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Capítulo 419: Capítulo 419 – Guerra dos Domadores – Ansiedade Prometida

Kharzan manteve sua atenção fixa à frente como se pudesse ver através da parede.

Lá, adiante, uma figura solitária certamente ainda estava desrespeitando seu exército na estrada à frente.

De acordo com relatórios, Sirius Starweaver parecia estar recuando lentamente, mantendo-se apenas fora do alcance dos soldados a pé, como se estivesse medindo cuidadosamente a distância.

Ele não parecia estar fazendo nada ameaçador. Ele estava apenas lá, observando o avanço com a paciência de alguém que talvez esperasse que algo específico acontecesse.

Kharzan não entendia que tipo de propósito ou utilidade tal comportamento tinha. Era realmente uma distração? Ou simplesmente a arrogância de um homem que se recusava a aceitar a realidade de estar em desvantagem numérica e de poder?

Os números deveriam ser esmagadores para qualquer um. Vinte mil soldados contra um homem, não importa o quão habilidoso, deveria ser uma vitória inevitável. No entanto, algo na calma de Sirius sugeria que ele sabia de algo que Kharzan não sabia.

“Mantenha a formação,” Kharzan murmurou para o General Valdris, que avançava ao seu lado. “Não importa o que ele esteja planejando. Nossas tropas continuarão se reunindo até que a marcha completa seja imparável e flanqueie aqueles que bloqueiam a ponte. Um único homem nunca poderá nos parar.”

“Entendido, meu Senhor,” Valdris respondeu, embora seu tom sugerisse que ele também sentia que algo estava estranho na situação.

As tropas continuaram sua marcha inexorável. Já tinham cerca de 13.000 soldados e logo as forças completas se uniriam, 20.000 soldados seriam uma massa imparável. Os números estavam a seu favor, a estratégia era sólida, e a vitória parecia inevitável.

Sirius continuava recuando, passo a passo, mantendo aquela distância precisa como se estivesse executando algum tipo de ritual.

Então, houve um pequeno tremor.

Mal perceptível a princípio, uma vibração que poderia ter sido causada por tantos soldados marchando em formação. Mas havia algo diferente na sensação, algo que não se encaixava com o ritmo natural da marcha militar.

O tremor intensificou-se ligeiramente, e Kharzan sentiu uma estranha fraqueza repentina em suas pernas.

Sem aviso, ele caiu de joelhos.

Não era cansaço, não era uma ferida… era como se algo fundamental tivesse sido alterado em seu próprio corpo. A sensação era desorientadora, como ter sua própria essência desconectada de sua forma física.

“Meu Senhor!” Valdris imediatamente se aproximou, genuína preocupação em sua voz. “O que está acontecendo?”

Kharzan tentou responder, mas as palavras não vieram. Sua mente parecia estranhamente turva, como se estivesse vendo o mundo através de uma densa névoa.

“Meu Senhor!” Um mensageiro se aproximou voando pela retaguarda, sua urgência cortando o ar. “Relatório da parede!”

Mas Kharzan não reagiu. Seus olhos permaneceram fixos em Valdris, mas sua expressão estava vazia, distante.

Valdris assumiu automaticamente o controle.

“Relate,” ele ordenou ao mensageiro.

“A parede do abismo não tem mais soldados, General,” o mensageiro relatou rapidamente. “Parece que tentarão nos interceptar com entre 2.000 e 4.000 soldados da parede pouco antes de chegar à ponte.”

Valdris franziu a testa. Era uma força significativa, mas gerenciável dado a sua grande superioridade numérica.

“Algo mais?”

Antes que o primeiro mensageiro pudesse responder, outro se aproximou de uma direção diferente.

“General Valdris!” o segundo mensageiro gritou. “Ataque maciço relatado no centro do território de Goldcrest! Ainda não temos informações de baixas!”

Valdris sentiu um arrepio de alarme. Ataques simultâneos em múltiplas frentes não eram coincidência.

“Meu Senhor!” ele tentou chamar a atenção de Kharzan novamente, mas o líder permaneceu imóvel, como se em transe.

Um terceiro mensageiro chegou, este praticamente pulando de sua besta.

“General! Sirius está brilhando! Parece que ele está carregando algum tipo de ataque! Solicitamos permissão para atacar com patrulhas aéreas!”

Valdris olhou para frente e pôde ver que era verdade. Uma luz intensa começava a ser visível da parte mais alta da parede, certamente obra de Sirius, e continuava crescendo em intensidade a cada segundo que passava.

“Meu Senhor!” ele tentou mais uma vez despertar Kharzan. “Precisamos de ordens!”

Mas Kharzan permaneceu completamente imóvel, seus olhos fixos mas vazios, como se algo houvesse desconectado sua consciência do mundo ao redor.

♢♢♢♢

No coração do território de Goldcrest, Kassian encontrou-se um tanto machucado em frente a uma parede de cristal que não existia momentos antes.

Seu quarto havia sido cortado ao meio, móveis espalhados como brinquedos quebrados, e sua surpresa, que era enorme, podia ser vista em seu rosto… muito provavelmente o mesmo que a maioria dos outros neste castelo de Goldcrest agora.

Ele não sabia como sua mãe, irmãs ou outros parentes estavam depois do que acabara de acontecer.

A parede de cristal à sua frente não era simplesmente isso. Na verdade, era a menor parte visível de um enorme cristal de gelo que se estendia por todo o edifício. Sua emergência foi o que criou tal caos, dividindo paredes, destruindo estruturas, convertendo seções inteiras do castelo em um pesadelo congelado.

Apenas uma pessoa era capaz de tal demonstração de poder.

A voz da pessoa mencionada na mente de Kassian emergiu do cristal, uma voz mais fria do que o ambiente gelado que seu poder havia gerado.

“Uma promessa deve ser cumprida,” murmurou Selphira, seu tom carregando a inevitabilidade do próprio inverno.

Ela emergiu do cristal como se fizesse parte dele, sua forma se materializando do gelo com uma graça que desmentia a violência de sua chegada. Seu cabelo prateado brilhava com geada, e seus olhos continham a frieza de uma determinação assassina.

Kassian rangeu os dentes, sentindo como entre seus olhos e têmporas as marcas roxas de sua corrupção abissal começaram a brilhar. Suas bestas se agitaram sob sua pele, prontas para o combate.

Mas Selphira riu…

“É melhor nem tentar,” ela lhe disse com a paciência de alguém explicando algo óbvio a uma criança. “Pelo menos não agora… Sua hora ainda não chegou.”

Ela se aproximou, e Kassian pôde sentir como a temperatura caía a cada passo que ela dava.

“A primeira cabeça na minha lança de gelo será a do seu pai.”

Kassian rangeu os dentes com pura irritação, mas não se lançou à agressão. Apesar da raiva fervendo em seu peito, ele sabia que estava em desvantagem. Selphira Ashenway era uma lenda viva, uma domadora cujo controle sobre um enorme poder havia crescido por séculos.

Enfrentá-la diretamente em seu estado atual seria suicídio.

“Com isso,” Selphira continuou, gesticulando em direção à destruição que havia causado, “certamente mensageiros avisarão seu pai. E talvez então ele seja homem e mostre seu rosto.”

Seus olhos se estreitaram perigosamente.

“Caso contrário, terei que extraí-lo do coração daquela marcha de milhares de idiotas facilmente enganáveis e haverá mais baixas do que o necessário.”

Ela se virou para partir, mas parou no limiar que havia criado na parede de cristal.

“Você faz bem em respeitar seu confinamento domiciliar,” ela lhe disse por cima do ombro. “Mas é melhor não se acomodar. Porque você e os outros parasitas que se deleitam nos banquetes deste lugar são a segunda parte da minha promessa.”

Um sorriso congelado cruzou seu rosto.

“Grite ou peça ajuda para acelerar as coisas e dar a Kharzan um motivo para ‘ficar irritado’, seja um bom cachorrinho e chore. Traga-o para mim.”

E com isso, ela se derreteu de volta no gelo, desaparecendo como se nunca tivesse estado ali.

♢♢♢♢

Selphira apareceu na base do enorme bloco de gelo que havia gerado para destruir a parte “mais vazia” do castelo. A estrutura maciça se erguia como uma montanha artificial, tendo esmagado ou congelado tudo em seu caminho.

Leonel a esperava ali, seus olhos brilhando com uma certa admiração e um pouco de preocupação.

“Era necessário se segurar?” ele perguntou, observando a destruição controlada que ela havia causado.

“Preciso que Kharzan tenha um motivo para parar,” respondeu Selphira, ajustando as luvas que cobriam suas mãos. “Se eu simplesmente massacre todos, ele não terá motivação para vir pessoalmente.”

“Você não acha que eles vão escapar?”

Selphira deu de ombros com indiferença.

“Não me importo com eles. Uma vez fora do território, serão irrelevantes para mim.” Seus olhos se endureceram. “Mas se ficarem, terei que caçá-los. E talvez alguns sejam menos culpados que outros…”

Ela olhou em direção ao horizonte na direção da ponte, onde Kharzan deveria estar recebendo a mensagem neste momento.

“Você não quer ficar aqui para monitorar as comunicações com algumas das Serpentes Negras?” ela perguntou a Leonel. “Poderíamos garantir que nenhuma mensagem suicida como ‘continue, pai’ saia sem o nosso conhecimento.”

Leonel pensou por um momento, calculando as implicações políticas e pessoais da sugestão. Não seria mais glorioso segui-la para a linha de frente?

“Seria a realização de ‘obter o núcleo do território de Goldcrest’,” continuou Selphira, adoçando a proposta. “Se você mantiver dominado, é seu como uma carta política.”

A oferta era tentadora… território real, poder político genuíno, a oportunidade de se estabelecer como algo mais do que o filho adotivo de uma matriarca ‘imortal’.

No final, Leonel assentiu.

“Tudo bem… Eu farei isso.”

“Excelente,” Selphira sorriu. “Mantenha os sobreviventes controlados, mas vivos. Vamos precisar deles para negociar com Kharzan se ele ainda estiver vivo quando eu o pegar. Devemos parar a entrada de Yino através do território dele e tenho certeza de que ele sabe exatamente por onde podem estar entrando.”

Ela se virou.

“Você já está indo embora?” Leonel perguntou.

“O campo de batalha não espera… é claro,” respondeu Selphira. “Não posso ficar para esperar e ver se Kharzan vem a mim voluntariamente, tenho que ir encontrá-lo.”

Seus olhos brilharam com uma antecipação gelada.

“Afinal, uma promessa é uma promessa.”

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