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O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 360

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Capítulo 360: Capítulo 360 – Domando Abrigo – 2

“Algo para os nervos?”

Duas garrafas de cristal contendo um líquido ligeiramente luminescente com um brilho perolado. Os recipientes em si pareciam quase cerimoniais, gravados com runas delicadas.

“Isso vai ajudar,” Ren continuou, oferecendo um frasco a cada um de seus pais com um sorriso que tentava ser tranquilizador. Seus dedos tremiam quase imperceptivelmente enquanto os estendia.

Fern olhou para a poção com suspeita, estudando a forma como ela girava dentro do vidro. “O que é isso?”

“Uma bebida que trouxe da cidade para vocês,” Ren respondeu com falsa despreocupação, embora seus olhos evitassem o contato direto. “Vai ajudar com a fadiga e a tensão.”

Reed, exausto demais para questionar, aceitou o frasco grato. “Neste ponto, eu até beberia aquele licor caseiro que nosso vizinho trouxe.”

Lin trocou um olhar compreensivo com Ren, e um pequeno sorriso se formou no canto de seus lábios refletindo sua expectativa.

“A estarmos juntos novamente,” propôs Ren, levantando sua mão em um brinde imaginário.

Seus pais assentiram e beberam o conteúdo. O líquido desceu por suas gargantas com um calor inesperado, expandindo-se por seus corpos como um fogo gentil mas persistente.

“Tem um gosto peculiar,” comentou Fern, limpando os lábios. “Como… hortelã e algo que não reconheço.”

“Dá calor,” Reed acrescentou, colocando a mão sobre o peito, onde um pequeno mas agradável calor parecia irradiar. “Gostoso.”

Ren assentiu, observando-os atentamente. Ansiedade e expectativa brilhavam em seus olhos enquanto ele voltava a uma das caixas, desta vez para extrair algo envolto em um pano que lembrava seda preta.

“Tenho algo mais para vocês,” disse ele, desembrulhando com cuidado reverente. Seu manuseio sugeria algo de imenso valor, tanto financeiro quanto pessoal.

O tecido revelou dois ovos de tamanho médio, completamente pretos, com superfícies que pareciam absorver luz em vez de refletir. Pequenas marcações azuis percorriam-nos, formando padrões que lembravam constelações em um céu noturno. Mesmo na fraca luz do armazém, pareciam possuir uma profundidade interna que os fazia parecer maiores que suas dimensões físicas.

“Ovos?” perguntou Reed, com a confusão evidente em seu rosto desgastado. “Para quê?”

Uma risada escapou de Lin, que rapidamente disfarçou com uma tosse. Wei também sorriu, mas manteve uma postura mais adequada. Suas reações apenas aprofundaram a confusão de Reed.

“São para vocês,” respondeu Ren com paciência. “São ovos de Tartaruga de Obsidiana.”

Fern ofegou. Mesmo em seu relativo isolamento, o nome daquela criatura era conhecido. Era a besta emblema da família Ashenway, uma das mais poderosas e difíceis de obter no reino.

Esses não eram ovos pretos caros aleatórios; eram ovos específicos ainda mais custosos. Do tipo que nobres famílias guardavam ciumentamente como parte de seu patrimônio.

“Mas isso é impossível,” ela murmurou, sua voz mal acima de um sussurro. “Essas bestas só são possuídas por nobres Ashenway de alto nível. Você nem poderia comprar um se não for da família deles, mesmo que tivesse…”

“Milhões,” completou Ren. “E você está certa. Normalmente, é impossível obtê-los. Mas tive muita sorte e um método alternativo.” Seu tom carregava o orgulho de alguém que havia realizado o aparentemente impossível.

Cuidadosamente, ele colocou um ovo em cada uma das mãos de seus pais. Os objetos pareciam vibrar levemente, como se contivessem vida impaciente para emergir.

“Eu os consegui de núcleos de Assassino Profundo que meu grupo eliminou durante nossas expedições nas minas da escola,” explicou ele, sua voz adotando um tom acadêmico que lembrava seus escritos. “Eu os reconfigurei com ácido especial e outros componentes para transformá-los na estrutura básica das Tartarugas de Obsidiana.”

Wei assentiu com aprovação. “A matriarca dos Caminhos Cinzentos, Selphira, inicialmente ficou cética quando Ren pediu permissão para obter dois ovos da espécie. Ela ofereceu-lhe um único ovo por uma soma exorbitante como empréstimo, avisando que extraí-lo de sua família seria complicado até para ela.”

Custaria muito caro à velha mulher obtê-lo, dadas as políticas familiares envolvidas.

“Mas expliquei que tinha um método mais eficiente,” Ren continuou, seus dedos traçando as constelações azuis em um dos ovos. “Um que não exigia o processo tradicional de cultivo de ovos que leva décadas. No início, ela duvidou, mas quando mostrei o processo com outro ovo…”

“Ela deu permissão e forneceu os materiais necessários para os ninhos a um custo mínimo,” completou Lin. “Nunca vi a Vovó Ashenway tão impressionada.” A memória trouxe um sorriso genuíno ao seu rosto.

“Poderia ter sido o Quilin, mas, no fim, a Tartaruga Negra dá mais Vitalidade. Embora Larissa tenha ficado brava naquela semana… Eu me pergunto por quê?” Ren acrescentou, mas em um murmúrio para si mesmo.

Reed e Fern observaram os ovos em suas mãos com admiração e crescente confusão. Mas então, Fern começou a sentir algo estranho. As vinhas em seus braços pareciam responder, movendo-se e ondulando sob sua pele com vigor renovado.

“Ren,” ela disse, sua voz trêmula, “o que era realmente aquela bebida?”

O jovem trocou um olhar com Lin, que sorriu ligeiramente.

“Foi uma poção para se tornarem domadores de duplas,” confessou Ren. “Para permitir que formem um segundo contrato.”

O silêncio absoluto caiu sobre o armazém. Reed e Fern encararam o filho com incredulidade, lentamente processando a magnitude do que ele acabara de revelar.

Os ovos em suas mãos de repente pareciam impossivelmente pesados com implicações.

“Mas… isso é impossível,” sussurrou Reed, seus dedos instintivamente apertando o ovo. “Apenas algumas dezenas de pessoas em toda a história conseguiram ter dois contratos. Os Reis, alguns guerreiros lendários…”

“E agora vocês,” Ren respondeu com seriedade. “Se aceitarem o contrato com as tartarugas, claro.” Sua voz carregava tanto certeza quanto esperança, o presente mais valioso que ele poderia oferecer, agora colocado em suas mãos.

Como se para enfatizar seu ponto, Lin se aproximou. Com um gesto fluido, ela manifestou simultaneamente suas duas bestas. Seu Guindaste e Lagarto Pantera se materializaram.

“Ren me deu a poção no semestre passado,” Lin explicou com um sorriso. “Funcionou perfeitamente. Minha capacidade de combate dobrou.”

Fern cuidadosamente colocou o ovo de lado e levantou-se, tremendo levemente. “Isso é… isso é demais. Você não pode simplesmente gastar algo tão exorbitantemente caro em nós assim, sem nos consultar.” Sua voz oscilava entre gratidão e choque.

“Não há caminho de volta,” Wei disse suavemente. “A poção já foi consumida e completou o processo. Rejeitar o contrato agora seria… inútil.”

“Inútil?” A voz de Reed falhou. “Você acabou de desperdiçar uma fortuna que garantiria seu futuro em velhos fracos como nós?” A autodepreciação em seu tom era dolorosamente evidente.

O rosto de Ren mostrou dor com a acusação, mas ele permaneceu firme. “Dei a vocês uma oportunidade de viver mais. De serem mais fortes. De se protegerem quando eu não puder estar lá.”

“Tartarugas de Obsidiana,” Yang interveio, que havia permanecido em silêncio até então, “são especialistas em vitalidade, resistência e cura. Elas aumentarão significativamente sua longevidade e saúde.”

“E como benefício adicional, elas vão realçar o poder ofensivo de suas plantas quando finalmente amadurecerem completamente,” acrescentou Ren.

Reed e Fern trocaram olhares de confusão ao ver os professores apoiando Ren em algo que poderia até causar problemas com o pessoal do castelo. As implicações pareciam se estender além de seu pequeno drama familiar para dimensões políticas maiores.

Vendo sua indecisão, Yang se aproximou de Reed, olhando-lhe diretamente nos olhos. O olhar do mestre do Beemote de Pedra mantinha um desafio e sabedoria pessoal.

“Deixe-me perguntar algo,” ele disse gravemente. “Você morreria por seu filho?”

Reed piscou, desconcertado pela pergunta. “Claro. Sem pensar.” A resposta veio imediatamente, do âmago de seu ser.

“Então,” Yang continuou, “por que não viveria por ele?”

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