Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 625

  1. Home
  2. O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS
  3. Capítulo 625 - Capítulo 625: Chapter 625: Domando o Quinto Ano - Tutor
Anterior
Próximo

Capítulo 625: Chapter 625: Domando o Quinto Ano – Tutor

Lin estava no centro de tudo, suas características de guindaste fazendo-a parecer maior do que sua altura real. Yang pairava ao lado dela, suas marcas de colosso de pedra brilhando suavemente ao sol da manhã.

“Enfileirem-se!” A voz de Lin cortou a preguiça matinal. “Hoje vamos trabalhar sua base sem dependência de fusão.”

Gemidos…

♢♢♢♢

“De novo!” A voz de Lin cortou o ar da manhã como um chicote, mais afiada do que antes. “Sua postura está relaxada. Sua respiração está errada. Sua concentração está dispersa. De novo!”

Ren se levantou do chão pela que parecia ser a milésima vez. Seus braços tremiam violentamente. Suas pernas ardiam com aquele tipo de fogo profundo, penetrante, que falava dos músculos forçados muito além de sua zona de conforto. O suor gotejava em seus olhos, ardendo e embaçando sua visão.

“Suas bestas te tornam preguiçoso!” A voz de Yang ressoou pelo campo. “Você depende da força delas, da velocidade, da resistência. Mas o que acontece quando você fica sem mana e não pode manter a fusão? Você morre, é isso que acontece!”

Quando o treinamento finalmente terminou, Ren mal conseguia andar em linha reta. Suas pernas tremiam a cada passo, ameaçando desabar completamente. Suas costas protestavam a cada movimento, músculos gritando em línguas que ele não sabia que existiam.

“Boa sessão,” comentou Yang enquanto Ren passava mancando, sua voz carregando aquela satisfação particular que vinha de ver os alunos sofrerem adequadamente. “Da próxima vez, apenas não tente sobrepujar as pernas de Lin com as suas.”

Ren tinha tentado derrubá-la durante um exercício de sparring. Ela havia contra-atacado tão rápido que ele nem viu acontecer, usando o próprio impulso dele.

“Eu tinha revestimento de diamante,” murmurou Ren, mas ele não tinha energia para realmente argumentar. As capacidades defensivas de sua hidra de diamante não significaram nada contra a técnica de Lin.

Min estava em pior condição, praticamente se arrastando em direção aos chuveiros. Sua serpente d’água estava tentando ajudar, sustentando parte de seu peso com seu corpo enrolado, mas na verdade estava mais arrastando que sustentando.

“Por que escolhemos isso?” Min ofegou, suas palavras saindo entre tentativas de recuperar o fôlego. “Por que não continuamos felizes, camponeses ignorantes?”

“Porque gostamos de desafios,” Taro respondeu. Ele havia tido a sorte de “enfrentar apenas Yang” nesta sessão em particular, o que significava que ele estava apenas exausto em vez de completamente destruído. “E porque somos masoquistas, aparentemente.”

“Fale por você mesmo,” Min gemeu. “Eu sou apenas estúpido. Há uma diferença… espere… isso soou melhor na minha…”

♢♢♢♢

Ren se dirigiu aos chuveiros, cada passo uma negociação entre sua vontade e a rebelião de seu corpo. Sua mantis de jade pulsava com preocupação através de seu vínculo, oferecendo o pouco de energia que podia para ajudá-lo a se recuperar.

A sensação era como água fria em pele queimada, reconfortante mas não exatamente suficiente.

“Obrigado,” ele murmurou para ela, sentindo o sutil aumento de energia fluindo por seu sistema. A mantis era nova em seu arsenal, ainda aprendendo seu lugar entre suas outras bestas, mas já mostrando o tipo de lealdade que tornava o vínculo entre domador e besta algo especial.

Ele convocou completamente a pequena mantis de cinquenta centímetros. Seu corpo de jade brilhando à luz da manhã, olhos compostos olhando para ele com o que poderia ser preocupação.

“Mas fique calma, não preciso de ajuda,” ele disse suavemente, levantando a mão para tocar gentilmente a cabeça dela. “Lin diz que é melhor treinar usando o mínimo de poder de besta e mana para que os músculos atinjam a falha mais rápido. Algo sobre melhorar e fortalecer a base.”

A mantis inclinou sua cabeça, o gesto quase cômico de tão humano.

“Você é nova, então acho que é estranho para você, mas em menos de quarenta dias você será Bronze no mesmo dia em que o Wolverine alcançar Prata 3 e você então entenderá mais coisas.”

“Conversando com uma pequena besta insetoide fraca como se fosse um amigo,” uma voz disse por perto, pingando com um divertimento que tinha arestas afiadas. “Que… peculiar.”

Ren se virou para ver um estudante do quinto ano que ele não havia notado em seus mais de 4 anos ali observando-o com uma zombaria mal disfarçada. Mas a postura do garoto gritava nobreza.

“A maioria dos domadores faz isso,” Ren respondeu, cansado demais para o que quer que fosse esse jogo.

“A maioria dos domadores não está tentando fingir que pertencem entre os nobres,” o garoto disse casualmente, mas havia uma ponta nisso. Um teste, observando como Ren reagiria. “Ouvi falar sobre sua cerimônia. Um espetáculo e tanto.”

“Foi apenas uma cerimônia…”

“Foi teatro.” O sorriso do garoto não chegou aos olhos. “Mas suponho que você aprenderá a diferença em breve. Boa sorte com Aldric Galehart, por sinal. Você vai precisar.”

Ele se afastou antes que Ren pudesse responder, deixando apenas perguntas em seu rastro. A mantis no ombro de Ren fez um som de clique pequeno, sua versão de desaprovação.

“Sim,” Ren murmurou. “Também não gosto dele.”

Ren tomou um banho rapidamente nas instalações de treinamento, tentando lavar tanto o suor quanto a inquietação que as palavras do nobre haviam plantado. A água estava fria, quase dolorosamente. Revigorante. Ajudou a clarear sua mente, se nada mais, chocando seu sistema de volta para algo que se aproximasse de alerta.

Klein tinha estado lá novamente, de pé em uma pia, duas abaixo de onde Ren entrou. O antigo herdeiro Goldcrest reclamou em voz alta sobre Ren usar o banho ao mesmo tempo que ele o tempo todo, sua voz carregando aquele tom particular que vinha de um orgulho ferido, antes de fugir rapidamente para suas próprias aulas de nobreza.

Aparentemente, algum nobre do ex-território Goldcrest iria presenteá-lo com sua linhagem, embora fosse a nobreza mais baixa possível. Mas uma tábua de salvação para alguém que havia perdido tudo o mais.

Ren secou-se e trocou de roupa, a túnica formal que o marcava como um estudante nobre sentindo-se estranha contra sua pele. Era cara, bem-feita e encaixava perfeitamente graças à insistência de Selphira em uma alfaiataria adequada. Mas ainda parecia como brincar de se vestir, como usar a identidade de outra pessoa.

Depois de terminar, Ren caminhou em direção a sua primeira aula de protocolo nobre. A sala estava em uma seção do prédio que ele nunca havia explorado, longe das salas de aula normais. Os corredores aqui eram mais largos, as janelas maiores, a própria arquitetura projetada para comunicar importância sem precisar de palavras.

Retratos alinhavam as paredes, nobres de gerações passadas cujos olhos pintados pareciam segui-lo enquanto passava. Julgando. Avaliando. Encontrando-o insuficiente.

O teto aqui também era mais alto, com molduras decorativas que provavelmente custavam mais do que a primeira casa de seus pais. O chão era de pedra polida em vez de madeira desgastada, refletindo a luz de maneiras que faziam tudo parecer mais grandioso, mais intimidador.

A porta estava aberta quando ele chegou, revelando um espaço que parecia mais uma biblioteca particular do que uma sala de aula. Estantes de madeira escura cobriam as paredes, cheias de volumes encadernados em couro cujos títulos estavam em relevo em ouro. Uma longa mesa de madeira dourada ocupava o centro, cercada por cadeiras confortáveis que pareciam muito elegantes para uso escolar.

Tudo na sala falava de riqueza, de tradição, de poder acumulado ao longo de gerações. Era projetado para fazer os recém-chegados se sentirem pequenos, para lembrá-los de quanto história e influência eles estavam tentando se juntar.

E sentado em uma daquelas cadeiras, folheando casualmente um documento que parecia ter muitos selos oficiais, estava Aldric Galehart.

O homem era… a palavra “imponente” não era exatamente certa. “Impressionante” também não capturava a essência. Ele era o tipo de presença que preenchia um espaço sem esforço, sem precisar gritar ou gesticular. Ele simplesmente existia, e isso era suficiente.

Ele parecia estar em seus quarenta e poucos anos, com cabelo castanho escuro começando a mostrar fios grisalhos nas têmporas. Mas considerando a assinatura de mana dele, a vitalidade extra certamente mascarava um homem de pelo menos oitenta ou cem anos.

Seu rosto era anguloso, mas não severo, com linhas de expressão que sugeriam que ele sorria mais do que franzia a testa. Linhas de riso nos cantos dos olhos. Uma leve suavidade em volta da boca. Ele usava uma túnica formal que era claramente cara, mas não ostensiva.

Quando ele olhou para cima e seus olhos encontraram os de Ren, por um momento, algo brilhou em seu rosto. Rápido demais para identificar. Complexo demais para entender.

Reconhecimento? Cálculo? Algo completamente diferente?

Mas logo algo na expressão do homem suavizou, como neve derretendo ao sol da primavera.

Seus olhos, quando se focaram totalmente em Ren, eram de um verde claro que parecia ver mais do que deveriam.

“Ah,”, disse ele, sua voz surpreendentemente calorosa, não carregando a formalidade fria que Ren tinha se preparado para encontrar. “Ren Patinder. Finalmente.”

Ele se levantou com movimentos fluidos, não apressados, mas eficientes. Nenhum movimento desperdiçado. Nenhum floreio desnecessário. Apenas a graça fácil de alguém que passou uma vida movendo-se pela sociedade nobre. Ele estendeu a mão por cima da mesa.

“Aldric Galehart. Um prazer conhecê-lo pessoalmente. Ouvi muito sobre você.”

Ren apertou a mão, hiperconsciente de cada detalhe. Seu aperto, sua postura, o ângulo de suas costas. Todas as pequenas coisas que Larissa tentou incutir nele durante semanas de aulas dolorosas. A forma como os dedos deveriam envolver, não muito apertado e não muito solto. A duração do aperto, exatamente dois segundos. A leve reverência de reconhecimento que o acompanha.

A mão de Aldric era firme, mas não esmagadora. O tipo de aperto que comunicava confiança sem precisar provar nada. Sua pele era ligeiramente calejada, surpreendente para a nobreza. Talvez ele não fosse apenas nobre administrativo, mas também treinado em combate.

“É uma honra, Lorde Galehart,” Ren respondeu, as palavras ensaiadas saindo um pouco formais demais, duras de uma maneira que o fez estremecer internamente. “Agradeço pelo seu tempo e…”

“Por favor,” Aldric interrompeu com um sorriso que alcançou seus olhos verdes, enrugando-os nos cantos. “Nada disso aqui. Me chame de Aldric. Ou tutor se preferir algo mais formal, mas honestamente esse título me faz sentir velho e ainda não estou pronto para isso.”

Ele soltou a mão de Ren e gesticulou em direção a uma das cadeiras. “Sente-se, sente-se. Gostaria de chá? Tenho uma excelente mistura dos prados do norte. Ou uma bebida energética, algo mais forte se o dia já lhe deu motivos.”

Seu tom era casual, conversador, nada parecido com a distância formal que Ren esperava de um tutor avaliando-o.

“Chá está bom,” Ren respondeu, sentindo-se estranhamente desorientado pela casualidade de tudo. Ele tinha se preparado para hostilidade, para olhares de desdém, para o tipo de nobreza que o olhou com desprezo durante a cerimônia.

Isso era… completamente diferente.

Aldric serviu duas xícaras de chá com movimentos casuais, colocando uma na frente de Ren antes de se sentar com sua própria xícara. Ele se recostou em sua cadeira, cruzando uma perna sobre a outra em uma postura que era relaxada sem ser desrespeitosa.

O líquido era de um âmbar pálido, fragrante com ervas que ele não podia identificar. Vapor subia em espirais delicadas, carregando aromas de menta e algo floral.

“Então,” Aldric começou, tomando um gole de seu chá, seu tom conversacional e quase conspiratório, “Suponho que você esperasse que eu fosse um completo bastardo com você.”

Ren quase cuspiu o chá, o líquido queimando o fundo de sua garganta enquanto lutava para não engasgar. “Eu… isso não…”

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter