O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 39
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39: Capítulo 39 – Domando as Profundezas 39: Capítulo 39 – Domando as Profundezas Ren fingiu surpresa ao ver seus perseguidores correndo em sua direção.
“Não o deixem escapar!” Jin corria à frente. A manifestação de sua besta brilhava mais intensamente na densa mana, revelando sua empolgação ao encurralar sua presa.
‘Só mais um pouco…’
O chão sob seus pés cedeu com uma rachadura ominosa.
Por um momento, o tempo pareceu congelar, o sorriso confiante de Jin se transformou em uma expressão de terror, o rosto de seus seguidores refletindo o horror nascente conforme o chão desmoronava sob eles.
“AHHH!” Gritos de pânico ecoaram pelos túneis enquanto o grupo despencava na cavidade oculta.
A cacofonia de pedras caindo e corpos atingindo a terra compactada criou uma sinfonia de caos que certamente atrairia atenção.
“Socorro!” A voz de Jin perdeu todo o vestígio de sua arrogância anterior, substituída por medo puro. “Alguém!”
Os gritos desesperados rapidamente atraíram a guarda.
Ren já havia se fundido às sombras de um pequeno túnel lateral, seus movimentos silenciosos e precisos.
“O que está acontecendo ali?” A voz da guarda se aproximava rapidamente, botas rangendo sobre pedra solta. “Mantenham a calma!”
‘Perfeito,’ pensou Ren, movendo-se silenciosamente em direção à parede adjacente perto da entrada para as profundezas, um passagem que ele havia preparado por dias.
A rachadura, disfarçada como um simples túnel de extração, era na verdade sua rota de fuga, cuidadosamente enfraquecida ao longo de múltiplas visitas.
“Estamos presos!” Kai gritou, sua voz trincando com medo genuíno. “O chão desabou!”
“Fiquem calmos!” A guarda já estava avaliando a situação. “Não se movam, vou tirar vocês daí.”
Ren pressionou contra a seção enfraquecida da parede.
O túnel abandonado do Verme Inferior precisava apenas de mais um empurrão. Com um crepitar quase inaudível sob os gritos dos valentões, a rocha cedeu.
‘Suficiente,’ ele observou enquanto deslizava pelo estreito passagem. Seu corpo esguio mal cabia na abertura, uma vantagem de ainda ser uma criança relativamente magra.
“Cuidado com a borda!” A voz da guarda desaparecia enquanto Ren descia do outro lado. “Estou jogando uma corda!”
Os gritos e o caos continuaram acima, proporcionando cobertura perfeita. Ren movia-se rapidamente, mas com precisão, ao longo do caminho agora claro.
‘Agora terei algumas horas de paz para procurar o que preciso lá embaixo.’
Os cogumelos em seu cabelo pulsavam mais lentamente a cada metro que descia, a densa mana tornando seu trabalho mais difícil.
‘O tempo está correndo,’ ele se lembrou enquanto se aventurava mais fundo.
“Meu tornozelo!” A voz distante de Jin ressoava com dor fingida. “Acho que está quebrado!”
“Calma, garoto!” A voz da guarda se tornava mais distante. “Esses túneis superiores foram abandonados, eles todos pertenciam uma vez a bestas famintas deslocadas que já morreram, então não entre em pânico… Pegue a corda!”
Ren sorriu enquanto descia. Jin provavelmente estenderia o drama pelo máximo de tempo possível, o que lhe dava mais tempo. A verdadeira corrida contra o relógio era com o envenenamento por mana.
Veias de cristal de Bronze brilhavam tentadoramente nas paredes, mas era melhor começar pelas mais profundas, ele já podia sentir os ricos depósitos de cristais e terra profunda esperando.
Quatro horas antes do envenenamento se tornar perigoso.
Era hora de fazer cada minuto valer a pena.
♢♢♢♢
Os cogumelos no cabelo de Ren pulsavam enquanto ele estudava os padrões nas paredes do túnel. As marcas deixadas pelos Vermes Menores formavam um mapa intricado para quem soubesse lê-lo.
‘Isso não é normal,’ ele pensou enquanto seus dedos traçavam as linhas de resíduos de mana que brilhavam fracamente. ”Marcas demais recentes, padrões demais sobrepostos.’
Os túneis abandonados se interceptavam mais frequentemente do que seu conhecimento lhe dizia ser normal.
Onde ele normalmente encontraria duas ou três interseções, agora ele via cinco ou seis. Os Vermes Menores estavam expandindo seu território, cavando novas rotas com uma frequência incomum.
‘Por que estão tão ativos?’ Ren parou para examinar uma marca particularmente fresca. Os cogumelos em seu cabelo revelavam o rastro de mana ainda vibrante. ”Isso é de menos de um dia atrás.’
Conhecimento fluía em sua mente enquanto ele analisava os padrões. Os Vermes Menores só proliferavam assim quando ocorriam mudanças significativas nas correntes de mana.
Algo estava alterando os fluxos naturais abaixo.
Um túnel lateral chamou sua atenção.
Era estreito, mal largo o suficiente para uma pessoa pequena passar agachada, e a escuridão parecia mais densa ali. Os cogumelos em seu cabelo pulsavam mais fortes, detectando algo.
‘Perfeito,’ ele sorriu ao examinar a parede.
Uma veia de cristal de Bronze, mais rica do que o normal, entrelaçada com veias de terra escura não contaminada. Era uma combinação estranhamente conveniente, quase sobrenatural.
Ren extraiu suas ferramentas com extremo cuidado. Cada golpe precisaria ser preciso, controlado. O menor eco poderia atrair atenção indesejada.
Os cogumelos pulsavam em alerta, um Verme Menor havia passado por um túnel próximo recentemente. Seus sentidos ainda estariam alertas para qualquer vibração.
‘Paciência,’ ele se lembrou enquanto posicionava seu cinzel. ”Um golpe forte no lugar errado e terei companhia muito em breve.’
O primeiro impacto foi quase mais silencioso que um sussurro contra a rocha. Ren trabalhava metodicamente, cada movimento calculado para minimizar o ruído.
A veia era surpreendentemente generosa, cristais de Bronze praticamente saltavam em suas mãos uma vez que ele encontrava os pontos de pressão corretos.
Duas horas de trabalho metódico haviam enchido a bolsa de Ren com uma quantidade satisfatória de cristais e terra profunda.
‘Se Taro soubesse que eu estava usando excremento de verme para selar seus cristais…’ Um sorriso divertido cruzou seu rosto enquanto ele guardava outra porção da substância escura.
‘Melhor ele continuar pensando que só usamos luz da lua e não “terra especial das profundezas”.’
Os cogumelos pulsavam mais lentamente, a densa mana tornando cada vez mais difícil processar o ambiente. Mas o conhecimento continuava fluindo, mostrando-lhe exatamente onde bater, quais ângulos usar, como extrair e armazenar a terra escura sem contaminá-la.
‘É quase perfeito demais,’ ele pensou enquanto guardava outro cristal.
A riqueza do depósito, a presença de terra escura pura, a proliferação incomum de túneis… Tudo sugeriu que algo havia mudado nas profundezas.
Um som distante fez ele pausar. O arrastar de um verme? Ou apenas o eco natural das cavernas?
Outro eco, mais próximo desta vez.
O som de algo arrastando fez suas mãos pararem. Os cogumelos em seu cabelo pulsavam mais lentamente, adaptando-se para detectar melhor os movimentos próximos.
‘Esta veia é rica demais para estar tão intocada,’ ele refletiu enquanto permanecia imóvel. O conhecimento fluía, mostrando-lhe pistas que outros ignorariam.
‘As marcas nas paredes, os padrões de mana cristalizada… Isso não foi um presente de um Verme Menor, mas de um verme comum quando o expulsaram de seu território.’
O arrastar se aproximava.
Ren segurou sua respiração, seu corpo completamente imóvel.
Um Verme Menor emergiu de um túnel lateral, seu corpo pálido brilhando fracamente com a mana absorvida.