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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 608

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Capítulo 608: Chapter 608: Domando a Vulnerabilidade

A palavra saiu com mais firmeza do que Larissa esperava. Todos os olhos se voltaram para ela.

O coração de Ren se apertou por um momento, mas no instante seguinte…

“Você não precisa se desculpar,” ela continuou, sua voz ganhando força conforme falava. “Eu sou quem devo me desculpar com você.”

Ren olhou para cima, a confusão clara em sua expressão. A desorientação de ter acabado de acordar tornava difícil processar o que ele estava ouvindo. “O quê? Mas eu fui quem…”

“Você fez a coisa certa,” Larissa interrompeu, e agora as palavras fluíam mais facilmente, como se uma represa finalmente tivesse se rompido dentro dela. “Você fez exatamente o que meu pai pediu para você fazer, não fez? Seguir a ordem do Rei e salvar a todos é o que qualquer pessoa boa faria. E eu, sem perceber… fui tão egoísta ao fazer você acreditar que tinha feito algo errado com meu silêncio.”

Luna e Liora trocaram olhares, suas próprias tensões não resolvidas momentaneamente esquecidas. Essa não era a conversa que elas esperavam testemunhar. A honestidade crua na voz de Larissa era inesperada, quase desconfortável.

“Na verdade, eu era apenas fraca,” Larissa admitiu, sua voz caindo até quase se tornar um sussurro. “Fraca demais para enfrentar o que tinha acontecido. Fraca demais para te agradecer por nos salvar. Fraca demais para te encarar novamente e…”

Ela parou, as palavras ficando presas em sua garganta como espinhos.

Ren a encarou atentamente, processando o que acabara de ouvir. O peso emocional de suas palavras o atingiu como golpes físicos, cada admissão reescrevendo anos de culpa e auto-recriminação. Lentamente, sem perceber, lágrimas começaram a se formar nos cantos de seus olhos. Sua expressão permaneceu completamente neutra, um rosto de pôquer perfeito, mas as lágrimas traíam a intensidade do que ele estava sentindo.

A visão inesperada atraiu os olhares de todas as garotas de volta para ele.

Quando ele finalmente percebeu que estava chorando, seu rosto ficou tão vermelho que parecia que ele poderia explodir em chamas. Sem dizer uma palavra, ele cobriu completamente o rosto com os lençóis, desaparecendo sob o algodão branco como uma tartaruga se recolhendo em sua concha.

“Ren, você não precisa esconder seus sentimentos! É completamente normal!” Liora exclamou, dividida entre a preocupação e a diversão com a reação dele. Ela se pegou pensando em como era “fofo” vê-lo sendo sentimental e em quanto gostava de provocar reações nele… como a que ela teve quando o beijou na bochecha.

Embora ela também tenha acabado corando com essa última lembrança…

De debaixo dos lençóis veio uma voz abafada: “Não olhem para mim.”

O tom plangente fez várias das garotas trocarem olhares carinhosos e exasperados. Mesmo em sua vulnerabilidade emocional…

Luna, que observava toda a interação com crescente desconforto, decidiu que era seu momento de falar. Ela estava completamente vermelha, mas ver Ren talvez mais envergonhado que ela a fez se sentir um pouco mais confortável.

Incapaz de ver o rosto de Ren diretamente, ela encontrou a coragem que a tinha iludido.

“Eu também deveria pedir desculpas,” ela disse, sua voz mais alta do que esperava.

“Hã?” Ren espiou, mas sua voz saiu abafada por trás dos lençóis que ainda cobriam metade de seu rosto.

“Pelo que fiz com você durante nosso… ench… nosso encontro particular,” Luna continuou, sentindo suas próprias bochechas esquentarem. “Eu não devia ter… foi inapropriado e…”

“Encontro amoroso?” Mayo murmurou, mas Matilda a silenciou com um olhar.

Ren lentamente abaixou os lençóis sem perceber enquanto se lembrava, olhando diretamente para Luna. “Não… não me incomodou nem um pouco e…”

Ele falou sem pensar.

As palavras saíram mais suaves do que ele pretendia, e tanto Ren quanto Luna perceberam simultaneamente o que ele acabara de dizer.

Os olhos de ambos se arregalaram. Luna ficou vermelha como um tomate, enquanto Ren imediatamente cobriu o rosto novamente.

“Eu não quis dizer isso…!” eles começaram ao mesmo tempo, e então pararam.

Liora os observava alternadamente, um sorriso irritado crescendo em seu rosto.

“Parece que estou na frente, mas não por muito…” Larissa sussurrou para si mesma.

Mas quando tentou falar, sua garganta foi tomada por um nó. Larissa era a única dos três que sabia perfeitamente o que queria. Mas ainda era uma adolescente também…

Antes, era fácil para ela ser mais ousada, porque seu interesse era mais uma paixão. Ela o via como uma “boa opção.” Agora, ela o via como a “única opção.”

Parecia que desde o que aconteceu com seu pai, tomar decisões pesadas havia se tornado um pouco difícil devido ao trauma. O peso dessas decisões… mesmo as decisões potencialmente boas, pareciam paralisantes de um jeito que nunca foram antes.

Larissa suspirou para sua própria imaturidade antes de falar sobre o que queria indiretamente. A única maneira que parecia capaz de expressá-lo.

“Ren, eu quero insistir… Eu peço o seu perdão.”

A atenção voltou-se para Larissa.

“Você não precisa se desculpar… Embora eu não queira lhe dar falsas esperanças, não descansarei até entender completamente a cristalização.”

Ren disse a ela, ainda corado…

“Quero ser capaz de consertar tudo,” ele declarou com firmeza, e seu rosto envergonhado transformou-se em um intenso. “Não quero ter mais arrependimentos.”

A determinação em sua voz era poderosa.

Ren havia abaixado os lençóis novamente, desta vez com uma expressão ainda mais séria. Ele estendeu a mão em direção ao seu bolso.

“Então Luna também,” ele disse enquanto procurava dentro, “há algo que quero te dar.”

Ele extraiu uma carta amassada, queimada em algumas partes pelos recentes acontecimentos. O papel estava amarelado e frágil, trazendo as marcas de quaisquer batalhas pelas quais ele havia passado.

“Seu pai me deixou isto. Por alguma razão, ele não tirou de mim antes de partir. Pensei em ler com o que parecia ser a permissão implícita dele… mas não parecia certo no final sem você saber…”

Luna ficou completamente imóvel, olhando para a carta como se fosse algo tóxico. Todo seu corpo ficou tenso, e sua respiração tornou-se superficial.

“É do meu pai,” ela sussurrou, e havia algo em sua voz…

“Você pode ler se quiser,” ela ofereceu a Ren, estendendo a mão para ele. “Como… expiação pelo que te fiz passar naquele dia.”

Ambos ficaram vermelhos novamente…

Mas dessa vez Luna não pôde suportar mais o constrangimento e escapou com um salto das sombras, desaparecendo do quarto em um redemoinho de escuridão.

Larissa suspirou.

No fundo da sala, as criadas e os guardas trocaram olhares significativos. Matilda teve que cobrir um pequeno sorriso com a mão, enquanto Maria tentava manter a compostura profissional apesar do drama emocional que se desenrolava diante dela.

Liora observou toda a troca com uma mistura complexa de emoções. Parte dela se sentiu aliviada que a conversa se movesse em direção a Luna e Larissa, dando-lhe tempo para processar seus próprios sentimentos. Mas outra parte, uma parte que ela não queria examinar muito de perto, sentiu algo que pode ter sido ciúmes ao ver a óbvia química entre Ren, Larissa e Luna.

O impulso competitivo que sempre a motivou se sentiu ameaçado pela profundidade da conexão que estava testemunhando, mesmo enquanto ela realmente se importava com os três.

Mayo, por sua vez, parecia genuinamente entretida com todo o drama que se desenrolava diante de seus olhos. “Sabe de uma coisa?” ela anunciou, “acho que vocês precisam ter conversas muito mais longas e frequentes como esta.”

“Mayo!” todas as garotas protestaram em uníssono, o que só a fez rir mais.

O envelope permaneceu na mão estendida de Ren, um lembrete físico de todos os relacionamentos complicados e emoções não resolvidas que ainda precisavam ser abordados.

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