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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 361

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Capítulo 361: Capítulo 361 – Domando Abrigo – 3

“Viver por ele?”

Um silêncio carregado de significado preencheu o espaço entre eles. Reed franziu a testa, processando lentamente as palavras.

“Ficar mais forte, cuidar da sua saúde, prolongar sua vida,” Yang elaborou, sua voz profunda ressoando com convicção. “Isso não parece melhor do que simplesmente fugir da responsabilidade morrendo por aqueles que te amam? Que bem você faria à sua família sacrificando-se, quando poderia estar ao lado deles, apoiando-os?”

As palavras assentaram pesadamente no coração de Reed. Ele olhou para sua esposa, depois para seu filho, cujo rosto mostrava uma vulnerabilidade que lhe lembrava a criança que ele ainda era, apesar de tudo.

“Suas palavras são sábias,” Reed finalmente admitiu, um pequeno sorriso formando em seus lábios. “Sendo velho, pensei que era sábio, mas sempre se aprende coisas novas.” A humildade em sua voz era genuína, um mestre cozinheiro que reconhece quando alguém ainda criou uma receita melhor.

“A escolha é sua,” Ren interveio. “Os ovos não vão chocar se você não aceitá-los voluntariamente. Mas pense sobre o que isso significaria. Sem mais discriminação por causa de suas bestas maduras de baixo nível. Liberdade real para escolher onde viver, onde trabalhar.”

Fern olhou para o ovo negro que havia colocado de lado, sua superfície parecia absorver a luz ao redor. “Pessoas como nós poderiam realmente ter outro contrato? Pessoas como nós…?”

“Especialmente pessoas como você,” Ren afirmou com convicção.

Seus pais se entreolharam e sorriram.

Fern pegou o ovo novamente, sentindo seu peso, seu potencial. Ela olhou para seu marido, uma pergunta silenciosa em seus olhos. Ele acenou levemente, uma decisão se formando entre eles sem necessidade de palavras, como havia acontecido tantas vezes durante suas décadas juntos.

“Aceitamos,” Reed finalmente declarou, sua voz firme com uma nova resolução.

No mesmo instante, os ovos começaram a brilhar. Os padrões de constelação azul se iluminaram primeiro, depois se espalharam por toda a superfície até que as cascas negras se tornaram esferas luminescentes.

“É exatamente como seu primeiro contrato,” Ren instruiu, sua voz assumindo a confiança de um professor.

Seguindo suas direções, eles circularam sua mana nos ovos. A luz aumentou até se tornar ofuscante, forçando todos a protegerem os olhos. Quando finalmente se dissipou, os ovos haviam desaparecido.

Em seu lugar, tartarugas de obsidiana se materializaram diante de Reed e Fern. Suas cascas brilhavam com o reflexo da mana. Pequenos olhos brancos observavam o mundo com inteligência.

Reed arfou, sentindo uma onda de energia percorrer seu corpo. A dor das chicotadas em suas costas diminuiu ainda mais do que com o primeiro socorro, substituída por uma sensação de bem-estar geral que não experimentava há décadas. Ao seu lado, Fern se endireitou, seus olhos brilhantes com nova vitalidade. As vinhas de sua planta madura pareciam responder à presença da tartaruga, tornando-se mais vibrantes.

“É… incrível,” Reed murmurou, flexionando as mãos com espanto. “Sinto como se estivesse trinta anos mais jovem.” A rigidez que havia se tornado uma companheira tão familiar parecia se dissipar.

“O efeito inicial é intenso,” Ren explicou, observando com satisfação indisfarçada. “Ele se estabilizará ao longo do tempo, mas os benefícios permanecerão.”

Fern se aproximou de Ren, lágrimas brilhando em seus olhos. “Por que nos enganou?” A questão não trazia acusação, apenas a busca de entendimento de uma mãe pelos motivos de seu filho.

“Porque temia que vocês rejeitassem minha ajuda novamente se eu lhes desse uma escolha,” ele respondeu honestamente. “Vocês sempre foram assim. Muito dispostos a se sacrificarem por mim.”

A admissão carregava anos de assistir seus pais colocarem suas necessidades antes das deles, mesmo às suas próprias custas.

Ren os abraçou.

“Bem-vindos ao clube dos domadores de duplas,” ele murmurou.

♢♢♢♢

As surpresas de Ren estavam longe de terminar.

Ele primeiro mostrou suas pequenas placas oficiais. “Minha certificação como estudante Bronze 2. Eu também fui o primeiro da minha turma. Estas duas são por vencer o torneio do semestre. Duas vezes consecutivas.”

Em seguida veio uma coleção de 6 pequenas medalhas em uma caixa, cada uma representando uma vitória em diferentes categorias de competição acadêmica. Ren explicou cada uma, o orgulho brilhava em seus olhos ao pensar em quanto seus pais haviam se sacrificado para que ele pudesse alcançar essas conquistas.

“E isto,” ele finalmente disse, puxando um livro encadernado em couro com seu nome gravado na capa, “é meu primeiro método de cultivo oficialmente publicado. O Túnel Vivo.”

Ele o apresentou com o orgulho de um autor segurando sua primeira criação.

Fern pegou o livro com mãos trêmulas. “Você escreveu isto?” Sua voz carregava maravilha e descrença em igual medida.

“Completamente,” Ren acenou. “É um de quase 50 que escrevi para Bronze 1, e eu escrevi mais de quinze para Bronze 2 que a Academia verificou.” Seu tom casual ocultava a realização extraordinária que isso representava para alguém da sua idade.

Wei acenou para si mesmo, um sorriso estranho no rosto.

Reed folheou as páginas reverentemente, seus olhos se arregalando diante dos diagramas complexos e das instruções detalhadas. “Sempre soubemos que você era especial, mas isso…” As palavras falharam enquanto ele absorvia a magnitude da conquista de seu filho.

“Cada método testado e verificado me traz pelo menos cem mil cristais,” Ren continuou. “Com a duplicação imposta pela Vovó Selphira, isso dá pelo menos duzentos mil por método.”

Ele falava de somas que lhe pareceriam impossíveis há apenas um ano com a confiança casual de alguém que se acostumou com sua realidade.

Fern e Reed trocaram olhares de espanto. “Quanto você ganhou?” Reed finalmente perguntou, sua voz quase um sussurro.

“Mais de vinte milhões até agora,” Ren respondeu casualmente, como se não fosse uma fortuna maior do que seus pais haviam visto em suas vidas inteiras. “E terei mais quando verificarem os métodos do nível Prata.”

O potencial futuro se estendia além desses números impressionantes.

“Achávamos que você estava exagerando em suas cartas,” Fern confessou, sua mão inconscientemente movendo-se para tocar nas vinhas vivas que haviam se tornado mais vibrantes com seu segundo contrato. “Que estava tentando nos fazer sentir melhor.”

“Eu não menti para vocês em nenhuma carta,” Ren respondeu, sua expressão escurecendo. “Embora pareça que vocês mentiram para mim.”

Reed abaixou o olhar, envergonhado. “Não queríamos preocupá-lo. Pensávamos que você já tinha o suficiente com seus estudos e cultivo.”

“Eu precisava saber,” Ren insistiu. “Eu poderia ter ajudado vocês.”

“Sabemos disso agora,” interveio Fern, colocando uma mão no braço do filho. O toque transmitiu mais que palavras. “Não vamos esconder nada de você novamente.”

A conversa continuou, Ren compartilhando histórias de suas vitórias, seus amigos da Asa Cinza que todos já haviam alcançado Bronze 2, e seus planos de evoluir para Ouro até o 4º ano. Cada relato pintava um quadro de um mundo tão diferente daquele que seus pais conheciam, um mundo de possibilidades invés de limitações.

Reed e Fern escutaram atentamente, maravilhados com a transformação de seu filho. O garoto que havia partido com um cogumelo aparentemente inútil tornou-se um jovem autoconfiante, com conquistas que a grande maioria invejaria.

♢♢♢♢

A noite avançava em meio a risos quando Yang, posicionado perto da entrada principal, visivelmente tencionou.

“Patrulha,” ele sussurrou, sua voz mal audível.

A conversa cessou imediatamente. Lin moveu-se como uma sombra, apagando a maioria das lâmpadas com movimentos rápidos.

Através das paredes finas, eles podiam ouvir o som de botas pesadas se aproximando. Vozes autoritárias interrogavam alguém, provavelmente Chen ou Liang. A quietude da noite amplificava cada palavra.

“Incêndio no distrito quinze,” uma voz áspera dizia. “Três patrulheiros desaparecidos. Você viu algo suspeito?” O tom oficial carregava uma nota de ameaça.

“Apenas a fumaça à distância,” a voz calma de Chen respondeu. “Achamos que algum bêbado derrubou uma lâmpada.”

“Algum estranho por aqui hoje?”

“Nenhum. Somos poucos nesta área, todos nos conhecemos.”

Houve um momento de silêncio tenso, como se o patrulheiro estivesse avaliando a veracidade das palavras.

“Bom,” ele finalmente disse. “Se você vir algo, reporte imediatamente.”

“Claro, oficial. Tenha uma boa noite.” A voz de Chen manteve-se estável, nem muito ansiosa nem muito relutante.

Os passos gradualmente se afastaram. Apenas quando Lin confirmou que a patrulha estava além da faixa auditiva todos exalaram a respiração que estavam segurando.

“Velho Chen é bom,” Yang comentou, admiração evidente em sua voz. “Nem mesmo um tremor em suas palavras.”

“Pessoas como ele sobreviveram gerações nas margens,” Wei respondeu, seu tom carregando respeito por um tipo diferente de conhecimento do que a sabedoria acadêmica que ele normalmente valorizava.

Ren olhou para seus pais, percebendo a preocupação que eles não conseguiam ocultar.

A agitação causada pela patrulha gradualmente se dissipou, deixando um silêncio expectante no armazém. As sombras pareciam recuar enquanto Lin reacendia algumas das lâmpadas, lançando um brilho quente sobre os rostos reunidos.

Ren observou seus pais, vendo nova força neles, mas também o medo persistente daqueles que viveram muito tempo sob a sombra do poder arbitrário.

“Há algo mais que vocês devem saber,” ele começou, sentando-se diante deles. Sua expressão continha tanto entusiasmo quanto nervosismo, como alguém prestes a revelar seu último presente. “Com parte do dinheiro que ganhei, compre uma casa.”

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