Eu jogo o jogo longo,” Aldric sorriu, mas havia algo calculado nisso agora. O sorriso de alguém que sobreviveu décadas na política nobre pensando dez passos à frente. “O que significa que reconheço verdades fundamentais. Você é incrivelmente valioso para o reino. Seus métodos de cultivo transformaram a sociedade. Fazer de você um inimigo seria estupidez quando eu poderia fazer de você um aliado.”

A palavra “aliado” pairava no ar entre eles, carregada de implicações.

Aldric se recostou novamente, sua expressão suavizando-se em algo que parecia quase paternal.

“Então aqui está minha proposta: Eu te ensino o protocolo nobre corretamente. Eu te ajudo a navegar neste ano sem passar vergonha nas avaliações. Eu te dou conselhos honestos quando você precisar. E, em troca, você realmente tenta aprender em vez de presumir que estou te sabotando.”

“Isso parece… generoso,” Ren disse lentamente.

“É, eu não deveria, mas meu filho é melhor que isso,” Aldric começou, tomando um gole antes de colocar sua xícara com um leve som contra o pires. “Então vamos começar. Imagino que você esteja um pouco nervoso com tudo isso.”

“Um pouco,” Ren admitiu, o que era um enorme eufemismo. Seu estômago estava revirado desde ontem.

“É completamente normal,” Aldric disse com um tom compreensivo que parecia genuíno. “O protocolo nobre tem essa terrível reputação de ser impossivelmente complicado. Anos de regras arcaicas, expectativas ridículas, nobres antigos esperando que você tropece.”

Ele fez um gesto dispensivo com a mão, como se afastasse séculos de tradição.

“A verdade é que a maior parte disso é teatro. Muita algazarra por nada.”

Ren piscou, certo de que tinha ouvido mal. “Teatro?”

“Teatro,” Aldric confirmou com convicção. “Nobres antigos fazem parecer mais complicado do que é para manter os outros de fora. É intimidação, nada mais. Mas entre você e eu,” ele se inclinou conspiratoriamente, baixando a voz como se compartilhasse um segredo precioso, “uma vez que você entende os truques básicos, o resto é só… agir com confiança.”

Ele tomou outro gole de chá, deixando isso se assentar. O silêncio se estendeu confortavelmente, sem pressionar Ren a falar imediatamente.

“Olha, a maioria dos tutores vai te sobrecarregar com detalhes desnecessários. Vão te fazer memorizar protocolos que ninguém usa há décadas. Vão te deixar louco com distinções que não importam na prática.”

“E você não vai?”

“Eu prefiro a abordagem prática,” Aldric sorriu, e parecia genuíno. “Vou te ensinar o que você realmente precisa para passar nas avaliações. Sem encheção de linguiça desnecessária. Apenas o essencial.”

Ele se levantou e caminhou até as prateleiras, pegando alguns livros. Não muitos, apenas três volumes finos. O movimento foi casual, sem pressa, como se eles tivessem todo o tempo do mundo.

“Estes cobrem tudo o que você precisa saber,” ele disse, colocando-os na frente de Ren. Os livros pousaram com suaves batidas na madeira polida. “Protocolo básico, etiqueta em eventos formais e gestão territorial. Simples, direto, sem complicações.”

Ren olhou para os livros. Eles eram visivelmente mais finos do que os tomos que ele tinha visto na biblioteca, os que Larissa mencionara com temor em sua voz. Estes pareciam quase… gerenciáveis.

“Apenas esses três?”

“Apenas esses três,” Aldric confirmou com um aceno tranquilizador. “Como eu disse, a maioria do resto é superficial. Estes têm o que é importante.”

Ele abriu o primeiro livro em uma página marcada, a lombada estalando levemente com o movimento.

“Por exemplo, olhe isto. Reverências formais. As pessoas fazem todo um drama sobre os ângulos exatos, a precisão do timing. A verdade,” Aldric fez o gesto de forma casual, seu corpo se movendo com facilidade praticada, “é que, desde que você não caia ou pareça bêbado, ninguém realmente nota uma diferença de dois ou três graus.”

Ele demonstrou uma reverência que estava tecnicamente correta, mas claramente relaxada, sem a rigidez formal que Larissa vinha tentando inculcar nele por dias.

“Vê? Funcional. Apropriada. Sem todo o estresse desnecessário.”

Ren tentou imitar o movimento. Veio naturalmente, sem a tensão que ele havia sentido ao praticar com Larissa. Suas costas não travaram. Sua respiração permaneceu estável.

“Perfeito,” Aldric sorriu amplamente, sua aprovação parecia genuína e calorosa. “Exatamente assim. Relaxado mas respeitoso. Esse é o segredo, Ren. Você não precisa ser perfeito. Você só precisa ser… bom o suficiente.”

A frase “bom o suficiente” ecoou na mente de Ren. Soava tão simples, tão atingível, comparado à perfeição que a maioria havia exigido.

As próximas horas passaram rapidamente. Aldric explicou cada conceito com uma simplicidade revigorante, sempre enfatizando que as coisas não eram tão complicadas como outros faziam parecer. Ele se movia entre os tópicos com facilidade, nunca permanecendo muito tempo em um único ponto.

“Regras de precedência,” ele disse em um momento, folheando o segundo livro até chegar a um diagrama que parecia enganosamente simples, “são basicamente senso comum. Os mais importantes vão primeiro. Se você não tiver certeza, deixe os outros irem primeiro e observe. Ninguém vai te punir por ser educado.”

“E se eu cometer um erro?”

“Então você se desculpa brevemente e segue em frente,” Aldric deu de ombros como se fosse a coisa mais natural do mundo. “As pessoas cometem erros o tempo todo. Os velhos nobres querem que você acredite que um pequeno erro é o fim do mundo, mas não é. Eles também são humanos, cometem erros constantemente.”

Ele disse isso com uma confiança casual, como se anos de tradição e hierarquia rígida não significassem nada.

“Isso é… mais simples do que eu esperava.”

“Porque é,” Aldric sorriu, satisfação evidente em sua expressão. “Esse é o meu ponto. Eles construíram todo esse misticismo em torno do protocolo nobre para parecer impossível. Mas uma vez que você vê através da fumaça, é bastante manejável.”

Quando a aula terminou, Aldric arrumou os livros e os entregou a Ren. O peso era quase decepcionantemente leve em suas mãos.

“Leia o primeiro capítulo de cada para a próxima vez,” ele disse, seu tom fácil e despreocupado pela urgência que outros haviam transmitido. “Você não precisa memorizar. Apenas se familiarize com os conceitos. Vamos fazer isso devagar, sem pressa.”

“Sem pressa?” Ren perguntou, surpresa evidente em sua voz. Tudo que ele ouvira sugeria que este ano seria uma corrida desesperada de uma avaliação para a próxima. “Não temos avaliações em breve?”

“Temos tempo suficiente,” Aldric fez um gesto despreocupado, descartando a preocupação com um aceno. “As primeiras provas são em três meses. Mais do que suficiente para cobrir o básico. Você não precisa se estressar desde já.”

Três meses soavam como uma eternidade comparado ao que ele temia.

“Mas me disseram que…”

“Aqueles que te contaram provavelmente têm tutores que estão tornando suas vidas impossíveis,” Aldric interrompeu com simpatia. “Isso é porque alguns tutores acreditam que estresse e pressão constante são necessários. Eu não acredito nisso. Eu acredito que você aprende melhor quando está relaxado. Então você tem sorte de me ter.”

Ele se aproximou da porta, segurando-a aberta para Ren em um gesto que era cortês sem ser subserviente.

“Confie em mim, Ren. Eu já vi centenas de alunos passarem por esse processo. Eu sei exatamente o que você precisa para ter sucesso. E acredite em mim, não é se matando de estresse desde o primeiro dia.”

Ren saiu da sala de aula, os três livros finos em suas mãos parecendo quase insultantemente leves comparado ao peso que ele esperava. Sua mochila, que ele esvaziou para abrir espaço para os tomos pesados antecipados, parecia estranhamente oca.

“Vejo você em dois dias,” Aldric se despediu com um sorriso amigável. “E lembre-se, vá com calma. Isso é mais fácil do que você pensa.”

Enquanto caminhava pelo corredor, Ren sentiu algo estranho em seu peito. Era… alívio, ele supôs. Um afrouxamento da tensão que estava enrolada ali como uma mola por dias. Ele estava antecipando que o protocolo nobre seria um pesadelo, mas acabou que Aldric estava certo.

Talvez todo o drama em torno do assunto fosse apenas isso. Drama desnecessário.

Os retratos nas paredes pareciam menos críticos agora, menos como se estivessem esperando para ele falhar. Apenas pinturas de pessoas mortas que provavelmente se estressaram por coisas que não importavam realmente.

Talvez este ano não fosse tão ruim afinal.

O pensamento trouxe um pequeno sorriso ao seu rosto enquanto ele se dirigia para sua próxima aula, os livros finos encaixados sob seu braço parecendo mais como aliados do que fardos.

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