Ler Romance
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
Avançado
Entrar Cadastrar-se
  • Todos os romances
  • Em curso
  • Concluídas
  • Romântico
  • Fantaisie
  • Urbano
  • MAIS
    • MISTÉRIO
    • Geral
    • Ação
    • Comédia
    • Magia
    • Histórico
Entrar Cadastrar-se
Anterior
Próximo

O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 391

  1. Home
  2. O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS
  3. Capítulo 391 - Capítulo 391: Capítulo 391 - Domando o Caos - 4
Anterior
Próximo

Capítulo 391: Capítulo 391 – Domando o Caos – 4

Liora olhou para Ren, que continuava dormindo pacificamente, alheio ao caos que se desenvolvia ao seu redor.

“Devemos acordá-lo? Ele pode ter informações importantes sobre…”

“Deixe-o dormir,” disse Selphira firmemente. “Quando ele acordar, pode ter que lidar com uma guerra perdida e precisará de energia para se esconder com você…”

O mensageiro pigarreou. “Há alguma resposta para nossos observadores?”

Selphira selou a primeira de suas ordens com força. “Diga a eles para manterem vigilância constante. Quero saber o exato momento em que as primeiras tropas de Yino cruzarem para o nosso território.”

Selphira se dirigiu ao seu guarda-roupa pessoal, onde sua própria armadura de combate aguardava. “Descobriremos se todos esses anos de preparação inimiga valeram a pena.”

Enquanto o mensageiro saia para entregar as ordens, Selphira olhou mais uma vez para a cama onde Ren dormia.

A guerra havia chegado, preparados ou não.

♢♢♢♢

Na danificada mansão Starweaver…

Sirius amassava a mensagem de Selphira em suas mãos… a situação era pior do que ele havia imaginado.

Com Yino cruzando a ponte do abismo, suas forças já esticadas teriam que cobrir frentes que simplesmente não podiam lidar. A impossibilidade matemática de sua posição era claramente evidente…

Soldados de menos, território demais, ameaças demais.

Seus soldados restantes, aqueles que permaneceram leais após a desastrosa última onda de criaturas abissais, já estavam sobrecarregados mantendo a ordem em seu território.

“Como vamos proteger Luna com tão poucos homens?” ele murmurou, olhando para a janela onde sua filha praticava com seu lobo sombrio no jardim. Aos onze anos, ela já mostrava habilidades que rivalizavam com algumas de domadores adultos, mas isso não a salvaria em uma guerra total.

O som de passos se aproximando interrompeu seus cálculos sombrios. Múltiplos passos, movendo-se com a arrogância casual de quem acreditava ter direito à sua atenção independentemente das circunstâncias.

Ele reconheceu aquela cadência: seu irmão Orion, sem dúvida acompanhado de seus primos eternamente ambiciosos.

A porta se abriu sem cerimônia, revelando exatamente o que ele esperava. Orion entrou com a confiança de alguém que acreditava ter todas as cartas, flanqueado por Magnus e Dorian, os gêmeos que esperavam há anos uma oportunidade para reivindicar a herança da família.

Todos os três usavam expressões que tentavam diplomacia, mas falhavam em esconder suas intenções oportunistas. Seu timing não era coincidência… eles tinham vindo como abutres, percebendo a maior fraqueza na situação desesperada da família.

“Irmão!” A voz carregava uma falsa animação que imediatamente fez os dentes de Sirius rangerem. “Ouvimos sobre a mobilização. Achamos que deveríamos vir discutir… arranjos familiares.”

“E?” Sirius não se incomodou em esconder sua irritação. “Estou surpreso em ver você aqui. Normalmente você só visita quando quer algo.”

Orion teve a graça de parecer ligeiramente envergonhado, mas continuou mesmo assim. “Esses são tempos difíceis, Sirius. A família precisa se unir, tomar… decisões práticas.”

“É hora de ser realista,” Magnus interveio, as listras negras de seu tigre celestial brilhando ligeiramente com energia ‘nervosa’. “Esta guerra vai ser brutal. Os números estão contra nós.”

“E o Rei…” Dorian acrescentou com falsa tristeza, “não mostra sinais de vida há anos. É hora de aceitar a realidade.”

Sirius sentiu sua temperatura subir perigosamente, sua própria besta se agitando em resposta à traição implícita. “Que realidade?”

Orion se aproximou, baixando a voz como se compartilhasse um segredo. “A realidade de que mudar de lado pode ser nossa única chance de sobrevivência. Kharzan com o apoio de Yino… É poder demais para resistir.”

Dorian avançou, suas mãos suaves de mercador gesticulando expansivamente. “Olhe ao redor, primo. Suas forças estão diminuídas, o inimigo tem números superiores, e francamente…” Ele pausou, tentando soar arrependido. “A família está em uma situação ruim… Precisamos enfrentar a realidade… entende?”

“Então, ‘realidade’ de novo?” A voz de Sirius caiu para um sussurro que de alguma forma carregava mais ameaça do que um grito.

“Nós poderíamos negociar posições favoráveis,” Magnus acrescentou rapidamente. “Manter nossas terras, proteger nossas famílias, proteger Luna…”

“BASTA!” A voz de Sirius sacudiu as janelas, seu tigre se manifestando parcialmente em garras e presas que se estendiam ameaçadoramente. “Vocês acham que eu não vejo o que estão fazendo?”

Os três homens recuaram instintivamente diante da manifestação de poder, de repente se lembrando por que Sirius comandava respeito mesmo com tão poucos soldados restantes.

“Estamos apenas pensando no futuro da família,” Orion tentou manter seu tom calmo.

“Vocês estão pensando em ganhar algo entregando o anel,” Sirius se levantou, sua presença preenchendo a sala. “Vocês acham que se não me convencerem a mudar de lado, ou se algo acontecer comigo durante a guerra…”

O silêncio que se seguiu foi resposta suficiente.

“Escutem bem,” Sirius se aproximou até ficar cara a cara com seu irmão. “Nem sonhe que o anel irá para Yino. Se vocês querem mudar de lado, estão livres para fazê-lo…”

“Sirius, estamos apenas tentando…”

“Se vocês não querem enfrentar as consequências da sua ‘mudança de lado’ na minha frente,” a ameaça na voz de Sirius era inconfundível, “sugiro que saiam. Agora. E entendam isso… se eu pegar qualquer um de vocês espalhando veneno derrotista entre meu povo ou tentando minar nossas defesas, eu vou demonstrar pessoalmente como ‘mudar de lado’ se parece quando você está enterrado seis metros abaixo do solo.”

Orion manteve o olhar de seu irmão por mais um momento, então suspirou. “Foi para o seu próprio bem, irmão.”

“Saia.” A voz de Sirius era conversacional, quase casual.

“Primo… Irmão, por favor…”, começou Dorian.

“SAIAM!” O rugido sacudiu o pó das vigas. Sirius levantou-se à sua altura máxima, a influência de sua besta fazendo sua estrutura parecer expandir-se com uma violência quase contida. “E se algum de vocês, covardes patéticos, acha por um segundo que verão sequer um cristal de Ferro como benefício do anel desta família após sugerirem que traiamos nosso rei, estão mais iludidos do que eu pensava!”

Os três homens recuaram involuntariamente, de repente lembrando porque Sirius havia sido escolhido para liderar os assuntos militares da família, enquanto eles foram relegados a gerenciar rotas comerciais e contabilidade na outra metade da família.

Orion levantou as mãos pacientemente. “Estávamos apenas tentando cuidar dos interesses da família…”

“Interesses da família?” Sirius riu, um som sem humor. “Você quer dizer suas próprias peles. Vocês nunca se importaram com a honra da família, o dever familiar, ou qualquer coisa além do próprio conforto. Não comecem a fingir agora.”

“Isso foi para o seu próprio bem, irmão. Para o futuro da Luna. Mas se é assim que você quer jogar…”

“É assim. O futuro de Luna será decidido por honra, não por covardia,” Sirius respondeu friamente. “Algo que você entenderia se tivesse alguma.”

Os três homens se retiraram, mas Sirius sabia que não tinha acabado com eles. A guerra externa era apenas parte do problema; a guerra interna pelo poder familiar seria igualmente perigosa.

Depois que eles saíram, Sirius afundou novamente em sua cadeira, de repente sentindo cada um de seus anos. Luna ainda estava em risco. O inimigo estava vindo.

Mas ele resistiria. Ele tinha que resistir.

♢♢♢♢

No castelo…

Larissa espiou pela esquina do corredor, certificando-se de que nenhum criado a visse antes de deslizasse em direção ao que havia sido o escritório privado de seu pai. Sua curiosidade sobre assuntos políticos havia crescido exponencialmente nos últimos dias, alimentada por fragmentos de conversas que ouvia e por sua própria capacidade de conectar pontos que os adultos acreditavam estar escondidos.

“Vamos nos esgueirar pelo túnel dos fundos de novo?” Maria suspirou, seguindo sua ama com uma expressão exasperada. “Larissa, você deveria deixar que os adultos lidem com a situação. Está se tornando perigoso.”

“Eu não posso,” Larissa murmurou, vasculhando os papéis de inteligência que Júlio mantinha na mesa. “Eu não poderia viver com a dúvida. Eu preciso saber o que realmente está acontecendo.”

Desde que Zhao partiu a pedido de Júlio em sua missão para procurar por seu pai há seis meses, as notícias externas haviam sido escassas. Um mau presságio…

Mas nem tudo eram más notícias.

Internamente, as mudanças na população mais pobre tinham sido impossíveis de ignorar.

Os métodos de cultivo que Ren havia desenvolvido estavam literalmente transformando a sociedade de baixo para cima. A base, que eram bestas básicas de Ferro, agora alcançava Bronze com relativa facilidade e era o novo padrão.

Larissa corou ligeiramente ao pensar nisso. Ren realmente teve um impacto muito maior do que ele próprio percebeu. Seus métodos não estavam apenas mudando indivíduos; estavam mudando a estrutura de sua sociedade.

“Você encontrou algo?” Maria perguntou nervosamente, de guarda com o ouvido colado à porta.

“Relatórios sobre movimentações de tropas,” Larissa leu rapidamente. “E algo sobre… Yino cruzando a ponte?”

Os documentos confirmaram seus piores medos. A guerra não era uma possibilidade distante; estava chegando à sua porta.

♢♢♢♢

No quartel-general militar…

Júlio esfregou as têmporas, tentando aliviar a dor de cabeça que tinha sido sua companheira constante nas últimas semanas e que só havia se intensificado enormemente nas últimas horas. Relatórios se acumulavam em sua mesa como uma montanha de más notícias, cada um exigindo decisões que poderiam determinar o destino de milhares de pessoas.

Marcadores vermelhos indicavam posições inimigas, azuis mostravam suas próprias forças, e a realidade matemática era clara: estavam em menor número quase dois para um.

Tentar preencher os enormes sapatos de seu pai era uma tarefa que parecia impossível. Cada decisão carregava o peso da comparação com o que o Rei teria alcançado simplesmente ao avançar para a linha de frente, e Júlio se encontrava constantemente duvidando de si mesmo.

“Os soldados estão chegando, mas não rápido o suficiente,” um de seus assistentes reportou. “E o problema com os refugiados na fronteira complicou a logística.”

“Quão atrasados?” Júlio perguntou, embora temesse a resposta.

“Precisamos de pelo menos mais dois dias para reorganizar ambas as frentes e estar completamente preparados. Com Yino já se movendo…”

Vítor irrompeu na tenda, sua energia agressiva imediatamente preenchendo o espaço. “Júlio! Precisamos mudar nossa abordagem.”

“O que você sugere?”

“Que parem de agir como se estivéssemos em desvantagem,” Vítor bateu com força na mesa. “Temos bons domadores, temos estrategistas competentes, temos sangue de Dravenholm. Se lutarmos melhor, se tomarmos a iniciativa…”

Arturo entrou logo atrás de Vítor, claramente em oposição. “Vítor, não temos os recursos para vencer. Os números falam por si.”

“Os números não são tudo!” Vítor virou-se para Arturo, sua frustração evidente. “Há algo chamado tática, estratégia, surpreender o inimigo!”

“Também há algo chamado realidade,” Arturo respondeu calmamente. “Eles têm o dobro de nossas forças, além da posição de Kharzan, além de recursos, além de…”

“Além, além, além!” Vítor imitou o tom de Arturo. “Sabe o que eles não têm a mais? Eles não têm a motivação que temos. Eles não estão lutando pelo lar amado.”

Júlio observava a troca, sentindo o peso de ter que mediar entre dois homens cujas opiniões respeitava, mas que claramente não conseguiam concordar.

Anterior
Próximo
  • Início
  • 📖 Sobre Nós
  • Contacto
  • Privacidade e Termos de Uso

2025 LER ROMANCE. Todos os direitos reservados

Entrar

Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Cadastrar-se

Cadastre-se neste site.

Entrar | Esqueceu sua senha?

← Voltar paraLer Romance

Esqueceu sua senha?

Por favor, insira seu nome de usuário ou endereço de e-mail. Você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.

← Voltar paraLer Romance

Report Chapter