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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 518

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Capítulo 518: Chapter 518: Dominando Tudo

A porta não estava apenas destrancada, mas completamente escancarada, deixando veias orgânicas entrarem da terra por vários ângulos. As portas massivas de metal e cristal mágicos se estendiam para os lados, revelando uma passagem que descia em direção às profundezas das entranhas da torre.

A visão era tanto um convite quanto um aviso.

‘Deve haver outro núcleo lá dentro, como eu esperava’, Dragarion pensou.

Ele avançou rapidamente, ainda sentindo dor em cada fibra de seu corpo pela cristalização que o poder de diamante havia causado em seu sistema.

Mas graças à poção que ele havia recebido, ele não se sentia tão mal quanto poderia, e o poder que lhe restava ainda era mais do que ele mesmo como Rank Platina poderia normalmente expelir.

Por isso ele não se sentiu intimidado pelas veias roxas e pelas estranhas estruturas orgânicas que infestavam o lugar. Pelo contrário, ele foi destruindo algumas enquanto avançava, usando pequenos saltos de poder dracônico para abrir caminho.

Cada veia que ele destruía se contorcia como uma serpente ferida, pingando uma substância que chiava ao tocar o chão. As estruturas orgânicas pulsavam com vida abissal, mas se afastavam de sua presença como se reconhecessem uma força superior.

A descida parecia uma garganta eterna.

Os corredores de escada curvavam, criando a sensação de descer pelas entranhas de algum organismo gigantesco.

Quando finalmente chegou ao fundo, ele se encontrou com uma visão que era familiar, mas completamente alienígena.

A mesma torre que ele conhecia de seu próprio reino se estendia para baixo, aparentemente suspensa no centro de uma cúpula de cristal por várias pontes que irradiavam de sua estrutura central.

Mas aqui, tudo era opaco… corrompido.

Onde em seu reino o cristal era claro e brilhante, aqui era escuro e roxo, pulsando com vida maligna que fazia o próprio ar parecer pesado e viscoso.

A corrupção não estava apenas conectada; estava completamente integrada na própria estrutura do lugar.

Dragarion avançou rapidamente por uma das pontes, seus passos ressoando sobre o cristal corrompido enquanto ele se dirigia para o centro da torre.

Ele podia sentir como o poder abissal se concentrava mais densamente a cada metro que avançava. O próprio ar parecia engrossar com uma intenção maligna.

Quando ele entrou na primeira câmara central, teve que fazer um esforço consciente para não vomitar imediatamente.

O fluxo de mana da veia principal estava sendo absorvido pelo que parecia ser um coração orgânico com uma boca horrível cheia de dentes irregulares.

A coisa pulsava, cada batida sugando mais energia da veia e distribuindo através de uma rede de artérias roxas que se estendiam por toda a câmara.

Os murais e paredes estavam completamente cobertos por mais veias pulsantes do que ele havia visto do lado de fora.

Felizmente, a porta para níveis ainda mais profundos estava fechada, bloqueada pela falta do terceiro anel. Pelo menos havia um limite para quão profundo essa corrupção poderia ir, e estava longe do poder dos sete dragões de diamante deste lado.

Ele se preparou para começar a destruição sistemática do lugar, canalizando poder dracônico que faria todas as partes orgânicas se destruírem.

Mas então um reflexo na periferia de sua visão chamou sua atenção.

Onde em sua própria torre havia uma janela dourada que permitia comunicação direta, aqui havia uma superfície metálica roxa que pulsava com sua própria vida.

E nessa superfície, onde só o cristal deveria estar, ele podia ver algo familiar.

O corpo do que havia sido Kassian estava sendo lentamente absorvido pela superfície. Apenas um rosto restava, parcialmente derretido no metal corrompido, seus olhos ainda piscando com vida residual, mas sem consciência real por trás deles.

E sentada casualmente a um lado dessa cena grotesca, como se estivesse meditando, estava Selthia.

A menina abriu os olhos e acenou para ele, sua voz soando exatamente como a de qualquer garota de dez anos.

“Olá, Rei Dragarion!”, ela disse alegremente, como se estivessem se encontrando em um piquenique ao invés de no coração de uma torre corrompida. “Estou tão feliz em te ver novamente.”

Dragarion olhou para a garota com um pouco de pena e horror.

Ele a conhecia, é claro. Ele a havia visto pela última vez em uma idade muito semelhante à que havia deixado Larissa antes de partir em sua missão. Uma garota alegre, cheia de potencial, com toda sua vida pela frente.

Mas agora ele podia sentir a energia dentro dela, poder abissal que pulsava a cada batida de seu coração. Ela não era uma garota que havia sido corrompida; ela era algo que havia abraçado a corrupção tão completamente que já não se podia separar uma da outra.

Ele ficou em guarda, poder dracônico se acumulando ao seu redor como uma armadura de luz.

Mas, para sua surpresa, Selthia levantou os braços em sinal de rendição.

“Não estou aqui para lutar,” ela declarou, embora sua voz começasse a distorcer ligeiramente, como se estivesse falando através da água. “Apenas para deixar uma mensagem. Uma negociação, se você quiser ver dessa forma.”

“Negociação?” Dragarion não baixou a guarda. “Que tipo?”

Selthia sorriu, mas a expressão parecia estranha em seu rosto infantil quando combinada com o poder que ela irradiava.

“Eu levarei meus ‘filhos’ para outro lugar,” ela explicou, como se estivesse discutindo a troca de brinquedos. “Nós não vamos incomodá-lo mais. Mas você nos deixa isto, a câmara que nos corresponde.”

A proposta era tão absurda que Dragarion riu, embora o som não carregasse humor.

“Isso é tudo que você quer?” ele perguntou com evidente sarcasmo. “Para que em nove anos ou menos, quando você acumular mais poder, você venha nos enfrentar novamente pelo último anel?”

Selthia inclinou a cabeça, considerando a questão com seriedade infantil.

“Dessa forma não haverá mais batalhas por agora,” ela admitiu. “Mas se você nos forçar…” Sua voz se tornou completamente diferente, ressoando com harmônicos que não pertenciam a nenhuma garganta humana. “Então talvez todos os abissais sob a camada de ouro apareçam em Yano sem pausa até o último deles.”

A ameaça pairou sobre a câmara como uma pedra em água parada.

Não era blefe; era uma promessa feita com a certeza de alguém que tinha o poder para cumpri-la.

Dragarion ficou furioso, não apenas pela ameaça, mas pela maneira casual com que foi feita por alguém que parecia uma criança.

Ele avançou, poder dracônico concentrando-se em suas mãos com a intenção de encerrar esta conversa da maneira mais direta possível.

Mas Selthia desapareceu.

Ela não se moveu rapidamente; ela simplesmente deixou de estar ali. Um momento ela estava sentada casualmente ao lado do cristal com o rosto de Kassian, e no próximo ela havia se absorvido completamente em uma das veias pulsantes como se fosse líquida.

Então vozes ressoaram por toda a câmara.

Não era apenas a voz de Selthia. Era um coro de sussurros abissais falando em perfeita união.

Ninguém sobreviverá se você escolher violência, as vozes prometeram. Talvez apenas os mais fortes, mas certamente esse não é o mundo que você quer… um mundo vazio.

Dragarion suspirou profundamente, sentindo o peso de cada decisão que havia tomado para chegar a este momento.

As vozes sabiam exatamente onde atacar, exatamente qual ameaça o faria hesitar.

Mas então ele pensou em outra coisa. Algo que ele próprio havia incutido em muitos.

Ele começou a aumentar o poder dracônico, sentindo como a energia se acumulava ao seu redor até que toda a câmara fosse iluminada com uma luz que fazia as veias roxas se contorcerem de dor.

“Minha resposta,” ele declarou com uma voz que ressoava como trovão, “é não… Em Yano não negociamos com aqueles que tomam crianças como reféns.”

A convicção em sua voz era absoluta. Esta era a linha que ele não cruzaria, o compromisso que ele não faria. Algumas maldades não podiam ser toleradas, independentemente do custo de opor-se a elas.

As vozes abissais gritaram de raiva e terror quando perceberam que suas ameaças não haviam funcionado e a luz estava aumentando.

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