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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 580

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Capítulo 580: Chapter 580: Dominando o Quarto Ano: Mudança de Objetivo – 3

“Você já considerou falar com alguém sobre isso?”

“Não,” Larissa respondeu talvez rápido demais, a palavra escapando antes que ela pudesse moderar seu tom ou considerar a sugestão. “Não há nada para conversar. Eu só… me distraio às vezes.”

Seu tutor suspirou suavemente, o som carregando anos de experiência com jovens nobres que carregavam fardos pesados demais para seus pequenos ombros.

“Você quer que suspendamos a aula por hoje?” seu tutor ofereceu gentilmente, deixando de lado os diagramas de etiqueta.

Larissa arregalou os olhos e balançou a cabeça com uma urgência que falava de medos mais profundos do que simples responsabilidade acadêmica.

“Não. Eu preciso… eu preciso ficar ocupada. Quando eu não tenho nada para fazer, fica pior.”

♢♢♢♢

Luna sentou em silêncio no centro da sala, cercada por Liora, Mayo e Matilda, mas se sentindo completamente sozinha.

Seus amigos tentaram oferecer conforto, mas as palavras deles pareciam ricochetear em uma barreira invisível que ela havia construído ao redor de si mesma.

A solidão foi autoimposta, mas não menos real por ter sido escolhida. Cada tentativa de consolo parecia vir de uma vasta distância, filtrada através de camadas de dor e raiva.

Liora se sentia tão mal que até perdeu sua curiosidade natural. Normalmente, ela teria bombardeado Luna com perguntas sobre sua saída com Ren, dissecando cada detalhe.

Mas como ela poderia fazer isso agora, quando Luna permanecia sombria e deprimida, como se lamentasse até estar viva? As perguntas morriam em sua garganta toda vez que ela considerava fazê-las, substituídas por um silêncio cuidadoso que parecia quase tão doloroso quanto a dor original.

A situação familiar de Luna era devastadora. Ela havia ingenuamente pensado que seus tios levariam tempo para descobrir sobre a ausência temporária de seu pai, que as coisas poderiam ser resolvidas discretamente antes que alguém notasse sua partida.

Mas aqueles bastardos aproveitaram o primeiro momento em que o selo se apagou para colocar suas mãos sujas na ‘estrela’, que Liora sabia parecer algum tipo de tesouro importante da família, assim que Sirius se encontrou fora do alcance protetor do selo.

Mesmo Mayo, geralmente armada com comentários afiados e humor sarcástico, permaneceu incomumente quieta. A atmosfera pesada havia tirado até ela de sua atitude usual, deixando-a sem as armas verbais que normalmente usava para cortar a tensão.

Matilda tentou preencher o silêncio com palavras de conforto, mas até seus esforços soavam vazios na atmosfera densa de desespero que havia se instalado sobre elas como uma manta sufocante.

“No caos agora, com a cidade sendo atacada,” Mayo sussurrou amargamente para informar Liora, sua voz carregada de raiva impotente que fazia suas mãos tremerem, “parece que eles vão fazer movimentos audaciosos para ‘ajudar’ a cidade e ganhar melhor posição política.”

Suas mãos se fecharam em punhos em seu colo, os nós dos dedos brancos com a força da fúria contida.

“É injusto. Eles vão tentar usar essa chave estrela para alcançar conquistas na defesa que lhes darão poder que não merecem, usando tropas que não deveriam corresponder a eles por direito em primeiro lugar…”

Luna de repente levantou a cabeça, seus olhos focando nas palavras de Liora com uma intensidade que ela não mostrava há dias. A mudança foi tão abrupta que foi quase física, como assistir alguém emergir das águas profundas ofegando por ar.

Liora imediatamente percebeu seu erro e estendeu uma mão em direção a Luna, tentando impedir o pensamento que podia ver se formando nos olhos de sua amiga como uma tempestade se formando no horizonte.

“Luna, não. Apenas adultos podem ganhar conquistas e fazer contribuições reais em situações como essa, não temos autorizações. Nós somos…”

Mas Luna já não estava ouvindo.

Algo havia mudado em sua postura, na maneira como ela mantinha a cabeça. O desespero passivo que tinha caracterizado seu comportamento nos últimos dias havia se transformado em algo mais perigoso: determinação alimentada por raiva justa.

“Luna,” Mayo interveio, reconhecendo a expressão que ela conhecia muito bem, o olhar que precedia os atos de desafio mais espetaculares de Luna, “seja o que você estiver pensando, pare agora.”

Matilda se aproximou, estendendo uma mão confortante. “Seu pai voltará em breve, ele disse que levaria apenas alguns dias. As coisas irão se resolver sem você ter que…”

“Não.” A voz de Luna cortou o ar, carregando uma autoridade que parecia vir de algum lugar mais profundo do que a rebelião adolescente. “As coisas não irão se resolver por si mesmas. E eu não posso continuar sentada aqui enquanto eles a sujam!”

Ela se levantou com movimentos rápidos e enfurecidos, seu lobo sombrio se materializando ao seu lado. Os olhos da besta refletiam sua própria determinação, criando uma presença intimidadora que encheu a sala.

“Luna, por favor,” Liora também se levantou, alcançando o braço de sua amiga com urgência desesperada, “pense cuidadosamente sobre isso. Qualquer coisa que você faça agora…”

“O quê?” Luna se virou em direção a ela, seus olhos ardendo com intensidade, “vai piorar as coisas? O que poderia ser pior do que isto?”

A questão pairou no ar com o peso de uma verdadeira indagação ao invés de uma simples retórica. Ela parecia genuinamente incapaz de conceber uma situação mais insuportável do que a impotência passiva.

Mayo posicionou-se entre Luna e a porta, cruzando os braços. “Sim, definitivamente há muito que pode piorar. E você sabe disso!”

“Então, que piore,” Luna respondeu com uma calma que era mais aterrorizante do que qualquer explosão emocional poderia ter sido. “Pelo menos será porque eu fiz algo, em vez de porque eu não fiz nada.”

As outras três garotas trocaram olhares preocupados, todas reconhecendo a expressão que significava que Luna tinha ultrapassado a razão e entrado no reino da ação movida por princípio em vez de prudência.

“Luna,” Matilda tentou uma última vez, sua voz suave, mas urgente, “seu pai não quer que você se exponha a…”

“Meu pai,” Luna interrompeu, “não está aqui. E quando ele voltar, se ele voltar, ele vai me ouvir.”

“Certo, eu vou com você!” Liora gritou, levantando-se com a resignação de quem percebeu que não podia mudar a mente de sua prima. “Mas se vamos fazer isso, tem que ser útil… Vamos ao castelo, precisamos de uma permissão legítima.”

Liora suspirou em sua mente… às vezes a única maneira de proteger alguém que você ama é ficar ao lado deles em sua tolice, em vez de abandoná-los para enfrentá-la sozinhos.

♢♢♢♢

De volta ao local onde as bestas mutantes estavam emergindo, todos estavam posicionados e prontos…

Ren havia marcado cuidadosamente a localização aproximada da câmara com base em suas memórias fragmentárias, enquanto Júlio, os dois guardas e Taro formavam um pentágono perfeito ao redor da área designada. A formação era precisa, cada pessoa posicionada para maximizar a eficácia de sua manipulação de terra enquanto mantinha a harmonia geométrica necessária.

“Todos sentem a ressonância da câmara de cristal?” Júlio perguntou, estendendo sua percepção para baixo através de camadas de terra e pedra.

“Sim,” Mako respondeu, suas mãos já brilhando com energia que fazia o chão sob seus pés responder com tremores sutis. “Está a aproximadamente trinta metros de profundidade.”

“Embora a assinatura pareça… fraca,” Shizu acrescentou com uma preocupação que enrugou sua postura profissional. “Deveria ser mais forte para uma construção de cristal em uma veia, mesmo que pequena, não deveria?”

Taro fundiu-se parcialmente com seu besouro, a transformação permitindo-lhe uma sensibilidade aprimorada a estruturas subterrâneas e variações de densidade que os sentidos humanos não podiam detectar.

“Posso sentir a forma esférica da câmara,” ele confirmou, sua voz assumindo a qualidade ligeiramente distorcida que vem com a fusão parcial. “Mas há algo estranho sobre a densidade do material. Não parece com a sólida veia de cristal sob a escola.”

Ren posicionou-se em seu próprio lado do pentágono, tocando o chão com as duas mãos e sentindo o formigamento familiar da terra respondendo à sua vontade.

“Júlio, dê o sinal quando estiver pronto.”

Júlio avaliou as posições uma última vez, garantindo que Zhao e Liu estavam preparados para atacar qualquer coisa que emergisse de sua escavação.

“Agora!”

Os cinco controladores de terra ativaram suas habilidades simultaneamente. A sincronização era crucial; muita força de um lado só faria a câmara girar em vez de empurrá-la para cima. Ren podia sentir como seu controle se entrelaçava com o dos outros, criando uma rede de manipulação elemental que teria exigido um esforço exponencialmente maior de qualquer um deles individualmente.

A sensação era como conduzir uma orquestra onde cada instrumento era uma força fundamental da natureza.

“Mantenha a pressão constante!” Júlio gritou enquanto uma fissura aparecia no chão, a terra respondendo à sua vontade combinada com protestos que falavam das forças massivas que eles estavam canalizando.

Momentos tensos passaram enquanto eles trabalhavam para extrair cuidadosamente a estrutura sem danificá-la. O suor começou a se acumular na testa da maioria deles enquanto mantinham a concentração necessária para um trabalho tão delicado em uma escala tão massiva.

E então, algo inesperado aconteceu.

Uma esfera que nenhum deles estava controlando emergiu do chão, subindo de uma área ligeiramente deslocada como um pequeno monte empurrado por forças invisíveis. O movimento era muito suave, muito proposital para ser acidental.

“Cuidado!” Zhao gritou, preparando-se para atacar o que quer que tivesse emergido de seu ponto cego.

Mas quando a esfera perdeu toda a sua cobertura de terra e rolou até parar, eles imediatamente perceberam que estava completamente vazia. Era simplesmente uma casca de cristal oca, transparente e frágil, apesar do seu tamanho substancial.

“Que diabos?” Liu murmurou, relaxando sua postura de combate enquanto a natureza anticlimática da ameaça se tornava aparente.

A verdadeira surpresa veio quando finalmente conseguiram extrair a câmara principal.

A estrutura era do tamanho de uma pequena casa, exatamente como Ren se lembrava, mas algo estava terrivelmente errado. Os cristais que formavam as paredes, que antes eram espessos e brilhantes, agora eram finos como papel, quase transparentes.

“Algo está absorvendo-os,” Ren sussurrou.

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