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Capítulo 355: Capítulo 355 – Domando Vexação – 2

“A família Patinder?” perguntou o líder da patrulha sem se incomodar em esconder seu desdém.

Reed se endireitou ligeiramente, posicionando-se protetoramente na frente de Fern. “O que podemos fazer por você?”

O homem esboçou um sorriso que nunca chegou aos olhos. “Parece que alguém dos Goldcrests quer falar com vocês,” ele explicou com uma falsa cordialidade. “Demoramos muito para encontrá-los porque vocês vivem na beira do lixão, e por aqui há poucas casas que não estejam escondidas na vegetação… Vocês vivem como bestas selvagens.”

Seus olhos varreram o local com evidente repugnância, catalogando cada superfície desgastada, cada peça de mobília remendada.

“Tivemos que aumentar nossos esforços de busca deste lado e só conseguimos no último dia do nosso prazo,” ele continuou, conferindo um relógio em seu pulso que mostrava que eles estavam procurando desde cedo. “Felizmente, vocês deixaram rastros ao cruzarem a fronteira… permissão para entrar.”

Mas não era uma pergunta. Sem esperar por uma resposta, o homem falante empurrou a porta e entrou, forçando Reed e Fern a recuarem. Seus dois companheiros o seguiram, fechando a porta atrás deles.

O pequeno espaço parecia encolher ainda mais com a presença dos três homens. O líder percorreu o espaço com o olhar, examinando cada detalhe com uma fiscalização invasiva. Ele passou longos momentos estudando cada canto, como se memorizasse o layout para algum propósito nefasto.

“Estamos à procura de informações sobre seu filho e violações de regras, como seguir os falsos e prolongados rituais inimigos,” declarou, parando diante do calendário onde eles marcavam meticulosamente os dias do ritual. Seus dedos traçaram as marcas com interesse. “Qualquer informação relevante na casa precisará ser revisada e levada se eu julgar necessário.”

Seus companheiros começaram a vasculhar as poucas posses dos Patinders sem o menor respeito. A busca foi metódica, mas destrutiva, eles passaram quase uma hora virando cada item, examinando cada documento, abrindo cada recipiente.

Um deles até derrubou a pequena mesa, espalhando a panela onde Fern preparava sua modesta sopa. O conteúdo escasso se espalhou pelo chão, uma pequena tragédia em suas já difíceis circunstâncias.

“Cuidado!” Reed exclamou, dando um passo à frente antes de parar quando o líder lhe lançou um olhar de advertência.

Os outros dois patrulheiros continuaram sua extensa inspeção do local, embora suas expressões mostrassem que não estavam impressionados com o que encontraram. Um deles passou um tempo considerável procurando em um antigo baú onde encontrou um pequeno saco com cristais processados, anotando em um pequeno caderno. O outro inspetor procurou debaixo da cama, virando-a também após longos minutos de busca infrutífera.

O sol havia mudado perceptivelmente pela janela quando o líder finalmente falou novamente.

“Vocês pobres desgraçados são realmente Reed e Fern Patinder?” perguntou o líder, tirando um papel amassado do bolso. Ele fez questão de comparar seus rostos com alguma descrição no documento. “Pais de Ren Patinder, aluno ‘gênio’ da Academia?”

Reed e Fern trocaram um olhar. Por um momento, Reed considerou mentir, mas sabia que era inútil com Fern ali… Negar sua identidade seria negar seu filho, e embora talvez ele pudesse fingir por Fern, Fern…

“Sim,” Reed finalmente respondeu pouco antes de Fern abrir a boca, sua voz firme apesar do medo. “Somos os pais dele.”

O homem tigre sorriu, um gesto que transformou seu rosto em uma máscara de maldade. “Então parece que são pais de alguém que não agrada muito nossos patronos.”

Reed apertou os punhos. “Nosso filho é apenas um estudante,” ele disse, tentando manter a calma. “Ele não está envolvido nesta estúpida guerra política.”

O líder soltou uma risada, o som ressoando no pequeno espaço como um presságio de calamidade. “Todos estão envolvidos nisso agora,” ele respondeu, acomodando-se em uma cadeira como se preparasse para uma longa conversa. “Especialmente pequenos gênios que trapaceiam para fazer os filhos dos verdadeiros líderes parecerem mal.”

Passaram mais uma hora interrogando o casal sobre as atividades do filho, suas conquistas recentes e suas conexões. As perguntas eram repetitivas, projetadas para pegá-los em contradições.

Um dos homens se aproximou de seu líder, segurando vários papéis. “Encontrei isso na montanha de receitas idiotas,” ele disse baixinho. “Parece que eles de fato seguem o ritual de cultivo.”

O líder pegou os papéis, seus olhos se estreitando enquanto examinava as instruções meticulosas, ainda mais detalhadas que as oficiais.

“Interessante,” ele murmurou após o que pareceu uma eternidade, um sorriso lento se espalhando por seu rosto. “Muito interessante… Um ritual de cultivo ilegal, não autorizado. Sabe o que isso significa?”

Reed deu um passo à frente, tentando manter a calma. As sombras da tarde estavam se alongando agora, marcando quanto tempo havia passado dessa tortura mental. “É apenas um método de relaxamento familiar. Nada ilegal.”

“Nada ilegal?” O patrulheiro soltou uma risada dura. “Desde a nova divisão, qualquer método de cultivo do outro lado é considerado subversivo. As novas leis do território do Goldcrest são muito claras sobre isso.”

Os outros dois homens trocaram olhares, evidentemente apreciando o momento. Um deles, um homem corpulento com escamas de lagarto no pescoço, puxou um chicote fino de seu cinto. Ele o testou várias vezes, o som estalando no ar.

“Essa infração merece punição imediata,” declarou o líder, guardando os papéis no bolso com lentidão teatral. “Antes de levá-los para interrogatório formal.”

“Mas isso é ridículo!” Reed protestou.

O líder fez um gesto em direção ao homem com o chicote. “Vinte chibatadas. Dez para cada um.”

Reed se colocou entre o patrulheiro e sua esposa. “Isso é um erro. Não fizemos nada de errado.”

“Resistir à autoridade,” respondeu o homem tigre com um sorriso cruel. “Isso seriam mais dez. Trinta no total.”

“Começaremos com a mulher!” ele anunciou, apontando para Fern.

“Não!” Reed se plantou firmemente entre eles. Sua voz quebrou com o desespero nascido de horas de tensão crescente. “Se deve haver punição, que eu a receba, por favor. Todas as chibatadas.”

O líder tigre considerou a proposta, divertido com a situação. Ele fingiu pensar sobre isso, prolongando o momento. “Quão nobre,” ele zombou. “Muito bem. Trinta chibatadas para o homem.”

Reed se virou para Fern, seus olhos comunicando mais do que palavras. Ela assentiu ligeiramente, lágrimas contidas brilhando em seus olhos.

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