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Capítulo 346: Capítulo 346 – Memória Cerebral do Domador

Selphira guiou Ren pelos corredores, afastando-se do tráfego usual de estudantes até chegarem a uma pequena sala de reuniões privada.

O espaço estava mobiliado com uma mesa de madeira escura, duas cadeiras de encosto alto e uma lareira apagada cujas brasas há muito tempo tinham esfriado. As paredes estavam cobertas com padrões rúnicos intrincados que Ren entendia através de seu fluxo de mana, encantamentos de privacidade sofisticados que garantiriam que sua conversa permanecesse completamente confidencial.

“Sente-se”, ordenou Selphira, sua voz mantendo a formalidade que Ren esperava, embora ele detectasse uma corrente de algo mais… Talvez curiosidade? Preocupação?

Uma vez acomodados, a velha Ashenway foi direto ao ponto, surpreendendo Ren com sua primeira pergunta.

“Você pode purificar alguém que se tornou abissal?” Seus olhos brilhavam enquanto ela estudava ele. “Por exemplo, se eu fosse corrompida por tal energia, você poderia me purificar?”

Ren piscou, momentaneamente pego de surpresa pelo assunto sério. Não iam falar sobre seu cogumelo escapando? Sobre o que aconteceu na noite passada? Mas ele rapidamente se concentrou na questão urgente que ela havia colocado, percebendo sua importância.

“Não,” ele respondeu honestamente, balançando a cabeça. “Eu não conseguiria.”

Selphira inclinou-se ligeiramente para frente. “Explique.”

Ren organizou seus pensamentos cuidadosamente antes de continuar, lembrando-se das sensações que experimentou durante seus confrontos com a corrupção abissal. “A energia abissal… do que eu pude observar, acredito que se comporta como um parasita para a mana. Ela se apega a ela, usando-a para amplificar sua própria potência. Alguém com mais mana naturalmente parece ter um poder agregado mais alto quando de alguma forma aceita energia abissal em seu corpo.”

Os cogumelos em seu cabelo pulsavam suavemente enquanto ele trabalhava através da lógica das informações que havia reunido ao confrontá-la aquelas poucas vezes. “Acredito que eu poderia eliminar a energia abissal de alguém no rank Prata se usasse todo o meu poder… mas alguém como você?” Ele olhou para ela com preocupação genuína. “Seria absolutamente impossível agora.”

Selphira suspirou, sua expressão se tornando mais pensativa ao processar essa limitação. Seus olhos pareciam envelhecer mais uma década com o peso de quaisquer possibilidades que acabavam de se fechar diante dela.

“Então… você pode me ensinar a técnica?”

Ren hesitou, lutando com a explicação de algo que mal entendia. As palavras pareciam inadequadas para a complexidade do processo. “É algo instintivo. Não tenho certeza se conseguiria replicá-lo em um sistema diferente do meu.”

A anciã arqueou uma sobrancelha, um lampejo de algo astuto brilhava em seus olhos enquanto ela se reclinava em sua cadeira. “Eu também tenho um anel à minha disposição. Posso lançar luz semelhante à sua. Sei que você está usando o terceiro anel e seu poder de alguma forma… única.”

O coração de Ren acelerou, mas ao se lembrar de sua confissão a Han e da confiança que aquele momento construiu entre eles, ele decidiu ser honesto aqui também, já que eles pareciam ter descoberto seu segredo.

“Meu cogumelo… ele comeu o anel sem a minha permissão,” ele admitiu, notando como Selphira se enrijeceu ligeiramente.

“A forma do meu cogumelo, que na verdade é mais como uma rede gigante, é o que me ajuda a configurar o raio de luz. Eu uso o poder do anel absorvido, mas não tenho absolutamente nenhuma ideia de como traduzi-lo para fluxo de mana para você, ou como recuperá-lo de dentro da minha besta, mesmo que quiséssemos.”

A atmosfera na sala mudou abruptamente. Ren sentiu uma mudança sutil, mas ameaçadora na energia de Selphira, como se uma tempestade invisível tivesse entrado na câmara. Cada pelo de seu corpo se arrepiou. Seus instintos de sobrevivência entraram em ação imediatamente, mas antes que ele pudesse reagir, a Serpente Branca de Selphira materializou-se instantaneamente, enrolando-se ao redor dele antes que ele pudesse sequer piscar.

“Você não deve confiar nas pessoas tão facilmente,” murmurou Selphira, aproximando-se dele enquanto a serpente o mantinha imóvel com surpreendente suavidade, apesar de seu aperto firme. Sua mão se estendeu para seu abdômen, seus movimentos diretos, mas de alguma forma apologéticos.

O pânico explodiu através de Ren. “O quê? Eu não…!”

O toque foi sutil mas profundamente invasivo. Ele sentiu o fluxo de mana de Selphira em seu corpo, uma torrente de energia poderosa e controlada que varreu seus sistemas internos como um tsunami. Não era exatamente doloroso, mas a sensação de ser explorado por tal poder avassalador o deixou sem fôlego e vulnerável de uma maneira que nunca havia experimentado.

O mana de Selphira navegou através dele, buscando, analisando, mapeando-o de uma forma que fez Ren se sentir completamente exposto.

“Fascinante,” murmurou Selphira, sua voz levemente distante como se estivesse concentrada em algo além do visível. “Realmente único e… Enorme.”

Os cogumelos em seu cabelo começaram a pulsar de forma irregular, respondendo ao fluxo invasivo de energia externa.

A serpente apertou ligeiramente, sem dor, mas o suficiente para manter Ren exatamente onde Selphira queria. A anciã continuou sua exploração, seus dedos pressionando diferentes pontos em seu abdômen com a precisão de um mestre cirurgião, cada toque enviando novas ondas de mana através de seu sistema.

O mana penetrou mais fundo no sistema de Ren, navegando através de linhas de energia tão intrincadamente entrelaçadas que pareciam formar um labirinto tridimensional. A complexidade era avassaladora, mesmo para alguém de sua considerável experiência. Ela havia examinado incontáveis domadores, estudado inúmeras bestas, mas nada havia preparado para isso.

Um fio fino de sangue começou a escorrer do nariz de Selphira enquanto seus olhos se abriam ainda mais, esforçando-se para compreender a impossível estrutura que estava investigando.

“Impossível,” ela murmurou, suas pupilas dilatando-se enquanto tentava seguir os padrões. Mais sangue fluiu de seus olhos, lágrimas vermelhas escorrendo por suas bochechas envelhecidas enquanto forçava sua percepção ainda mais. A pressão aumentou até que um fluxo vermelho começou a escapar de seus ouvidos, seu corpo protestando contra a tensão que estava submetendo.

Mas Selphira Ashenway não havia sobrevivido décadas como uma das domadoras mais poderosas da cidade por se render à complicação. Sua Tartaruga Negra manifestou-se mais plenamente, canalizando energia de água curativa através de seu sistema enquanto ela se agarrava aos filamentos de mana dentro de Ren, recusando-se a soltar, mesmo que seu corpo pagasse o preço.

“Quase… quase…” ela sussurrou, sentindo que finalmente estava se aproximando do núcleo onde o anel residia.

Ren engoliu com dificuldade, sentindo-se completamente vulnerável sob seu escrutínio. A penetração do mana de Selphira lembrava dolorosamente que, apesar de todo seu conhecimento especial e descobertas, ele ainda era apenas um estudante do primeiro ano enfrentando talvez a domadora mais poderosa da cidade.

“Então aqui está,” ela disse finalmente, seu tom sugerindo que encontrou o que estava procurando. “O anel… completamente integrado. Não simplesmente consumido, mas fundido na própria estrutura de sua criatura.” Sua voz carregava uma nota de admiração que era rara para ela.

Naquele preciso momento, algo mudou dramaticamente.

Dentro do corpo de Ren, uma presença despertou. O cogumelo, até agora um observador passivo desta intrusão, de repente expandiu sua consciência.

O que Selphira percebeu a deixou sem fôlego e abalada. Onde antes do lado de fora do corpo de Ren ela havia visto uma criatura pequena e simples, agora contemplava uma forma impossível: um ser majestoso que parecia se estender infinitamente em todas as direções. Era como se ela estivesse olhando para um dragão antigo, mas composto inteiramente de estruturas fúngicas entrelaçadas em padrões que desafiavam a compreensão.

“O que é você?” Selphira ofegou, um momento antes da entidade expulsar seu mana do corpo de Ren.

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