O Mais Fraco Domador de Bestas Consegue Todos os Dragões SSS - Capítulo 357
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Capítulo 357: Capítulo 357 – Domando Ira – 2
Ponto de Vista de Ren…
Ao longe, uma coluna de fumaça negra subia em direção ao céu cinzento, e assim que Ren a viu…
“NÃO!” O grito rasgou de sua garganta enquanto ele saltava da carruagem em movimento, sem esperar que Wei parasse os cavalos. A estrutura de madeira gemeu com a força de sua partida.
As veias de luz em seu corpo queimavam com intensidade ofuscante, sua hidra fundindo-se instantaneamente. Seus músculos se tensionaram, as fibras se mesclando com as de sua besta em uma sinfonia de poder.
O tempo parecia desacelerar enquanto ele finalmente conseguia observar a situação claramente.
Ira.
Uma lâmina de pura luz materializou-se das garras de Ren enquanto ele corria, cortando o ar com precisão. O projétil alcançou o chicote que o domador do Lagarto de Fogo tentava usar contra as costas de sua mãe, cortando-o limpidamente ao meio antes que pudesse cumprir seu propósito.
Mas Ren não parou. Seu corpo brilhou como uma estrela caída, cada passo deixando marcas pesadas no chão. Garras cristalinas se estenderam de seus punhos enquanto ele saltava, sua forma se desfocando com a velocidade.
O instinto do homem o salvou da morte, mas não de ser brutalmente nocauteado.
Os dois patrulheiros restantes reagiram com a velocidade de guerreiros experientes. O tigre canalizava energia através de suas extremidades, suas garras crescendo até comprimentos sobrenaturais. O homem-aranha começou a tecer fios em uma velocidade desumana, criando uma teia no ar.
Ren aterrissou com graça felina, seus olhos brilhando com uma fúria que transcendeu a mera raiva. Com sua Força agora aumentada em 250% pulsando através de seus músculos transformados, ele lançou-se diretamente contra o tigre, o mais próximo de seus pais.
O patrulheiro sorriu para a aparente imprudência da criança. Sua habilidade de garra fantasma com alcance de 10 metros cortou o ar. Mas sua confiança evaporou quando Ren não apenas esquivou do ataque, mas parecia ter antecipado o movimento antes que ocorresse.
A visão de mana de Ren permitia-lhe ver flutuações de energia antes que se materializassem em ataques físicos. Para ele, era como se o homem se movesse em câmera lenta.
O contra-ataque foi brutal.
Um soco reforçado por armadura impactou o plexo solar do tigre, expulsando todo o ar de seus pulmões com um som audível. Antes que ele pudesse se recuperar, Ren girou sobre si mesmo, seu cotovelo encontrando o queixo do homem com precisão insana. O osso se partiu sob o impacto.
“Líder!” gritou o homem-aranha, pronto para lançar sua teia em direção a Ren.
Mas uma sombra caiu sobre ele.
Lin apareceu como um relâmpago negro, seu Lagarto Pantera Bronze 2 se manifestando em padrões por suas pernas. A combinação com seu guindaste lhe concedia 240% de Velocidade e Força, transformando-a em um borrão de morte.
Seu chute lateral conectou-se com o torso do homem-aranha, o impacto gerando um estalo horrível e uma onda de choque que se propagou para fora. O patrulheiro foi lançado como um projétil, seu corpo traçando um arco enquanto girava no ar, se emaranhando em seus próprios fios antes de se chocar contra os restos carbonizados de uma cerca a uns quinze metros de distância.
“Acabe com isso,” Lin concedeu, posicionando-se para interceptar qualquer interferência. “Estou aqui por você.”
Ren mal ouviu-a. Sua atenção estava completamente fixada no líder tigre, que tentava se levantar do chão. A fúria nublava sua visão, misturando-se com a imagem de sua mãe prestes a ser atingida, de seu pai sangrando no chão. O mundo se estreitou para um túnel com apenas seu alvo no final.
Ren lançou seu ataque com velocidade e força que nenhuma criança de sua idade deveria possuir. Mas a fusão com a carne da hidra transformou os multiplicadores não em aumentos de uma criança, mas nos de um monstro.
O patrulheiro lutou de volta desesperadamente, mas seus próprios aumentos de 120% em um corpo adulto ainda não eram suficientes contra a combinação de velocidade, força e percepção de Ren.
Um joelho no estômago que tirou o homem do chão. Um cotovelo descendente para as costas que o levou aos joelhos. Um golpe que enviou o homem de volta ao solo com força suficiente para quebrar ossos. Cada golpe foi preciso, calculado para infligir a máxima dor.
O homem-tigre tossia sangue, suas costelas quebradas protestavam a cada respiração difícil. Ele tentava invocar um último surto de energia, o desespero lhe dando força, mas Ren pisou em seu pulso, o estalo dos ossos indicando que o membro cedeu.
As garras cristalinas se estenderam novamente, posicionando-se sobre o pescoço exposto do líder de patrulha que jazia destruído no chão.
“Ren!”
A voz de sua mãe cortou a névoa vermelha que nublava sua mente.
“Filho, por favor…” A voz quebrada de seu pai se juntou ao pedido. “Não assim. Você é muito jovem.”
Ren piscou, olhando para seus pais. Yang e Wei haviam cortado as amarrações da aranha e agora estavam ajudando-os a se sentar. Seus rostos não mostravam julgamento moral, este era aquele tipo de mundo, mas ainda assim sua fraqueza empurrando seu filho a isso os enchia de uma profunda tristeza.
“Sabemos que você terá que fazer isso um dia,” Fern continuou, lágrimas escorrendo por suas faces. “No serviço militar, na fronteira. Mas não hoje. Não por nós. Não deixe que isso roube esses anos de inocência de você.”
Seu pai assentiu, apoiando-se pesadamente em Yang. Suas costas eram um mapa de dor, cada movimento enviando uma nova agonia através dele. “Quando chegar a hora, quando o reino exigir, você será um soldado. Você matará monstros e homens. Mas hoje… hoje você ainda é nosso menino.”
As garras tremiam. Ren olhou para o homem debaixo dele, reduzido a uma massa ensanguentada mal respirante. A morte talvez fosse uma misericórdia após tal surra.
Talvez eles estivessem certos, mas…
As costas de Reed estavam marcadas por ferimentos profundos de chicote, sangue encharcando o que restava de sua camisa. Fern, embora fisicamente menos ferida, mostrava sinais de choque, suas mãos tremendo descontroladamente.
Ira.
As garras cristalinas desceram sem hesitação.
O som foi úmido e final, cortando carne e osso com facilidade. Sangue espalhou-se no rosto de Ren, quente contra sua pele. O líder do tigre emitiu um último gorgolejo antes que a vida abandonasse seus olhos.
“Eu não sou mais uma criança,” Ren declarou, sua voz tremendo levemente enquanto ele se levantava sobre o cadáver. Os cogumelos em seu cabelo pulsavam erraticamente, refletindo a turbulência interior. Suas mãos tremiam, mas não de medo ou arrependimento, pelo adrenalina finalmente começando a diminuir.
Seus pais olharam para ele em silêncio. Não havia horror em seus rostos, apenas uma tristeza profunda. Eles tinham entendido…
Esta não era a primeira vez de Ren.